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Os Leitoa e o governo Roseana Sarney…

Haickel conversa com Chico Leitoa, observado por Luciano, Roberto Costa e outras lideranças

Coube ao secretário de Esportes e Lazer, Joaquim Haickel, a articulação que, de uma forma ou de outra, aproximou o governo Roseana Sarney (PMDB) da família Leitoa, de Timon.

Haickel acaba de assinar convênio de R$ 550 mil com um instituto ligado aos Leitoa, para execução do prjeto “Resgatando a Cidadania”, lançado sábado, com a presença do próprio secretário.

A família Leitoa, que tem como líder o ex-prefeito e ex-deputado Chico Leitoa (PDT), tem ainda o deputado estadual Luciano Leitoa (PSB). Os dois sempre fizeram oposição ao governo Roseana; e garantem que continuarão na mesma posição.

Mas não deixam de reconhecer:

– Sou de oposição ao governo. Esse convênio não mudará minha posição, mas tenho que reconhecer que foi uma atitude de grandeza da governadora Roseana Sarney – afirmou Luciano Leitoa.

Seu pai, Chico Leitoa, foi ainda mais incisivo:

Estamos inaugurando nesta solenidade um novo momento na política do Maranhão. Vivemos a era da civilidade política, onde grupos opostos podem, sim, se unirem e colocarem os interesses da população acima dos seus próprios. Este convênio é a prova maior de que as diferenças políticas podem conviver sem ferir os interesses da população – afirmou Chico Leitoa. 

Operador do convênio, joaquim Haickel reafirmou o compromisso da governadora Roseana Sarney, de não deixar que os interesses políticos possam atrapalhar o trabalho do governo pela população maranhense –

O que nós estamos fazendo aqui hoje não é política, mas ação de governo. É determinação da governadora Roseana Sarney que não devemos boicotar nenhum projeto que possa beneficiar a população, independente de quem ele possa estar ligado – frisou Haickel.

O evento foi um dos mais importantes momentos da atual história política do Maranhão.

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Pra Flávio Dino só falta um vice…

Flávio Dino busca vice com compromisso

O ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) vai continuar pondo dúvidas em sua candidatura a prefeito de São Luís.

Afinal, ainda lhe falta algo fundamental: um vice que lhe seja idôneo.

Dino quer disputar a sucessão de João Castelo (PSDB) com a garantia de que poderá, em 2014, concorrer ao Governo do Estado.

Mas para isso,  o seu eventual sucessor na prefeitura precisa ser um aliado de primeira hora.

Nos partidos que demonstram simpatia o comunista não tem as garantias necessárias. Bira do Pindaré (PT) e Eliziane Gama (PPS) seriam nomes fortes, mas não têm o controle das suas legendas.

Já um vice do mesmo PCdoB do qual ele é membro fecharia portas.

Sobra-lhe o PSB como alternativa de composição. E o melhor dos nomes, o ex-presidente da Asembléia Legislativa, Marcelo Tavares.

Falta apenas convencê-lo a aceitar o desafio.

Marcelo terá que fazer sacrifícios

Tavares seria o homem de confiança que garantiria a Dino a condição de candidato-nato a governador do Maranhão. Tem estatura política, faz oposição responsável ao governo Roseana Sarney (PMDB) e não corre riscos de ser cooptado.

Com o desgaste sistemático  demonstrado por Castelo – já a caminho da ireversivbilidade – a chapa Flávio Dino/Marcelo Tavares teria as condições de competitividade em São Luís e garantiria o fundamental.

Dino poderia disputar o governo com a certeza de que teria um aliado no comando da capital maranhense.

O que, na atual realidade do estado, será um trunfo e tanto no pleito de 2014.

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Membros do PSB vão tentar consenso no comando partidário

Está prevista para as 19 horas da próxima segunda-feira uma reunião entre as lideranças dos dois grupos que disputam o comando do PSB maranhense.

O encontro acontecerá na Assembléia Legislativa, e pretende ser o início da bsuca do consenso na formação da nova Executiva Regional da legenda.

Disputam o comando do PSB o deputado federal Ribamar Alves e o deputado estadual Marcelo Tavares.

Segundo apurou o blog, já confirmaram presença no encontro os próprios Alves e Tavares, além do atual presidente, José Antonio Almeida, e o deputado estadual Luciano Leitoa.

Os quatro podem, i nclusive, compor o comando partidário no Maranhão.

Só falta definir em que posição…

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PSB: Ribamar Alves X Marcelo Tavares…

Alves lidera o próprio grupo pelo comando do PSB

O deputado federal Ribamar Alves vai disputar com o deputado estadual Marcelo Tavares o comando do PSB maranhense. A eleição da Executiva Estadual acontece até o final deste ano.

Alves é candidato de si mesmo- reúne parte da militância história e alguns membros dissidentes da atual gestão. Mas é o preferido da cúpula nacional, que prefere um deputado federal no comando da legenda.

Tavares é o candidato do grupo que detém o poder atual

Marcelo Tavares é o candidato do grupo do ex-govenador José Reinaldo Tavares, representado pelo atual presidente do PSB, José Antonio Almeida.

Da vitória de cada um depende os rumos socialistas nas eleições de 2012 e de 2014.

Alves é defensor do alinhamento ao governo Roseana Sarney (PMDB), inclusive com a perspectiva de aliança nas eleições de 2014, tendo participação socialista na chapa majoritária.

Marcelo quer manter o PSB alinhado ao projeto do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB), mas é contra a candidatura deste nas eleições de 2012.

Também mira 2014 como a oportunidade da oposição.

Apesar da aparente calmaria no cenário político, tanto Tavares quanto Alves estão em plena campanha…

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Oposição já prepara recurso contra decisão da Assembléia…

Deve ser o advogado Rodrigo Lago o autor do recurso que a bancada de oposição na Assembléia Legislativa fará contra a decisão da Mesa Diretora da Casa, de anular uma votação do plenário.

Plenário teve decisão suspensa na Assembléia

Lago já foi sondado sobre a ação, mas ainda não definiu por que se encontra fora de São Luís.

A polêmica na Assembléia é a seguinte: na sessão de segunda-feira, o plenário aprovou a convocação da secretária Olga Simão.

Na terça, o líder do governo, Manoel Ribeiro (PTB), que estava ausente no dia da votação,  entrou com recurso à mesa, pedindo “tornar sem efeito a decisão do plenário”.

Na quarta-feira o Diário da Assembléia trouxe a decisão do presidente da Casa, Arnaldo Melo (PMDB), tornando sem efeito a decisão do plenário – exatamente como pedira Ribeiro (Leia a decisão ao lado).

Os líderes oposicionistas entendem que a decisão fere o princípio da hieraquia no Legislativo, que tem por base a soberania do Plenário.

Por isso acreditam no sucesso da empreitada judicial.

So falta decidir a instância do recurso – se Tribunal de Justiça, Superior Tribunal de Justiça ou mesmo o Supremo Tribunal Federal.

E confirmar, claro, o patrono da causa…

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Só imagens, nada mais…

Os personagens posados para foto

A foto da reunião entre a executiva do PPS e o ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) é um registro social, apenas.

É só ver os personagens posados para se ter a conclusão de que a imagem nada tem a ver com as eleições de 2012.

Nela estão o presidente do PPS, Paulo Matos – que negocia nos bastidores a ida do PPS para o governo João Castelo (PSDB) – e o suplente de vereador Batista Matos, castelista de quatro-costados.

Matos, o Paulo, já conseguiu emplacar o aliado Othelino Neto e a ex-vice de Flávio Dino, Miosótis Lúcio, na administração castelista. Matos, o Batista, sonha ter de Castelo as garantias para voltar a atuar na Câmara Municipal.

A deputada estadual Eliziane Gama sabe disso. O ex-deputado Flávio Dino também.

Elziane ainda acredita que uma intervenção do diretório nacional a transformará em candidata do PPS a prefeita de São Luís. Outro personagem da foto, Márcio Jerry (PCdoB) também acredita na união das esquerdas para enfrentar Castelo.

Flávio Dino quer distância da sucessão municipal e estimula a deputada a manter sua candidatura como alternativa de seu projeto pessoal. A declaração dele diz tudo:

– Acreditamos que 2012 faz parte do projeto político para fortalecer e consolidar 2014 – pensa o ex-parlamentar.

Na foto também está o deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB), recentemente assediado por Castelo para abrir vaga na Assembléia Legislativa ao mesmo Othelino Neto levado por Paulo Matos à prefeitura.

A imagem do encontro entre Eliziane Gama e Flávio Dino é, portanto,  apenas o que aparenta.

Só imagem, nada mais…

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O dilema de Flávio Dino…

Do blog de Ed Wilson Araújo

O ex-deputado federal Flávio Dino (PC do B) está diante de uma decisão difícil de tomar, diante da pergunta: “ser ou não ser candidato a prefeito de São Luís em 2012?”

Se entrar na disputa pode atrair simultaneamente a ira dos seus principais adversários nas duas últimas eleições (2008 e 2010), respectivamente, o prefeito João Castelo (PSDB) e a governadora Roseana Sarney (PMDB).

Uma eventual candidatura de Flávio Dino levaria a uma aliança Castelo-Roseana logo no primeiro turno. Com a força

Flávio Dino e os caminhos a seguir...

das máquinas municipal e estadual, o prefeito e a governadora juntos são praticamente imbatíveis.

A vitória de Roseana Sarney na região metropolitana, em 2010, é sinal forte de uma nova dinâmica eleitoral na ilha. Roseana ganhou com o apoio do prefeito João Castelo, que mandou a Câmara Municipal agir nos bairros da capital.

O eleitorado de opinião encolheu em São Luís. Eleição majoritária aqui é decidida na periferia da ilha, onde os presidentes de associações e uniões de moradores atuam sob a mediação dos vereadores.

Uma candidatura de Flavio Dino seria viável em uma ampla articulação dos partidos de oposição. Dino teria de trabalhar também o delicado apoio do PT, essencial em uma aliança devido ao tempo de propaganda eleitoral.

Mas o PT não é seguro. Não há mais garantia de respeito às decisões de encontros e congressos. O partido já não faz sequer o que mais gostava: reunião.

Os diretórios de São Luís e o regional estão praticamente desativados. Agrava-se ainda a força pragmática do PT na vice-governadoria de Roseana, submissa aos interesses do grupo Sarney.

Flavio Dino precisa agir com cuidado e consultar os oráculos, ou seja, as pesquisas de opinião. Às vezes é melhor recuar, como ensinava o velho camarada Lênin: um passo atrás para dar dois à frente.

Em 2012, Dino poderia agir como catalisador de várias eleições em municípios estratégicos, costurando apoios para uma candidatura ainda mais consistente em 2014.

Ficar fora de uma disputa à Prefeitura de São Luís agora não significa anulação para o jogo de governador daqui a três anos.

Porém, os ensinamentos passados dizem o contrário. O único governador eleito em oposição ao grupo Sarney, Jackson Lago (PDT), governou São Luís três vezes.

Costumava-se dizer que São Luís era o farol da oposição, com base no velho jargão da “ilha rebelde”. Mas Jackson Lago acabou perdendo na capital em 2010.

Há também de observar as variáveis. Seria um bom cenário para Dino se Castelo e o grupo de Roseana tiverem candidaturas distintas em 2012. Nesse caso, abre-se a brecha para uma frente do campo democrático-popular.

São muitos cenários. O tempo urge e a cidade espera. Dino pode recuar, acumulando para o futuro, ou arriscar mais uma vez agora, quando só o imponderável da política vai trazer novas revelações.

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Oposição não se une nem na dor do luto de seu maior líder…

Nem a morte de Jackson uniu a oposição...

Do blog de Luís Cardoso

A oposição no Maranhão não existe. Aliás, com a morte de seu maior líder, o ex-governador Jackson Lago, agora mesmo é que não se firmará.

A oposição não se une nem na hora da dor do luto da sua maior liderança nos últimos 40 anos. Alguns travestidos de oposicionistas aproveitam a momento para tirar casquinha.

Não respeitam nem a dor da família enlutada. Uns agora acusam outros de abandonar Jackson Lago nos momentos difíceis da última campanha para governador.

Outros apontam o dedo para quem subtraiu do erário e não ajudou na campanha. Tem até quem ache que Lago entrou em depressão por causa dos boatos de que ele seria inelegível. Uma bagunça generalizada. Um oposição porra louca.

A oposição se uniu em vez no Maranhão, praticamente no último ano do governo de José Reinaldo Tavares. Também, pudera, havia um cofre enorme à disposição dos interesses da turma.

O grupo Sarney se mantém até hoje no poder porque sempre apostou na divisão da oposição. Antes mesmo do falecimento do doutor Jackson Lago, seu PDT já andava namorando com o governo.

Aliás, de papel passado com o deputado Ricardo Murad. Esse, sim, o maior algoz de Lago. Assim caminha a oposição no Maranhão.

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Edivaldo Holanda chama de “articulação da oposição” o assédio de castelistas a aliados de Flávio Dino…

Holanda faz parte de articulação...

O deputado Edivaldo Holanda (PTC) tentou explicar assim a articulação do prefeito João Castelo (PSDB) para convencer o deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB) a entrar no seu secretariado:

– Trata-se de uma articulação para unir toda a oposição nas eleições de 2012 – disse ele, ontem à noite, por telefone.

– Mas oposição a quem, parlamentar? A Castelo? – perguntou o titular do blog.

– Há um jogo maior, para o qual precisamos unir os partidos do campo democrático – justificou Holanda.

...que tenta juntar Flávio Dino e Castelo

Para recapitular: aliados do prefeito João Castelo tentaram convencer Pereira Júnior a se licenciar da Assembléia Legislativa para assumir vaga na prefeitura.

Em seu lugar, assumiria o suplente Othelino Neto (PPS).

A história foi revelada na edição de ontem de “O Estado do Maranhão” e acabou dificultando o acordo. Como paliativo, Castelo resolveu dar para Othelino a Secretaria de Assuntos Metropolitanos.

Edivaldo Holanda nega que estivesse envolvido no assédio a Rubens Júnior, mas deixa escapar que ela existiu ao defender uma união entre Castelo e Flávio Dino, já rechaçada pelo presidente do PCdoB em São Luís, jornalista Márcio Jerry.

O “jogo maior” a que o deputado se referiu, será jogado em 2014…

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Alinhado ao PDT, Edivaldo Holanda adota estilo “Paz e Amor”…

Holanda estará mais comedido nos discursos...

O deputado Edivaldo Holanda (PTC) não é mais o mesmo.

Ele assumiu hoje mandato na Assembléia Legislativa, na vaga da pedetista Graça Paz, e já se alinhou ao projeto do PDT.

– Soube da postura do PDT na Assembléia e apoio plenamente. Tanto que já comuniquei à Casa que estarei no bloco com os pedetistas – afirmou.

O PDT tem adotado postura independente na Assembléia; nem oposição nem governo, mas votando de acordo com a situação.

– Não serei oposição apenas por ser oposição. Não terei nenhum constrangimento em votar a favor de um projeto do governo se entender que este projeto tenha importância para a população – disse, embora garanta que o PTC é um partido de oposição.

O estilo “Paz e Amor” de Holanda tem uma razão de ser.

– Fui líder do governo e da oposição no último mandato. Mas a situação agora é outra. Chego à Casa como reserva. O debate neste nível é diferente. Prefiro, agora, ficar aqui atrás, observando, com poucas participações na tribuna – explicou.

Para os observadores da cena política, a postura de Edivaldo Holanda está mais clara do que nunca.

É só aguardar para ver…