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Aluisio Mendes é eleito vice-presidente de comissão que analisa projeto sobre as carreiras da PF…

Parlamentar terá participação voltada para a valorização dos profissionais de instituições policiais. Debates terão como pauta as melhorias nos serviços prestados na segurança pública do Maranhão e do país

 

Aluisio na mesa da comissão..

Aluisio na mesa da comissão..

O deputado federal Aluisio Mendes (PTN) foi eleito terça-feira (13) um dos vice-presidentes da comissão especial que na Câmara Federal terá como objetivo discutir e dar parecer ao projeto das Carreiras da Polícia Federal (PLei nº 5.8650).

A matéria deverá alterar, em breve, a remuneração dos servidores públicos, estabelecer opção para novas regras de inclusão de gratificações por desempenho às aposentadorias e pensões, entre outras providências.

O parlamentar maranhense será o único representante do estado na mesa-diretora da comissão, constituída por outros dois vice-presidentes: Hiran Gonçalves (PP/RR) e Evandro Roman (PSD/RR), além do relator Laerte Bessa (PR/DF). O presidente será o deputado João Campos (PRB/GO).

Sobre a indicação para a vice-presidência da comissão, Aluisio Mendes fez questão de frisar que sua participação será pautada na valorização dos profissionais das instituições policiais.

“Desta forma, vamos lutar para a implantação de melhorias nos serviços prestados na área de segurança pública, no Maranhão e em todo o país”, disse.

O deputado destacou ainda que buscar melhorias na segurança deve ser uma das prioridades do país.

“Além de me orgulhar por ter seguido carreira na polícia, também tenho muito prazer em dizer o quanto fiz para valorizar o trabalho desses profissionais, cujas funções são essenciais para o Brasil”, afirmou Aluisio Mendes.

Além de integrar o grupo que discutirá melhorias na carreira dos policiais federais, Aluisio Mendes é atualmente um dos integrantes da Câmara mais ativos na comissão que discute o projeto de lei nº 4.850/16, que trata de medidas de combate à corrupção, em diversas instâncias. Durante a atuação nas reuniões anteriores, Mendes fez sugestões e encaminhou propostas de emendas para o projeto, dentre elas, a inclusão de item que garanta o compartilhamento de provas entre os diferentes setores das polícias (Civil, Militar e Federal) e as instâncias do Poder Judiciário.

Na última reunião da comissão da PL nº 4.850, realizada no dia 6 deste mês, o deputado defendeu maior autonomia das instituições em investigações que visam combater a corrupção no território nacional. Outro ponto abordado por Aluisio Mendes, na ocasião, foi a cessão de aposentadorias compulsórias para integrantes de determinados órgãos públicos que cometam delitos administrativos.

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Rafael Leitoa consegue redução de ICMS nos combustíveis dos coletivos em Timon…

Rafael com Flávio Dino e auxiliares: conquistas para Timon

Rafael com Flávio Dino e auxiliares: conquistas para Timon

Na manhã desta sexta-feira, 15, no Palácio dos Leões, o deputado Rafael Leitoa (PDT), participou da assinatura do Decreto que reduz o ICMS no combustível para os ônibus coletivos que circulam em Timon, Teresina e região. A reunião para assinatura contou com a presença do governador Flávio Dino, do Secretário da Fazenda, Marcellus Ribeiro e do Diretor de Normatização e Planejamento do Cimu, Jefferson Veras. O Decreto, foi uma solicitação do deputado ao governador.

A redução do ICMS sobre o combustível utilizado nos coletivos beneficiará, conforme ressaltou o governador Flávio Dino, diretamente os usuários.

“Essa redução segue em busca de uma tarifa mais justa e um serviço melhor. Este decreto foi assinado hoje e já está valendo”, completou.

Questionado sobre o impacto na economia estadual, ao, teoricamente, desonerar a Receita Estadual, o secretário da Fazenda explicou que a redução de 18% para 2% do ICMS tem um impacto mínimo na economia estadual, uma vez que estes ônibus são abastecidos em Teresina.

“Na verdade, a tendência é ganhar uma arrecadação adicional, pois os coletivos passarão a abastecer nos municípios de Timon”, explicou Marcellus Ribeiro.

Atento às necessidades de sua região, o deputado Rafael Leitoa solicitou recentemente ao governador Flávio Dino e ao secretário da Fazenda para que fosse analisada e transformada em decreto a redução no óleo diesel utilizado nos ônibus, cujo resultado da diminuição pode ser uma tarifa menor à população.

“Chegamos ao fim de nosso terceiro semestre como deputado estadual com esta importante vitória para nossa região. Nossa luta permanece, diariamente, voltada para trazer uma melhoria de vida à população do Maranhão e em especial ao Leste do Estado. Esta redução, agora assinada como Decreto Governamental, é uma ferramenta que pode trazer desde um maior conforto aos usuários de coletivos à uma tarifa menor. Com a redução dos custos dos combustíveis, as empresas, em via de regra, poderão investir em um melhor tratamento para população”, comemorou Rafael Leitoa.

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Juscelino Filho em três pontos…

Os pontos da reforma política aprovadas até agora na Câmara, representam avanços importantes para o país, de acordo com o deputado. Ele também fala sobre a PEC que reduz a maioridade penal e do Estatuto da Reprodução Assistida

 

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Foi aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados, da qual o senhor é membro titular, a PEC que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos. O senhor é um dos parlamentares que votaram favoravelmente à redução para crimes hediondos, que atentem contra a vida. O senhor sustenta que este realmente é o melhor caminho no que diz respeito à violência envolvendo os menores de idade?

Eu sou favorável à redução da maioridade penal para 16 anos, nos crimes contra a vida e contra a dignidade da pessoa humana. Os demais atos infracionais praticados por jovens menores de 18 anos em conflito com a lei devem ser objeto de medidas socioeducativas. O debate sobre a redução da maioridade penal foi muito adiado devido à sua complexidade. Existem muitas razões a favor e contra, todas devem ser respeitadas por sua legitimidade. Todos têm direito de defender seus valores, opiniões, convicções… Ainda que a ausência de políticas públicas adequadas seja apontada como o grande problema, o adolescente de 16 anos, em minha opinião, que pratica um crime grave, tem consciência de seus atos e não pode deixar de ser punido com rigor proporcional. Acredito que o argumento que vem sendo muito utilizado, de que com a mudança se reduziriam a faixa etária de aliciamento, passando a “recrutar” pessoas mais jovens é discutível. Quanto ao aumento da população carcerária, caso a redução fosse aprovada, defendo que exista uma reclusão em separado, com foco na reabilitação, educação formal e profissionalização do infrator. A punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens, reconheço. Políticas públicas de prevenção e de assistência social são medidas que, evidentemente, se aplicadas no universo da população jovem, terão o poder, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso revisar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que ainda é ignorado, não é respeitado ou não é implementado”

É de sua autoria projeto de Lei que institui o Estatuto da Reprodução Assistida, com objetivo de regular a aplicação e utilização das técnicas de reprodução humana e seus efeitos no âmbito das relações civis sociais. Em quais situações exatamente o Estatuto se aplicaria?

Hoje no Brasil, não existe regulamentação para a Reprodução Humana Assistida, o que dá margem a distorções éticas. Não há lei nacional tratando do tema, seja do ponto de vista científico ou do ético. Os procedimentos são regulados, desde 1992, por meio de resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM). A dificuldade de consenso sobre o tema está, por exemplo, no congelamento e descarte de embriões, sigilo e gratuidade de doações de material genético, produção, filiação. Em consequência da grande procura pelo tratamento, há o crescimento desregulado do número de clínicas, fato que justifica a urgência da legislação que estabeleça responsabilidades e critérios, assim como resguarde os direitos dos atendidos. A intenção do projeto de lei é de regular no âmbito civil, administrativo e penal, as ações de aplicação e utilização das técnicas médicas de auxílio à reprodução humana”

Qual o balanço o senhor faz de tudo o que foi aprovado até agora a respeito da Reforma Política?

A reorganização do sistema político brasileiro é necessária, o discurso é antigo, algumas mudanças são urgentes. Há um clamor na sociedade, sobretudo na prioridade aos temas estruturais. Apesar do momento turbulento do país e da concorrência com muitos outros assuntos importantes, a Reforma Política teve celeridade na tramitação congressual. Foram mais de cem temas colocados em discussão na PEC da Reforma Política: praticamente todos foram abordados de algum modo, em muitas audiências públicas, sessões da comissão especial e reuniões de trabalho. Além de extensa, a pauta foi complexa e delicada. Do que foi contemplado no relatório da Comissão Especial, da qual fui membro, destaco a aprovação: do fim da reeleição; do financiamento privado de campanha com doações de empresas a partidos políticos; do mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos; da manutenção do voto facultativo; e da obrigatoriedade de impressão do voto da urna eletrônica. Um ponto ainda sob holofote é a fidelidade partidária, especialmente a chamada janela de mudança de partido, que agita lideranças e parlamentares e atiça o expansionismo de alguns. Para nós do PRP, sem dúvida, o mais importante foi a aprovação do acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de rádio e de TV para partidos com pelo menos um parlamentar federal eleito, assim como a manutenção das coligações nas eleições proporcionais. Avançamos na direção da redução dos custos da democracia (mais ainda se o tempo de campanha diminuir), o parlamento brasileiro se firma como poder republicano independente, a representatividade popular segue amadurecendo, partidos se fortalecem (continua vedada a candidatura avulsa). Houve coragem para se enfrentar assuntos polêmicos. Contudo, seria melhor se tivéssemos mais mulheres no Congresso Nacional, maior participação delas na política, é justo, o Brasil ganha com isso. É preciso reconhecer que predominou o viés eleitoral, a conjuntura, mas a agenda é dinâmica, agora já se fala até em discutir o parlamentarismo, o pacto federativo. A judicialização dos assuntos políticos e eleitorais permanece como desafio, o que pressupõe discutir e votar pontos críticos que ficaram para depois.  A expectativa é votar ainda em agosto o segundo turno da Reforma Política na Câmara dos Deputados, para que ela siga ao Senado Federal, onde provavelmente será revista. Para mim, é um momento de rico e gratificante aprendizado, e claro, uma experiência única.