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De como os comunistas afundaram ainda mais o futebol maranhense…

Depois de interferir na eleição do Moto Club e de pagar por transmissões inexistentes de emissoras de TV, agentes do governo Flávio Dino atuam no TJD para tirar o Sampaio Corrêa da final do campeonato

 

ENCENAÇÃO
O julgamento do STJ, que tinha o Sampaio como alvo; cartas marcadas? (imagem:  Zeca Soares)

 

Em 2016, o futebol maranhense voltou à sua realidade histórica, após queda do Sampaio Corrêa para a Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro.

O ocaso se deu também após interferência direta e indireta do governo Flávio Dino (PCdoB) nas ações da Federação Maranhense de Futebol.

Quando o poço parecia ter chegado ao fundo, Dino resolve criar uma modalidade inédita de transmissão de TV: aquela em que a emissora, ao invés de pagar para ter os direitos dos jogos, faz é receber dinheiro público para transmiti-los.

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NOVOS RICOS
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No início do ano, os comunistas atuaram também para que a direção do Moto Club ficasse em mãos amigas do Palácio dos Leões.

E agora, o Tribunal de Justiça Desportiva decide tirar o Sampaio Corrêa – de decisão que já havia começado – para encaixar o Moto nos jogos com o Cordino.

E quem decidiu o relatório a favor do Moto? Gutemberg Braga, absolutamente vinculado ao governo Flávio Dino. (entenda aqui)

E toda essa movimentação tem outro dois objetivos correlacionados: tirar o Sampaio da Copa do Brasil de 2018 e enfraquecer ainda mais o mandato parlamentar de Sérgio Frota (PSDB), alvo da cobiça comunista.

Mas esta é uma outra história…

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Futebol maranhense de volta ao fundo do poço…

Quando se esperava que a presença de dois grandes na Série C serviria ao menos como consolação, diante da iminente queda do Sampaio Corrêa, eis que o Moto Club se vê acéfalo, mesmo com todo o saldo positivo da temporada 2016

 

Sérgio Frota com Flávio Dino: calendário político falou mais alto que o esportivo

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Medíocre, desorganizado, corrupto e de baixa qualidade técnica, o futebol maranhense viveu pelo menos 20 anos numa espécie de limbo do futebol brasileiro.

Não havia sequer série para classificar os três grandes maranhenses.

De 2011 para cá, o Sampaio Corrêa deu uma arrancada fenomenal, saltando da Série D à Série B em apenas três anos, lotando estádios e atraindo torcedores de várias idades.

Mas aí veio a política para estragar tudo.

Embalado pelo sucesso boliviano, seu presidente, o empresário Sérgio Frota, seguiu a receita de muitos outros antes dele e resolveu aproveitar-se da torcida para ganhar mandato eletivo.

Primeiro como vereador; depois como deputado estadual.

E deu no que deu.

O Sampaio amarga em 2016 a lanterna da Segunda Divisão e deve cair nas próximas rodadas, fruto da falta da planejamento e de projetos a toque-de-caixa, mais preocupados com o calendário político do que com o esportivo.

Hans Nina: evidente frutração com o resultado das urnas

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A esperança se voltou para o Moto Club, que fez brilhante campeonato maranhense e lutou com raça na Série D, garantindo o acesso à Série C de 2017, onde deverá encontrar o adversário Sampaio Corrêa.

A presença dos dois maiores clubes maranhenses na mesma divisão do Brasileirão poderia ser uma espécie de consolo para a queda iminente do Sampaio.

Mas aí veio novamente a política.

Embalado pelo sucesso do Papão, seu presidente, Hans Nina também tentou aproveitar-se da popularidade para se eleger vereador de São Luís.

Mas fracassou.

E apenas um mês depois do revés nas urnas, Nina renuncia à presidência do clube, caracterizando uma decepção com o torcedor, cuja paixão pelo futebol não caracteriza obrigação com a política.

Hans Nina pode até tentar desvencilhar sua decisão esportiva do fracasso político, mas fica notória a relação entre os dois campos.

E já há também especulações de que Sérgio Frota venha a deixar a presidência do Sampaio ao final da temporada.

Triste destino de um futebol que tem sido usado por oportunistas de toda sorte.

E que sempre acaba no fundo do poço…