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Gastão critica uso de recursos do Fundeb no Renda Brasil

O deputado federal Gastão Vieira (PROS) criticou, durante sessão remota, a proposta apresentada pelo Governo Federal para financiar o Renda Brasil com recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

“Precisamos rediscutir o teto de gastos, aqui no Brasil não se pode gastar o que foi gasto no ano anterior, isso não é um teto é um limite. Nós precisamos de recursos para salvar o Fundeb”, explica o deputado.

O programa Renda Cidadã teve seu lançamento realizado no mesmo dia pelo presidente, e passa a valer a partir de janeiro de 2021.

Gastão ainda criticou a possibilidade do novo Fundeb não ser regulamentado.

“E o novo Fundeb hem? Que mico, antes de entrar em vigor já está ameaçado até de não ser regulamentado. Eu bem que lutei para prorroga-lo..fui criticado….e não é que posso ter razão?”, destacou Gastão nas redes sociais.

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Azul predomina entre os principais candidatos em São Luís

Candidatos que disputam as primeiras posições nas pesquisas de intenção de votos – Eduardo Braide, Duarte Júnior e Neto Evangelista – usam a mesma cor em sua campanha; vermelho ficou restrito à campanha comunista

 

O azul tem sido usado predominantemente tanto por Braide quanto por seus principais adversários, o que indica uma mudança de tonalidade na campanha em relação a 2016

Ensaio

Está tudo azul na disputa pela Prefeitura de São Luís.

Pelo menos é esta a cor predominante entre as principais candidaturas, aquelas que, hoje, aparecem com chances reais de vencer em primeiro turno ou chegar a um eventual segundo turno.

O primeiro colocado Eduardo Braide (Podemos) e os dois que disputam a segunda posição – Duarte Júnior (PRB) e Neto Evangelista (DEM) – usam o azul como cor predominante de campanha.

A mudança de tom nas eleições começou a partir de 2018, com o uso das cores da bandeira nacional na campanha de Jair Bolsonaro.

Hoje, com a dicotomia entre o presidente e a esquerda mais amenizada, muitos trocaram os tons bolsomínions predominantes – verde, azul e amarelo – pelo tom azul.

Edivaldo Júnior usou vermelho nas eleições de 2016; hoje, esta cor aparece fortemente apenas na campanha do candidato comunista Rubens Júnior

Até 2016, com a estética política ainda sob influência do PT, candidatos de todos os matizes usavam o vermelho como cor predominante. Agora, ela está restrita à candidatura do comunista Rubens Pereira Júnior.

No que se refere às cores, apenas mais um candidato parece levar em consideração um tom para representar seu partido: Jeisael Marx, da Rede Sustentabilidade, usa o verde para representar a defesa do meio ambiente, bandeira histórica do partido.

Os demais candidatos podem até ter uma cor definida na campanha, mas ela não está em evidência em suas peças publicitárias…01

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Rubens ameaça Duarte no mesmo nicho eleitoral…

Candidato do PCdoB disputa o mesmo nicho eleitoral do republicano e divide com ele a condição de candidato do Palácio, com a diferença que usa abertamente a imagem de Flávio Dino, enquanto o outro se contenta com Carlos Brandão

 

Duarte Júnior teve que se contentar com o vice, Carlos Brandão, enquanto Rubens Júnior tem o governador Flávio Dino; mas os dois disputam o mesmo nicho político-eleitoral

Análise de conjuntura

A pesquisa da Econométrica divulgada nesta quarta-feira, 30, mostrou uma realidade diferente para o candidato do Republicanos, Duarte Júnior, até então isolado na segunda posição da disputa pela Prefeitura de São Luís.

Além de perder esta condição após empate rigoroso com o candidato democrata Neto Evangelista (10,8% contra 10,6%, respectivamente), Duarte viu o candidato do Palácio dos Leões, Rubens Júnior (PCdoB), avançar para 6% das intenções de votos.

Em que pese os interesses da pesquisa Econométrica, esse percentual de Rubens é sinal de alerta para Duarte pelo fato de os dois candidatos atuarem no mesmo nicho político-eleitoral, a partir do Palácio dos Leões.

Tanto o republicano quanto o comunista reivindicavam, antes do início da campanha, a condição de candidato do governador Flávio Dino (PCdoB), mas foi Pereira Júnior quem ganhou essa condição, ainda que contra a vontade do próprio Dino.

Coube a Duarte Júnior contentar-se em ser o candidato do vice-governador Carlos Brandão; mas o nicho é o mesmo: o entorno do Palácio dos Leões.

Por isso é que nesta briga pelo terceiro lugar Neto Evangelista (DEM) acaba se distanciando dos dois, por que não pode ser incluído na conta de candidato eminentemente palaciano.

Neto é do DEM e está coligado com PDT, PSL, PTB e MDB, partidos que hoje gravitam em torno do senador Weverton Rocha (PDT), protagonista de outro projeto de poder.

O candidato democrata, portanto, atua em outro nicho político-eleitoral; e seus votos saem de outra estrutura de poder que não a do Palácio dos Leões.

Duarte Júnior, candidato número 2 do Palácio, portanto, terá que resistir ao avanço do candidato palaciano número 1, Rubens Pereira Júnior.

E nesta guerra pode acabar ficando para trás da disputa principal, pelo segundo turno…