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Eleitor ainda espera candidato bolsonarista em São Luís…

Pesquisa do Instituto DataIlha divulgada na semana passada mostra que o ex-presidente ainda tem mais influência entre os eleitores da capital maranhense que o ministro Flávio Dino e que o governador Carlos Brandão. Mas nenhum dos postulantes à prefeitura mostra-se à vontade para assumir o papel de bolsonarista de forma clara e aberta no diálogo com a população

 

Pesquisa do DataIlha mostrou a força de Bolsonaro na capital maranhense, mas falta um candidato do campo bolsonarista

A pesquisa do Instituto DataIlha divulgada na semana passada trouxe um fato que se repete em São Luís desde 2022: o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é a segunda liderança política mais influente entre os eleitores da capital perdendo apenas para o presidente Lula (PT).

Bolsonaro tem mais força entre os ludovicenses que o ministro Flávio Dino (PSB) e que o governador Carlos Brandão (ambos do PSB), segundo mostrou os números.

Apesentando uma lista ao eleitor, o DataIlha perguntou: “Se as eleições fossem hoje, qual desses líderes políticos poderia influenciar na escolha do seu candidato a prefeito de São Luís?”.

Entre os entrevistados, 16,4% escolheram Jair Bolsonaro, contra 13,8% de Flávio Dino e 7,1% de Carlos Brandão; foram citados ainda Lula (25,2%) e Roseana Sarney (7,7%).

Bolsonaro ainda consegue influenciar mais de 100 mil eleitores em São Luís, que não têm em quem votar em seu nome

Essa força de Bolsonaro foi demonstrada em 2022, quando o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio (PSC), ficou em segundo lugar em São Luís nas eleições para governador, superando o senador Weverton Rocha (PDT), que tem base eleitoral na capital.

A despeito dessa força ainda significativa de Bolsonaro, nenhum dos candidatos a prefeito apresenta-se como candidato do seu campo político; mesmo o deputado estadual Dr. Yglésio (PSB), que virou bolsonarista no segundo turno das eleições de 22, não consegue convencer nem a direita, nem os bolsonaristas de sua conversão.

É claro que essa força de Bolsonaro precisa ser medida ao longo da pré-campanha e da campanha, sobretudo diante do seu definhamento político cada vez maior.

De qualquer forma, mais de 100 mil eleitores ainda estão no vácuo esperando por alguém que represente o ex-presidente…

Marco Aurélio D'Eça

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