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Mical responde e chama de “turma de jabutis” os deputados dinistas…

Deputada estadual diz que os parlamentares ligadas ao governo anterior usam como forma de chantagem a aliança que têm com o Governo Federal, “ameaçando o governador  Carlos Brnadão a fazer o que eles querem”

 

Mical Damasceno respondeu na mesma moeda aos deputados ligados ao ex-governador Flávio Dino

A deputada estadual Mical Damasceno (PSD) partiu nesta sexta-feira, 5, em entrevista exclusiva a este blog Marco Aurélio d’Eça, pra cima dos deputados remanescentes do grupo do agora ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino; na quarta-feira, 3, esses parlamentares acusaram a base bolsonarista de ser inimiga da aliança entre o governador Carlos Brandão e o grupo de Dino.

  • Os discursos de quarta-feira foram feitos pelos deputados Carlos Lula (PSB), Rodrigo Lago e Júlio Mendonça (ambos do PSC);
  • os dinistas citaram nominalmente Mical Damasceno e os deputados Yglésio Moyses (PRTB) e Neto Evangelista (União Brasil).

A resposta de Mical teve a mesma contundência:

São parlamentares que usam a aliança com o Governo Federal quase como uma forma de chantagem contra o governador, insinuando que, se Brandão não fizer o que eles querem, essa aliança será colocada em risco. Tendem a suavizar condições que não são nada normais, mas não é possível perpetuar certas práticas, disse ela.

Na entrevista a este blog Marco Aurélio d’Eça, Mical Damasceno voltou a chamar de “jabutis” os deputados do grupo dinista eleitos em 2022; para ela, sem o uso da máquina, nenhum deles terá condição de voltar em 2026, por isso o termo jabuti.

Eles ainda agem como se estivessem no governo Flávio Dino, onde possuíam grande poder e influência. No entanto, a realidade agora é diferente. Hoje, o Governo do Maranhão tem uma nova composição política. Quem está no comando é o Governador Carlos Brandão, e não eles. Essa é a verdadeira turma contra o governo de Brandão. Só tenho a dizer que a mamata acabou”, afirmou a parlamentar.

Também citados pelos colegas Carlos Lula, Rodrigo Lago e Júlio Mendonça, Dr. Yglésio e Neto ainda não se manifestaram…

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Dinistas contra-atacam base bolsonarista de Brandão na Alema…

Em resposta ao deputado Yglésio Moyses, que definiu os membros da esquerda dinista, petista, comunista e socialista como “inimigos íntimos” do governador – mas também citando outros parlamentares da direita – Calos Lula, Rodrigo Lago e Júlio Mendonça reafirmaram que os aliados de Bolsonaro tentam minar a relação do Palácio dos Leões com o grupo ligado ao ministro Flávio Dino

 

Os dinistas Carlos Lula, Rodrigo Lago e Júlio Mendonça acusam a base bolsonarista de tentar afastá-los de Brandão

Os deputados Carlos Lula (PSB), Rodrigo Lago e Júlio Mendonça (ambos do PCdoB) fizeram nesta quarta-feira, 3, forte discurso de contraponto, principalmente, ao colega Dr. Yglésio Moyses (PRTB), mas também direcionados a outros parlamentares ligados ideologicamente ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mesmo na base do governo Carlos Brandão (PSB).

Yglésio havia declarado no dia anterior que os membros da esquerda dinista, petista, socialista e comunista são “inimigos íntimos” do governador, mesmo estando na base do Governo.

Inimigo oculto do Governo do Estado é essa cambada de gente bolsonarista ou falso bolsonarista, que tenta, o tempo todo, intrigar o Governo do Maranhão com Governo Federal. Inimigo oculto do Governo do Estado é quem tenta o tempo todo criar cizânia e criar divisão, porque sabe que é irrelevante. Sabe que a parcela da população que defende as suas paranoias é irrelevante, é pequena. É circunstancial”, bateu forte, Carlos Lula, para completar:

Minha política eu faço às claras. E eu tenho um lado e, mais do que lado, eu tenho posição. Minha posição é transparente. Eu não estou num dia de um lado e, no outro, do nada, eu viro, dou um cavalo de pau e não gosto mais do Lula, agora eu gosto é do Bolsonaro; não é, deputado Yglésio?”.

Presente no início da sessão, quando voltou a discursar contra os aliados do ministro Flávio Dino, Yglésio não permaneceu em plenário para acompanhar os discursos da esquerda.

Mais contundente ainda que Carlos Lula, o deputado Rodrigo Lago fez um histórico da aliança que venceu as eleições de 2014, lamentou que vem sendo atropelado como vice-presidente da Assembleia Legislativa, defendeu Márcio Jerry e também apontou Yglésio como o verdadeiro “inimigo oculto” do governo Brandão.

Inimigo é quem trabalha todos os dias para arrancar o governador de um governo de esquerda que nós elegemos e colocá-lo no colo do Bolsonaro. Todos os dias minam, atacam e tentam destruir a base sólida, construída lá atrás pelo então presidente da Embratur, depois candidato, governador eleito, reeleito, senador da República e, hoje, ministro do Supremo, Flávio Dino. É isso que nós não podemos deixar”, apontou Rodrigo Lago.

  • Além de Dr. Ygléiso Moyses, há outros bolsonaristas na base do governo Carlos Brandão, alguns ocultos;
  • os deputados de esquerda citaram também Mical Damasceno (PSD), Jota Pinto e Neto Evangelista (União Brasi).

O foco do discurso dos esquerdistas foi a sistemática mudança ideológica de Yglésio desde sua chegada à política, o que, inclusive, já foi tema deste blog Marco Aurélio d’Eça, em janeiro de 2023, o post “A confusão ideológica de Dr. Yglésio…”.

Eleito pela esquerda maranhense, defendendo o lulismo, chamando o Bolsonaro dos piores nomes possíveis em artigos, em vídeos, aqui da tribuna, três meses antes de assumir, ele diz: ‘olha, na verdade, eu sou Bolsonarista’; tira a capa vermelha e veste a capa azul. E agora quer levar o governo junto”, ponderou Rodrigo Lago.

Foi filiado ao PT, foi filiado ao PDT, foi filiado ao PROS, no PSB e, de repente, não mais que de repente, se descobriu aliado do Bolsonaro, o maior admirador. Deve ter até um cartaz lá no seu quarto de noite para ele ficar olhando e beijando”, provocou Carlos Lula.

Último a discursar, Júlio Mendonça seguiu a mesma sistemática de Carlos Lula e Rodrigo Lago, apontando Yglésio – mas também citando Mical Damasceno – como os verdadeiros inimigos do governo Brandão.

Querem nos colocar contra o governo Carlos Brandão. E isso custa caro para o governo. Custa muita coisa que está de forma obscura. Por que essa obsessão de nos atacar? Por que essa obsessão de atacar o deputado Márcio [Jerry]? Todos os dias vêm os deputados bolsonaristas nos colocar contra, todos os dias vão nos intrigar”, disse Mendonça.

Após o discurso do deputado comunista, o presidente em exercício Antonio Pereira (PSB) encerrou a sessão..

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Candidatos da direita se dividem; Fábio Câmara segue com Lula pela esquerda

Único candidato em São Luís com campanha exclusivamente na base do presidente petista, ex-vereador do PDT segue discutindo com os segmentos sociais mais progressistas, debatendo pautas de peso político significativo, como a valorização da mulher, do trabalhador, a preservação do meio ambiente, a afirmação do negro, dos povos originários; e prepara convenção com o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi

 

Lahésio chamou de gados e burros os eleitores que votam na direita representada por Josimar Maranhãozinho e Detinha, o que ofendeu também Felipe Arnon

Analise da Notícia 

A mídia de São Luís trouxe nesta terça-feira, 23, mais uma briga pública entre lideranças da direita maranhense, que se engalfinham pelo legado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e tentam se apoderar do voto conservador em São Luís, estimado em 25% do eleitorado.

A troca de “gentilezas” se deu agora entre o ex-candidato a governador Lahésio Bonfim (Novo) e o casal de deputados federais Josimar Maranhãozinho e Detinha (ambos do PL), mas envolveu também o “Pátria Livre” Felipe Arnon; e tudo ainda por conta da passagem meteórica – e sem maior repercussão política – da ex-primeira-dama Michele Bolsonaro pela capital maranhense, no último sábado, 20. (Leia aqui e aqui)

Este blog Marco Aurélio d’Eça já mostrou que pelo menos quatro candidatos em São Luís são vinculados ao bolsonarismo, de uma forma ou de outra, embora o ex-presidente dê de ombros a todos eles:

Fábio Câmara segue agenda de contatos nas comunidades e prepara convenção do PDT, como único candidato exclusivamente na base do presidente Lula (PT)

A guerra fratricida entre os bolsonaristas é vista à distância pelo pedetista Fábio Câmara, único entre os candidatos em São Luís com campanha exclusivamente na base do governo Lula (PT); desde o surgimento do seu nome, ainda em setembro de 2023, Câmara se move pela esquerda, com ênfase nas bandeiras de Lula.

Com apoio do PDT, Fábio Câmara vem discutindo pautas progressistas como a valorização da mulher, do negro, a inclusão de grupos LGBTQIA+, questões ambientais, juventude e, sobretudo, a pauta do trabalhador. (Releia aqui, aqui, aqui, aqui e aqui)

A ênfase na valorização do trabalhador será a pauta de Fábio Câmara no dia 10 de maio, na convenção estadual do PDT, quando ele será apresentado como candidato a prefeito ao lado do senador Weverton Rocha e do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, este representando o presidente Lula.

E assim deve ser a rotina ao longo da campanha, com os bolsonaristas se engalfinhando pelo naco dos 25% de eleitores conservadores e de direita.

E Fábio Câmara, no seu ritmo, desde sempre, pela esquerda, com o PDT e com Lula.

Em busca dos 35% de eleitores lulistas na capital maranhense…

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Sem liga, candidatos a prefeito têm aproveitamento zero com passagem de Michele Bolsonaro…

Repercussão da visita da ex-primeira-dama a São Luís no sábado, 20, ficou restrita às redes sociais de grupos de direita, evangélicos e conservadores, sem nenhum efeito prático na campanha dos adversários do prefeito Eduardo Braide que tentam se apresentam como opção deste campo político

 

Michele Bolsonaro evitou posar ao lado de candidatos a prefeito em sua passagem por São Luís

Ensaio

São Luís tem quatro pré-candidatos a prefeito vinculados de uma forma ou de outra ao bolsonarismo:

  • o deputado estadual Dr. Yglésio Moyses (PRTB) busca claramente vincular-se ao ex-presidente e à sua família;
  • também deputado estadual, Wellington do Curso (Novo) mudou seus enunciados nas redes sociais para vincular-se à direita;
  • o prefeito Eduardo Braide (PSD) é historicamente de direita, embora não apresente nenhum traço ideológico em sua trajetória política;
  • o deputado federal Duarte Júnior (PSB) tem em seu palanque o PL, partido do próprio Bolsonaro, de quem se declarou aliado ainda em 2020.

Mas nenhum destes postulantes à prefeitura conseguiu ter aproveitamento político com a passagem da ex-primeira-dama Michele Bolsonaro (PL) pela capital maranhense no sábado, 20; os registros e a repercussão da passagem da mulher do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficaram restritas às redes sociais de grupos evangélicos e conservadores.

Dos quatro “bolsonaristas” que disputam a prefeitura, apenas Yglésio manteve em sua página no instagram, ainda nesta segunda-feira, 22, posts do evento com Michele Bolsonaro e as mulheres do PL.

Pesquisas qualitativas feitas ainda no final de 2023 – quando o registro eleitoral não era obrigatório – mostram que entre 20% e 25% do eleitorado de São Luís tende a votar em um candidato apontado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Mas a falta de liga dos pré-candidatos que disputam este campo ideológico pode levar a uma pulverização destes eleitores; a própria Michele evitou imagens ao lado de candidatos.

Enquanto os bolsonaristas tentam, sem sucesso, vincular-se a Bolsonaro e sua família, o candidato do PDT, Fábio Câmara, corre em faixa própria, como único candidato exclusivamente  do campo do presidente Lula (PT) em São Luís.

Representado pretos, pobres e trabalhadores, a candidatura de Câmara no campo lulista será consolidada na convenção pedetista de 10 de maio, com a presneça do ministro da Previdência Carlos Lupi, representando o presidente petista.

Mas esta é uma outra história…

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Direita e bolsonaristas ainda divididos em São Luís…

Mesmo com duas candidaturas neste campo político – as dos deputados estaduais Dr. Yglésio e Wellington do Curso – eleitores do ex-presidente e o eleitorado mais conservador ainda se alinham também ao prefeito Eduardo Bride e até ao deputado federal Duarte Jr., que tem o PL em sua coligação

 

Vazio ideológica e doutrinariamente, Braide ainda tem conservadores e bolsonaristas em sua base, eleitorado que Duarte não quer dispensar e que Yglésio busca aproximação

Com cerca de 25% do eleitorado de São Luís fidelizado – segundo pesquisas do ano passado, quando ainda não era necessário o registro na Justiça Eleitoral – o espectro político formado pela chamada direita conservadora e pelo bolsonarismo – que reúne os mais radicais  – não conseguiu ainda se identificar com nenhum dos candidatos a prefeito na capital maranhense. 

Enquanto a chamada esquerda e o campo lulista têm como candidatos o ex-vereador Fábio Câmara (PDT) e do deputado federal Duarte Jr. (PSB) – que também flerta com bolsonaristas – a direita conservadora e extremista se divide entre o prefeito Eduardo Braide (PSB) e os deputados estaduais Dr. Yglésio (PRTB) e Wellington do Curso (Novo).

Yglésio já assumiu-se bolsonaristas e tenta atrair para o seu palanque a família do ex-presidente, na tentativa de tornar-se a opção deste eleitorado e desbancar Duarte Jr. da vaga no segundo turno; Duarte, por sua vez, apesar de se apresentar como candidato lulista, tem em sua coligação o PL, partido do próprio Bolsonaro, a quem se declarou aliado nas eleições de 2020.

O eleitor da direita também está na base do prefeito Eduardo Braide (PSD), único candidato que não se identifica com nenhum campo político, nenhum partido, nenhum grupo político, nenhuma ideologia, nenhum conceito doutrinário ou programático.

Apesar de filiado ao Novo, o deputado Wellington do Curso ainda não concebeu em sua campanha a ideia de esquerda e direita; e pretende passar ao largo deste debate na campanha.

Mas o fato é que, queiram ou não candidatos e eleitores, a polarização política nacional entre o presidente Lula (PT) e o ex-presidente Bolsonaro (PL) ainda terá forte influência nestas eleições municipais.

Até por que o resultado deste pleito tem relação direta com as eleições de 2026…

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Yglésio faz tour em Brasília com família Bolsonaro…

Além de se reunir com o ex-presidente e sua mulher Michele, deputado estadual maranhense tem agenda nesta quarta-feira, 20, com o senador Flávio Bolsonaro, com outros bolsonaristas e com dirigentes nacionais de partidos da direita conservadora, em articulação de sua campanha a prefeito de São Luís

O senador Sérgio Moro foi um dos anfitriões de Yglésio no Congresso Nacional

O deputado estadual Dr. Yglésio Moyses (ainda no PSB), está em Brasília desde esta terça-feira, 19, numa espécie de tour com a família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL); ontem, o parlamentar reuniu-se com o próprio Bolsonaro e com sua mulher, a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro, a quem ofereceu o Título de Cidadã Maranhense, em discussão na Assembleia Legislativa.

Nesta quarta-feira, 20, Yglésio tem agenda com o senador  Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e tenta conciliar horário com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (Republicanos-SP), além de contatos com os senadores Hamilton Mourão (Republicanos-RG) e Damares Alves (Republicanos-DF).

– Tenho convicção da minha candidatura pelo campo da direita em São Luís, que tem um forte potencial eleitoral e vai surpreender; fico feliz em ser recebido pela família do ex-presidente Bolsonaro – avaliou o parlamentar.

Yglésio foi recebido com carinho pela ex-primeira-dama Michele Bolsonaro, que deve vir ao maranhão para receber título de cidadã maranhense

Além de Bolsonaro e Michele, Yglésio se reuniu nesta terça-feira, 19, com o senador  Sérgio Moro (PR) e com os deputados bolsonaristas Nikolas Ferreira e Jorge Seif.

O deputado está próximo de anunciar o partido pelo qual vai concorrer à Prefeitura de São Luís…

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Marquetólogo desaconselha aliança de Duarte Jr. com o PL bolsonarista…

Reunido com a cúpula da campanha do candidato governista a prefeito de São Luís, Manoel Canabarro mostrou que o eleitor de São Luís não compreenderá muito bem a relação de um aliado do presidente Lula – e do agora ministro do STF Flávio Dino – com ou partido ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro; o próprio PL, por outro lado, já havia vetado, em todo o país, aliança com partidos da base lulista

A lista oficial da reunião com o marqueteiro de Duarte Júnior na cada de Rubens Pereira, obtida com exclusividade por este blog Marco Aurélio d’Eça

Um dos pontos principais da reunião do marquetólogo Manoel Canabarro com a cúpula da campanha do candidato do PSB a prefeito de São Luís, Duarte Júnior, revelada com exclusividade neste blog Marco Aurélio d’Eça, foi a análise qualitativa do desempenho do candidato até agora.

E um dos pontos de risco é a articulação de aliança com o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, comandado no Maranhão pelo deputado federal Josimar Maranhãozinho.

Aas negociações entre Maranhãozinho e o governo Carlos Brandão (PSB) vinham avançando – apesar do veto da cúpula liberal a alianças com a base do presidente Lula (PT) – mas deverão ser freadas definitivamente após a explanação de Canabarro.

O marquetólogo mostrou que o eleitorado de São Luís não compreende bem a relação entre um candidato da base de Lula e um partido bolsonarista e pode fazer Duarte perder votos durante a campanha; além disso, o eleitor sabe que Duarte tem como principal padrinho político o agora ministro Flávio Dino.

Essa confusão ideológica foi um dos principais fatores que fizeram o senador Weverton Rocha (PDT) cair nas intenções de votos e amargar o terceiro lugar na disputa pelo Governo do Estado, em 2022; além de ter um vice do PL bolsonarista, Weverton se declarava lulista, apesar de filiado ao partido do também presidenciável Ciro Gomes.

O marqueteiro Canabarro quer evitar este ano imagens como esta, de 2020, que confunde o eleitor e pode tirar votos de Duarte Jr.

Manoel Canabarro foi o marqueteiro da campanha de Brandão em 2022, e um dos principais responsáveis por expor essa confusão ideológica de Weverton, que o levou a perder votos da esquerda lulista, sem, no entanto, conquistar votos bolsonaristas. Resultado: perdeu para Lahésio Bonfim (PSC) o segundo lugar na disputa.

É exatamente este risco que Canabarro quer evitar com Duarte Jr. Tanto que já orientou os líderes da campanha a encontrar uma forma de despachar Josimar Maranhãozinho.

Uma boa desculpa é a dificuldade do governo em entregar a pasta da Cultura, almejada pelo deputado federal.

Mas esta é uma outra história…

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Yglésio presente em ato pró-Bolsonaro na Avenida Paulista…

Deputado estadual maranhense (ainda no PSB) é o único representante da Assembleia Legislativa do estado na manifestação que reuniu milhões de brasileiros em apoio ao ex-presidente da República, hoje com os direitos políticos cassados

 

Dr. Yglésio ao lado de outros maranhenses que foram desagravar Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo

O deputado estadual Dr. Yglésio Moyses é o único membro da Assembleia Legislativa do Maranhão presente no ato pró-Jair Bolsonaro (PL), que acontece na tarde deste domingo, 25, na Avenida Paulista, em São Paulo.

No primeiro contato com este blog Marco Aurélio d’Eça, por volta do meio-dia, Yglésio estava em deslocamento para a Paulista, mas ainda sem credencial que daria acesso à área mais restrita a Bolsonaro; por volta das 14h, ele encaminhou a imagem que ilustra este post, ao lado de outros maranhenses presentes no ato.

– Já aqui do lado do evento com os bolsonaristas maranhenses – informou o deputado estadual.

O ato pró-Bolsonaro deve durar a tarde inteira e reúne milhões de brasileiros em desagravo ao ex-presidente.

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Aliança com Aluisio Mendes afasta Paula Azevedo da base de Carlos Brandão…

Mesmo advertida por aliados do PCdoB e do PT, prefeita comunista de Paço do Lumiar decidiu manter no PRB seu candidato a prefeito, Jorge Maru, além de receber apoio da também deputada federal Bolsonarista Mariana Martins, o que afastou o vice-governador Felipe Camarão e desanimou até o presidente de sua legenda, deputado federal Márcio Jerry

 

Paula Azevedo fechou aliança com Aluisio Mendes e manteve Maru no PRB, mesmo com apelos do PCdoB e do PT

 

A prefeita de Paço do Lumiar Paula Azevedo (PCdoB) foi advertida inúmeras vezes por lideranças do PCdoB e do PT pela proximidade que mantém  com adversários do governador Carlos Brandão (PSB) e de bolsonaristas, como os deputados federais Aluisio Mendes (PSC) e Mariana machado (PRB); a aliança da prefeita praticamente a tirou da base do governo Brandão.

Além de fechar apoio de Aluisio Mendes e Mariana machado, Paula Azevedo manteve seu candidato, Jorge Maru, no PRB, partido de Aluísio – e da base do ex-presidente Jair Bolsonaro – apesar da insistência de petistas e comunistas em levá-lo para o PT.

A insatisfação com a postura de Paula Azevedo foi revelada a este blog Marco Aurélio d’Eça ainda na sexta-feira, 2, pelo presidente regional do PCdoB, deputado federal Márcio Jerry, um dos mais antigos aliados da prefeita; Jerry mostrou-se incomodado com os rumos da campanha em Paço do Lumiar.

– A gente vinha construindo uma unidade importante em Paço do Lumiar dentro da base do Palácio dos Leões, mesmo reconhecendo a dificuldade de lado a lado. A entrada dos deputados Aluisio e Mariana no processo acabou criando mais dificuldade, mas houve, antes disso, prob lemas nossos na condução de uma equação complexa – admitiu Jerry, durante a homenagem da Assembleia Legislativa a Flávio Dino, na sexta-feira, 2.

Durante a semana, o vice-governador  Felipe Camarão (PT) também se manifestou criticamente em relação ao posicionamento da prefeita de Paço do Lumiar.

– [o partido de Aluisio Mendes] é um partido manifestamente da base bolsonarista. Uma deputada de Imperatriz [Mariana Carvalho] que fala mal todo dia do governador Carlos Brandão, de Flávio Dino e do nosso partido, do meu e do dela; do PT e do PCdoB – reclamou Camarão.

Já em dificuldades de articulação em Paço do Lumiar, com sérias restrições em sua campanha por Jorge Maru, Paula Azevedo, além de diminuir as chances do seu candidato, também torna muito difícil sua própria gestão nesta reta final de mandato, inclusive já com ameaça de cassação.

Mas esta é uma outra história…

Texto alterado às 16h de 8/2/2024 para correção de informações

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A histórica e transparente relação de Eliziane com as igrejas…

Pauta de desconstrução da imagem da senadora maranhense nas denominações evangélicas é gerada por grupos adversários, ligados ao bolsonarismo, que ainda se ressentem da derrota de 2022 e da perda de espaço com a chegada ao poder de um governo mais à esquerda, ao qual, organicamente, a parlamentar sempre foi mais identificada

 

 

Desde 2006 Eliziane aproximou os governos das igrejas e as igrejas do Palácio dos Leões, começando com Jackson Lago e se consolidando com Flávio Dino

Ensaio

Nascida e criada no evangelho – dentro das mais rígidas regras do pentecostalismo pregado pela Assembleia de Deus nos rincões do Maranhão nos idos de 1970 – a senadora Eliziane Gama (PSD) sempre teve, mesmo assim, postura progressista, o que não a impediu de construir uma carreira de destaque como jornalista e como política evangélica, de deputada estadual, passando por deputada federal e chegando a senadora.

Nestes 18 anos de vida parlamentar ela sempre teve o apoio das lideranças e da base da Assembleia de Deus e de outras denominações evangélicas, sobretudo pela sua fidelidade e lealdade aos princípios cristãos e por suas ações políticas de fortalecimento e empoderamento deste segmento social ao longo de vários mandatos.

Como deputada estadual, a atual senadora comandou a CPI da Pedofilia na Assembleia Legislativa, quando o assunto ainda era tabu, sobretudo nas igrejas; é de sua autoria, também, a lei que instituiu os retiros evangélicos – e católicos – na agenda cultural do Maranhão, o que permitiu luz sobre estes movimentos que, no mínimo, protegem jovens no carnaval.

Igreja de nascimento de Eliziane, a Assembleia de Deus sabe que sua carreira política tem identificação pessoal com a do agora ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino – e anterior a ele, ela também sempre foi ligada historicamente a Jackson Lago, outro ícone da esquerda maranhense.

Eliziane aproximou as igrejas tanto de Jackson quanto de Flávio Dino e tornou a relação mais leve; lideranças evangélicas, tanto da AD quanto de outras denominações passaram a ter acesso ao poder a partir de seus movimentos.

Não é exagero afirmar que, graças a Eliziane Gama, vários outros homens e mulheres das igrejas com vocação política puderam sonhar com um mandato parlamentar ou no executivo ao longo desses 18 anos.

Foi a partir da ascensão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que a promiscuidade política passou a impregnar as igrejas; manipulando a fé e mesclando a doutrina religiosa com a pauta da direita radical, Bolsonaro atraiu figuras nocivas da agenda evangélica, tipos como Silas Malafaia, Marcos Feliciano, Valdomiro Santiago e outros mercadores da fé.

Mas é claro que, no Maranhão – e dentro das igrejas – houve quem se beneficiasse dessa agenda bolsonarista; e começou aí a hostilização à senadora, que se posicionou contra os deturpados ideais do então presidente e a manipulação da fé evangélica com interesse político.

Dentro da Igreja Assembleia de Deus – e no segmento evangélico – Eliziane Gama se mantém historicamente onde sempre esteve, com a ciência de todas as lideranças assembleianas e evangélicas do Maranhão.

E é assim que ela mantém seu espaço dentro do movimento cristão maranhense.

Que completará 20 anos exatamente em 2026.

Na renovação do seu mandato no Senado…