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A difícil situação de Pedro Lucas Fernandes…

Pedro Lucas: entre a cruz e a espada…

Aliado do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), o vereador Pedro Lucas Fernandes (PTB) nunca quis, de fato, o pleno funcionamento da CPI do Bom Peixe.

Pediu sua instalação, ao que parece, por que acreditava que a própria bancada do governo iria tratar de abafá-la.

Esqueceram de avisá-lo, no entanto, que numa investigação deste tipo só se conhece o início – depois, ninguém mais sabe onde pode chegar.

Agora, ele vive uma situação difícil em sua estréia na Câmara Municipal.

Os relatórios apresentados pelo secretário de Abastecimento Marcelo Coelho (PSB) comprovam que, de f ato, houve  irregularidades graves na condução do programa “Bom Peixe”, que levaram, inclusive, à suspensão do programa.

E os documentos em poder de Fernandes apontam claramente os principais suspeitos: Eliana Bezerra e Júlio França, ex-titulares da Semapa.

Desde o início das investigações o vereador-presidente dá sinais de que a coisa não é bem o que ele queria. Pressionado pelos vereadores do PDT – e outros aliados do prefeito – ele também é pressionado pela imprensa a divulgar os fatos.

As matérias do jornal O EstadoMaranhão, por exemplo, assinadas pelos jornalistas Ronaldo Rocha, Mario Carvalho e Gilberto Léda – com base nos mesmos relatórios entregues por Coelho à comissão – já chegaram mais longe que a CPI de Pedro Lucas, que ainda tenta encontrar um eixo.

Sem vontade para seguir com a investigação, o vereador não tem mais como voltar atrás e enterrar a CPI.

E corre o risco de ser desmoralizado já no início de sua carreira política…

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Laudo de Ricardo Molina questiona degravação da polícia na conversa de Gláucio Alencar e Júnior Bolinha…

Perito contratado por agiota aponta falhas na transcrição do Icrim e afirma que a polícia interpretou de forma errada trechos da conversa, levando à incriminação de Gláucio Alencar

 

Gláucio e Bolinha: conversa questionada

Contratado por Gláucio Alencar para transcrever, na íntegra, o áudio de uma gravação que o agiota fez de uma conversa com Júnior Bolinha, o perito criminal aposentado Ricardo Molina – considerado um dos mais importantes do país – afirmou em seu relatório que a degravação do mesmo áudio, feita pela polícia, apontou sentido oposto do real em alguns trechos da gravação.

– Há algumas palavras e expressões que foram incorretamente transcritas [no laudo da polícia]. A transcrição aqui apresentada corrige alguns desses erros – afirmou Molina.

Um dos trechos destacados no laudo do perito, a que este blog teve acesso, questiona exatamente a parte da transcrição que a polícia tem como uma espécie de confirmação de Gláucio para Bolinha de sua participação no assassinato do empresário Fábio Brasil.

Na transcrição da polícia, a que esse blog também teve acesso, a afirmação do agiota ficou assim:

– Isso aqui, só que vai ter que acontecer, eu já tô me movimentando com o advogado [ininteligível] na delegacia que fui eu que fiz isso aqui, porra. 

Em sua transcrição, além de corrigir os trechos que considerou mal transcritos, Molina afirma ter conseguido decifrar a parte considerada ininteligível pela polícia maranhense.

Todo o trecho, segundo o seu laudo, ficou assim:

– isso aqui, sabe o quê que vai acontecer?…já tou me movimentando com o advogado, por que essa mulher, com certeza, vai falar na delegacia que fui eu que fiz isso aqui, porra…

Molina: áudios contestados

Para Ricardo Molina, o erro da polícia pode levar a uma interpretação equivocada sobre a participação de Gláucio Alencar no assassinato.

– A interpretação pode, na verdade, ser a oposta ao sentido intencionado pelo falante, o qual não afirma algo como “fui eu que fiz”, mas sim que “a mulher vai dizer na delegacia que fui eu que fiz”.

O perito chega a questionar o fato de a polícia ter transcrito trechos mais difíceis e não ter se atentado justamente neste. E completa:

– Sob esta ótica, é lícito afirmar que o contexto da conversação não permite inferir, em nenhum momento, que o interlocutor citado no quesito afirma ou admita ter ordenado alguma execução. Seus comentários, na verdade, vão na direção oposta, significando uma crítica ao ato supostamente praticado e frisando que teria dito por ele para que não se fizesse o que foi feito. (Grifo do documento).

É preciso dizer que o laudo de Ricardo Molina foi contratado pelo próprio Gláucio.

Que não se conformou com o laudo da polícia maranhense…

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Após ser flagrado em gazeta, Flávio Dino retoma “Diálogo pelo MA”, mas agora fora do expediente na Embratur…

Flávio Dino e a turma do “diálogo”: agora em horário compatível com o trabalho

Dois dias depois de este blog revelar que ele havia suspendido os encontros “Diálogos Pelo Maranhão” – após ser flagrado fraudando a agenda da Embratur para esconder suas viagens pelo Maranhão – o comunista Flávio Dino anunciou ontem a retomada do programa.

Mas desta vez a assessoria do comunista tomou todas as precauções para evitar novo constrangimento. Tanto que, no release divulgado ontem, faz questão de frisar que o evento começará à noite.

– O Movimento Diálogos pelo Maranhão visitará neste fim de semana as cidades de Carutapera, Amapá do Maranhão, Buritirana e Zé Doca. Flávio Dino, acompanhado de deputados e lideranças estaduais e regionais, iniciará a nova edição do movimento a partir da noite desta sexta – diz o texto enviado pela assessoria (Grifo do blog)

Flávio Dino vinha realizando este tipo de evento – que faz parte de sua campanha eleitoral antecipada pelo Governo do Estado – desde fevereiro. Para garantir presença, ele praticamente passava apenas três dias como presidente da Embratur.

Mas a Embratur escondia sua ausência do trabalho, divulgando na agenda repassada ao Portal da Transparência, trabalhos do tipo “leitura de e-mails” e “reuniões internas”.

Em várias ocasiões, quando a Embratur dizia que Flávio Dino estava em Brasília, ele, na verdade, estava em municípios do interior maranhense.

Pego em flagrante, o comunista tratou de inventar histórias para se justificar, mas deu um tempo no Diálogos do Maranhão.

Agora retoma o programa.

Mas com a preocupação de não ser pego novamente gazeteando o serviço.

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Drama e descaso…

Estudantes caminham em meio a lama em via do Residencial Tiradentes

Crianças sofrem com as enchentes

Do blog de Daniel Matos

Crianças do Residencial Tiradentes, bairro da periferia de São Luís próximo à Cidade Olímpica, são obrigados a caminhar dentro de uma enorme lagoa de lama para chegar à escola municipal onde estudam.

Com a água suja e fétida até a altura dos joelhos, os alunos, além da dificuldade de locomoção, ficam expostos a doenças como leptospirose e ao risco de contrair micoses.

Sem falar do estado deplorável em que chegam às salas de aula.

Mais uma demonstração clara de quanto a administração do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) precisa melhorar para oferecer o mínimo de dignidade à parcela mais pobre da população.

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Holandinha começa a dar perfil mais técnico ao seu governo…

Ted Lago coordenou o “Pacto por São Luís”

Não há dúvidas. Todas as ações que prosperam na gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) saem das mãos dos técnicos que compõem o seu governo.

São técnicos de sua mais estreita ligação e mais alta confiança, que fazem o trabalho pesado enquanto os políticos aninhados no governo tiram onda.

Até ações repetidas, como “O Pacto por São Luís”, lançado no início da semana – que é praticmente o mesmo pacto dos 100 dias, lançado politicamente no início do overno – acabam ganhando maior repercussão.

Coordenadas por Ted Lago, as ações do “pacto” são, em síntese, as mesmas aparesentadas em um evento em janeiro e repetidas nos 100 dias de governo pelo chefe da Socnzinha, Márcio Jerry – que confunde a atuação na prefietura com os interesses do PCdoB.

fabiola

Fabíola com Holandinha: esperança na SMTT

Sem credibildiade, Márcio Jerry falou no vazio, sem que a sociedade ludovicense desse a menor bola para o que ele disse.

Assessor especial do governo, à espéra da criação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ted Lago pegou as mesmas idéias, organizou de forma mais coerente, apontou a técnica como elas seriam geridas e criou o “Pacto”.

Assim como a confiança em Ted Lago, no secretário de Governo Rodrigo Marques e no procurador-geral Marcos Braid, Holandinha também aposta nbo perfil técnio da secretária de Trânsito e Transportes, Fabíola Aguiar.

Enbquanto a clase política cria cisão atrás de cisão, são eles que dão a tônica do governo.

E incomodam fortemente os chefes partidários…

 

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Peixe podre…

cpi

Mal começou e a CPI esvaziou

Há ainda muito por vir da CPI do Bom Peixe.

Mesmo antes de iniciar, o requerimento quase não foi à frente de tanto que se tentou barrá-lo.

E, no início, apenas o presidente da Comissão, Pedro Lucas Fernandes (PTB), estava presente na Casa, causando frustração a todos que aguardavam a tão aguardada CPI.

Mas o próprio Pedro Lucas já não sabe o que fazer com a comissão.

Aliado do prefeito, dá sinais de que seu desejo era esquecê-la. E só não toma esta atitude por medo da opinião pública.

Só o mal-estar possivelmente instalado entre Prefeitura e PDT, já virou assunto na semana, junto com o pedido de desligamento do vereador Marquinhos (PRB), por não ter sido nomeado relator da comissão.

A CPI que mal começou, ainda tem muito a dizer.

Tanto dos investigados quanto dos seus própriuos membros…

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E o diálogo?

Além de uma relação supostamente tensa entre Prefeitura de São Luís e o PDT, em virtude da CPI do Bom Peixe, a própria liderança governista da prefeitura na Câmara de Vereadores tem dificuldade de diálogo.

Honorato Fernandes (PT), líder governista na Casa, tem reclamado nos bastidores que possui dificuldade de conversar com o prefeito Edivaldo Júnior (PTC).

Nem mesmo com um dos poucos vereadores que declaradamente o apoiam Holandinha está mantendo diálogo.

E ainda hoje se espera a divulgação da base aliada do prefeito.

Se ele mesmo se interessar nisso.

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Fábio Câmara cobra explicações ao prefeito sobre dispensas de licitação

fabioO vereador Fábio Câmara (PMDB) aproveitou a audiência pública para prestação de contas e apresentação de relatórios de gestão, referentes ao primeiro quadrimestre do exercício de 2013 do governo, realizada nesta terça-feira (28), na Câmara Municipal de São Luís.

O vereador cobrou explicações do prefeito Edivaldo de Holanda Júnior (PTC), em relação às denúncias de irregularidades em contratos, com dispensa de licitação, que vem sendo firmados pela prefeitura de São Luís.

Onde essa administração está encontrando fundamentação legal para tanta dispensa de licitação? – questionou o parlamentar, afirmando ainda que pediu ontem (28) ao Tribunal de Contas do estado (TCE) do Maranhão a anulação dos contratos.

No dia 5 deste mês, segundo Câmara, a prefeitura assinou cinco contratos com dispensa de licitação para a contratação de empresas para o fornecimento de equipamentos pesados.

Os equipamentos devem subsidiar a execução de serviços de reconstrução e recomposição do pavimento asfáltico, referentes a operação Tapa Buracos, na capital.

Ele precisa explicar à população o que está sendo feito com o dinheiro público e como foram firmados estes contratos – completou.

Fabio Câmara diz que na história da administração municipal nunca São Luís presenciou tantos escândalos e denúncias de irregularidades.

É um caso atrás do outro. Escândalo na educação, licitação da operação tapa buracos colocada sob suspeita. Nenhuma outra gestão se envolveu em tantos problemas usando o dinheiro público – avaliou.

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O caminho é pela técnica

Apesar dos indisfarçáveis tropeços dos primeiros meses de governo, caracterizados mais pela retórica do que por ações concretas, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior conseguiu esta semana marcar um gol de placa em matéria de planejamento urbano para a cidade de São Luís.

O Pacto Por São Luís, apresentado na última segunda-feira na Assembleia Legislativa, é a antítese de tudo aquilo que já se fez na capital maranhense em matéria de administração pública, ou seja, pela primeira vez a cidade parece respirar um clima de planejamento com visão a médio e longo prazos. E isso, independentemente das críticas que este blog faz ao prefeito Holanda Júnior, é preciso ser registrado.

E se o prefeito está conseguindo organizar a casa para os próximos anos, pelo que se viu na reunião do Pacto na Assembleia, ele deve isso a dois personagens importantes da sua equipe de secretários: Rodrigo Marques e Ted Lago. O Pacto Por São Luís é uma proposta dos dois, logo abraçada pelo prefeito.

Rodrigo Marques, que apresentou o Pacto para um auditório lotado e uma mesa bastante representativa, é o secretário de Governo da Prefeitura, a pessoa da mais estreita confiança de Holanda Junior. E por ter poder de fogo na administração, com o aval do prefeito, enfrenta resistências naturais de representantes de partidos políticos que preferem deixar as coisas como estão. Ou até pior do que estavam.

Enquanto aguarda a criação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São Luís, Ted Lago exerce o cargo de assessor especial de Holanda Junior. Jovem executivo, Ted tem formação técnica na área administrativa e foi presidente da ONG Instituto de Cidadania Empresarial (ICE), que congrega empresas como Vale e Alumar.

A iniciativa do Pacto Por São Luís, pelo teor da apresentação, é estritamente técnica. Daí a conclusão que se tira é a de que o prefeito está privilegiando mais o seu grupo técnico do que os aliados políticos.

Segundo Ted Lago, o Pacto vai dar origem ao Fórum da Cidade de São Luís, formado por pessoas representativas de diversos segmentos da sociedade, com o intuito de planejar a cidade para os próximos 20 anos. O fórum vai propor, avaliar e monitorar metas administrativas e indicadores da cidade.

Se o grupo técnico do prefeito conseguir planejar São Luís pelo menos para os próximos três anos e meio, o Pacto e o fórum já podem ser considerados iniciativas vitoriosas.

E este blog estará aqui vigilante, disposto a cobrar, como sempre faz, cada compromisso divulgado como bandeira de gestão.

É esperar pra ver.

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Ministério da Saúde joga recursos públicos pelo ralo!!!

Por Caio Hostílio

É impressionante o volume de recursos públicos destinados à saúde da população brasileira ser jogada pelo ralo, sem que o próprio Ministério ou a CGU fiscalizem “in loco” as aplicabilidades dos recursos destinados pelo Ministério da Saúde (Fundo a Fundo) aos municípios brasileiros.

A maioria esmagadora dos municípios brasileiros não consegue sequer cumprir com a Atenção Básica, porém recebem recursos para cumprimento de outras rubricas que simplesmente não cumprem e continuam recebendo esses recursos.

são luis

São Luís, capital do Maranhão, é um exemplo claro dessa falta de aplicabilidade dentro de suas prerrogativas, cujos recursos continuam sendo enviados, sem que ninguém cobre do gestor o cumprimento dessas aplicabilidades dentro das rubricas pré-determinadas.

chapadinha

Outro exemplo no Maranhão é o município de Chapadinha, que recebe recursos do Ministério da Saúde para prover a saúde plena, pois tinha três hospitais em funcionamento e hoje apenas um está funcionando precariamente, haja vista que oferecia 150 leitos e atualmente oferece apenas 44 leitos, cujas altas são efetuadas sem consistência, além de oferecer um perigo generalizado com a infecção hospitalar. Contudo, continua recebendo os recursos como se estivesse oferecendo a saúde plena. Não consegue atualmente cumprir com a Atenção Básica.

Por outro lado, não se sabe se esses gestores estão cumprindo com os 15% de toda sua arrecadação na Saúde, pois não se ver uma fiscalização rigorosa nesse sentido.

O Programa Saúde da Família simplesmente se transformou num ralo do dinheiro público, cujos gestores alugam CRM de médicos que cumpre horários de trabalho extenso em suas cidades de origem. Aqui nesse blog denunciei um médico com especialidade em cirurgia plástica, trabalhando 60 horas semanais em São Paulo e consta do Programa Saúde da Família num povoado de um município do Maranhão.

O certo é que recursos existem e os programas são excelentes, porém a corrupção e a improbidade administrativa consomem mais de 80% dos recursos da Saúde.

O que precisa? Maior fiscalização!!!