Câmara Municipal

Beto Castro: continua enrolado

Defensores do vereador Beto Castro (PRTB) em rádios e blogs tentam, desde  ontem, uma nova justificativa para livrá-lo da incômoda situação surgida após sua visita ao desafeto Paulo Roberto Pinto, o Carioca, autor de uma ação contra ele na Justiça Eleitoral.

Segundo este raciocínio, que só surgiu agora, com a divulgação das imagens de Castro chegando à casa de Carioca, os vídeos não têm como provar que o vereador propôs acordo com o suplente.

É verdade, mas neste caso, será a palavra de um contra o outro.

Mas se acreditará em quem?

Em Carioca, que sempre disse que foi procurado por Beto Castro para tirar a ação no TRE – e as imagens provaram isso?

Ou em Beto Castro, que primeiro negou ter ido a casa de Carioca e, depois de desmentido, agora vem com essa de que não propôs acordo?

A pergunta continua sem resposta:

Que diabos fazia Beto Castro na casa de Carioca???

Fábio Câmara quer CPi do Bom Peixe

O vereador Fábio Câmara (PMDB) pediu ontem, que o secretário de Agricultura, Pesca e Abastecimento, Marcelo Coelho, explicasse quem autorizou a divulgação da nota oficial emitida pela Semapa, que jogou no PDT a responsabilidade pelo fim do programa “Bom Peixe”.

– Senhor secretário, antes de vossa senhoria publicar a nota, através da qual afirma existirem vícios no Programa ‘Bom Peixe’, o prefeito, o vice-prefeito e o secretário de Comunicação tomaram conhecimento do teor da nota? O secretário de Articulação Política sabia do teor gravíssimo do que o comunicado denunciaria contra aliados? – questionou Câmara.

O parlamentar peemedebista também pediu ao secretário Marcelo Coelho a revelação dos nomes que supostamente foram culpadas pelos desvios e quem são os reais beneficiados.

– Está Casa precisa saber quais as pessoas que Vossa Senhoria aponta como sendo as culpadas pelos desvios e quem são os reais beneficiados? – cobrou.

Diante do silêncio do secretário, o vereador não tee dúvidas: vai propor a criação de uma CPI para apurar as denúncias do secretário.

– Precisamos apurar a gravidade das denúncias, precisamos, por exemplo, apurar se estas ações caracterizadas como viciadas tiveram conhecimento ou conivência com agentes ou instâncias político-partidárias. Estamos falando de um programa que possibilitava a compra de pescado de boa qualidade a preços mais baixos que os praticados no comércio formal – declarou o vereador.

Manchete do jornal “O Quarto Poder”, em qeu Beto Castro desmente carioca. Será?

O titular deste blog concluiu agora há pouco o download de cerca de 10 vídeos que mostram o vereador Beto Castro (PRTB) na casa do seu suplente Paulo Roberto Pinto, o Carioca (PRTB), há cerca de um mês.

São gravações de câmeras do circuito interno do prédio onde mora Carioca. Mostram o vereador chegando ao prédio, subindo o elevador, no corredor do apartamento e entrando na casa do suplente.

De ontem para cá, Beto Castro tem ocupado emissoras de rádio, blogs e jornais para desmentir que tenha procurado Carioca para propor acordo que visasse encerrar o processo que o suplente move contra ele na Justiça Eleitoral.

O vereador pode ter razão, mas fica a pergunta:

O que diabos foi fazer Beto Castro na casa daquele que tenta cassar o seu mandato na Justiça?

Carioca garante que foi procurado por Beto Castro que admitiu os crimes pelos quais é acusado e lhe apresentou uma proposta: o vereador abriria mão de metade do mandato (seis meses por ano), dividiria a verba de gabinete, e deixaria o salário integral da Câmara ao suplente no tempo em que este estivesse no exercício do mandato.

Em troca, ainda segundo Carioca, bastaria que ele abrisse mão da ação que pede a cassação do mandato por uso de documento falso e ocultação de crimes.

Beto Castro negou em vários jornais qualquer tipo de acordo com o suplente, e afirmou ter sido o próprio Carioca o autor de várias mensagens propondo acordo a ele.

Como já foi dito acima, pode até ser que o parlamentar tenha razão, mas ele ainda precisa esclarecer um fato comprovado:

O que diabos fazia na casa do seu adversário???

Beto Castro se enrola cada vez mais na Câmara Municipal

Parece que só agora começam a cair as fichas do vereador Beto Castro (PRTB) sobre a gravidade das denúncias que podem resultar na cassação do seu mandato.

E para tentar salvar a carreira política, ele tenta agora um acordo com o suplente Paulo Roberto Pinto, o Carioca (PRTB).

Há duas semanas, Castro foi pessoalmente à casa de Carioca propor uma licença de 1 ano para o suplente, com todas as garantias do mandato. Em troca, Carioca abriria mão do processo contra ele.

Na visita ao suplente, Beto Castro estava acompanhado do presidente do PRTB, João Câncio.

Mas a tentativa de aproximação com Carioca pode ter sido mais um tiro no pé, uma confissão de culpa para a Justiça Eleitoral.

E podem até complicar mais as coisas para o vereador.

Que agora corre o risco de ser acusado também de corrupção no exercício do mandato…

Chaguinha quer CPI, mas colegas tentam impedir

A criação de uma CPI para investigar as relações da cooperativa Multicooper com a prefeitura, desde a gestão de Tadeu Palácio (PP), tem gerado uma guerra de bastidores entre vereadores de São Luís.

O autor do Requerimento, Francisco Chaguinha (PRP), tem contabilizado oito assinaturas. São necessárias pelo menos 11, o que rerpesentaria 1/3 da Câmara.

Mas, mesmo os vereadores que se opõem ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) têm atuado nos bastidores para impedir a instalação da CPI.

O vereador Ricardo Diniz (PHS) – ex-sócio que diz não ter mais ligações com a cooperativa, mas fala em nome dela o tempo inteiro – tem procurado os colegas para tentar uma cruzada contra a comissão de investigação.

Dentre outras coisas, a CPI vai investigar a estranha relação de 1,5 mil servidores, que eram contratados da Multiucooper, foram demitidos e continuarama trabalhando como “voluntários” na Secretaria de Educação.

Chaguinha garante que vai prosseguir na coleta de assinaturas.

Mesmo com a pressão contrária…

Veeadores falam sobre CPI da Multicooper

Os vereadores devem criar uma CPI para apurar as atividades da Multicooper, cooperativa que já ganhou milhões de reais nas administrações municipais, mas tem histórico de polêmicas e coisas mal explicadas.

Semana passada, a vereadora Rose Salles (PCdoB) foi flagrada em uma operação dssas mal explicadas no Teatro Municipal, que ela diz ser com ex-funcionários da Multicooper, que não recebem desde a gestão João Castelo (PSDB).

Mas nenhum do vereadores dizem ser a Multicooper de um dos colegas, Ricardo Diniz (PHS), presidente da Comissão de Educação da Casa. 

Portanto, se quiserem mesmo investigar a cooperativa, os vereadores precisam estar dispostos a cortar na própria carne.

Se for o caso…