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Imagem do dia: um péssimo começo nacional…

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Para quem tem o projeto de ser candidato a presidente já em um futuro próximo, o governador Flávio Dino (PCdoB) começou muito mal a gestão de sua imagem nos principais jornais do país. A matéria da Folha de S. Paulo, sobre a “Grande Família” de parentes de secretários pendurados no governo, melou a imagem do comunista com menos de um mês no cargo. E as várias tentativas de explicação viraram chacota nacional

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“É Jerry que engancha”, diria o velho Dutra, sobre nepotismo no governo Flávio Dino…

Jornal Folha de S. Paulo escancarou hoje a farra da nomeação de parentes de aliados no governo do Maranhão, capitaneada pelo lugar-tenente do governador, Márcio Jerry, e aliados mais próximos, sobretudo ex-colegas de escritório do comunista

 

Flávio com Márcio: todo o poder ao seu lugar-tenente

Flávio com Márcio: todo o poder ao seu lugar-tenente

O ainda deputado federal Domingos Dutra (SDD), em seus áureos tempos, usava a expressão acima para criticar a suposta nomeação de parentes do ex-presidente José Sarney (PMDB) em cargos públicos no Maranhão.

O ex-petista não chegou a tanto no governo Flávio Dino (PCdoB) – afinal, será secretário dele –  mas mostrou incômodo com a revelação do jornal Folha de S. Paulo, de que o governador comunista inchou a folha de pagamentos do governo com parentes e aderentes de seus mais próximos aliados. (Leia aqui)

E o chefe da Articulação Política, Márcio Jerry, é o símbolo desta farra nepotista.

Há parentes de Jerry para todo lado na gestão comunista.

A mulher é a chefe de gabinete do governador; a cunhada, adjunta na Secretaria de Esportes.

E até o filho – sobre quem já se ouve notícias de peripécias outras nas noitadas de São Luís – seria uma espécie de eminência parda na Secretaria de Juventude, onde circula com desenvoltura e poder.

Leia também:

Dino nomeia parentes de aliados no MA

O poderoso Márcio Jerry…

Flávio Dino também nomeou na cara-dura, na Emap, a mulher de seu ex-sócio Antonio Nunes, hoje chefe do Detran-MA.

Infográfico: Folha de S. Paulo

Infográfico: Folha de S. Paulo

E a mulher do ex-governador e futuro titular das Minas e Energia, José Reinaldo Tavares, Ana Karla Silvestre será a Corregedora-Geral do Estado.

Até o “empresário” Dedé Macêdo, um dos principais financiadores da campanha dinista, foi presenteado com um cargo para o genro, que nem em São Luís mora, na Secretaria de Infraestrutura.

E o estreante secretário de Transparência de governo, Rodrigo Lago, que deveria fiscalizar e brecar estas farras, nomeou o ex-sócio e amigo Marcos Caminha – filho do novo diretor da Fundação da Memória Republica, Valdênio Caminha, nomeado por Dino – para cargo na própria pasta.

Domingos Dutra está envergonhado com o governo que ajudou a eleger, diz ele próprio.

Espera-se, agora, que ele não se constranja em expor suas vergonhas…

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Governo Flávio Dino dispensa atrações tradicionais do Carnaval…

Comunicado da Secretaria de  Cultura informa que Bicho Terra, Beto Pereira, Gerude, Eugênia Miranda e César Nascimento, entre outros, “estão dispensados” de se apresentar na programação carnavalesca promovida pelo estado 

 

Mesmo arrastando multidões, o bicho não é importante para Dino

Mesmo arrastando multidões, o bicho não é importante para Dino

Se depender do governo Flávio Dino (PCdoB), a população de São Luís e do Maranhão não terá como ver no Carnaval 2015 atrações como o Bicho Terra, Beto Pereira, Gerude, Guilherme Júnior, Eugênia Miranda, César Nascimento, Flávia Bitencourt e tantos outros que fazem o tradicional carnaval maranhense.

A Secretaria de Estado da Cultura emitiu comunicado a todos estes artistas dispensando seus préstimos neste carnaval.

A nota deixa claro o teor político da decisão de afastar estes artistas da programação oficial do Carnaval

Trecho do comunicado da Secma

Trecho do comunicado da Secma

– Estamos iniciando uma nova gestão e, com ela, estamos organizando a estrutura de eventos da Secretaria de Cultura, pautada na justiça social, na democracia cultural e na organização dos recursos disponibilizados pelo campo cultural – diz o comunicado.

Se o folião maranhense quiser ver o Bicho Terra, por exemplo, vai ter que esperar a apresentação em circuitos privados, ou em eventos organizados por empresas.

O governo Flávio Dino entende que esta atração não precisa ter incentivo do estado para suas apresentações.

A decisão da Secma – da mesma Ester Marques que já causou tanto rebuliço desde que assumiu –  gerou forte repercussão negativa em todo o estado.

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PPS diz não ter mais responsabilidade sobre indicação de Ester Marques…

Partido da deputada Eliziane Gama lamentou as agressões aos seus militantes e o silêncio do governador Flávio Dino, mas disse que ainda torce pelo seu governo, apesar de não se sentir contemplado na administração

 

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Ester Marques e Eliziane não tinham qualquer relação; e voltaram a este ponto menos de um mês depois da posse

Em nota divulgada no início desta tarde,  direção do PPS deixou claro que não terá mais nenhuma responsabilidade pelas ações da professora Ester Marques à frente da Secretaria de Cultura.

– Diante da evidência de uma orquestração que tenta desqualificar o Partido Popular Socialista junto à opinião pública, fato este até criminoso, que esconde interesses não revelados que estão para além do presente, o PPS mesmo tendo feito anteriormente a indicação da titular da Secretaria de Estado da Cultura, declara não ser mais responsável por esta – afirmou o documento, respaldado tanto pela própria Eliziane Gama, presidente estadual, quanto pelo deputado Wellington do Curso, presidente municipal.

A crise na Secma começou quando a titular Ester Marques pediu a exoneração de todos os indicados do PPS, alegado incompetência para o setor.  O adjunto indicado por Eliziane Gama, Gleydson Brito, foi substituído pela es´posa de um desembargador que trabalhou com Marques no Sesc.

Os membros do PPS lamentam que, desde que a crise eclodiu, o governador Flávio Dino mantêm-se em silêncio, recusando-se a atender a deputada Eliziane Gama.

Mesmo assim, na nota, o PPS mantém-se posicionado em apoio ao novo governo.

– O PPS deseja que o Governador Flávio Dino promova o diálogo com as forças políticas que contribuíram para sua vitória e que possa realizar as mudanças tão sonhadas pelo povo do Maranhão – diz o documento.

Abaixo, a íntegra da nota:

PARTIDO POPULAR SOCIALISTA

 NOTA PÚBLICA

Em razão das informações infundadas e plantadas diariamente na imprensa e nas redes sociais sobre a relação entre o comando do Partido Popular Socialista – PPS, a Secretaria de Estado da Cultura e o Governo do Estado do Maranhão, envolvendo, sobretudo, a sua maior liderança maranhense, a Deputada Federal Eliziane Gama, temos o dever de esclarecer que:

O Partido ao longo de sua trajetória sempre pautou sua atuação na defesa da ética na política, na defesa dos direitos humanos e na luta pela igualdade social.

Nossa bandeira está historicamente registrada com a nossa participação em todas as lutas lideradas por Maria Aragão, William Moreira Lima, o ex-governador Jackson Lago e o atual governador Flávio Dino, em favor de um Maranhão mais justo e igualitário para todos os maranhenses.

 O PPS sempre buscou a unidade das forças de oposição, renunciando inclusive a uma candidatura própria no pleito passado em favor da unidade das oposições, por compreender a necessidade de uma ação conjunta de todas as forças políticas progressistas em favor de outro modelo de desenvolvimento que combata o atraso, a corrupção e o “patrimonialismo” que é fruto das velhas práticas políticas entranhadas nas estruturas do Estado.

Desse modo, o Partido Popular Socialista repudia de modo veemente a sórdida tentativa de desqualificação intelectual, moral e religiosa de seus quadros e militantes, pois o PPS detém entre seus membros, pessoas com inquestionável formação técnica e política, aptas ao exercício de qualquer função pública, todas comprovadamente qualificadas pelos órgãos de controle.

 Os problemas gerados na Secretaria de Estado da Cultura não partiram do PPS. Em momento algum, a direção partidária fez qualquer indicação ou ação que pudesse contrariar o interesse público, a moralidade administrativa e os princípios éticos que são tão combativamente defendidos pelo Partido. Nem tampouco, se tentou aparelhar a instituição pública ou mesmo se utilizar de suas estruturas em favor de qualquer segmento religioso. Não é da tradição do PPS o aparelhamento da máquina pública, prática que sempre combatemos de modo veemente.

 Diante da evidência de uma orquestração que tenta desqualificar o Partido Popular Socialista junto à opinião pública, fato este até criminoso, que esconde interesses não revelados que estão para além do presente, o PPS mesmo tendo feito anteriormente a indicação da titular da Secretaria de Estado da Cultura, declara não ser mais responsável por esta.

 O PPS deseja que o Governador Flávio Dino promova o diálogo com as forças políticas que contribuíram para sua vitória e que possa realizar as mudanças tão sonhadas pelo povo do Maranhão.

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Flávio Dino sem acesso a Dilma…

Dino com Rebelo: encontro de partidários

Dino com Rebelo: encontro de partidários

O governador Flávio Dino (PCdoB) esteve na semana passada em Brasília.

Seu objetivo era tentar um encontro com a presidente Dilma Rousseff (PT), que não o recebeu.

Quem acompanhou mais atentamente a movimentação do governador na capital federal percebeu que sua agenda se resumiu à periferia do Palácio do Planalto.

Dino teve um encontro com o ministro de Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo, que é do seu próprio partido, e se reuniu também com o ministro Gilberto Kassab.

No sábado, sua assessoria tentou explicar a ausência de uma agenda com a presidente justificando que ela estava na Bolívia, na posse do tri-presidente Evo Morales.

Mas a mesma assessoria deixou escapar que ele ficaria até domingo, quando seria recebido por Dilma.

Com Kassab, levado por Trinchão

Com Kassab, levado por Trinchão

Não foi.

Na verdade, desde o fim da eleição, em outubro, Flávio Dino tenta encaixar uma agenda com Dilma. Ele pretendia uma foto com ela antes mesmo da posse, para reorçar a imagem de próximo do Planalto.

Não conseguiu.

E na campanha, com Aécio

E na campanha, com Aécio

Dilma ressente-se da postura de Dino na campanha eleitoral de 2014.

O comunista chegou a declarar apoio a três candidatos e fez campanha aberta para Aécio Neves (PSDB) no primeiro turno.

No segundo turno, já eleito, ele se eximiu da campanha, ignorando até uma reunião de Dilma com os governadores eleitos. (Leia aqui)

Apareceu apenas no dia da votação, para declarar voto na candidata do PT.

Não foi o suficiente para agradar Dilma.

É possível que Flávio Dino ainda consiga uma agenda com a presidente este ano.

Mas ele vai ter que circular muito na periferia do poder enquanto aguarda no fim da fila…

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Devolva-me!

O governo Flávio Dino precisa parar de fazer proselitismo em relação aos acervos históricos do período da nova república. Se há ilegalidade na fundação da Memória Republicana que Dino tenha coragem e decrete seu fim de uma vez por todas; se não há, que assuma o acervo, de caráter nacional

 

Flávio Dino precisa cumprir a lei; ou revogá-la

Flávio Dino precisa cumprir a lei; ou revogá-la

O título acima vem de uma expressão do senador José Sarney.

– Só desejo que se cumpra a lei. Aquele patrimônio era meu e nacional e eu doei ao povo maranhense, com a condição de que seja preservado. Se não quiserem, devolvam-me – afirmou o ex-presidente, em sua coluna dominical no jornal O EstadoMaranhão, do dia 11 de janeiro. (Leia aqui)

No texto, Sarney elenca as leis e decretos-Lei que garantem a concepção nacional dos acervos presidenciais, sejam eles pessoais ou não.

Mas Flávio Dino, insiste em querer fazer média política com a questão da fundação e de outros bens doados ao estado pelo ex-presidente.

Ora, Flávio Dino, se há ilegalidade nas ações da Fundação ou na doação de imóvel ao estado, por que simplesmente não anula dos decretos? Por que, simplesmente, não devolve o acervo ao ex-presidente, que, a partir de então, terá que arrumar novo endereço para colecioná-los?

Ao admitir que aceita conversar com Sarney sobre o acervo (veja aqui), Dino demonstra que não tem a exata convicção do que quer em relação ao acervo do ex-presidente.

E agora cria mais uma situação: quer devolver um imóvel no Centro Histórico, que foi doado ao estado pelo mesmo Sarney. (Leia aqui)

Tome coragem, governador!

Não resolve nada ficar gerando m´dia alugada com a histórica com a história do convento. Se o governador entende que o acervo não serve para o estado, que não tem importância, então que devolva de uma vez por todas ao seu autor.

Pior: se há ilegalidade na concepção da FMRB, então o mais correto e honesto é extingui-la – ou extinguir sua relação com o Estado – e não ficar tentando entendimento com seus autores.

Flávio Dino só tem um caminho: cumprira lei; seja contra ou a favor da fundação.

mas tem que ter coragem para isso…

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Uma ação respeitável de Flávio Dino…

Ao cortar em mais da metade o efetivo da PM no Palácio dos Leões, governador garante mais policiais nas ruas  para a segurança da população; É preciso, porém, agir também nos outros poderes, que têm quase um batalhão à disposição dos seus membros

 

PMMA

Mais policiais na rua; a população agradece

O governador Flávio Dino (PCdoB) determinou a redução de mais da metade do efetivo de policiais que fazem a segurança do Palácio dos Leões.

Eram 120, agora serão apenas 50.

Os outros 70, irão reforçar o efetivo da PM nas ruas de São Luís e do estado.

Flávio Dino: ação de governador

Flávio Dino: ação de governador

É, sem dúvida, uma ação respeitável do governador, o que reforça seu interesse na Segurança Pública.

mas Flávio Dino precisa também buscar policiais militares – e até civis – também em gabinetes de deputados estaduais, desembargadores, juízes e a até membros do Tribunal de Contas do Estado.

São oficiais e praças que estão à disposição destas autoridades, fazendo serviços de motorista, segurança particular e até de mordomo, desfalcando o serviço efetivo de combate à violência nas ruas.

São quase 200 PMs e civis fora de suas funções precípuas.

Flávio Dino começou a mudar esta realidade a partir de si mesmo, e isto deve ser respeitável.

Falta agora agir no Legislativo e no Judiciário…

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Partiu de Ester Marques – e não de Eliziane – o ultimato a Flávio Dino…

Ao contrário do que foi divulgado – inclusive por este blog – foi a própria secretária de Cultura quem estabeleceu o “ou ela ou eu” ao governador, alegando que os indicados do PPS não têm relação com a pasta; e já indicou a mulher de um desembargador para o poto de Gleydson Brito

 

Ester Marques: ultimato a Flávio Dino

O governador Flávio Dino (PCdoB) deverá decidir nos próximos dias sobre um posicionamento estabelecido pela ainda secretária de Cultura Ester Sá Marques.

Na semana passada, Ester comunicou ao governo que não teria como trabalhar  com os indicados do PPS por que, segundo ela, ” eles não têm qualificação para a área”.

E determinou: ou troca todos eles ou entrega a secretaria.

Segundo apurou o blog, este ultimato da secretária foi dado ao chefe da Articulação Política, Márcio Jerry, ao chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares, e até ao vice-governador Carlos Brandão(PSDB).

A deputada Eliziane Gama (PPS) foi informada da posição de Ester na quarta-feira, quando a secretária já não atendia mais suas ligações.

Na quinta-feira,  Ester Marques resolveu radicalizar e exonerou o adjunto-administrativo Gleydson Brito, indicando para o seu lugar, ainda segundo apurou o blog, a mulher do desembargador José Joaquim Figueiredo.

E pretende também substituir os demais indicados pelo PPS.

Além de Gleydson, o PPS indicou para a pasta o também adjunto Altemar Lima,  o diretor do Teatro Arthur Azevedo, Américo Azevedo,e outros cargos na estrutura da Secma.

A secretária quer substituir a todos eles, e só espera a homologação do governador para efetivar as trocas.

E Flávio Dino terá que se posicionar esta semana…

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Uma sinuca para Flávio Dino…

Governador tem que optar entre duas possibilidades: eliminar uma secretária que ele mesmo não conhecia e que foi taxada de sarneysista ou destruir o discurso de perseguida da deputada Eliziane Gama

 

Primeira crise no governo Dino: o que fazer?!?

Primeira crise no governo Dino: o que fazer?!?

A crise gerada na Secretaria de Cultura pela demissão do adjunto Gledson Brito estabeleceu uma prova de fogo para o poder de discernimento político do governador Flávio Dino (PCdoB).

O comunista tem que optar agora por apenas um de dois projetos; e cada um com sua carga própria de desgaste político.

A secretária Ester Marques chegou ao governo desconhecida pelo próprio governador, que admitiu em solenidade pública tê-la conhecido naquele momento. (Leia aqui)

E só depois da divulgação do seu nome soube-se tratar de uma indicação da deputada Eliziane Gama (PPS).

Ocorre que, desde o início, Ester foi apontada como sarneysista por aliados do próprio governador, o que a forçou a criticar o governo Roseana Sarney (PMDB) – ao qual prestou serviço – e a forçar uma aproximação pessoal com Dino. (Relembre aqui)

Se demitir a secretária a pedido de Eliziane, o governador livra-se de um dos fantasmas do sarneysismo em seu governo, mas gera desgaste pessoal ao mudar um secretário com menos de um mês de mandato.

Por outro lado, a deputada Eliziane Gama é vista pela mídia – inclusive a parte aliada a Flávio Dino – como uma vítima do “projeto da mudança”. Ela sempre foi “esnobada” pelo governador, vista como alguém que não tem grupo e que abre mão de seus projetos diante da primeira pressão.

E a própria Eliziane ressente-se de que já fez mais pelo grupo de Flávio Dino do que o grupo por ela.

Entregar-lhe a cabeça de Ester Marques, agora, seria uma declaração do governador de que respeita a deputada e reconhece a sua importância política no contexto do grupo.

Mas ele sabe que isso fortaleceria o projeto eleitoral de Eliziane, que se contrapõe ao do seu principal aliado, o prefeito de São Luís Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Qualquer decisão tomada por Flávio Dino gerará desgastes e este é um processo natural da administração pública e do exercício do poder.

E só ele decide com quem – e em que grau – quer se desgastar…

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Barricada dinista ataca para defender o chefe…

Juiz aposentado Jorge Moreno é a mais nova vítima dos ataques do grupo montado na imprensa para dar sustentação às ações do novo governo e agredir os que lhe apontem equívocos

 

Jorge Moreno: mais um demonizado pela barricada dinista

Há uma espécie de trincheira dinista na imprensa do Maranhão, sobretudo na internet – redes sociais e blogs.

É com ela que o governador Flávio Dino (PCdoB) pretende se contrapor ao que ele chama de “poderio do sistema Mirante/Sarney.

A missão desta turma é atacar e desqualificar qualquer um que se contraponha ao governo, esteja certo ou não em suas argumentações.

Já foram vítimas dos ataques da barricada dinista os intelectuais Wagner Cabral e Antonio Pedrosa.

O último a ser bombardeado foi o juiz aposentado Jorge Moreno, que ousou questionar o fato de o deputado Bira do Pindaré (PSB) estar exercendo a função de secretário de Ciência e Tecnologia, mesmo sem se licenciar do mandato parlamentar. (Releia aqui)

Para o juiz, Bira comete um crime, e deveria ser preso pelo secretário de Segurança Jefferson Portela.

A postura ambígua de Bira até hoje não foi explicada, justificada ou reprimida pelo governo.

Mas qualquer um que questione sua postura criminosa é condenado ao paredon pela barricada dinista.