Marco Aurélio D'Eça

Por Fábio Câmara

Desde o início do meu mandato de vereador, eu sempre fui categórico em afirmar que seria oposição.

Mesmo com 27 vereadores na base do governo eu sustento a minha decisão: Sou oposição ao prefeito Edivaldo de Holanda Braga Júnior por não ver nele e nem no seu secretariado competência suficiente e necessária para bem gerenciarem os destinos de São Luís do Maranhão.

Porém, a oposição a que eu me proponho, sempre foi e sempre será aquela do tipo coerente e responsável.

Quando os interesses da população forem feridos ou mesmo apenas ameaçados, este vereador aqui estará sempre ombreado com o povo. Mas, quando o poder executivo acertar em seus posicionamentos e ações, este terá, também da minha parte, o louvor e o devido reconhecimento público. 

Há 3 semanas, fruto de uma agenda que cumpri junto à direção da CAEMA para tratar de assuntos de interesse coletivo e comunitário, acabei por saber, naquele órgão público, que a prefeitura de São Luís – GESTÃO ATUAL – seguindo exatamente o mesmo mal exemplo deixado pelo ex prefeito E OUTRORA CRITICADO, estava em débito com a Companhia de Águas e Esgoto do Maranhão.

A dívida importava em R$ 1.956.000,00 (hum milhão, novecentos e cinquenta e seis mil reais) referentes ao não pagamento dos meses de janeiro, fevereiro e março.

Pela gravidade da situação, usei a tribuna da Câmara de São Luís para denunciar o fato e para cobrar do executivo que buscasse meios de sanar a referida falta de postura e probidade administrativa e ainda que demonstrasse ter a mesma conduta que se requer do cidadão comum, do pai de família humilde que de forma suada paga as suas contas sob pena de ter o seu fornecimento d’água interrompido.

Pois bem, passadas 3 semanas desde a formulação da minha denúncia, fui convidado a me fazer presente novamente na CAEMA, desta feita em reunião com as presenças do seu diretor e do Sr. secretário de Saúde do Estado, Deputado Ricardo Murad.

Ambos me comunicaram formalmente que a conta foi devidamente paga e o débito sanado.

Não que tenha sido algo EXTRAORDINÁRIO! Não foi. É OBRIGAÇÃO de quem deve,  PAGAR!

Porém, em nome daquilo que eu chamo de oposição responsável e coerente, eu que denunciei e cobrei de público a dívida, estou aqui e agora, também de público, reconhecendo a grandeza do gesto praticado na reparação.

Tão grande quanto, senão maior do que o débito financeiro, é o débito político administrativo.

E nesse campo, infelizmente, a atual gestão municipal ainda deve e deve muito!