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João Castelo já havia alertado: “Holandinha quer usar a prefeitura para fazer campanha de Flávio Dino”…

Holandinha e sua chapa de 2014: é para isso que serve a prefeitura?

O ex-prefeito João Castelo (PSDB) passou toda a campanha de 2012 denunciando um objetivo secreto – ou nem tanto assim – do seu então adversário Edivaldo Holanda Júnior (PTC): usar a Prefeitura de São Luís  para promover a campanha de Flávio Dino (PCdoB) ao governo, em 2014.

O próprio Edivaldo deu a primeira mostra de que Castelo estava certo ainda durante a apuração, quando revelou:

– O Maranhão começou a mudar a partir de São Luís.  A mudança que ocorrerá em 2014. (Releia a íntegra aqui)

Hoje, no que deveria ser uma entrevista coletiva para fazer um balanço dos 100 dias de governo,  Holandinha fez campanha política antecipada e escancarou o seu voto em Flávio Dino e Roberto Rocha (PSB), seu vice.

E o próprio prefeito revelou que isto é fruto de um acordo feito durante as eleições de 2012, como havia denunciado João Castelo.

Com suas declarações intempestivas, o prefeito acabou por confirmar a suspeita de Castelo.

E a menos que tome atitudes inequívocas daqui para frente, ficará evidente que a gestão de São Luís estará apenas a serviço dos interesses eleitorais de Flávio Dino e  Cia.

Até por que, é o próprio Holandinha quem tem declarado – de livre e espontânea vontade – seus posicionamentos eleitorais, mesmo faltando ainda 1 ano e meio para as eleições.

Na semana passada, declarou a um grupo de prefeitos que vai ser “cabo eleitoral do deputado federal Weverton Rocha”, como revelou o blog de Gilberto Léda. (Releia aqui)

Hoje, disse que seu candidato a governador é Flávio Dino e o seu senador o próprio vice, Roberto Rocha.

Falta apenas o prefeito declarar quem será o seu candidato a deputado estadual.

Assim, estará inegralmente cumprindo a profecia de João Castelo.

E São Luís que se exploda…

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“Transformaram a política numa guerra de extermínio”

José Sarney, em entrevista ao jornal O Globo, afirma que “transformaram a política em uma guerra de extermínio”.

O senador José Sarney (PMDB), aos 83 anos é sábio ao constatar que a política atualmente se tornou um terreno nada harmônico.

“Transformaram a política numa guerra de extermínio. Todos os instrumentos são usados”, afirmou o senador ao jornal O Globo.

E essa decepção não é pra menos. Só aqui no Maranhão, a guerra de extermínio ideológico supera o desejo de novos projetos e passa apenas pela disputa do poder pelo poder.

Do lado da oposição ao Governo Roseana, a cambada faz de tudo para desarticular todos os que são contra à lógica engessada “sarney/anti-sarney”.

Inclusive tenta atacar os possíveis integrantes de uma 3ª Via no Maranhão para 2014, desqualificando-os, como se houvesse apenas um caminho a ser seguido: o deles.

Mas não é bem assim.

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Imaturo, Holandinha declara apoio a Flávio Dino e Roberto Rocha e exclui José Reinaldo e a outra parte da oposição…

Prefeito usa balanço da administração para fazer campanha eleitoral ao seu candidato em 2014 e não apresenta sequer explicações para suas promessas de campanha ainda não cumpridas

 

Edivaldo Holanda Júnior apresenta, nesta quarta-feira (10), um balanço sobre os 100 dias de governo (Foto: Honório Moreira/Secom/São Luís)

Holandinha: blá-blá-blá e campanha política

De todo o blá-blá-blá da entrevista coletiva do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) – sem explicações para o não cumprimento das promessas de campanha – o que ficou foi o exemplo de sua imaturidade e despreparo político.

Açodado e “sem-ter-nem-pra-quê”, Holandinha resolveu externar o seu voto em 2014, para Flávio Dino (PCdoB) e Roberto Rocha (PSB).

Excluiu, assim, o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), o PSDB, a Terceira Via e o PPS de seus planos políticos.

Sem falar que, automaticamente, fechou todas as possibilidades de relação com o grupo político da governadora Roseana Sarney (PMDB).

A declaração incomodou, inclusive, os próprios aliados do prefeito – na política e na mídia.

A campanha antecipada aberta pelo prefeito de São Luís apenas aumentou o foco para sua gestão, que agora será vista por olhos ainda mais políticos, haja vista estar direcionada meramente para as eleições do ano que vem.

Qualquer estafeta da política com o mínimo de preparo sabe que, neste momento, um prefeito que se posiciona politicamente está fechando portas, excluindo aliados e direcionando interesses.

Só alguém sem maiores preparos intelectuais, administrativos e políticos é capaz de se manifestar desta forma.

O problema é que treinaram o menino apenas para ler o relatório de gestão, mas esqueceram de avisar que iria ter perguntas.

Confrontado coma perspicácia da imprensa, não soube o que dizer.

E falou o que não devia…

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Cartada dos aliados de Dino para ter o PSDB: apoiar Castelo a senador…

Castelo ainda é um trunfo do PSDB

Os aliados do ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) já trabalham na tentativa de impedir uma aliança do PSDB maranhense com o canditado do PMDB ao governo – provavelmente o secretário Luis Fernando Silva.

A estratégia é garantir a formação de uma aliança que garanta a reeleição dos quatro deputados tucanos e oferecer a vaga de canbdidato a senador ao ex-prefeito de São Luís, João Castelo.

Neste caso, os dinistas trabalhariam com a hipótese de o ex-governador José Reinaldo Tavares e o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (ambos do PSB), abrir mão da candidatura em favor de Castelo.

Esta possibilidade tem sido discutida entre o próprio Flávio Dino e seus aliados mais próximos.

O problema é a antipatia de parte do tucanato pelo candidato comunista, sobretudo após as eleições de 2012. Mas José Reinaldo Tavares acha que pode convencer tanto Castelo quanto o deputado Neto Evangelista a uma reaproximação com os comunistas.

Castelo e Evangelista, juntamente com a deputada Gardeninha Castelo, são os mais refratários à uma aproximação com Flávio Dino.

Mas também se ressentem de não receber atenção devida no Palácio dos Leões…

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Roseana Sarney e os prefeitos do PCdoB…

roseanaeleoEntre os prefeitos recebidos ontem pela governadora Roseana Sarney (PMDB), dois pertencem ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB): Vilson Andrade, de Gonçalves Dias, e Nonato Silva, do PCdoB.

Ao lado de Vagtônio Brandão (PR), de Buritirana, e de Leo Coutinho (PSB), de Caxias – ese último retribuindo a visita de Roseana em Caxias, e a convidando para retornar ao município – os comunistas buscaram parcerias institucionais com o governo.

Vilson Andrade anunciou, inclusive, a intenção da governadora construir um hospital de 20 leitos em Gonçalves Dias. Seu colega comunista Nonato Silva foi além:

– Estamos confiantes no apoio do governo e nos benefícios que trará para a população de nossa cidade – declarou o prefeito.

o PCdoB elegeu cinco prefeitos nas eleições de 2012.

Deles, apenas Hernando Macêdo, de Dom Pedro, e organicamente identificado com o projeto de poder comunista, encarnado no ex-deputado Flávio Dino. Os demais, mostram-se muito mais abertos ao diálogo com o governo Roseana, ainda que venhama sofre patrulha promovida pelo lugar-tenetnte de Dino na internet, jornalista Márcio Jerry.

O prefeito eleito pelo PCdoB em Lajeado Novo, Edson Santos, por exemplo, evitou os tais “Diálogos pelo Maranhão”, promovidos pelo comunista mês passado, em Imperatriz, mas fez questão de acompanhar o secretário Luis Fernando Silva (PMDB) em palestras pela região, segundo mostrou o blog de Gilberto Léda.

A questão é que, embora eleitos pelo comunismo, estes prefeitos não estão interessados em blábláblá ideológico ou “mudanças de gogó”.

Preferem o pragmatismo das relações institucionais…

 

 

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Polícia grampeou blogueiros e agiotas durante o caso Décio…

Décio Sá: quase um ano após sua morte, verdades começam a aparecer

A comissão que apurou o assassinato do jornalista Décio Sá grampeou telefones de pelo menos cinco blogueiros durante as investigações, entre maio e junho do ano passado.

Foram grampeados os blogueiros Luis Cardoso, Luis Pablo, Neto Ferreira, Marcelo Veiria e Marcelo Minardi.

Também estiveram sob grampo entre os dias 29 de maio e 30 de junho de 2012 os agiotas Pedro Teles e Pacovan, além de Gláucio Alencar, seu pai, José Miranda, e os demais presos como mandantes da morte do jornalista.

Os dados fazem parte do relatório reservado da Secretaria de Segurança Pública, concluído em 19 de julho de 2012, ao qual este blog teve acesso.

Outros investigados foram o suplente de vereador Paulo Roberto Pinto, o Carioca (PRTB), o ex-vice-prefeito de Barra do Corda, Aristides Milhomem, e um homem identificado por Joab – que deduz-se ser Joab Jeremias, do PT, pelo fato de, em um dos interrogatórios, o delegado Jeffrey Furtado perguntara ao titular deste blog se ele conhecia “Joab do PT”.

No total, apenas neste grupo de investigados, a polícia catalogou 4.678 áudios, separando 429 deles, que foram considerados “relevantes” para o caso.

Além de Gláucio Alencar e os demais envolvidos presos, nenhum dos outros grampeados foi indiciado no processo da morte de Décio, uma vez que a polícia não encontrou qualquer ligação entre eles e o crime.

Mas estes grampos estão sendo usados pela defesa dos acusados para tentar anular o processo.

Motivo: a lei só permite 15 dias de interceptação telefônica.

No caso Décio, foram 34 dias…

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100 dias e nada: Rocha Júnior reafirma críticas a Holandinha…

Rocha Júnior com o pai, Roberto, e o prefeito Edivaldo: “a lua de mel acabou”

O vereador Roberto Rocha Júnior (PSB) confirmou ao jornal O EstadoMaranhão as críticas que havia feito ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), na Câmara Municial, semana passada.

– O prefeito já teve tempo hábil o suficiente para tomar atitudes – disse Rocha Jr. ao jornalista Ronaldo Rocha, lembrando que foi neste sentido que usou a expressão “a lua de mel acabou!”, na semana passada. (Releia aqui)

Roberto Rocha Júnior é filho do vice-prefeito Roberto Rocha (PSB).

Para o vereador socialista, o prefeito precisa parar de ficar responsabilizando a administração anterior e arregaçar as mangas para trabalhar por São luís.

O posicionamento choca-se com o entendimento  do presidente municipal do PCdoB, Márcio Jerry, para quem “é desonestidade” cobrar de Holandinha nestes 100 dias.

Estaria Rocha Júnior na lista dos desonestos de Jerry???

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Imagem do dia: Roseana e Leo Coutinho – Segundo Ato…

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A governadora Roseana Sarney (PMDB) e o prefeito de Caxias, Leo Coutinho (PSB) reuniram-se hoje pela segunda vez desde o início da gestão caxiense. Desta vez, o prefeito foi ao Palácio Henrique de La Rocque, retribuindo a visita de Roseana a Caxias, em fevereiro. Mas Roseana recebeu também outros prefeitos oposicionistas, como o de Gonçalves Dias, Vilson Andrade, que é do PCdoB. A todos, garantiu apoio do governo. Na foto, Roseana e Leo Coutinho posam com os secretários João Abreu e Hildo Rocha.

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Pela afinidade partidária

O PT , o PMDB e o PSDB já possuem 280 dos 308 votos que precisam para tentar aprovar hoje a PEC do fim das coligações proporcionais.

O fim das coligações garantiria a coerência na formação de coligações durante as eleições, já que ficaria proibida a união partidária efêmera, ou seja, apenas em período eleitoral.

Ficaria extinta a união apenas por conveniência política e prevaleceria novamente a afinidade e a ideologia partidária.

Fim também de uniões bizarramente ideológicas apenas com inteção eleitoreira, como já aconteceu em São Luís.

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Uma promessa quase garantida

A construção do novo hospital de Urgência e Emergência Dr. Jackson Lago é uma promessa de campanha assegurada pelo secretário de Saúde, Vinícius Nina.

Segundo ele, há recursos para mantê-lo junto ao Ministérios da Saúde.

Porém, apenas a declaração do secretário valida a possível construção do hospital.

Outra promessa foi a implantação da reforma da Unidade Mista do Coroadinho, reestruturação do Socorrão II e do Hospital da Mulher, com os 35 leitos para retaguarda por conta da superlotação do Socorrão I.

Promessas estas que estavam previstas para a área da saúde no plano de 120 dias de governo da prefeitura de São Luís, segundo apontou o vereador Fábio Câmara (PMDB).

Câmara havia cobrado do secretário municipal da Saúde, Vinícius Nina, explicações pois as metas haviam sido divulgadas à imprensa em janeiro, durante a apresentação do secretariado.

E permanece na apresentação e no quase, mas longe de realmente acontecer.