Marco Aurélio D'Eça

Nelson Brito Martins é candidato a vereador pelo Partido dos Trabaçlhadores.

E já ganhou os holofotes na campanha por uma ação contra o prefeito João Castelo (PSDB).

É dele uma representação  contra a exposição do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) pretendida pelo prefeito João Castelo (PSDB), segundo o blog de Jorge Aragão.

O candidato a uma vaga na Câmara Municipal argumenta que a Prefeitura de São Luís pretende expor a carcaça do futuro VLT, o que, na avaliação dos advogados de Nelson Brito, representa conduta vedada, ou seja, propaganda irregular.  

Brito quer que o TRE determine ao prefeito que se abstenha de expor o veículo neste momento…

Osmar posa com eleitor ao lado do candidato Neto Evangelista

No início da semana, o blog de Gilberto Léda publicou imagerm de um dos carros de campanha do vereador Osmar Filho (PMDB), com adesivo do candidato a prefeito João Castelo (PSDB).

O vereador justificou ao blog que tratava-se de carros de amigos, que simpatizam com ele e com o candidato tucano, embora tenha admitido insatisfação com a campanha do vice-governador Washington Luiz (PT), que faz coligação com o PMDB.

E distribui simpatia ao lado de Evangelista

A insatisfação de Osmar Filho parece ter chegado às raias do rompimento.

Só isso explicaria a imagem trazida agora, com exclusividade, por este blog, em que o vereador faz campanha, na região da Ilhinha, ao lado do candidato a vice de Castelo, o deputado estadual Neto Evangelista (PSDB).

Osmar participou de uma caminhada de Evangelista na região da Ilhinha, em meio às obras de asfaltamento na região.

Além de cometer crime de infidelidade partidária, o vereador também comete outro crime eleitoral – caracterizado como abuso do poder econômico – ao lado do vice castelista.

E agora, o que dizer Osmar Filho???

O Maranhão tem 20 candidatos declaradamente analfabetos. Um destes concorre a prefeito, outros 17 são candidatos a vereador e dois são candidatos a vice-prefeito.

O candidato a prefeito que declarou não saber ler nem escrever é Raimundo Nonato de Almeida Lima (PRTB), que concorre na cidade de São Bernardo.

Ele usará nas urnas o nome político Trinta.

Os candidatos a vice-prefeito são Cícero Leal Barros, o Pr. Domingos (PSDC) e Roberto Sousa (PHS). O primeiro disputa as eleições em Cidelândia, pela coligação “Cidelândia tem Jeito”, com aliança entre as legendas PSC e PSDC. Ele é natural de Caxias.

Já Roberto Sousa disputa as eleições em Amapá do Maranhão. Agricultor, ele não dispõe de coligação para as eleições.

Do total de candidatos a vereador analfabetos, o município que dispõe de maior número de registros, é São Francisco do Brejão, com quatro candidatos, todos petistas. São eles; Francisco de Assis Tavares Morais (PT); João Gomes de Sousa (PT); José Aldiro de Castro (PT) e Luis Lira (PT).

Com três registros de candidatura, o município de Conceição do Lago-Açu é o segundo no ranking. Os candidatos são José Wilson de Oliveira (PT); Raimundo Antônio Santos (PT) e José Francisco Moreira (PT).

Ainda são candidatos na condição de analfabeto Antonia dos Santos Araújo (PHS), em Amapá do Maranhão; Antonio Alves da Silva (PMDB), em Presidente Médici; Camilo Gonçalves Rocha (PV), em Tutóia; Florisvaldo Manoel da Cruz (PV), em Cajapió; Geraldo Alves Almeida (PDT), em Presidente Sarney; Irenice Silva Ferreira (PCdoB), em Cururupu; José Félix da Silva (PPS), em Tutóia; Jucilene de Oliveira Chaves (PSC), em Vila Nova dos Martírios e Maria do Carmos Oliveira Fontinele (PSDC), em Icatu.

Com reportagem de Ronaldo Rocha (O EstadoMaranhão)

Do blog de Robert Lobato

Apesar de 7 de outubro estar relativamente longe, ao menos do ponto de vista da disputa eleitoral, começa-se a escutar manifestações dos apoiadores da candidatura de reeleição do prefeito João Castelo (PSDB) de que o tucano vai vencer a eleição já no primeiro turno. É a síndrome do salto alto, que pode ser fatal para o candidato.

Ainda não há nada que justifique, ao menos até este momento da campanha, que Castelo ou qualquer outro candidato tenha condições de vencer as eleições no primeiro turno.

Se é verdade que o exército castelista possui uma infantaria mais ofensiva e organizada, armas e equipamentos de batalha mais eficientes e um quartel-general mais estruturado e leal ao “líder”, ainda assim é muito precipitado, além de soar como arrogância, afirmar que Castelo já está reeleito.

Há muita água para rolar por baixo do processo. A campanha só começa efetivamente a partir do horário gratuito na tevê e no rádio, isso estamos todos carecas de saber.

Contudo, até esse clima de “já ganhou”, que começa ser trabalhado pela candidatura João Castelo, faz parte da “guerra de comunicação”, comum em qualquer tipo de campanha, sobretudo eleitoral.

Não reconhecer isso é simplesmente estar a serviço da derrota.

O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Maranhão, conselheiro Edmar Cutrim, afirmou, nesta sexta-feira (27), que não pretende envolver a instituição em qualquer polêmica a respeito dos termos do despacho do juiz José Américo Abreu Costa, titular da 1ª Zona Eleitoral de São Luís, que deferiu a candidatura do ex-prefeito Tadeu Palácio (PP) à prefeitura de São Luís (reveja).

Ele acrescentou, no entanto, que todas as suas declarações públicas sobre o assunto se restringiram à defesa das atribuições legais das cortes de contas do país e à sua missão constitucional na defesa da correta aplicação dos recursos públicos. Continue lendo…

Comícios de Castelo sempre lotados

Campanha eleitoral é volume, mobilização nas ruas, carro de som, entusiasmo da militância, clima de vitória. Pudor e voto de pobreza nada têm a ver com campanha eleitoral.

É mera desculpa esfarrapada, carta de seguro de quem não avança nas pesquisas.
 
Quando um candidato entra numa empreitada eleitoral, ele sabe que a campanha tem um custo alto. E se é uma campanha para cargo majoritário, como prefeito, aí então o custo é ainda maior. Quem pode, apresenta uma campanha com volume de rua. Quem não tem condição ou estrutura de campanha, é melhor ficar em casa.

Não adianta reclamar.
 
A legislação eleitoral não é suficientemente clara quanto ao tamanho adequado de uma campanha de rua, se X, 2X ou 3X. Se fosse cristalina, objetiva, haveria espaço real para contestação via tribunal.

Mas as reclamações que chegam às barras da justiça são tacanhas, subjetivas na sua essência, sem valor legal algum.

Claro que há magistrado que, aqui e ali, por conta e risco decide atribuir um juízo de valor para quantificar o que é e o que não é abusivo numa campanha eleitoral. Mas é um risco arbitrário, sobretudo, sem valor pericial que possa identificar, dentre tantas campanhas espalhadas no município, no estado e no país, qual é aquela que realmente está acima do “permitido” pela lei.
 

Tadeu e sua militância… do que reclamar?

Enquanto a lei não for efetivamente clara, com a atribuição de um teto para os gastos de campanha (ou até mesmo o financiamento público), tudo ficará na palavra de um advogado contra o outro nos pretórios.

Quem falar mais alto, quem tiver melhor poder de embromação e relacionamento, pode levar a melhor pra casa. É assim que tem sido. E assim será até que haja de fato uma reforma política no país.     
 
Não adianta a turma do Edivaldo Holanda Júnior reclamar nas redes sociais que Castelo tem 100 ou 600 carros. Não adianta se esgoelar que o tucano tem muitos mobilizadores, farta quantidade de outdoors e cartazes.

Isso não cola, não dá votos.

Campanha de Holanda: regada a isotônico

Não adianta fazer voto de pobreza no TRE, propondo a isonomia no volume da campanha de rua.

Se o TRE por ventura aceitasse essa proposta numa cidade com mais de um milhão de habitantes, era bem capaz de Castelo propor a isonomia no tempo destinado a todos os candidatos no horário eleitoral gratuito da TV e do rádio.

É o mesmo raciocínio.
 
O bom cabrito não berra. Holanda Júnior ainda está na sua primeira vacina. Tem muito a aprender com Edivaldo Pai, que sabe muito bem como as coisas funcionam numa campanha eleitoral – Aliás, Hilanda-pai anda meio sumido.

A disputa está apenas começando.
 
Quem não tem estrutura não se estabelece – esta é a máxima do marketing eleitoral.

O resto é conversa pra boi dormir.