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A metáfora da rosa…

Em ensaio crítico-poético, professor Alan Ramalho descreve como o pré-candidato do PDT a prefeito de São Luís, Fábio Câmara, utiliza o símbolo do seu partido para levantar a bandeira contra a violência – política, de intolerância, social, de gênero e, sobretudo, de raça – numa campanha em que o poder econômico e a estrutura de poder têm violentado os direitos mais básicos do cidadão mais oprimido

 

Nada é mais simbólica para a mulher do que a rosa: sensibilidade, pureza, delicadeza e fragilidade que se faz força na adversidade

Ensaio

Experiente executivo do setor público e privado, o professor especialista em marketing eleitoral Alan Ramalho conhece como poucos as entranhas do poder e suas deformações na negação dos direitos mais básicos do cidadão; deste ponto de vista, ele, que também é coach, descreve a rosa usada pelo pré-candidato do PDT a prefeito de São Luís, Fábio Câmara, como contraponto às ações dos dois outros principais candidatos já em campo na pré-campanha, Eduardo Braide (PSD) e Duarte Júnior (PSB), focadas na exibição de poder e na força das estruturas políticas.

– O pré-candidato do PDT sai na frente e destaca-se ao adotar uma analogia poética, utilizando a rosa como metáfora para abordar os desafios sociais prementes, como pobreza, criminalidade, racismo, intolerância e violência contra a mulher – diz Ramalho, falando da marca que Fábio Câmara adotou em sua trajetória de candidato.

A rosa do PDT simboliza, sobretudo, a luta contra violência:

  • Porque a intolerãncia religiosa é violência;
  • A pobreza e o abandono social são violências;
  • Racismo, feminicídio, homofobia e sexismo também são violências.

– Assim como a rosa enfrenta espinhos para florescer, o pré-candidato acredita que a sociedade pode superar seus desafios, desde que haja comprometimento e esforço coletivo; o pré-candidato associa a pobreza aos espinhos que, apesar de representarem dificuldades, são superáveis. Sua fala é forte e propositiva, quando inclui políticas que visam criar oportunidades para comunidades carentes, promovendo o florescimento de potenciais muitas vezes negligenciados – afirmou o professor Alan Ramalho, no texto que leva o título deste post. (Leia a íntegra aqui)

A rosa vermelha encarnada em campanha por Fábio Câmara representa a mulher, mas também a luta contra a violência, o abandono e o racismo

Este blog Marco Aurélio d’Eça entendeu em seu nascedouro a “Metáfora da Rosa” retratada por Alan Ramalho; e a comparou com a campanha de laboratório de Eduardo Braide (PSD) e o teatro público desempenhado por Duarte Júnior, mostrando como o pedetista alcança as entranhas da sociedade mais precisada diante do vácuo deixado pela polarização entre as duas máquinas que deveriam servir ao povo. 

– A pré-campanha destaca-se contundentemente, pelo ponto de vista assertivo e direto e propostas concretas para erradicar esse grave problema social: violência contra a mulher – diz o professor; e nenhum ser se identifica melhor com a mulher do que a rosa, que Câmara utiliza para criar uma cultura de respeito e igualdade de gênero.

  • A Rosa do PDT representa a mulher lavradora da zona rural;
  • A rosa pedetista representa a mãe solteira nos sinais em busca de um porvir;
  • a rosa encarnada por Fábio Câmara representa a mulher agredida e ameaçada diariamente;
  • A rosa que chegou à pré-campanha representa a busca de uma sociedade mais justa, igualitária e protetora.

– A rosa multicolorida simboliza a diversidade racial. O pré-candidato destaca fortemente a importância de combater o racismo, promovendo políticas inclusivas que reconheçam e celebrem a pluralidade étnica da sociedade, sobretudo em nossa capital, tão etnicamente preta – diz o autor do texto, abrindo, mais uma vez o debate sobre o negro na disputa pela prefeitura.

Debate que os racistas, os supremacistas, os arianistas – e apenas eles – detestam ter que tratar na política.

Mas será este o tema principal do candidato do PDT…

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“Nós, pretos, não precisamos da aceitação de alguém para conviver em sociedade”, diz Fábio Câmara…

Vereador de São Luís criticou a fala racista do governador-tampão Carlos Brandão, que, durante sabatina do imirante.com, mostrou sentir-se obrigado em ter que conviver com negros quilombolas, fazendo declarações que repercutiram negativamente em todo o país

 

Na avaliação de Fábio Câmara Carlos Brandão deu a entender que os pretos não são seres humanos, ao estabelecer que “a gente precisa conviver com eles”

O vereador e candidato a deputado federal Fábio Câmara (PDT) criticou a fala racista do governador-tampão Carlos Brandão (PSB) sobre as comunidades tradicionais quilombolas.

– “A gente tem que conviver com eles” quem, governador Carlos Brandão? Nós, pretos, quilombolas, precisamos da aceitação de alguém para conviver na sociedade? Tenha respeito pelas comunidades que vivem no Maranhão, governador – desabafou o vereador.

Além de demonstrar desconhecimento da cultura e miscigenação do Brasil, a fala de Brandão foi preconceituosa, e repercutiu em toda a mídia nacional.

Ele tem evitado falar do assunto, mas recusa-se a pedir desculpas aos negros.