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Fufuca propõe separar “joio do trigo” nas casas de apostas esportivas…

Em meio a denúncias, operações e prisões envolvendo esquemas com as bets no Brasil, ministro do Esporte garante que a recém-criada Secretaria Nacional de Apostas Esportivas e de Desenvolvimento Econômico do Esporte vai ser rígida em relação ao setor

 

Fufuca falou sobre as bets e casas de apostas esportivas em entrevista à EBC

O ministro do Esporte André Fufuca defendeu hoje que a população e o governo sabia separar as casas de apostas esportivas, as chamadas bets, dos oportunistas que montam esquemas para fraudar o setor no país.

A gente não pode confundir os maus com os bons. A gente tem que separar o joio do trigo”, pregou Fufuca, em meio a denúncias e operações policiais contra as bets e joguinhos digitais.

Essas denúncias que estamos vendo serão averiguadas e eu garanto que, por parte do Ministério do Esporte, todo o rigor será usado para que a gente tenha o máximo de lisura em relação a apostas esportivas”, disse, ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

  • entre janeiro e julho deste ano, 25 milhões de brasileiros passaram fazer apostas esportivas;
  • foram 52 milhões em quatro anos, sendo 48% considerados novos apostadores.

O Ministério do Esporte criou recentemente a Secretaria Nacional de Apostas Esportivas e de Desenvolvimento Econômico do Esporte, que ficará sob o comando do advogado Giovanni Rocco Neto. 

Uma das exigências que fiz ao novo secretário foi que toque de forma mais rígida possível e investigue o que tiver que investigar, faça o que tiver que fazer. Temos que ter lisura. Até porque estamos falando de centenas de milhares de pais e mães de famílias que, muitas vezes, fazem as suas apostas, fazem a sua fé.”,frisou Fufuca.

Com informações da EBC

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Advogado pede investigação por prevaricação contra delegados do caso do Tigrinho…

Aldenor Cunha Rebouças Júnior encaminhou petição à promotora de controle da Atividade Policial, Márcia Haidée Porto de Carvalho, denunciando o chefe da Superintendência de Investigações Criminais, Augusto Barros, e o titular do Departamento de Crimes Tecnológicos, Pedro Adão, apontando uma série de irregularidades na condução da investigação contra a influencer Sklarlete Mello, outros investigados e até advogados

 

Augusto Barros e Pedro Adão podem ser investigados por prevaricação e outros crimes no caso Tigrinho

O advogado Aldenor Cunha Rebouças Júnior encaminhou à 3ª promotora do Controle Externo da Atividade Policial, Márcia Haidée Porto de Carvalho, denúncia contra os delegados Augusto Barros e Pedro Adão por uma série de irregularidades praticadas no bojo do inquérito no caso Fortune Tiger, ou Jogo do Tigrinho.

Além de prevaricação ou omissão na apuração, o advogado requer investigação do Ministério Público nos seguintes pontos:

  • (i) dos relatos contidos nos boletins de ocorrência;
  • (ii) dos expedientes investigativos heterodoxos, incluída a condução coercitiva dissimulada e;
  • (iii) das razões anímicas dos delegados AUGUSTO BARROS e PEDRO ADÃO.

Em sua petição, Aldenor Rebouças levanta a suspeição de Augusto Barros, lembrando já ter sido ele “arrolado a explicar a realização de escuta telefônica sem autorização judicial, na ação penal que apura o homicídio mercenário do jornalista e blogueiro DÉCIO SÁ (Ids 112975508 e 112975507)”.

Aldenor já havia pedido essa suspeição à Vara Especial Colegiada dos Crimes Organizados (Vecco), que ele critica por manter os casos em segredo para confundir os advogados, “desde os tempos do juiz Ronaldo Maciel”, razão pela qual já havia denunciado o agora desembargador ao Tribunal de Justiça.

– Algo muito pior e mais grave que o lavajatismo está ocorrendo nas entranhas da VECCO, para atendimento de interesse vingativo do deputado YGLÉSIO ou de CARLOS BRANDÃO, apenas porque o signatário está cumprindo a função postulatória que lhe compete num estado democrático de direito –argui o advogado.

A citação a Brandão se deu por ser o advogado autor de várias ações contra os interesses do governador, no TJ-MA e no TCE-MA. (Relembre aqui, aqui, aqui e também aqui)

Aldenor questiona o enquadramento dos envolvidos no caso Tigrinho, sobretudo o núcleo familiar de Skarlette Mello, no crime de Organização Criminosa.

– Alunos e bacharéis de faculdades de direito chinfrins sabem que núcleo familiar jamais caracterizaria OrCrim, nem contravenções podem ser objeto do tipo. Crimes de menor potencial ofensivo (pena até 2 anos), médio (pena até 4 anos) ou alto (mais de 4 anos), suscetíveis de ANPP, tampouco – diz o documento.

Detalhe: Aldenor Rebouças não é constituinte de nenhum dos envolvidos no caso, mas foi intimado a depor após receber advogados para uma consulta no campo do Direito, razão pela qual, segundo ele, se caracterizou a quebra do Segredo de Justiça na investigação.

Abaixo, a íntegra da Petição do advogado:

São Luís, 1º/3/2024

A sua excelência a senhora

MÁRCIA HAYDÉE PORTO DE CARVALHO – 3ª Promotora de Justiça de Controle Externo da Atividade Policial [email protected]

Assunto: prevaricação do superintendente da SEIC e de delegado do DCCO

Senhora promotora,

a visita inusitada do deputado YGLÉSIO, com informações sobre uma curiosa Organização Criminosa (OrCrim) para a prática das contravenções de Jogo de Azar e Loteria não Autorizada (arts. 50 e 51 da Lei de Contravenções Penais – LCP), dita integrada por SKARLETE, marido, padrasto, mãe, e assessor é investigada (APOrd 0863964-72.2023.8.10.0001). Corria em sigilo até ontem!
Alunos e bacharéis de faculdades de direito chinfrins sabem que núcleo familiar jamais caracterizaria OrCrim, nem contravenções podem ser objeto do tipo. Crimes de menor potencial ofensivo (pena até 2 anos), médio (pena até 4 anos) ou alto (mais de 4 anos), suscetíveis de ANPP, tampouco.

As investigações de rifa divulgada por Instagram, com recebimento por Pix, e loteria não autorizada através do aplicativo Fortune Tiger são claramente da alçada do Departamento de Crimes Tecnológicos – DCCO. Ou seja, não há explicação para a exótica avocação pela DCCO, nem pela SEIC.

O assinante vem criticando a truculência policial, por ausência de intimação para interrogatório (art. 6º, V, do CPP), antes dos requerimentos de medidas cautelares probatórias, pessoais e assecuratórias. Oposta exceção de incompetência 872918- 10.2023, em 24/11/2023, e correição parcial 827518-73.2023, em 11/12/2023. Decretada a prisão preventiva de uma advogada, foi constituído em defesa desta (PePrPr 802184-97.2024), sendo intimado a depor na DCCO, no interesse do inquérito em que sua cliente figura como investigada. A VECCO foi comunicada da
suspeição (Id 112975506) do superintendente da SEIC (AUGUSTO BARROS), porque arrolado a explicar a realização de escuta telefônica sem autorização judicial, na ação penal que apura o homicídio mercenário do jornalista e blogueiro DÉCIO SÁ (Ids 112975508 e 112975507).

Por outro lado, impossível excluir a possibilidade de uso da força policial para intimidação, pois o assinante impugnou o advogado pessoal e afilhado de casamento do governador no procedimento do quinto constitucional da OAB (Id 112975509) e na aspiração ao TCE/MA (Id 112975510).

O pedido da autoridade policial (Id 112897361) para levantamento do sigilo, com o objetivo de expor as imagens dos advogados à curiosidade pública, não foi atendido em razão pedido de instauração de incidente de falsidade (Id 113030450) de certidão de habilitação da VECCO, o qual rendeu uma a primeira certidão “explicativa” (Id 113202611) de que se tem notícia.
Frustrada a tentativa de intimidação através do não comparecimento, os raivosos delegados mencionaram boletins de ocorrência: 4884/2012 (ameaça), 23443/2012 (roubo), 4.772/2013 (difamação), 2.424/2014 (dano) e 1.259/2018 (submeter criança a vexame), para achincalhar a imagem do subscritor (Id 113387366), todos aguardando deliberação da atividade policial.

Requer a investigação do crime de prevaricação ou omissão na apuração: (i) dos relatos contidos nos boletins de ocorrência; (ii) dos expedientes investigativos heterodoxos, incluída a condução coercitiva dissimulada e; (iii) das razões anímicas dos delegados AUGUSTO BARROS e PEDRO ADÃO.

Algo muito pior e mais grave que o lavajatismo está ocorrendo nas entranhas da VECCO, para atendimento de interesse vingativo do deputado YGLÉSIO ou de CARLOS BRANDÃO, apenas porque o signatário está cumprindo a função postulatória que lhe compete num estado democrático de direito.

Cordialmente,

Aldenor Cunha Rebouças Junior

Advogado – OAB 6.755/MA

20.519-A/RN e 50.415-A/CE

Este documento foi assinado digitalmente por Aldenor Cunha Reboucas Junior.
Para verificar as assinaturas vá ao site https://oab.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 6A9A-58DD-DEDA-CFE9.

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Denúncia de Yglésio é gravíssima!!! Nota de policial só piora as coisas…

Não apenas a Assembleia Legislativa, mas o Ministério Público e o próprio sistema de Segurança Pública do Governo do Estado precisam esclarecer o que um automóvel fechado com fumê 100%  – em nome de um membro da PM do Piauí – fazia na rua da casa da mãe do deputado, que tem se exposto em diversas denúncias graves, incluindo as contra líderes políticos e partidários

 

O carro que estava monitorando a rua de Yglesio; todo fechado no fumê e em nome de policial militar Piauí

Análise da Notícia

A denúncia que o deputado estadual Dr. Yglésio Moyses (ainda no PSB) apresentou à Assembleia Legislativa esta semana é gravíssima do ponto de vista institucional; segundo o parlamentar, um carro – em nome de um policial do BOPE do Piauí – fora flagrado em frente à casa de sua mãe.

O deputado investigou a procedência e descobriu o PM piauiense – Salomão Fortes da Costa Júnior, “que tem dois processos por homicídio e responde a várias correições na PMPI” – tem relações de negócios com o Maranhão; para ele, há três hipóteses que podem justificar o monitoramento de sua vida:

  • pessoas ligadas ao Jogo do Tigrinho, que ele desarticulou em São Luís;
  • gente envolvida com a máfia Xing Ling, que ele denunciou em dezembro;
  • ou pessoas do PCdoB, que tem sede próximo e é ligado ao governo anterior, já denunciado por espionagem.

Nesta quinta-feira, 22, a Costa Lebre Amorim Advocacia, que se identificou como assessora jurídica do polícial justificou entre outras coisas, que ele não podia estar em “campana na frente da casa da genitora do deputado” por ter estado de plantão em todo este início de 2024, “o que se pode comprovar através de suas escalas de serviços na corporação”.

Mas a nota confirma que o carro está no nome do policial; segundo o documento, porém, “está cedido para a empresa da família, que presta serviços de consultoria nos estados do Piauí e do Maranhão”. Mais grave: a própria nota reconhece que o “bairro Cohafuma está inserido na rota de prestação de serviços da empresa, por isso a presença do veículo no local”.

Ainda nesta quinta-feira, 22, o rpóprio Yglesío desmentiu outros pontos da nota, como a que nega ter o policial Salomão Fortes da Costa Júnior qualquer tipo de prestação de serviços ao Governo do Estado do Maranhão; o deputado apresentou extratos de pagamento ao policial, constantes do próprio portal da transparência do Governo maranhense.

No dia da denúncia de Yglésio, na terça-feira, 20, o deputado Rodrigo Lago (PCdoB), saiu em defesa do partido e chamou Yglésio de covarde; a Mesa da Casa decidiu interferir, solicitou segurança própria ao denunciante e oficiou os órgãos de segurança para a investigação.

Até agora, nem o Governo do Estado, nem a  Secretaria de Segurança, muito menos o Ministério Público emitiram qualquer enunciado sobre o assunto…

Leia abaixo a íntegra da nota da Costa Lebre Amorim: