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Advogado pede investigação por prevaricação contra delegados do caso do Tigrinho…

Aldenor Cunha Rebouças Júnior encaminhou petição à promotora de controle da Atividade Policial, Márcia Haidée Porto de Carvalho, denunciando o chefe da Superintendência de Investigações Criminais, Augusto Barros, e o titular do Departamento de Crimes Tecnológicos, Pedro Adão, apontando uma série de irregularidades na condução da investigação contra a influencer Sklarlete Mello, outros investigados e até advogados

 

Augusto Barros e Pedro Adão podem ser investigados por prevaricação e outros crimes no caso Tigrinho

O advogado Aldenor Cunha Rebouças Júnior encaminhou à 3ª promotora do Controle Externo da Atividade Policial, Márcia Haidée Porto de Carvalho, denúncia contra os delegados Augusto Barros e Pedro Adão por uma série de irregularidades praticadas no bojo do inquérito no caso Fortune Tiger, ou Jogo do Tigrinho.

Além de prevaricação ou omissão na apuração, o advogado requer investigação do Ministério Público nos seguintes pontos:

  • (i) dos relatos contidos nos boletins de ocorrência;
  • (ii) dos expedientes investigativos heterodoxos, incluída a condução coercitiva dissimulada e;
  • (iii) das razões anímicas dos delegados AUGUSTO BARROS e PEDRO ADÃO.

Em sua petição, Aldenor Rebouças levanta a suspeição de Augusto Barros, lembrando já ter sido ele “arrolado a explicar a realização de escuta telefônica sem autorização judicial, na ação penal que apura o homicídio mercenário do jornalista e blogueiro DÉCIO SÁ (Ids 112975508 e 112975507)”.

Aldenor já havia pedido essa suspeição à Vara Especial Colegiada dos Crimes Organizados (Vecco), que ele critica por manter os casos em segredo para confundir os advogados, “desde os tempos do juiz Ronaldo Maciel”, razão pela qual já havia denunciado o agora desembargador ao Tribunal de Justiça.

– Algo muito pior e mais grave que o lavajatismo está ocorrendo nas entranhas da VECCO, para atendimento de interesse vingativo do deputado YGLÉSIO ou de CARLOS BRANDÃO, apenas porque o signatário está cumprindo a função postulatória que lhe compete num estado democrático de direito –argui o advogado.

A citação a Brandão se deu por ser o advogado autor de várias ações contra os interesses do governador, no TJ-MA e no TCE-MA. (Relembre aqui, aqui, aqui e também aqui)

Aldenor questiona o enquadramento dos envolvidos no caso Tigrinho, sobretudo o núcleo familiar de Skarlette Mello, no crime de Organização Criminosa.

– Alunos e bacharéis de faculdades de direito chinfrins sabem que núcleo familiar jamais caracterizaria OrCrim, nem contravenções podem ser objeto do tipo. Crimes de menor potencial ofensivo (pena até 2 anos), médio (pena até 4 anos) ou alto (mais de 4 anos), suscetíveis de ANPP, tampouco – diz o documento.

Detalhe: Aldenor Rebouças não é constituinte de nenhum dos envolvidos no caso, mas foi intimado a depor após receber advogados para uma consulta no campo do Direito, razão pela qual, segundo ele, se caracterizou a quebra do Segredo de Justiça na investigação.

Abaixo, a íntegra da Petição do advogado:

São Luís, 1º/3/2024

A sua excelência a senhora

MÁRCIA HAYDÉE PORTO DE CARVALHO – 3ª Promotora de Justiça de Controle Externo da Atividade Policial [email protected]

Assunto: prevaricação do superintendente da SEIC e de delegado do DCCO

Senhora promotora,

a visita inusitada do deputado YGLÉSIO, com informações sobre uma curiosa Organização Criminosa (OrCrim) para a prática das contravenções de Jogo de Azar e Loteria não Autorizada (arts. 50 e 51 da Lei de Contravenções Penais – LCP), dita integrada por SKARLETE, marido, padrasto, mãe, e assessor é investigada (APOrd 0863964-72.2023.8.10.0001). Corria em sigilo até ontem!
Alunos e bacharéis de faculdades de direito chinfrins sabem que núcleo familiar jamais caracterizaria OrCrim, nem contravenções podem ser objeto do tipo. Crimes de menor potencial ofensivo (pena até 2 anos), médio (pena até 4 anos) ou alto (mais de 4 anos), suscetíveis de ANPP, tampouco.

As investigações de rifa divulgada por Instagram, com recebimento por Pix, e loteria não autorizada através do aplicativo Fortune Tiger são claramente da alçada do Departamento de Crimes Tecnológicos – DCCO. Ou seja, não há explicação para a exótica avocação pela DCCO, nem pela SEIC.

O assinante vem criticando a truculência policial, por ausência de intimação para interrogatório (art. 6º, V, do CPP), antes dos requerimentos de medidas cautelares probatórias, pessoais e assecuratórias. Oposta exceção de incompetência 872918- 10.2023, em 24/11/2023, e correição parcial 827518-73.2023, em 11/12/2023. Decretada a prisão preventiva de uma advogada, foi constituído em defesa desta (PePrPr 802184-97.2024), sendo intimado a depor na DCCO, no interesse do inquérito em que sua cliente figura como investigada. A VECCO foi comunicada da
suspeição (Id 112975506) do superintendente da SEIC (AUGUSTO BARROS), porque arrolado a explicar a realização de escuta telefônica sem autorização judicial, na ação penal que apura o homicídio mercenário do jornalista e blogueiro DÉCIO SÁ (Ids 112975508 e 112975507).

Por outro lado, impossível excluir a possibilidade de uso da força policial para intimidação, pois o assinante impugnou o advogado pessoal e afilhado de casamento do governador no procedimento do quinto constitucional da OAB (Id 112975509) e na aspiração ao TCE/MA (Id 112975510).

O pedido da autoridade policial (Id 112897361) para levantamento do sigilo, com o objetivo de expor as imagens dos advogados à curiosidade pública, não foi atendido em razão pedido de instauração de incidente de falsidade (Id 113030450) de certidão de habilitação da VECCO, o qual rendeu uma a primeira certidão “explicativa” (Id 113202611) de que se tem notícia.
Frustrada a tentativa de intimidação através do não comparecimento, os raivosos delegados mencionaram boletins de ocorrência: 4884/2012 (ameaça), 23443/2012 (roubo), 4.772/2013 (difamação), 2.424/2014 (dano) e 1.259/2018 (submeter criança a vexame), para achincalhar a imagem do subscritor (Id 113387366), todos aguardando deliberação da atividade policial.

Requer a investigação do crime de prevaricação ou omissão na apuração: (i) dos relatos contidos nos boletins de ocorrência; (ii) dos expedientes investigativos heterodoxos, incluída a condução coercitiva dissimulada e; (iii) das razões anímicas dos delegados AUGUSTO BARROS e PEDRO ADÃO.

Algo muito pior e mais grave que o lavajatismo está ocorrendo nas entranhas da VECCO, para atendimento de interesse vingativo do deputado YGLÉSIO ou de CARLOS BRANDÃO, apenas porque o signatário está cumprindo a função postulatória que lhe compete num estado democrático de direito.

Cordialmente,

Aldenor Cunha Rebouças Junior

Advogado – OAB 6.755/MA

20.519-A/RN e 50.415-A/CE

Este documento foi assinado digitalmente por Aldenor Cunha Reboucas Junior.
Para verificar as assinaturas vá ao site https://oab.portaldeassinaturas.com.br:443 e utilize o código 6A9A-58DD-DEDA-CFE9.

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SEIC vai intimar membros de “Frente Antifascista SLZ”

Secretário de Segurança Pública Jefferson Portela informou ao blog Marco Aurélio D’Eça que os militantes serão enquadrados por convocar aglomerações, e devem ser enquadrados no artigo usado para intimar membros do grupo “Fora Dino”

 

Além de pregar manifestações contra fascistas e bolsonaristas, frente chegou a pregar depredação a bancos e escolas particulares

O movimento “Frente Antifascista SLZ” que ganhou notoriedade no fim de semana, após pregar depredação de escolas particulares, restaurantes, bancos e até shoppings, será intimado pela Superintendência de Investigações Criminais (SEIC).

A informação foi dada ao blog Marco Aurélio D’Eça nesta segunda-feira, 1º, pelo secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela.

– As aglomerações estão proibidas judicialmente; e convocá-las é desrespeitar o artigo 268 do Código Penal. Já determinei à SEIC que proceda a intimação de todos – afirmou Portela.

Há duas semanas, um grupo intitulado “Fora Dino” foi chamado a depor pela SEIC após convocar manifestação contra o governo. Na época, o deputado federal  Edilázio Júnior (PSD) acusou o governo de perseguir militantes contrários ao comunismo.

A este blog, Portela afirmou que nenhum dos grupos  foi chamado por se manifestar contra ou a favor de quem quer que seja, mas por convocar aglomerações que estão proibidas.

Desde ontem, membros do grupo “Frente Antifascista SLZ” tentam desqualificar as informações sobre ela…

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“Frente Antifascista” também pode ser enquadrada no Código Penal…

Grupo que ameaça queimar bancos, escolas e empresas em São Luís, tem posicionamento de esquerda e prega ações contra governo Bolsonaro, mas pode estar ferindo a mesma legislação, usada pela SEIC contra grupo de direita que tentava se manifestar contra o governo Flávio Dino

 

As conversas do grupo “Antifascistas SLZ” reveladas por Gilberto Léda; possível apologia a crimes previstos no Código Penal

Grave a revelação do blog do jornalista Gilberto Léda, nesta segunda-feira, 1º, sobre a “Frente Antifascista SLZ” – coordenada pelo jovem identificado por Raffael Reis – e que planeja em grupos de Whatsapp queimar agências bancárias e empresas como o restaurante Coco Bambu, o colégio Dom Bosco e o Tropical Shopping. (Entenda aqui)

Há duas semanas, a Superintendência de Investigações Criminais (SEIC) intimou para depor membros de um grupo intitulado “Fora Dino”, que preparava manifestações de rua contra o governo comunista.

Na época, o secretário de Segurança Pública Jefferson Portela alegou que os manifestantes foram chamados com base no artigo 268 do Código Penal.

O blog Marco Aurélio D’Eça perguntou nesta segunda-feira, 1º, se o secretário usará o mesmo artigo contra a “Frente Antisfascista SLZ” – ou mesmo outros, já que, além da aglomeração, o grupo anuncia a prática de crimes.

Até a edição deste post, Portela não havia respondido às mensagens…

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Edilázio Júnior vê perseguição do governo a grupo “Fora Dino”

Deputado denunciou na Câmara Federal o uso da Secretaria de Segurança comunista contra os manifestantes – obrigados a depor na SEIC – e chamou o governador de “maior perseguidor do Brasil”

 

Edilázio Júnior denunciou o que chamou de perseguição do governador Flávio Dino a quem não reza em sua cartilha

Chegou ao plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, a ação da Superintendência de Investigações Criminais (SEIC) do sistema de segurança maranhense contra um grupo de manifestantes intitulado “Fora Dino”.

A intimação dos membros do grupo, que estavam promovendo uma ação contra o governador, foi contada segunda-feira, 18, no blog Marco Aurélio D’Eça, com as explicações do próprio secretário de Segurança, Jefferson Portela. (Relembre aqui)

As explicações não convenceram o deputado federal Edilázio júnior (PSD).

– O governador Flávio Dino aqui no Maranhão, talvez seja o maior perseguidor na história do Brasil – afirmou o parlamentar maranhense, em discurso virtual na Câmara.

Manifestante grava vídeo em frente à SEIC, no momento em que membros do movimento “Fora Dino” foram chamados para averiguação

Edilázio destaca que a intimação às pessoas se deu pelo simples fato de eles serem críticos a Flávio Dino.

– As noves pessoas foram intimadas e assim tem acontecido com blogueiros, jornalistas e políticos que não rezam a cartilha do comunista – afirmou,

Para lembrar: na mesma segunda-feira em que o grupo de WhatsApp foi conduzido para averiguações à delegacia, a Assembleia aprovou multa contra “disseminadores de fake news”, o que também pode ser usado para perseguições.

Mas esta é uma outra história…

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SSP usa Código Penal contra manifestantes anti-Flávio Dino

Grupo que protestava contra o governador foi convocado a depor pela Superintendência de Investigações Criminais, sob alegação de estar furando as regras de isolamento, gerando aglomeração ilegal; à noite, houve panelaço contra Dino, durante sua entrevista à TV Mirante

 

Manifestantes gravam vídeo em frente à SEIC, para onde oram intimidados a ir após fazer críticas ao governador Flávio Dino 

A intimação de um grupo de manifestantes que protestava contra o governador Flávio Dino (PCdoB) gerou polêmica nas redes sociais, nesta segunda-feira, 18, e acusações de autoritarismo contra a Secretaria de Segurança.

Com críticas à falta de transparência do governo e o não-esclarecimento do uso do dinheiro encaminhado pelo Governo Federal, o grupo fazia protesto pacífico, mas foi rechaçado por agente da Superintendência de Investigações Criminais (SEIC).

– Todo mundo aqui que tá no vídeo foi indiciado, foi intimado a prestar depoimento por que criaram um grupo de WhatsApp; isso é uma ação coercitiva que estão fazendo com os cidadãos maranhenses. Isso é errado – diz um dos homens.

O outro duz que a ação é “perseguição”, fruto de uma “ditadura comunista”.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública chamou de ´”noticias falsas” as informações sobre o enquadramento dos manifestantes e alegou que “as intimações derivaram de normas sanitárias em, vigor, que proíbem aglomerações”.

À noite, em contato direto com o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, o blog Marco Aurélio D’Eça foi informado que os manifestantes foram enquadrados no artigo 268 do Código Penal.

– Primeiro foram ouvidos três; hoje [ontem] foram ouvidos nove – disse o secretário.

A nota da SSP primeiro chama de “fake news” a informação sobre a intimação dos manifestantes; depois, ela própria confirma que houve o indiciamento

Questionado sobre outras ações deste tipo – antes ou depois do enquadramento dos manifestantes anti-Dino – Portela garantiu que pelo menos oito foram conduzidos no mês de abril em São Luís, “e mais alguns em Imperatriz”.

– Estão proibidas quaisquer concentração. Todos sabem. Da oposição ou de Governo. A devida judicial vale para todos. Não é uma questão política. É sanitária e de saúde pública. O isolamento social é mundial, de acordo com o início da contaminação. Acabaram o lockdown e o rodízio de veículos. Permanece a proibição judicial de aglomerações – justificou o secretário de Segurança.

À noite, quando Flávio Dino concedia entrevista à TV Mirante, houve panelaço em alguns locais de São Luís.

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Justiça já tem 11 ações tramitando contra Abdon Junior por pirâmide…

Empresário enfrenta Ações de Execução de Títulos Extrajudiciais em todas as Varas Cíveis de São Luís; credores querem agora conclusão das investigações para a promoção de ações nas varas criminais

 

Nada menos que 11 ações de Execução de Títulos Extrajudiciais – todas contra o empresário Abdon Murad Júnior – tramitam em sete Varas Cíveis de São Luís. Murad Júnior é acusado de promover o golpe da pirâmide em investidores maranhenses.

Segundo apurou o blog, são três ações na 7ª vara Cível, duas na 1ª Vara Cível, duas na 12ª, uma na 8ª, uma na 9ª, uma na 13ª e uma na 14ª vara Cível.

Abdon Júnior é acusado de enganar investidores de seus supostos fundos de investimentos, movimentando milhões por vários anos, sem pagar dividendos aos aportes financeiros.

Agora, os credores que o acionam nas varas cíveis aguardam resultado da investigação da Superintendência de Investigações Criminais (SEIC) para iniciar as ações criminais contra o empresário.

O golpe supostamente aplicado por Abdon Júnior atingiu médicos, empresários, advogados, policiais e membros do tribunal de Justiça e do Ministério Público do Maranhão.

Para alguns credores, exatamente por isso, ele vem ganhando uma espécie de rede de proteção.

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Empresários pedem prisão de Abdon Murad Jr. em ações criminais…

Médico responsável por pirâmide milionária, que lesou centenas de “investidores” em mais de R$ 15 milhões, continua atuando no mercado de giro financeiro, mesmo respondendo a dezenas de ações na esfera cível

 

Empresários dizem que Abdon Júnior lesou investidores” em milhões com suas pirâmides financeiras

Um grupo de empresários procurou a Superintendência de Investigações Criminais (Seic) para cobrar uma solução para o caso envolvendo pirâmide financeira protagonizada pelo médico Abdon Murad Júnior.

Eles alegam que, mesmo depois da investigação policial, e de diversas ações na esfera cível, Murad Jr. continua a prometer pagamentos milionários a investidores de seus planos financeiros.

A pirâmide financeira de Abdon Murad desmoronou em meados de julho, quando chegou-se à conclusão de que ele não tinha capacidade financeira para honrar seus compromissos. (entenda aqui, aqui e aqui)

De lá para cá, são várias ações cíveis e criminais envolvendo o suposto investidor do mercado financeiro, que arrancou dinheiro de empresários, advogados, políticos e até membros do próprio Judiciário.

Abaixo, algumas das ações que envolvem Abdon Murad Júnior…

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“Caio de pé, mas não ajoelho”, diz Astro, após ação da Seic em sua casa…

Vereador que foi conduzido por porte ilegal de armas – após operação policial contra seus assessores – agradece a imprensa, fala de “inimigos ocultos” e lembra que o auxiliares nem residem em sua casa

 

O vereador Astro de Ogum tomou posição pública nesta quinta-feira, 12, após ação da polícia em sua casa.

Demonstrando calma, Astro questionou o fato de ação ter sido em sua casa, uma vez que seus assessores nem residem lá.

E lembrou aos que chamou de “inimigos ocultos”: “morro em pé, mas não me ajoelho”.

Veja o vídeo acima…

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Em nota, assessoria de Astro diz que vereador nada tem a ver com ação da Seic…

Operação policial foi efetivada contra dois assessores do parlamentar, que estavam em sua residência; arma encontrada na casa motivou condução do político à delegacia, para esclarecimentos

 

A assessoria do vereador Astro de Ogum (PL) explicou, em nota, na manhã desta quinta-feira, 12, os motivos que levaram o parlamentar à ser conduzido à delegacia após ação da Seic em sua residência.

– No local, a Polícia apreendeu aparelhos celulares e notebooks dos investigados. No entanto, no imóvel foi encontrada uma arma de propriedade de um dos funcionários que faz a segurança do imóvel. Por conta disso, o político foi conduzido à Seic para explicar a arma encontrada em sua residência, fato que já foi devidamente esclarecido – diz a nota.

A operação da Seic, segundo a assessoria de Astro se deu em torno de dois assessores do parlamentar. A polícia apreendeu notebooks e celulares dos investigados.

Abaixo, a nota de esclarecimento, assinada pela advogada e jornalista Ithamargarethe Correia Lima:

Nota oficial

Acerca de matérias jornalísticas publicadas na imprensa maranhense, tratando da prisão do vereador Astro de Ogum por posse de arma, em respeito à sociedade ludovicense, a defesa do parlamentar, faz este comunicado com base nos esclarecimentos abaixo narrados, para que se restabeleça a verdade dos fatos, equivocadamente divulgados em blogs, portais e emissoras de rádio.

1 – Sob comando da Superintendência Estadual de Investigações Criminais, por meio do Departamento de Crimes Tecnológico, sob o comando do delegado Odilardo Muniz, a Polícia Civil deflagrou uma operação na residência do vereador Astro de Ogum, mas os alvos foram dois de seus assessores: um homem e uma mulher.

2 – No local, a Polícia apreendeu aparelhos celulares e notebooks dos investigados. No entanto, no imóvel foi encontrada uma arma de propriedade de um dos funcionários que faz a segurança do imóvel. Por conta disso, o politico foi conduzido à Seic para explicar a arma encontrada em sua residência, fato que já foi devidamente esclarecido.

3 – Por fim, para comprovar a veracidade dos fatos, anexamos cópias dos mandatos de busca e apreensão para comprovar que Astro não tem envolvimento com o episódio cujo alvo foi seus funcionários.

São Luís (MA), 12 de setembro de 2019.

Itamargarethe Correia Lima
Advogada e jornalista

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Operação policial contra Astro de Ogum tem sinais de represália comunista…

Vereador foi abordado nesta quinta-feira por policiais da Seic, após ser apontado como alvo de espionagem do secretário Jefferson Portela e insistir no projeto de candidatura a prefeito

 

ASTRO VIROU INCÔMODO PARA O GRUPO FLÁVIO DINO DESDE QUE DEIXOU A PRESIDÊNCIA DA CÂMARA; represálias policiais podem atingir também Josimar de Maranhãozinho

Está claro que o vereador Astro de Ogum (PL) vem incomodando a cúpula que hoje detém o poder no Maranhão e em São Luís, liderada pelo comunista Flávio Dino (PCdoB).

Desde que foi forçado a abrir mão da presidência da Câmara Municipal – numa operação que já visava os projetos de poder do grupo formado por PCdoB, PDT e PSB – Astro passou a incomodar as lideranças destas legendas, sobretudo pela força que mostrava na Zona Rural em seu projeto de candidatura a prefeito.

Para os dinistas – que também circundam a gestão pedetista em São Luís – Astro de Ogum atuava nos bastidores contra a gestão municipal, fomentando denúncias de corrupção na mídia.

Também foi apontado como possível candidato a prefeito pelo MDB, apesar de ter o aval do PL. (Relembre aqui)

De acordo com as primeiras informações, policiais da SEIC invadiram endereços ligados ao vereador e o levaram por porte ilegal de arma, juntamente com dois assessores.

É bom lembrar que nas denúncias de espionagem feita pelos delegados Thiago Bardal e Ney Anderson Gaspar, Astro era apontado como um dos alvos do secretário Jefferson Portela. (Relembre aqui, aqui e aqui)

Astro de Ogum é do PL, partido que tem no estado o controle do deputado federal Josimar de Maranhãozinho, que também ensaia independência aos que hoje se acham donos do Maranhão no PDT e no PCdoB.

Josimar, portanto, deve botar as barbas de molho.

Simples assim…