O deputado estadual Max Barros (PMDB) tem o dom de encabeçar discussões importantes para a população maranhense.
Foi assim, por exemplo, na discussão sobre o pagamento de foros nos terrenos de ilhas costeiras, como São Luís. Neste caso, o parlamentar maranhense encabeçou um movimento que mobilizou moradores de três estados ( Espírito Santo, santa Catarina e Maranhão) – e ainda hoje luta na justiça pelo fim do pagamento deste tributo.
Agora, Max Barros encara outra batalha.
Ele quer incluir no Projeto que cria os royalties sobre a exploração de mínerio de ferro – que está sendo elaborado no Ministério de Mionbas e Energia – o benefício também para os estados e municípios que ficam no chamado corredor de transporte dete tipo de produto.
E quer mobilizar toda a Assembleia e a bancada maranhense nesta causa.
– É claro que os estados produtores de minério merecem ter a maior parte dos recursos. Mas outros estados, que são corredores de transporte deste minério, como é o caso do Maranhão, sofrem um grande impacto com a ferrovia e o porto, que servem de escoamento – frisou o parlamentar.
A luta de Max Barros é a mesma dos prefeitos que cobram compensações pelo uso de suas terras no transporte do minério pela Vale. A agressão ao meio ambiente nestas regiões é gigantesco, mas a Vale dá de ombros ao problema.
O que o deputado está fazendo é sistematizar a discussão, indo ao ponto exato.
Não adianta cobrar da Vale; a empresa pouco se importa com as coisas das regiões em que atua, apesar da maciça mídia tentando se justificar. A criação de uma lei de royalties é a melhor saída.
E Max Barros, mais uma vez, chegou ao cerne da questão…