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É burrice ou má fé atacar Resolução do TSE contra fake news…

Bolsonaristas e setores da mídia ligados ao governo tentam criar um clima contra a Justiça Eleitoral apontando que ela atentou contra a liberdade de expressão ao se dar o poder de polícia para retirar das redes sociais, imediatamente, notícias mentirosas e informações falsas recorrentes – e já julgadas – sobre a disputa presidencial no Brasil

 

As fake news são frutos paridos diretamente do bolsonarismo, que infectou o país a partir do golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff

Editorial

É uma burrice sem tamanho – ou má fé desmedida – jornalistas saírem a público para protestar contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral, que assumiu o poder de polícia para retirar das redes sociais e da mídia – sem necessidade de novo processo – notícias já comprovadamente falsas ou informações mentirosas, já julgadas, sobre o processo eleitoral ora em curso.

A ação do TSE não atenta contra a liberdade de expressão.

Pelo contrário, ela garante a liberdade de expressão ao combater de forma mais efetiva as fake news, esse instrumento pernicioso criado a partir do surgimento de Jair Bolsonaro (PL) na política brasileira.

Atente para a expressão “já julgadas”.

Significa dizer que o TSE pode agora, agir diretamente para retirar das redes e da mídia peças já comprovadamente classificadas como falsas, e que reaparecem em outros locais mesmo após condenação.

Os jornalistas alinhados ao bolsonarismo que atacam a Resolução do TSE usam como símbolo a rádio Jovem Pan, essa mesma, que há anos deixou de fazer jornalismo e passou a ser canal de propaganda de Bolsonaro.

As fake news são pestes perniciosas surgidas a partir de outra praga: o bolsonarismo, criado pela conjunção covarde que resultou no golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016, e está até hoje a assombrar o país.

Mas o que é fake news?

Fake news é a informação sabidamente mentirosa contra fatos, instituições ou pessoas; caracteriza-se pela certeza de tratar-se de mentira e, mesmo assim, ser espalhada como verdade.

Opinião não é fake news.

Análise não é fake news.

Comentários sobre acontecimentos não são fake news.

Os jornalistas que exercem com seriedade e dignidade sua profissão, portanto, nem devem se abalar com medo da resolução do TSE; ela protege o jornalismo e a informação séria.

Atacar a Justiça Eleitoral é favorecer a fake news, um dos frutos venenosos do bolsonarismo.

Simples assim…

Marco Aurélio D'Eça

5 Comments

  1. O problema é que quem decide o que é fake nwes. Quem é o dono da verdade? O judiciário parcial?

    Resp.: Não é questão de decisão. É questão de fato. Fake news é a divulgação e algo sabidamente mentiroso. Pronto. Não precisa decidir, basta saber.

  2. Golpe é o teu c…seu BABACA, TU ÉS VAGABUNDO IGUAL AO LULADRÃO.

  3. Repugnante essa postura, contrária à liberdade de expressão!
    Quer dizer, que essa medida inconstitucional adotada por Xandão com poder de polícia, tá correta???
    Lembre- se: você poderá ser a próxima vítima!!

    Resp.: Não temo absolutamente nenhuma ação deste tipo. É contra fake news, é contra espalhamento de mentiras, coisa típica dos tempos bolsonaristas.

  4. Lamento que você esteja por questão ideológica defendendo a Censura. Vários especialistas entrevistados pela Jovem Pan falaram que o TSE está censurando. E você quer dizer que Não.

    Resp.: Claro que os “especialistas” da Jovem Pan vão atacar a decisão do TSE. Afinal, a Jovem Pan é a maior divulgadora de fake news da era Bolsonaro.

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