Author: Marco Aurélio D'Eça

Rosena e Madeira: importante aliado

Não é de hoje a busca de uma relação mais próxima entre a governadora Roseana Sarney (PMDB) e o PSDB maranhense.

Desde que assumiu o primeiro mandato, em 1995, Roseana já buscava uma aliança com os tucanos maranhenses. À época, ela era aliada do tucanato nacional, mas o ninho maranhense lhe fazia oposição ferrenha.

O partido tinha como grande estrela o então deputado federal Jaime Santana – hostil ao governo. Roseana era filiada ao extinto PFL, um dos principais aliados tucanos no Brasil.

Mesmo hostilizada, a então governadora manteve a aliança nacional com o tucanato até 2002

E sempre buscando a aproximação com o PSDB maranhense.

Em 1998, os dois lados chegaram a cogitar aliança formal, inclusive com a possibilidade de indicação de um candidato a vice na chapa da pefelista à reeleição.

Na época, o emergente deputado federal Sebastião Madeira era o nome  cogitado para o posto, mas a posição radical dele em relação ao grupo Sarney – e a mágoa do também deputado Roberto Rocha – inviabilizaram a aliança.

Roseana tinha dois aliados no PSDB – que haviam entrado em 1997, com grande festa de recepção: o ex-governador João Castelo, oriundo do extinto PPR, e a ex-prefeita Conceição Andrade, que havia deixado a prefeitura de São Luís dois anos antes.

Nem isso serviu para aproximar o PSDB do grupo roseanista.

A partir de 2002, com a aproximação do PMDB ao PT, tornou-se mais difícil esta aliança. Mesmo assim, setores do grupo da governadora mantiveram-se próximos ao PSDB.

Só a partir de 2010, com Roseana já no PMDB, a aliança com o PSDB ficou mais próxima.

O que culminou agora com a defesa pública da aliança pelo prefeito Sebastião Madeira.

E se depender da governadora, as portas estão abertas.

– Todos serão bem vindos – disse ela…

Realmente o turismo de São Luís vai continuar esquecido se depender do aliado do prefeiro Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

O presidente da Embratur, Flávio Dino, nas últimas semanas, só tem trabalhado de terça a quinta-feira.

Como ex-juiz, o chefão do comunismo conhece bem o termo TQQ, que designa aqueles membros do Judiciário que ficam nas comarcas apenas terças, quartas e quinta-feiras.

Dino agora pensa apenas em campanha para 2014 e esquece suas atuais e mais urgentes funções.

Ele, por exemplo, chega amanhã a São Luís para fazer não se sabe o quê ainda. Tudo no afã de garantir seu terreno como candidato ao Governo do Estado.

E as prioridades continuam invertidas e mal executadas.

Ainda que sua assessoria insista em plantar notícias de elogios internacionais e forçar premiações de internet…

José Reinaldo e Neto: no PSDB, o ex-governador estaria em casa

A declaração pública do prefeito de Imperatriz Sebastião Madeira, de que prefere – e vai defender no partido – uma aliança  do PSDB com o PMDB no Maranhão, levou os aliados do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) a montar uma contra-ofensiva.

A estratégia é convencer o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) a ingressar no partido, para fazer o conraponto às pretensões de Madeira.

A jogada tem o apoio do atual presidente regional do PSDB, deputado federal Carlos Brandão, o principal obstáculo à aliança com os peemedebistas. Brandão sempre foi ligado a José Reinaldo e reclama nos bastidores que o grupo da governadora Roseana Sarney (PMDB) o trata com certo desdém.

Este blog já mostrou em vários posts que o PSDB maranhense é mesmo uma válvula de escape dpara o ex-governador, que não tem espaço no PSBV, hoje controlado pelo vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha.

A estratégia do grupo dinista pode vingar, sobretudo pela letargia do grupo de Roseana em relação às conversas com outros partidos, como PDT, PSB e o próprio PSB.

Os tucanos são um exemplo: desde o fim das eleições municipais, deputados do PSDB – e o próprio Brandão – têm acenado para uma possibilidade de aliança com o governo, mas as conversas dos governistas são incipientes e sem consistência.

O resultado é que parlamentares como Gardênia Castelo, Pinto Itamaraty e Neto Evangelista – este último também co  fortes ligações com José Reinaldo – já começam a achar que o caminho é mesmo se manter distante do governo.

E também já estimulam a entrada do ex-governador no partido…

Luis Fernando em uma das inúmeras conversas político-administrativas no interior

Por Robert Lobato

Já é flagrante o incomodo que o secretário Luis Fernando (Sinfra) causa no território da oposição.

As simples notas de intrigas costumeiramente plantadas na imprensa oposicionista para colocar Luis Fernando contra Lobão, e vice-versa, já não surtem mais o efeito desejado, pois a cada dia parece mais claro que o  ”candidato” escolhido pelo grupo Sarney é mesmo o ex-prefeito de Ribamar.

A ordem agora, portanto, é o ataque direto contra ele.

Clodomir Paz, o homem do itinerante

Isso porque Luis Fernando vem a cada dia melhorando a sua performance política, reforçada ainda mais com o Governo Itinerante, cujo roteiro e estratégias foram planejadas pelo secretário de Projetos Especiais, Clodomir Paz.

Em entrevista recente ao jornal O Estado, Paz afirmou que o “Governo Itinerante” atenderá a quatro municípios por semana.

Pela proposta do secretário deverão ser percorridas 94 cidades até o fim do ano, com preferência para aquelas de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Clodomir Paz: secretário tem dado o tom político nas ações do Governo Itinerante

E é justamente este tipo de movimentação que começa a deixar a oposição preocupada, pois Luis Fernando, que embora não seja tão conhecido assim no Maranhão, já aparece bem situado nas últimas pesquisas de intenção de voto. Continue lendo aqui…