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Câmara cobra de Holandinha explicação formal sobre parceria Socorrão/Franere…

Vereadores aprovaram requerimento sobre parceria para reforma do Socorrão

A Câmara Municipal de São Luís aprovou hoje Requerimento de autoria do vereador Fábio Câmara (PMDB), que pede explicações formais do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) sobre a proposta de parceria do Hospital Djalma Marques, o Socorrão I, com a construtora Franere.

A parceria, que prevê a reforma do hospital por parte da Franere, foi anunciada pela própria herdeira do grupo, Caroline Regadas, semana passada, em sua página no Facebook, em mais uma ação do diretor do Socorrão, Yglésio Moyses.

Fábio Câmara deixou claro ser a favor das parcerias público-privadas – e também elogiou a iniciativa da empresária Caroline Regadas – mas deixou claro que este tipo de iniciativa tem que ser do próprio prefeito, gestor do município.

– A inciativa da senhora Caroline Regadas é digna de todo o respeito e admiração. Agindo assim, ela demonstra o compromisso social que tem. Mas é preciso que o prefeito Edivaldo Júnior diga como se dará esta parceria, que tem que ser institucional e apreciada por esta Casa – frisou o parlamentar, que citou os artigos 13 e 15 da Lei Orgânica Municipal.

Na avaliação de Fábio Câmara, é preciso que o prefeito de São Luís se manifeste oficialmente sobre as ações desenvolvidas no Socorrão I, uma vez que o hospital é parte integrante da estrutura administrativa da prefeitura, estando, portanto, vinculada à determinação do prefeito.

– Se a prefeitura pretende realizar parceria com a iniciativa privada, seja para doação de alimentos ou reforma no Socorrão, esta proposta precisa ser encaminhada  à Cãmara Municipal, para análise dos vereadores – lembrou.

O vereador lembrou da iniciativa de Holandinha, de parcelar o salário de boa parte da população de São Luís, que atua no serviço público municipal, e que, de repetente, pede para esta msma população ajudar o Socorrão com doação de alimentos.

Ele eleogiou também o trabalho dos profissionais do Socorrão, que dedicam a vida a salvar outras vidas.

– Do porteiro aos médicos cirurgiões, o servidores do Socorrão são uns abnegados. E também estão internados, por que vivem no hospital, morrendo um pouco a cada dia para salvar a vida dos pacientes. O problema do Socorrão é de gestão; gestão como a realziada nas unidades do estado – disse ele.

Segundo Fábio Câmara, é exatamente pela dedicação destes profissionais, que a prefeitura deve esclarecer de que forma pretende entregar o Socorrão à Franere para reforma.

A proposta de Fábio Câmara foi aprovada pela maioria dos vereadores, em regime de urgência…

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Compra Local, nos moldes criados por Luis Fernando, ganha o Estado…

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Luís Fernando, Fernando Fialho e Gil Cutrim conhecendo a produção hortifruti em Ribamar

O modelo do Compra Local Municipal de São José de Ribamar, criado pelo então prefeito Luis Fernando Silva, continua fazendo escola e servindo de inspiração até para ações do programa de combate à extrema pobreza do Governo do Estado.

A Unidade Regional de Educação de Chapadinha conclui no início de março o cadastramento de agricultores familiares que irão fornecer produtos para a merenda escolar na rede de ensino estadual.

O programa, no modelo Compra Local Municipal, foi implantado em São José de Ribamar, por Luis Fernando, muito antes da Lei Federal de 2009 que passou a obrigar os estados e municípios a aplicar, no mínimo, 30% dos recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) em produtos da agricultura familiar.

Desde 2005, o município ribamarense já atingia a meta, criada posteriormente.

A prefeitura adquiria diretamente dos agricultores familiares e pescadores artesanais, grande parte da merenda escolar servida aos alunos da rede municipal de ensino.

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Crianças se alimentam ans escolas com produtos oriundos dos produtores locais

À época, o município ribamarense, que não recebia qualquer apoio ou incentivo do governo estadual, por meio de uma parceria com o governo federal e, sobretudo, com as políticas implantadas por Luis Fernando de incentivo à agricultura familiar e a pesca artesanal como instrumentos de política de geração de emprego, obteve êxito excepcional e contribuiu para que o município se destacasse no cenário nacional como um dos que mais cresceram no país em termos de produção de alimentos.

Matéria da revista Veja, sobre municípios que induziram o crescimento econômico, chegou a destacar o crescimento de 8% registrados em São José de Ribamar, o dobro da média nacional, mesmo o município tendo uma insignificante área rural e sem vocação para a agricultura tradicional.

Na cidade ribamarense, o programa gerou mais de 2 mil oportunidades de trabalho na agricultura familiar e pesca artesanal; melhorou a vida dos trabalhadores rurais; garantiu merenda escolar de qualidade; estimulou o comercio local e, em resumo, provou que é possível gerar renda e emprego no setor primário.

Com a Lei Federal e com sucesso comprovado do modelo ribamarense durante os seis anos em que Luis Fernando foi prefeito de São José de Ribamar, o modelo do programa tende a se consolidar em outros municípios maranhense e na administração estadual.

E é exatamente essa a mudança que os cidadãos desejam.

Com instrumentos que, de fato, mudem a vida das pessoas…

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Promessa pela metade

Foto; Flora Dolores / O Estado

Após a promessa, o óbvio foi constatado: impossível inciarem-se as aulas nas escolas municipais de São Luís com todos os problemas logísticos e estruturais da escolas já sanados.

Ficou tudo pela metade. Enquanto a ex-gestão atrasou o início das aulas, esta iniciou nos dias prometidos, porém sem dar as condições básicas para as crianças estudarem.

Segundo o secretário municipal de Educação, Allan Kardec, estão sendo feitas “minirreformas”, que envolvem retelhamento, e novas instalações hidrossanitárias e elétricas.

A situação de acordo com o secretário ainda é preocupante.

Ou seja, seis por meia dúzia: as aulas começaram, mas ainda com grandes dificuldades.

 

 

 

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Professores de Raposa ameaçam greve

Os professores do município da Raposa decidiram em assembleia que podem entrar em greve a partir do dia 07 de março. Uma audiência foi agendada para amanhã (26) destinada a tratar do assunto.

Segundo o presidente da Associação Representativa dos Servidores Ativos e Inativos do erviço Público Municipal de São Luis, Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Raposa e Bacabeira (ASISMU), Beka Rodrigues, a prefeitura de Raposa em não respeita a Legislação que determina a carga horária semanal de trabalho dos professores dentro da sala de aula.

Beka Rodrigues  ressalva que a lei 11.738/2008, além de instituir o piso salarial dos magistério também definiu a jornada de trabalho dos professores dentro da sala de aula e esta jornada dentro da sala de aula deve ser no máximo dois terços da jornada de trabalho.

No caso de professores com jornada de trabalho de 40 horas por exemplo, eles só podem ficar no máximo 26 horas dentro da sala de aula.

As reivindicações a serem apresentadas amanhã à prefeitura são: Realização de concurso público; Mudança de calendário de pagamento para o dia 30; Enquadramento dos concursados no plano de cargos e carreira e elaboração da tabela do plano de cargos e salários.

 

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Uma coisa não se pode negar: a capacidade de trabalho de Yglésio Moyses…

O diretor do Hospital Djalma  Marques, Yglésio Moyses, pode ser imaturo, viciado em redes sociais e exageradamente  midiático para o cargo.

Também poide ter criado ações polêmicas nos primeiros dias de trabalho no cargo.

Mas ninguém pode negar a sua capacidade de trabalh0.

De uma forma ou de outra, Yglésio tem mudado a cara do Socorrão I.

Tanto que é ele o auxiliar mais destacado do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) nesses primeiros 50 dias de administração. O diretor do Socorrão está ativo 24 horas por dia.

Com seus métodos pouco ortodoxos, ele já diminuiu os custos do Socorrão em 30%, e descobriu fontes de receitas antes inimagináveis ao hospital.

É póssível encontrar Yglésio Moyses no Socorrão em pleno domingo. 

Para efeito de comparação, na semana passada as notícias referentes ao secretário de Saúde, Vinícius Nina, davam conta de que ele estava na África.

Yglésio Moyses é, sem dúvida, um dos auxiliares mais polêmicos do prefeito Holandinha.

Mas é também o que mais gera resultados para a prefeitura.

E isso não se pode negar…

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Capaz de tudo pelo poder, Flávio Dino oferece até a vice para o PSDB…

Objetivo de Flávio é dobrar Castelo

O ex-deputado Flávio Dino (PSDB) iniciou uma ofensiva direcionada ao PSDB maranhense.

Ele quer o partido em sua coligação nas eleições de 2014 e, para isso, oferece até a candidatura a vice-governador – já prometida também ao PDT.

Para convencer os tucanos, Dino se utiliza da boa relação que o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) tem no partido – principalmente com o ex-prefeito João Castelo, com o deputado estadual Neto Evangelista, e, principalmente, com o federal Carlos Brandão.

Brandão, inclusive, tem sido o porta-voz de Dino nas reuniões partidárias, e partiu dele a informação de que o comunista está disposto a oferecer a vice ao PSDB.

Na semana passada, Flávio Dino reuniu-se com membros do PSDB, para reforçar a proposta.

Neto Evangelista, antes refratário à possibilidade de aliança com o PCdoB, agora já se mostra mais compalcente, assim como o deputado Pinto Itamaraty, que quer garantir a sua reeleição à Câmara.

Apenas o próprio Castelo e sua filha, Gardeninha Castelo, ainda resistem à aproximação com Flávio Dino.

Mas o comunista já encontrou uma saída também para este empecilho: oferecer a vaga de candidato a senador a Castelo.

Para isso, espera contar com a benevolência de José Reinaldo e do vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB), que também são candidatos à vaga.

Dino acha que, com a desistência dos dois, terá condições de dobrar Castelo.

E em nome do governo, o comunista é capaz de qualquer coisa…

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Imagens do dia: no lixão da Ribeira prolifera urubu…

Aterro da Ribeira (91)

 

Aterro da Ribeira (20)

As fotos acima são do fotográfo Nestor Bezerra, que acompanhou o vereador Fábio Câmara em uma visita, hoje, no Aterro da Ribeira. O que era para ser um aterro sanitário, inaugurado em 1996, transformou-se num lixão a céu aberto, onde proliferam urrubus e põe em risco a segurança dos vôos em São Luís – como ocorreu semana passada. A primeira foto mostra o c horume que escorre do lixão, dia após dia. Fábio Câmara vistoriou o local para ter subsídios na cobrança que vai fazer: segundo ele, a prefeitura tem obirgação de dar uma destinação adequada ao lixo de São Luís. “Como se vê na imagens, a Ribeira já não tem condições de funcionar”, disse ele.

 

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Clima esquenta entre Yglésio e Fábio Câmara

Depois que o blog de Luís Pablo publicou a postagem “Yglésio Moyses usa filha do empresário Marcos Regadas para reformar hospital”, uma grande crise se iniciou entre o vereador de São Luís, Fábio Câmara (PMDB) e o diretor do Socorrão I.

Revoltado com a matéria, Yglésio Moyses mandou um recado via SMS para Fábio Câmara.

O diretor do Socorrão I disse: “Fábio, estou aguardando ansiosamente teu convite pra te responder na Camara. Mande la pro meu gabinete, viu? Terei prazer em lhe apresentar as dezenas de agoes executadas. Eu sei: competencia incomoda. Nao fique assim não, viu? Um abrago [sic]“.

Ofendido com a mensagem, o vereador disse que na segunda-feira, 25, irá falar sobre a atitude do diretor do hospital na tribuna da Casa Legislativa.

Parece que o clima vai esquentar na tribuna amanhã.

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Viver em uma democracia é bom? É, mas não é nada fácil.

passeataO Brasil é um país democrático a partir do momento em que as pessoas são livres para fazer a passeata onde quiser e sobre o assunto que bem entender.

Exercendo esse direito, não tão apreciado em outros países, jovens ludovicenses, que afirmam ser apartidários, fizeram ontem (23) a tarde uma passeata envolvendo diversos tipos de protestos.

Cerca de 60 jovens fizeram  um protesto intitulado #FORARenan, #MORRESarney, TRABALHAEdivaldo.

Três protestos em um. Até ai, tudo bem.

Nos méritos do protesto contra Renan Calheiros nada de diferente da onda de protestos país a fora. Nos demais duas peculiaridades:

Morre Sarney? O problema é político ou pessoal?

Quanto ao Trabalhe Edivaldo, alguns mais ressentidos já afirmaram que os jovens de apartidários não tem nada, mas sim, são viúvas de Castelo.

Apartidários ou não, pelo visto, não é só este blog que considera que o início do trabalho da gestão de Holandinha está a passos lentos.

Com temas estranhos ou não, com desagrado de alguns ou não, ainda são coisas da democracia em que vivemos.

É bom? É, mas não é nada fácil viver em uma.

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São Luis: Gestão por Doações

Por Robert Lobato

Fiz o seguinte comentário no meu Facebook: “Gestão por Doações”, eis o novo modelo de administração que desejam implantar no Governo Edivaldo Júnior. Só que na administração pública não podemos fazer “tudo o que der na telha”. Fica a dica.”

A postagem gerou mais de oitenta comentários.

O meu objetivo era chamar a atenção para uma prática que está sendo costumeira lá pras bandas do Socorrão I, onde o diretor Yglésio Moyses tem procurado a iniciativa privada para ajudar a superar as dificuldade materiais, estruturais e , quiçá, até financeiras do Hospital Municipal Djalma Marques.

Primeiro foi a campanha para doação de alimentos, depois doação de cadeiras, em seguida a doação de pintura e agora, segundo o noticiário da blogosfera local, a reforma do Socorrão I, doação “fraterna” da empreiteira Franere.

Há um ensinamento quando se estuda Administração que diz: “A diferença prática essencial entre a administração privada e a administração pública é que o gestor privado pode fazer tudo que a lei não proíbe, enquanto o administrador público só pode fazer o que a lei autoriza”.

Partido desse princípio pergunta-se: qual o instrumento legal, aprovado pela Câmara Municipal, que autoriza (ou autorizou) os gestores de órgãos do Governo Edivaldo Holanda Júnior a receber doações de empresas privadas para mantê-los em bom funcionamento? Existe uma lei que regulamenta as chamadas “Parceria público-privada” no âmbito do município de São Luis? O hospital ainda está em “Estado do Emergência”?

Se não há marco regulatório local para sustentar as práticas de doações que estão sendo feitas no Socorrão I, tudo o que está acontecendo lá passa  ser ilegal, ainda que o diretor geral esteja com as maiores das boas intenções. E penso que ele está mesmo bem intencionado.

Se o Governo Municipal está em dificuldades financeiras para tocar a cidade, e por isso precisa sobreviver de doações da iniciativa privada para manter alguns serviços, que envie um projeto de lei para a Câmara de Vereadores disciplinando as tais doações para, ao menos, ter algum respaldo legal para receber seja lá o que for das empresas privadas. Aliás, é bom que o diretor do Socorrão I lembre-se da máxima: “não existe almoço grátis, alguém paga a conta”.

Enfim, se Edivaldinho deseja implantar o modelo “Gestão por Doações” no seu governo, que ao menos procure amparar-se em algo legal para fundamentar tal modelo.

É isso.