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Escândalo dos empréstimos na Câmara envolve também vereadores novatos…

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Os 31 vereadores de São Luís; 14 – ainda desconhecidos – estão envolvidos no escândalo

Os empréstimos irregulares captados pela Câmara Municipal no Bradesco – via gerente Raimunda Célia Abreu, já demitida – envolvem também vereadores de primeiro mandato, eleitos em 2012.

Segundo apurou o blog, o esquema funcionou até meados deste ano e alguns dos novatos utilizaram o empréstimo oferecido pela gerente, com o aval da direção da Casa, para pagamento de débitos de campanha.

A investigação mantém o caso – e o nome dos envolvidos – ainda em sigilo, mas o valor de um dos cheques usados nas transações, de R$ 160 mil, já é falado claramente entre os parlamentares.

O envolvimento de novatos explicaria o silêncio dos vereadores eleitos em 2012.

Até agora, apenas Marquinhos da Vila Luizão (PRB) falou abertamente sobre o esquema, e pediu em requerimento a investigação do caso.

O suplente Alencar Gomes (PDT) – que foi titular até 2012 – pediu vistas do requerimento e não mais o devolveu à apreciação da Casa.

Na Câmara há outros 15 vereadores que assumiram em 2013.

Todos em silêncio sobre o caso…

 

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Empresas do esquema de agiotagem ainda têm contratos em São Luís…

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Delegados da PF começaram a desbaratar quadrilha de agiotas há duas semanas

Pelo menos cinco das mais de 30 empresas já catalogadas como participantes do esquema de agiotagem no Maranhão mantêm contratos com a Prefeitura de São Luís já na gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

A lista destas empresas – e de cerca de 30 prefeituras maranhenses – compõem o relatório preliminar da Polícia Federal, que alguns advogados de envolvidos já tiveram acesso.

O esquema de agiotagem funciona da seguinte forma: o agiota empresta dinheiro para o prefeito – durante a campanha ou durante o mandato – e recebe, com juros, em recursos públicos, por meios de contratos de fachada com empresas fantasmas, criadas pelos próprios agiotas, em nome de laranjas.

Uma destas empresas – controlada por Fábio Brasil, morto em abril de 2012 –   foi descoberta ainda no ano passado, como prestadora de supostos serviço à Prefeitura de São Luís, na gestão de João Castelo (PSDB). (Relembre aqui)

Agora, a polícia já sabe que outras cinco deste tipo têm contratos em São Luís…

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Investigação da agiotagem no Maranhão pode atingir figurões do PSDB…

Pelo menos dois depoimentos já prestados à Polícia Federal, no bojo das investigações sobre os crimes de agiotagem no Maranhão, podem levar ao envolvimento de figurões do PSDB com as quadrilhas que desviavam recursos públicos.

Na primeira etapa das investigações, a Polícia Federal ouviu membros de outras quadrilhas, o que resultou na prisão de agiotas e ex-prefeitos.

Agora, a polícia está ouvindo pessoas ligadas à quadrilha do agiota Gláucio Alencar – já preso, sob acusação de ser o mandante da morte do jornalista Décio Sá.

Gláucio teria envolvimento com cerca de 30 prefeituras no Maranhão.

Na semana passada, o próprio Gláucio Alencar foi ouvido na PF. No mesmo dia, depuseram também pessoas ligadas aos ex-candidatos do PSDB.

Pelo menos dois membros do tucanato maranhense – o ex-prefeito João Castelo e sua filha, a deputada Gardênia Castelo – já foram citados em investigações sobre a agiotagem.

Gardeninha foi citada pela mulher do empresário Fábio Brasil, morto em março de 2012, como recebedora de R$ 400 mil de Gláucio Alencar, com repercussão no blog de Itevaldo Júnior. (Releia aqui)

Meses depois, reportagem da TV Mirante, com base em relatórios do Ministério Público Federal, revelou que a Secretaria de Obras, na gestão castelo, firmou contrato de R$ 600 mil com uma empresa fantasma em nome de Fábio Brasil. (Relembre aqui)

 

 

 

 

 

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Mas que fim levou a investigação contra Pedro Meireles???

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Delegados falam sobre trabalho da PF; mas, e um dos seus?

A Polícia Federal passou a semana no Maranhão investigando suspeitos de agiotagem no interior.

Auxiliada pela Polícia Civil, prendeu gente famosa, como Pacovan, um dos maiores agiotas do Maranhão, além de ex-prefeitos e ex-secretários.

Também indiciou Gláucio Alencar e seu pai, José Miranda, já conhecidos como agiotas e presos como mandantes do assassinato do jornalista Décio Sá.

Mas as investigações – e as inúmeras coletivas – deveriam servir também para que a PF maranhense desse alguma informação sobre o processo de investigação de um dos seus membros, o delegado Pedro Meireles.

A PF disse há mais de um ano que está investigando Meireles, acusado pela Polícia Civil maranhense de envolvimento com a quadrilha de agiotas de Gláucio Alencar.

Se Gláucio foi indiciado, e já é de conhecimento público a relação entre ele e o delegado, o que a Polícia Federal diz sobre Meireles?

Para que o trabalho policial seja reconhecido em toda a sua plenitude, estes questionamentos não podem ficar sem respostas.

Pelo bem da própria instituição…

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Apatia diante da necessidade

Como este blog já afirmou, se formada a CPI da Agiotagem traria muitos benefícios ao Maranhão (reveja aqui).

Instâncias do poder seriam passadas a limpo finalmente, podendo trazer à luz outros casos graves iguais aos de Décio, porém sem conhecimento dos demais.

Mas por falta de dois votos. Apenas dois votos, a CPI ficou só no desejo do deputado Raimundo Cutrim.

Desejo negado pela falta de apoio de seu próprio partido, o PSD, motivo pelo qual Cutrim deixou a legenda.

E não era pra menos…

Com redação de Aline Alencar

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Laudo de Ricardo Molina questiona degravação da polícia na conversa de Gláucio Alencar e Júnior Bolinha…

Perito contratado por agiota aponta falhas na transcrição do Icrim e afirma que a polícia interpretou de forma errada trechos da conversa, levando à incriminação de Gláucio Alencar

 

Gláucio e Bolinha: conversa questionada

Contratado por Gláucio Alencar para transcrever, na íntegra, o áudio de uma gravação que o agiota fez de uma conversa com Júnior Bolinha, o perito criminal aposentado Ricardo Molina – considerado um dos mais importantes do país – afirmou em seu relatório que a degravação do mesmo áudio, feita pela polícia, apontou sentido oposto do real em alguns trechos da gravação.

– Há algumas palavras e expressões que foram incorretamente transcritas [no laudo da polícia]. A transcrição aqui apresentada corrige alguns desses erros – afirmou Molina.

Um dos trechos destacados no laudo do perito, a que este blog teve acesso, questiona exatamente a parte da transcrição que a polícia tem como uma espécie de confirmação de Gláucio para Bolinha de sua participação no assassinato do empresário Fábio Brasil.

Na transcrição da polícia, a que esse blog também teve acesso, a afirmação do agiota ficou assim:

– Isso aqui, só que vai ter que acontecer, eu já tô me movimentando com o advogado [ininteligível] na delegacia que fui eu que fiz isso aqui, porra. 

Em sua transcrição, além de corrigir os trechos que considerou mal transcritos, Molina afirma ter conseguido decifrar a parte considerada ininteligível pela polícia maranhense.

Todo o trecho, segundo o seu laudo, ficou assim:

– isso aqui, sabe o quê que vai acontecer?…já tou me movimentando com o advogado, por que essa mulher, com certeza, vai falar na delegacia que fui eu que fiz isso aqui, porra…

Molina: áudios contestados

Para Ricardo Molina, o erro da polícia pode levar a uma interpretação equivocada sobre a participação de Gláucio Alencar no assassinato.

– A interpretação pode, na verdade, ser a oposta ao sentido intencionado pelo falante, o qual não afirma algo como “fui eu que fiz”, mas sim que “a mulher vai dizer na delegacia que fui eu que fiz”.

O perito chega a questionar o fato de a polícia ter transcrito trechos mais difíceis e não ter se atentado justamente neste. E completa:

– Sob esta ótica, é lícito afirmar que o contexto da conversação não permite inferir, em nenhum momento, que o interlocutor citado no quesito afirma ou admita ter ordenado alguma execução. Seus comentários, na verdade, vão na direção oposta, significando uma crítica ao ato supostamente praticado e frisando que teria dito por ele para que não se fizesse o que foi feito. (Grifo do documento).

É preciso dizer que o laudo de Ricardo Molina foi contratado pelo próprio Gláucio.

Que não se conformou com o laudo da polícia maranhense…

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Gravação de Gláucio Alencar com Júnior Bolinha sugere que mulher de Fábio Brasil também iria morrer…

Conversa foi gravada por Iphone, no escritório de Ronaldo Ribeiro, com a intenção de eximir o agiota do crime de Teresina. Este blog teve acesso aos laudos do Icrim e do perito Ricardo Molina – encomendado por Gláucio. Ambos confirmam a existência de um assassinato. O agiota quer usar trechos não transcritos pela polícia para tentar provar sua inocência.

 

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Fábio Brasil foi assassinato em Teresina: sua mulher escapou

exclusivoA gravação de uma conversa entre Júnior Bolinha e Gláucio Alencar – feita pelo próprio Gláucio, no escritório do advogado Ronaldo Ribeiro –  sugere que a mulher de Fábio Brasil, Patrícia Gracielle, também deveria ter sido morta, assim como o marido, assassinado em março de 2012.

A gravação foi feita dias depois da morte de Brasil. Gláucio usou seu Iphone para gravar a conversa com Bolinha – provavelmente na tentativa de se eximir de participação no caso. A polícia tomou conhecimento da gravação quando apreendeu o aparelho, durante a prisão dos envolvidos na morte do jornalista Décio Sá, em junho do ano passado.

As transcrições do áudio da conversa a que este blog teve acesso com exclusividade – feita pelos peritos criminais Araney Rabelo da Costa e Lúcio Flávio Cavalcante – sugere que, na ocasião da morte de Fábio Brasil, sua mulher, Patrícia Gracieli, também deveria ter sido morta – e só não foi por que não estava com o marido em Teresina (PI).

Os áudios indicam também que Gláucio Alencar, no mínimo, sabia que Fábio Brasil seria assassinato. E nada fez para deter Júnior Bolinha.

Bolinha mostrou conhecimento com “os meninos…”

A transcrição dos áudios

Na verdade, há duas transcrições dos áudios da gravação de Gláucio.

A primeira consta do laudo pericial nº 148/2012, feito pelo Instituto de Criminalística do Maranhão (Icrim). Com a transcrição deste áudio, a polícia chegou à conclusão de que Gláucio tinha participação na morte do empresário, como cúmplice de Bolinha.

Para identificar Gláucio e Bolinha, a polícia usa os códigos H1 (Gláucio) e H2 (Bolinha). Um dos trechos traz o seguinte diálogo:

H2 – (ininteligível) os meninos mataram ela debaixo de…

H1 – Eu disse pra tu não fazer porra, tu é doido, oh o comentário aqui só pra tu ver.

H2 – o menino na… (ininteligível)

H1 – Rapaz tu é louco (ininteligível) eu te disse, cara (ininteligível) não disse, Júnior, se eu fizer esse negócio tem que fazer outro, mas eu não (ininteligível) te falei, tu é teimoso, deixa eu te falar.

Inconformado com a transcrição da polícia, que,  segundo ele, havia sido montada para incriminá-lo, Gláucio Alencar contratou o “Laboratório de Perícias Prof. Dr Ricardo Molina de Figueiredo”.

Mas a transcrição de Molina, com aparelhos mais avançados, pouca coisa se diferenciou da versão da polícia. Ao contrário, trouxe à tona dados novos, não constantes da versão da transcrição da polícia.

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Molina foi contratado por Gláucio

Mulher de Fábio escapa

Um destes trechos clareados pela perícia de Molina é exatamente a parte em que os dois (H1 e H2) conversam sobre a morte da mulher (que seria Patrícia Gracielle) e do marido dela, Fábio Brasil, ao que tudo indica.

Na transcrição de Ricardo Molina (repita-se, em aparelhos mais sofisticados que os do Icrim), o diálogo ficou assim:

2 – os meninos não mataram… os meninos não mataram ela [2/3]…

1 – Eu disse pra tu não fazer, porra… tu é doido!… aqui, o comentário que tem aqui, só pra tu ver…

2 – os meninos não mataram ela porque ela não estava (doida) (…) (sic)

1 – ah, mas tu é louco, de onde você tirou isso?… porra, eu te disse…

2 – quando tem que fazer  (uma coisa)…(sic)

1 – não disse, não disse… se… se… se eu fizesse esse negócio, por que fazer ou não…mas não quero fazer, eu te falei… porra, tu é teimoso!…

Em outras partes da conversa no escritório de Ronaldo Ribeiro, Gláucio fala várias outras vezes que a “mulher tá falando o meu nome“, e diz que “tá, ela falou pra Telmo…”, o que reforça a idéia de tratar-se de Patrícia Gracielli, única que já vinha apontando Alencar como responsável pela morte de Fábio Brasil.

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Gláucio contesta laudo do Icrim

Conflito entre laudos

Há um conflito entre os laudos do Icrim e de Ricardo Molina que Gláucio Alencar usa como base de sua tese de não participação na morte de Fábio Brasil.

Trata-se do trecho que demonstra a preocupação do agiota com o que a tal mulher  pode falar à polícia.

Na versão da polícia maranhense, este trecho foi transcrito assim:

H1 – “isso aqui, só que vai ter que acontecer, eu já tô me movimentando com o advogado (ininteligível) na delegacia que fui eu que fiz isso aqui, porra”

Na transcrição de Ricardo Molina (que usa 1 no lugar de H1), o mesmo trecho ficou assim:

1 – isso aqui, sabe o que vai ter que acontecer?… já tou me movimentando com o advogado, por que essa mulher, com certeza, vai falar na delegacia que fui eu que fiz isso aqui, porra…

As divergências entre as duas perícias tem sido usada pela defesa de Gláucio Alencar. Mas os dados, independente de quem os transcreveu, deixam claro duas coisas:

a- Júnior Bolinha fala claramente de um assassinato que ele tinha total conhecimento e revela a Gláucio que outra vítima escapou por não estar no local.

b – Gláucio Alencar sabia que este alguém – que a polícia indica como sendo Fábio Brasil – seria executado, mas nada fez para impedir o crime.

É o que consta dos documentos…

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Acerto financeiro da morte de Décio Sà foi feito no escritório de Ronaldo Ribeiro, diz Ministério Público…

Relatório da denúncia encaminhada ao Tribunal do Juri pelo promotor Luiz Carlos Corrêa Duarte, e obtida com exclusividade por este blog, revela o grau de participação do advogado na trama de execução do jornalista.

 

Ronaldo Ribeiro em seu escritório: local do acerto da morte de Décio, segundo o MP

exclusivoO advogado Ronaldo Henrique Santos Ribeiro está denunciado na morte do jornalista Décio Sá pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e quadrilha hedionda. Até agora, no entanto, não se conhecia dados concretos da sua efetiva participação na trama.

Este blog teve acesso ao relatório da denúncia do Ministério Público à Justiça.  No documento, o promotor Luiz Carlos Corrêa Duarte detalha a participação de Ribeiro, revelada agora pela primeira vez na imprensa.

Além de atuar como consultor jurídico da quadrilha, segundo o MP, Ronaldo Ribeiro cedeu seu escritório, no dia 9 de maio de 2012, para uma reunião do bando, onde, segundo o MP, foi feito o acerto financeiro da morte de Décio e de Fábio Brasil.

A polícia chegou à reunião por meio de grampo telefônico dos policiais Alcides Nunes da Silva e Joel Durans Medeiros.

– Por existir nos presentes autos medida cautelar de quebra de dados e interceptação telefônica possibilitou que fosse verificada a fatídica reunião realizada na data de 09/05/2012 no escritório do advogado Ronaldo Henrique, onde ali se reuniram diversos indiciados, entre os quais Gláucio,  Júnior Bolinha, Buchecha, Ronaldo Henrique e os investigadores Alcides e Durans. Tal reunião tinha por escopo tratar as questões relativas ao acerto financeiro sobre os rimes de morte que foram determinados pela quadrilha, onde foram vitimados Fábio Brasil e Décio Sá – diz o relatório do Ministério Público, em sua página 33.

Observe que a reunião ocorreu, segundo o documento, no dia 9 de maio, 16 dias depois do assassinato de Décio Sá.

A quadrilha que matou Décio, segundo o MP: sala reservada com Ribeiro

Nesta época, os envolvidos no crime já estavam sendo monitorados, a exemplo dos dois policiais civis. Tanto que, em outro telefonema grampeado, Gláucio Alencar avisa Buchecha que “telefones das pessoas envolvidas na trama para matar Décio Sá estariam sendo interceptados” (página 39 do relatório do MP).

A polícia ouviu também Buchecha sobre a reunião no escritório do advogado. O acusado disse ter ido ali para tratar “sobre negociações de veículos com Ronaldo Ribeiro”. Mas o Ministério Público não tem dúvidas das razões da presença de Buchecha no local:

– Ele ali se fazia presente para acompanhar Júnior Bolinha no recebimento do dinheiro acertado nas mortes de Fábio Brasil e de Décio Sá – diz o documento asinado pelo promotor Luiz Carlos Duarte. (pg. 39 do relatório)

No relatório encaminhado à Justiça, o Ministério Púlico chega a repreender a postura de Ronaldo Ribeiro:

– Ressalta-se que o indiciado Ronaldo Henrique, na data de 09/05/2012 presencia a estranha reunião que ocorrera no seu local de trabalho, observa uma “suposta” ação policial e nada faz. Ao contrário, incentiva Gláucio a dar naquela ocasião a quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais) para livrar-se daquela situação. Providência legal nenhuma tomou o indiciado Ronaldo Henrique sobre esse fato – diz o relatório, às páginas 30 e 31.

Esta, portanto, é a participação do advogado Ronaldo Ribeiro, segundo a polícia e o promotor Luiz Carlos Duarte, na trama para matar o jornalista Décio Sá.

De quem ainda se declara ter sido amigo de infância…

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Devagar quase parando

Antonio Pereira: campanha no interior

Antônio Pereira não assinou o requerimento

Requerimento de criação da CPI da Agiotagem “já” possui 12 assinaturas, agora contando com a do deputado Hemérito Weba (PV).

Isto depois de vários dias que o requerimento foi criado pelo deputado Raimundo Cutrim (PSB) e ainda que sob o louvor de boa parte da população.

A relutância dos deputados ainda é grande pela demora no recolhimento do mínimo de assinaturas desejadas para a instalação, no caso 13.

Poderia ter sido o deputado Antônio Pereira a computar mais uma assinatura, porém retirada ainda na última sexta-feira.

Por isso, espera-se mais uma assinatura e, devagar quase parando, a CPI poderá ter início.

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Caso Décio: farras, prostituição e tráfico marcam vida de “grampeados”…

Grampos revelam estilo de vida da quadrilha de Gláucio Alencar

O Jornal Pequeno trouxe neste final de semana novas revelações sobre o estilo de vida dos envolvidos nas investigações do caso Décio Sá.

Prostituição, envolvimento com tráfico de drogas e farras – muitas farras! – marcavam a vida de agiotas, advogados, blogueiros e pau-mandados da agiotagem no Maranhão.

As conversas sobre estes temas compõem o relatório da Polícia Civil sobre o caso, obtido a partir de interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça.

O advogado Ronaldo Ribeiro, por exemplo, foi flagrado acertando com o “produtor cultural” Wallem de Souza, programa com prostituta no valor de R$ 250,00, segundo o JP. Fábio Aurélio Aurélio Buchecha teve um contato com traficante no Cohatrac também flagrado pela polícia.

Mas a investigação revelou também farras realizadas por blogueiros que se relacionavam com o próprio Gláucio Alencar.

A farras – “jantares, almoços e festas que duravam horas” – aconteciam geralmente no restaurante Dona Maria, mas tinham como palco também boites como Rosana Drink’s e ZeroHum.

Rosana Drinbk1s: aind ana pauta de blogueiros

O próprio Décio Sá, até sua morte, tinha fixação por publicar textos sobre o submundo da prostituição, garotas de programas e festas na Rosana. (Relembre aqui e também aqui)

Este blog sempre criticou este tipo de postagem, mas ela continuou usada por outros blogueiros mesmo após a morte do jornalista – e revela um estilo de vida de muitos titulares de páginas pessoais, que se confunde com a vida dos próprios agiotas presos. (Veja aqui)

De acordo com o Jornal Pequeno, pelo menos um deputado estadual – Carlos Filho (PV), hoje secretário estadual de Juventude – é citado nos grampos da polícia maranhense. Ele aparece em uma conversa de Buchecha.

– Tava toda a ‘galera’ lá, diz “Buchecha”, informando Roberval sobre quem o acompanhava na mesa: “Carlos Filho [deputado estadual], Rômulo, a irmã de Rômulo”.

O relatos de farras, orgias e sexo grampeados na operação policial foi contada neste blog pelo comentarista identificado por Geraldo Santos Melo, e gerou, em 7 de janeiro deste ano, o post “Uma ameaça à sociedade…”.

As revelações do Jornal Pequeno comprovam agora o estilo de vida destas pessoas – todas elas.

Típico estilo de vida do submundo das sociedades…

Leia aqui a íntegra da matéria do JP