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Uma vitória Ronaldo Ribeiro já conseguiu: dificilmente irá a Juri Popular…

Ribeiro: ponta de lança dos acusados

O advogado Ronaldo Ribeiro conseguiu pelo menos uma vitória em sua cruzada para se livrar da acusação de envolvimento na morte do jornalista Décio Sá: ele dificilmente  irá  a Juri Popular, com0, provavelmente, irão Gláucio Alencar, Júnior Bolinha e Cia.

Com o desmembramento de seu processo, Ribeiro fatalmente escapará da acusação de formação de quadrilha e homicídio qualificado (quando há um plano para eliminar a vítima).

Ele, no mínimo, irá responder por cumplicidade com a quadrilha chefiada por Gláucio Alencar- e será julgado em processo comum, sem necessidade de juri.

E é por isso que Ronaldo Ribeiro quer que seu julgamento ocorra primeiro que o de Gláucio.

Se o agiota apontado como chefe da quadrilha que matou Décio for julgado primeiro, fatalmente será condenado por formação de quadrilha, homicíido qualificado, crime de encomenda e outros qualificantes.

Neste caso, o processo contra Ronaldo Ribeiro será influenciado por esta decisão, apesar de desmembrado.

É por isso que Ronaldo Ribeiro quer ser julgado primeiro, agora que o caso foi desmembrado.

Assim,. seu caso é que influenciará o julgamento do demais acusados.

Sua intenção é se livrar e livrar a todos os demais envolvidos.

E, mesmo assim, ele se diz amigo íntimo de Décio Sá…

 

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Ronaldo tenta suspender oitivas do caso Décio; e mais uma vez leva porrada do TJ…

Ribeiro agora quer ser julgado antes de Gláucio. Porque a pressa?

O insistente, livre-leve-e-solto advogado Ronaldo Ribeiro – denunciado como envolvido no assassinato do jornalista Décio Sá – tentou mais uma vez, no plantão judiciário do Tribunal de Justiça, impedir as audiências do caso, presididas pelo juiz Márcio Brandão.

Desta vez, ele pediu o cancelamento da tramitação do processo até que o seu próprio processo – agora desmembrado por decisão do desembargador Raimundo Nonato Sousa – fosse julgado.

Em sua argumentação,  alegou que, se o processo contra os outros réus forem à frente, uma condenação iria influenciar o seu. Por isso, alegou que deveria ser julgado primeiro.

Trocando em miúdos: após conseguir o desmembramento do seu caso, ele agora quer ser julgado primeiro que os outros réus.

Motivo: acha que, julgado sozinho, não se caracterizarão os crimes de “formação de quadrilha” e “assassinato qualificado”, por encomenda.

Ao analisar o documento, o desembargador-plantonista Raimundo Melo indeferiu o pedido.

Mas Ribeiro, esperto que é, certamente buscará outras manobras para escapar do julgamento…

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A gravidade das declarações de Pedro Meireles…

http://www.jornalpequeno.com.br/dados/imagens/meireles%20e%20Ronaldo%20Ribeiro.png

Pedro Meireles e Ronaldo Ribeiro: amigos de infância

Pouca gente deu atenção, mas é grave a declaração do delegado federal Pedro Meireles à justiça, sobre a prisão, em 2011, do ex-prefeito de Serrano do Maranhão, Vagno Pereira, o Banga.

– Não! Foi em flagrante mesmo! – respondeu Meireles, à pergunta do juiz Márcio Brandão, que queria saber se havia  um mandado de prisão contra Banga.

O próprio Banga contou a história, com detalhes não revelados por Meireles, no dia 21 de agosto  de 2012, em entrevista à rádio Mirante, que teve trechos reproduzidos neste blog:

Eu não sei como eles conseguiram fazer essa armação e ele [Gláucio Alencar] com esse delegado Pedro [Meireles] conseguiram me prender, de um nada. Esse delegado me encontrou aqui na estrada, vindo de um povoado, e simplesmente me prendeu”.

Para justificar a investigação contra o ex-prefeito, e para descredibilizá-lo perante a Justiça, o delegado federal apresentou relatórios da Controladoria-Geral da União que apontariam desvios de 96% dos recursos da prefeitura de Serrano do Maranhão.

Mas desde quando o mero relatório da CGU embasa ações da Polícia Federal, sem os trâmites legais e necessários à investigação?

O que Banga diz é que foi preso em uma estrada de terra vindo para São Luís, sem mandado, sem nada. E acusa Meireles de ter agido em nome de Gláucio Alencar, após este, dias antes, ter pressionado o ex-prefeito a pagar dívidas feitas com a quadrilha pelo seu antecessor. (Relembre aqui)

Banga: acusador do delegado

Em outro trecho do depoimento à Justiça,  o delegado tentou usou a patente da Polícia Federal em comparação com o perfil de Banga. Em linhas gerais, foi como se dissesse: sou delegado, ele um ex-prefeito corrupto. Vão acreditar em quem?

Mas Meireles não é um delegado qualquer. É um delegado cuja própria namorada, à época, afirmou estar “todo enrolado” com Gláucio Alencar e Ronaldo Ribeiro, segundo gravações interceptadas pela polícia maranhense.

A mulher, de nome Andréa, disse, textualmente: Ronaldo, me desculpe, mas eu acredito que tenha feito. A minha surpresa é que eu não imaginava que ele fosse capaz de fazer isso, mas me desculpe, você, Pedro… Ninguém me engana que vocês todos estão enrolados. (Releia a íntegra aqui)

Meireles diz que agiu contra Banga com o conhecimento dos seus superiores hierárquicos.

É preciso que o superintendente da Polícia Federal, Cristiano Sampaio, venha a público confirmar a história do subordinado.

Até para evitar que  a PF seja acusada de corporativismo.

A mesma PF que diz investigar Meireles há um ano, sobre envolvimento dele com a quadrilha de Gláucio Alencar,  sem nada ter encontrado contra ele…

Desaviso 1: Pedro Meireles representou o titular deste blog no Ministério Público Federal, pela foto publicada acima, tirada em lugar público, e com personagens públicos.
Desaviso 2: Da foto original em questão, de autoria do repórter fotográfico Bine Morais (O EstadoMaranhão), consta também o controlador-geral da União no Maranhão, Roberto Viegas, parceiro do delegado em várias operações contra prefeitos.
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Pedro Meireles usa credibilidade da função de delegado para desacredtar denúncias contra ele…

Pedro Meireles e Décio Sá, em foto antiga

O delegado de Polícia Federal Pedro Meireles, último a depor hoje, nas oitivas das testemunhas de acusação do caso Décio Sá, fez questão de usar as prerrogativas e a credibilidade da função de delegado para desacreditar as denúncias contra ele.

Em depoimento ao juiz Márcio Brandão, da 1ª Vara do Tribunal do Juri, ele usou relatórios da Controladoria-Geral da União para revelar que o ex-prefeito Vagno Pereira, o Banga, de Serrano do Maranhão, havia desviado 96% dos recursos.

– Este relatório mostra que 96% dos recursos foram desviados.  Um documento como este mostra que uma denúncia de um ex-prefeito contra um delegado como eu, que faz as investigações sob conhecimento do superintendente, não pode ser levado em conta – foi o que disse Meireles, em linhas gerais, durante sua oitiva.

Aristides: último a falar com Décio

O delegado foi o único a depor com auxílio de documentos.

Ao juiz Márcio Brandão o delegado confirmou que a prisão de Banga, em uma de suas operações, se deu sem mandado.

– Foi em flagrante mesmo! – respondeu ele, lacônico.

O delegado disse ter sabido da morte do jornalista pelo Facebook, e foi ao local por curiosidade, ocasião em pôs a PF à disposição, depois de ter falado com o superintendente local.

Além de Pedro Meireles, também depôs hoje o ex-vice-prefeito de Barra do Corda, Aristides Milhomem, último a falar com Décio, por telefone, exatamente na hora dos disparos de Jhonatan de Souza.

Na semana que vem, começam as oitivas com as testemunhas arroladas pela defesa, a maioria policiais.

Só após estas audiências, serão ouvidos os acusados…

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Pedro Meireles será ouvido hoje no caso Décio…

Meireles: testemunha no caso Décio

O delegado de Polícia  Pedro Meireles é uma das testemunhas de hoje nas audiências de instrução do processo envolvendo a morte do jornalista Décio Sá.

O policial, que esteve tanto no local do assassinato quanto no velório do jornalista,  foi avisado do crime pelo advogado de Gláucio Alencar, Ronaldo Ribeiro, um dos indiciados como participante na trama que matou o jornalista.

A polícia interceptou conversas telefônicas entre o delegado e o advogado.

Pedro Meireles não está sendo investigado no caso Décio Sá. Ele deverá prestar esclarecimentos sobre sua relação com os agiotas e com o próprio jornalista.

As audiências na 1ª Vara do Tribunal do Juri começam sempre por volta das 8 horas.

Não há informação do horário exato em que o policial prestará seu depoimento…

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Rigo Teles garante: “nunca liguei pra Décio Sá na noite do crime…”

Rigo Teles: suposta ligação a Décio é rechaçada

O deputado estadual Rigo Teles (PV) negou hoje que tenha feito qualquer ligação telefônica para Décio Sá, no dia 23 de abril de 2012, horas antes de o jornalista ser assassinado na avenida Litorânea.

– Nunca liguei pra Décio Sá. Aliás, àquela época, já fazia tempos queu não falava com ele por telefone. Já disponibilizei a quebra do sigilo dos meus aparelhos e acho que a polícia deve quebrar o sigilo do telefone de Décio também. Assim se provará se eu liguei ou não – disse o parlamentar, hoje, em entrevista ao titular do blog.

A suposta ligação de Rigo Teles para Décio Sá foi revelada à polícia pelo blogueiro Luis Pablo.

Segundo Pablo – que também mandou mensagem para o titular deste blog com o mesmo teor, três dias depois do crime – Rigo teria revelado a ele, durante o velório de Décio, que havia ligado para o jornalista por votla das 22 horas do dia 23 de maio.

Rigo nega a história.

– Naquela noite, estava no Nhozinho Santos, no jogo entre Cordino e Moto Clube. Depois, saimos todos para uma churrascaria no Turu. Quando saí de lá, já era quase 1 da manhã. Fui pra casa dormir e só fiquei sabendo da morte de Décio na manhã seguinte. E foi o Neto Ferreira (blogueiro de São Luís) quem me informou isso, em uma mensagem de celular – revelou Teles.

Gláucio tenta mudar rumos do processo

Neto Ferreira é irmão de Luis Pablo.

A defesa do agiota Gláucuio Alencar está usando esta suposta ligação de Rigo Teles para tentar incriminar o empresário Pedro Teles, irmão do deputado, na morte de Décio Sá. O direcionamento das perguntas dos advogados do grupo acusado pela morte estão sendo todas direcionadas para esta linha.

A polícia chegou a investigar a “linha Barra do Corda”, ams descartou a possibildiade de envolvimento dos Teles à medida que ficavam mais evidentes as provas contra Gláucio Alencar e os outros envolvidos.

Mas a defesa de Gláucio quer usar as brechas no relatório da polícia para tentar forçar uma reviravolta no caso…

 

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Caso Décio: advogados de agiotas utilizam processo para incriminar Pedro Telles na morte do jornalista…

Gláucio Alencar e Buchecha: objetivo é incriminar Pedro Teles

Os advogados de defesa dos agiotas acusados pelo assassinato do jornalista Décio Sá estão utilizando informações do próprio inquérito policial  para tentar direcionar o caso para uma linha que envolva o empresário Pedro Telles, irmão do deputado estadual Rigo Teles (PV).

Nos interrogatórios, todos eles, incluindo o advogado Pedro Jarbas, que defende o assassino confesso, Jhonatan de Souza, direcionam as perguntas a pontos que consideram nebulosos sobre a participação de Teles no caso.

A “linha Barra Corda” (termo usado pela polícia para definir os caminhos da investigação) surgiu entre jornalistas e policiais logo no início das investigações do caso Décio Sá, ainda em abril do ano passado.

E por motivos óbvios: dias antes de ser morto, Décio publicou duas matérias sobre um Juri Popular do qual participaria Pedro Telles como mandante do assassinato de um lavrador.

Pedro Telles compunha a linha Barra do Corda

Neste caso, o irmão do deputado foi condenado no início deste ano, a 21 anos de cadeia – e aguarda recurso em liberdade.

A linha “Barra do Corda” foi descartada pela polícia ao longo da investigação do caso Décio, à medida que as evidências contra o grupo de Gláucio Alencar e José Miranda passaram a ficar mais fortes.

Mas os advogados de defesa insistiram na tese durante todo o inquérito policial e voltam à carga agora, na fase judicial do processo.

Praticamente todas as testemunhas do caso – incluindo o titular deste blog – estão tendo que responder perguntas relacionadas a Pedro Teles durante as oitivas na 1ª Vara do Tribunal do Juri.

Até o advogado do assassino Jhonatan de Souza já anunciou que o seu cliente fará “novas revelações” durante o seu depoimento à Justiça, que deve ocorrer nos próximos dias.

É aguardar e conferir…

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Uma trama para eliminar Gláucio Alencar…

Buchecha, Miranda e Gláucio: marcados para morrer?

Um sargento lotado no Presídio Militar de São Luís está enfrentando processo de expulsão da Polícia Militar, sob suspeita de ser um dos agentes de uma trama para eliminar o agiota Gláucio Alencar e seu bando, acusado de mandar matar o jornalista Décio Sá.

Seriam eliminados, Gláucio Alencar; seu pai, José Miranda, e Fábio Aurélio Buchecha.

Caberia ao sargento esconder uma arma, que seria encontrada depois por um traficante identificado apenas por Tanaka, responsável pela execução.

Os traficantes são levados para o Manelão – como é conhecido o Presídio Militar, no Calhau – quando oferecem risco ou estão em perigo no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

A polícia descobriu a trama de execução na época em que descobriu também certas regalias que estavam sendo dadas para o grupo de Gláucio, inclusive com presença de mulheres nas celas.

Internamente, a informação na PM é que o processo contra o sargento se dá exatamente pelas regalias que proporcionava aos agiotas no Manelão.

O traficante já foi ouvido várias vezes sobre a trama para eliminar a quadrilha do agiota…

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CPI da Agiotagem continua emperrada

E continua emperrada a instalação da CPI da Agiotagem. O deputado estadual Raimundo Cutrim já conseguiu 11 assinaturas, mas é preciso no mínimo 14 para acontecer.

O que é lastimante, já que a Assembleia Legislativa é composta, atualmente por 42 deputados. Depois dos últimos casos apresentados sobre agiotagem no Maranhão, esperava-se mais afinco em manifestar apoio a CPI.

Porém, ela continua dependente de apenas mais três assinaturas para ser realizada. E ainda assim seria um apoio de apenas 14 deputados entre os 28 restantes.

Um pífio número que poderia enfraquecer o desenrolar das investigações.

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PF revela a existência de mais três quadrilhas de agiotas

Agiotagem21022011083733Para quem questionava se apenas existe uma quadrilha de agiotas atuando no Maranhão, já tem a resposta.

O superintendente da Polícia Federal no Maranhão, delegado Cristiano Sampaio, revelou ontem (03), à TV Mirante a identificação de mais três quadrilhas.

Tudo por conta da investigação iniciada pela PF de desvios de recursos federais de prefeituras por meio da agiotagem. Sampaio revelou que, em breve, os criminosos serão presos.

E quanto mais de mexe no angu, mais caroço se acha.

Que continue assim.