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O “conselho” de comunicação de São Luís gera dúvidas

Por Hugo Freitas

A Câmara Municipal de São Luís aprovou, na última quarta-feira (12), a criação do Conselho Municipal de Comunicação por UNANIMIDADE.

Os parlamentares aprovaram o projeto em primeiro turno.

O projeto de Lei de autoria do Executivo Municipal, ou seja, dos atuais mandatários da Prefeitura de São Luís, teve apoio de TODOS os vereadores presentes na sessão ordinária de ontem.

O conselho será composto por 16 representantes, metade indicados pelo poder público e a outra metade eleita pela sociedade civil, em conferência municipal que deverá ser realizada a cada dois anos.

Segundo informou a Secretaria Municipal de Comunicação (Secom), o Conselho Municipal de Comunicação Social será um órgão de caráter consultivo e deliberativo com a finalidade principal de propor políticas públicas de comunicação por meio da ampla participação popular.

Ainda de acordo com a Secom de São Luís, a criação do Conselho de Comunicação parte da intenção dos atuais gestores dos recursos da capital de aprofundar os canais de diálogo com a sociedade, visando a “democratização dos meios de comunicação e o fortalecimento da inclusão digital”.

Os Sindicatos dos Jornalistas Profissionais de São Luís, dos Radialistas de São Luís, a Associação Brasileira de Rádios Comunitárias no Maranhão (Abraço-MA), Associação Maranhense das Emissoras de Rádio e Televisão, Associação dos Cronistas e Locutores Esportivos do Maranhão (Aclem), Agência Matraca, Curso de Comunicação da UFMA, Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), Sindsep/MA, EBC (Empresa Brasileira de Comunicação) e Câmara de Vereadores de São Luís participaram da elaboração do plano.

Contudo, muitos temem que o Conselho de Comunicação seja um órgão censor e controlador dos conteúdos veiculados nos órgãos de imprensa “tradicionais” e das novas mídias digitais, como os blogs, por exemplo, que se tornaram uma verdadeira “febre” no Maranhão, espalhados às centenas por todo o estado, e alvo de disputas entre grupos políticos que almejam a cadeira de governador.

Por atuarem numa plataforma que estimula a liberdade de pensamento e expressão, já que não são, “teoricamente”, subordinados aos ditames dos grupos políticos que controlam as concessões de licenças públicas para a exploração dos serviços de comunicação no Maranhão, os blogs, criados gratuitamente na internet, (e os veículos de comunicação não alinhados ao projeto político municipal) tendem a ser os mais prejudicados e “cerceados” em sua livre manifestação do exercício do raciocínio crítico, prerrogativa garantida pela Constituição Federal.

Num estado ferrenhamente dividido politicamente, onde os abusos e absurdos atentados contra a liberdade de pensamento e de expressão pululam dos dois lados beligerantes da contenda, não é difícil imaginar que a Comunicação na capital seja literalmente “aconselhada” a seguir o que lhe for imposto pelos “censores” travestidos em pele de democratas.

Além disso, o fato do projeto ter sido aprovado por unanimidade, ainda que em primeiro turno, levanta a tese de que os vereadores da capital não estão considerando os riscos que um “conselho” deste tipo possa trazer para a nossa democracia, haja vista que não houve voz contrária ao projeto, principalmente no que tange à questão da criação de uma TV Pública, financiada pelo dinheiro do contribuinte ludovicense, que poderá ser utilizada como arma de propaganda eleitoral pelos atuais ocupantes do Palácio de La Ravardiére.

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Mataram um jornalista, atingiram a democracia

Os black blocs pretendem ser anarquistas, mas são produtos do explosivo mix esquerdo-direitista. Ou direito-esquerdista

 

Por Alberto Dines, Observatório da Imprensa

Os assassinos não miraram no cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes. Queriam acertar alguém, pegaram quem estava na linha de frente. Não fosse ele o atingido, seria outro. Ou outros.

A bandidagem que se esconde sob a camuflagem de “manifestante” faz parte de um surto terrorista não muito diferente dos fascistas e nazistas que saíram às ruas em Roma e Berlim para impor o regime da violência.

Este tatuador, Fábio Barbosa, com cara de bom menino, é na realidade um agressor contumaz. Sabotador. Ele sabe o perigo que representa um rojão – aceso ou apagado. É como um facão que mesmo enferrujado pode degolar.

Se fosse um autêntico protestador ou protestante, sinceramente revoltado com o aumento do preço das passagens, saberia que a violência só prejudica as reivindicações populares. Fábio Barbosa vai a passeatas como quem vai se divertir. É o seu programa, projeto de vida. Faz parte daquele lúmpen de vadios e semiempregados que funciona como massa de manobra para a bandidagem política.

É justa a revolta dos jornalistas diante do colega morto e das empresas de comunicação pela ameaça que o atentado representa à liberdade de informação. Mas o luto que devemos envergar inclui a aniquilação da “sociedade cordial”. Era mito, mas servia como meta. Agora nem isso.

O Brasil está se deixando levar pelo perigoso frenesi da insurgência pela insurgência. Os black blocs estão nas passeatas, mas igualmente em tribunas legislativas, em piquetes de greves ilegais, em antros do narcotráfico. Os black blocs pretendem ser anarquistas, mas são produtos do explosivo mix esquerdo-direitista. Ou direito-esquerdista. Estão em todas, também em colunas, blogs, seriados e filmes de “ação”.

Horas antes do comunicado da morte cerebral de Santiago Andrade, o SBT demitia três respeitados comentaristas políticos (Carlos Chagas, José Nêumanne Pinto e Denise Campos de Toledo). Por quê? Sílvio Santos está sem grana? Foram demitidos para comemorar os 50 anos do golpe militar que jogou o país no vale de lágrimas e do qual até hoje não conseguiu escapar.

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Gabeira tentou usar presídios para se promover mais uma vez; saiu daqui invisível como chegou…

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Fernando Gabeira: nos anos 70, era assim que ele chamava a atenção da mídia…

Famoso por fazer qualquer coisa em nome dos 15 minutos de fama, o jornalista e ex-deputado federal carioca Fernando Gabeira chegou a posar de sunga de crochê roxa para se promover nos anos 70.

Na semana passada, ele tentou mais uma forma de aparecer em São Luís.

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Agora mais velho, ele faz isso

Sentou praça por alguns dias em frente ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

Tentou entrar usando prerrogativas vencidas, mas não funcionou.

Tentou fazer-se de repórter; mais uma vez não conseguiu.

Até invadir o presídio tentou. E nada.

Ignorado por autoridades e pela mídia, Gabeira tentou chamar a atenção acampado e gritando a cada visita ao complexo.

Ontem, ele contou sua experiência em Pedrinhas – repetindo as mesmas frases feitas contra a família Sarney e a política do Maranhão – em um artigo no jornalão paulista O Estado de S. Paulo.

E continuou invisível…

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Eles não estão nem aí para o Maranhão…

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A mídia golpista tenta subjugar o estado

Nem o jornal Folha de S. Paulo, nem a revista Veja – muito menos a Rede Globo ou o Estado de S. Paulo – estão preocupados com a situação política, econômica ou social do Maranhão.

O que importa para os veículos da imprensa-paulista-quatrocentona-falida-serrista-e-anti-nordestina é o poder em Brasília, hoje exercido pelo PT, que esta mesma mídia não tolera.

A mídia quatrocentona ataca o senador José Sarney (PMDB), sua família  e seu grupo político, não por que querem libertar o Maranhão, mas – apenas e tão somente – por que Sarney é o principal aliado político de Lula e da presidente Dilma Rousseff (PT), que eles sonham apear do poder.

Tanto que esta mesma mídia já foi aliada do próprio Sarney.

Até 2002, quando apoiavam o projeto de poder do PSDB – e, consequentemente, da mídia quatrocentona, representada por Rede Globo, Estadão e Folha – Sarney, sua família e seu grupo eram exaltados por esta mídia.

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Imagens comoe sta deixam elouqecidos os quatrocentões

O ex-presidente da República era descrito por eles como estadista, intelectual, republicano e democrata, responsável pela abertura política do Brasil e pelas bases do plano que resultaram no equilíbrio da economia brasileira a partir de meados dos anos 90.

Mas eis que, ainda em 1998, quando todos tentavam crucificar Lula – que se lançava em uma candidatura suicida contra o então imbatível presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) –  Sarney decidiu  escrever artigo exaltando as qualidades do ex-operário e sua importância para o Brasil.

Em 2002, Sarney e seu grupo declaram apoio oficial à candidatura de Lula, contra o tucano paulista José Serra, apoiado por Rede Globo, Veja, Folha de S. Paulo e Estadão.

Foi a partir de então que a mídia quatrocentona passou a ver com outros olhos o maranhense até então estadista e intelectual democrata.

O bombardeio sofrido pelo ex-presidente nos anos seguintes – subsidiado também por traidores como José Reinaldo Tavares (PSB), inocentes-úteis como Jackson Lago (PDT), e oportunistas como Flávio Dino (PCdoB) –  não tem precedentes na história do Brasil.

Nenhum outro líder político no país apanhou tanto da mídia paulista quanto José Sarney.

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Sarney e Lula: é isso que eles não suportam

De 2002 até hoje, Rede Globo, Estadão, Veja, Folha de S. Paulo e seus satélites passaram a ver Sarney como oligarca, coronel, mafioso, bandido e tantos outros adjetivos covardes e preconceituosos.

Sarney resistiu a todos os ataques – e foi o único adversário da Globo a não sucumbir às suas tentativas de subjugar o Congresso Nacional, mantendo-se no posto de presidente da Casa, mesmo diante de uma campanha brutal e diária da emissora.

Mas agora a mídia quatrocentona tem um aliado poderoso.

Encastelado na Embratur, com apoio do próprio Sarney, Flávio Dino usa os esquemas do próprio governo petista para atacar o principal sustentáculo do governo petista.

Pouco importa o Maranhão; pouco importa o governo Dilma.

O que a mídia quatrocentona pretende é destruir a base de Dilma com os ataques a Sarney, por que sabe que Sarney tem força suficiente para manter a base de Dilma nos estados – inclusive em São Paulo – e em Brasília.

E para isso, destrói a imagem do Maranhão, afastando turistas, gerando preconceitos e produzindo tensão no estado, auxiliada por aquele que diz querer libertá-lo.

Esta é a história recente da construção da imagem de José Sarney.

Os jornais que criam diariamente imagens negativas do Maranhão na mídia nacional, pouco estão preocupados com a ,miséria do Maranhão.

O que eles querem, assim como Flavio Dino, é o poder.

Eles lá, e o chefão comunista cá…

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A mídia sulista e a política maranhense

Quem aponta um dedo para o outro…

É de se admirar as análises feitas pela mídia fora do Maranhão sobre a política maranhense. Algumas, boas, outra viajando em clichês que aprenderam no ensino fundamental e usam a torto e a direito, porém como uma mera máquina de repetição.

Um exemplo foi um portal independente analisar a situação da segurança do Maranhão: todos sabem e este blog mesmo já congregou com a ideia de que o Estado – executivo, judiciário e legislativo – é o primeiro culpado pelos crimes bárbaros que temos de presenciar (releia aqui).

Mas a mídia de fora, que se finge de imparcial, ataca apenas um nome que está no poder. Seria esta mídia tola ou canalha demais para não criticar todo o sistema do Maranhão e fingir que o problema não é de todos? Logo esta mídia de índole tão imaculada e, como muitos adoram esbravejar, que por ser de fora tem mais cacife para nos apontar o dedo?

Se exigem franqueza e transparência, que ajam como tal.

Do contrário é nada mais que a pura demagogia tão criticada nos políticos.

Com redação de Aline Alencar

 

 

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As várias interpretações na internet

O texto bem humorado do jornalista e colunista da UOL,Leonardo Sakamoto, descreve as várias mirabolantes e, sobretudo, errôneas interpretações que os internautas têm de um simples texto publicado na internet.

Quem é jornalista e trabalha com conteúdo online, sabe bem o que é sofrer com quem simplesmente não entende seu ponto de vista, por mais que este esteja bem explicado, quase desenhado.

Haja paciência…

A anatomia da interpretação de texto na internet

Atentem para o texto:

Vovó viu a uva.

Interpretação 1:

O jornalista é um idiota vendido para ONGs internacionais que acha que o alimento que ele consome vem da gôndola do supermercado. Não imagina que, por trás de tudo, e sustentando tudo, inclusive o superávit da balança comercial, há um pujante agronegócio e abnegados produtores rurais. A idosa em questão apenas viu a uva, mas por que ele se nega a dizer quem a plantou? Qual o interesse de esconder em seu texto ativista quem a cultivou? Quem a selecionou e trouxe para a mesa da idosa a fim de que pudesse ser vista? O agronegócio está cansado e a população deve fazer uma escolha: ou produzimos uvas ou preservamos o meio ambiente. Mais respeito com o produtor rural e menos preocupação com índios, quilombolas e ribeirinhos, que, como todos sabemos, não produzem uva.

Interpretação 2:

Esta necessidade do politicamente correto vai acabar conosco mais cedo ou mais tarde. Certamente a vovó não viu a uva, nem tinha interesse em vê-la. Mas o jornalista , capacho de um feminismo de botequim, inseriu a vovó na história só para poder comer a mulherada que lê seus artigos, se fazendo de, como posso dizer, sensível. O cretino quer ganhar uma avaliação positiva no Lulu. Todos nós sabemos que a vovó está mais interessada em fazer um bom tricô, cozinhar um bolo para a família, cuidar dos netos ou conversar com as amigas na varanda. Ver a uva é coisa de homem, sempre foi. Afirmar que vovó viu a uva só ajuda a desestabilizar a família brasileira, criando embaraços para o vovô, que lutou a vida inteira para sustentar a casa e garantir que uvas chegassem à família. E, agora, ele não pode nem ver o fruto do seu trabalho? Tristes tempos são estes…

Interpretação 3:

O “jornalista”, ao trazer essas obscenidades para as nossas casas, ajuda a entregar seus filhos de mão beijada para o capeta, que é ardiloso. O livro de Levítico é muito claro: Mulher nenhuma poderá ver a uva de ninguém, a não ser a do seu próprio marido, com união consagrada perante Deus e apenas com fins de procriação. Mulher ver a uva é abominação, com pena de apedrejamento em praça pública. Antes desse clima de permissividade, nem se falava da uva em público. Hoje, uma cena grotesca, como uma pura vovó vendo uma uva, é difundida pela internet sem pudor. Graças ao Senhor Jesus, contudo, nós temos o pastor Marco Feliciano na Comissão de Diretos Humanos e Minorias que deve aprovar um projeto de lei impedindo que a uva seja vista e pronunciada. Salve, aleluia, salve! Converta-se enquanto é tempo!

Interpretação 4:

Nós da Associação Empresarial dos Amigos da Escola gostaríamos de vir a público, através desta nota, para demonstrar nosso desprezo contra a invasão de comunistas na educação das crianças deste Brasil demonstrada neste texto. Ao invés de aproveitar a alfabetização para incutir na juventude valores caros à nossa sociedade como a livre iniciativa, a competitividade, a meritocracia e o darwinismo sócio-econômico, eles esvaziam a educação básica com questões sem importância vovós e uvas. Vejamos o caso de Joãozinho. Se ele tivesse se alfabetizado através dessa cartilha hoje seria um Zé Povinho. Ao contrário, usando o método de inclusão cidadã da Associação Empresarial dos Amigos da Escola, ele partiu de uma criança que devorava biscoitos feitos de barro e brincava com ossinhos de rabo de zebu para se tornar o CEO de uma grande multinacional . Se Joãozinho de tornou alguém sem a ajuda do Estado ou de vovós, sem depender de professores que só reclamam de salários e faltam às aulas, por que insistirmos em custos caríssimos, gastando em uvas na merenda escolar?

Interpretação 5:

A Vovó viu a uva porque é uma petralha vagabunda, que mama nas tetas do governo federal, depois de ter conseguido um cargo porque trabalhou na campanha de um mensaleiro. Enquanto o brasileiro nem sonha com cheiro de laranja, essa desqualificada de esquerda come cachos de uva comprados com nossos IMPOSTOS! Mas o gigante acordou e esse caso será levado para o Supremo Tribunal Federal para a cassação do patrão da vovó e a restituição de todas as uvas a seus proprietários de direito, que são os homens de bem do Brasil.

Interpretação 6:

Vovó vê uvas, codornizes e caviar porque ficou de bico fechado para fazer vistas grossas no escândalo do trensalão paulista. Na verdade, as uvas estão em cima da mesa da vovó desde a fundação do país. Esteve nas capitanias hereditárias, na Casa Grande, nos Palácios do Café até chegar às mesas dos Jardins, com gosto de um capitalismo decrépito que, crise atrás de crise, está caindo de velho diante da organização popular. O povo está com fome e não quer comer brioches, mas sim uvas. As uvas que hoje o capital saboreia. Apesar da vovó, amanhã há de ser outro dia.

Interpretação 7:

Vovó viu a uva significa que a vovó viu a uva.

Qual delas vocês acham que faz menos sucesso na internet?

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CCJ da Câmara aprova exigência do diploma para jornalista…

http://portal.comunique-se.com.br/images/00-a-a--diploma.jpgA Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou ontem a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição que torna obrigatório o diploma de nível superior em jornalismo para o exercício da profissão.

O texto será analisado agora por uma comissão especial que ainda será criada pela Casa, para analisar o mérito da proposta.

Se for aprovada, ela será votada em dois turnos pelo plenário da Câmara, sendo necessários 308 votos para ser aprovada.

A PEC já foi aprovada no Senado Federal.

– A volta da exigência do diploma para o exercício do jornalismo não apresenta irregularidades e não “ofende a liberdade de pensamento, de expressão ou de comunicação, independentemente de licença –   Diz o relator da proposta, deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA).

O Supremo Tribunal Federal anulou em 2009 a obrigatoriedade do diploma.  A corte entendeu que a exigência não atendia aos critérios da Constituição para a regulamentação das profissões.

A Associação Nacional dos Jornais é crítica da volta do diploma obrigatório, por avaliar que ele não é uma garantia de qualidade e tolhe a liberdade de expressão.

A Federação Nacional dos Jornalistas, por sua vez, é a favor por entender que a reserva de mercado protege o profissional.

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Juiz julga improcedente ação de PM contra blogueiro…

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Luis Cardoso: vitória contra a perseguição

O juiz Marcelo Elias Matos, da Comarca de Colinas, julgou improcedente a ação movida pelo major PM Miguel Gomes Neto, contra o jornalista Luis Cardoso.

O magistrado seguiu entendimento do Supremo Tribunal Federal, segundo o qual, comentários genéricos não podem ser caracterizados como ofensa pessoal a uma autoridade pública.

O major pedia indenização de R$ 27,4 mil por danos morais, por entender que um comentário feito no blog, sobre suposto desvio de recursos na manutenção e conservação de viaturas da polícia, atingiam a sua imagem.

– Não obstante o conceito de ofensa à personalidade ser subjetivo, não vislumbro como um comentário geral possa causar abalo à honra individual. Ademais, a defesa da honra do Comando da Polícia Militar deve ser exercida pela Procuradoria Geral do Estado, e não individualmente pelos Comandantes – pontuou, o juiz Elias Matos, fundamentando a decisão pela improcedência do pedido de major Miguel Neto nos termos do art. 269, inciso I, do Código de Processo Civil (CPC).

A decisão é uma vitória da liberdade de expressão, e pode inibir a indústria das indenizações que se instaurou no Maranhão com o advento dos blogs.

Agora mais expostos à crítica – ainda que dura e ferina – por sua atuação pública, as autoridades e agentes públicos – que antes contavam com a censura das decisões editoriais vindas de cima em jornais, rádios e TVs – tentam coibir essa crítica nos blogs com ações de indenização em massa, muitas vezes sequer lidas pelos juízes, que acabam tomando decisões levadas pela antipatia pessoal a blogueiros e jornalistas.

Felizmente, o juiz Elias Matos mostrou-se estudioso do assunto, e fortaleceu o entendimento que, mesmo dura e ferina, a crítica de um jornalista tem mais valor para a sociedade que a censura de uma autoridade pública.

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De como a Veja muda de opinião de acordo com seus interesses…

Veja lixoEm 1999, o presidente do Brasil era Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e o seu ministro da Saúde o tucano José Serra, que a revista Veja sempre sonhou ver na presidência.

Na época, Serra também trouxe médicos de Cuba para ajudar nas ações de saúde no país, notadamente no estado do Tocantins, para onde nenhum profissional de saúde brasileiro queria ir, apesar do juramento de formatura.

Para a Veja, como partiu de Serra, a decisão era perfeita.

– O milagre veio de Cuba – disse a revista, elogiando a decisão do então ministro.

Em 2013, o ministro da Saúde do governo petista de Dilma Rousseff (PT) é Alexandre Padilha. E ele também contratou médicos de Cuba para auxiliar nos serviços em locais onde os médicos brasileiros se recusam a atuar – por uma razão ou por outra.

Mas a Veja e seus colunistas odeiam o PT, odeiam Lula e odeiam Dilma Rousseff.

Agora, a Veja cobra “debate sério sobre o assunto”  e vê a vinda dos cubanos como “grande potencial eleitoreiro para o governo petista”, coisa que sua miopia não conseguiu ver em 1999.

É assim que a revista age, sempre de acordo com seus interesses pessoais.

E pouco importa o interesse do Brasil e de sua população…

Com informações do blog Brasil 247

 

 

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Enfim o Sindicato se posiciona…

douglas_cunhaEnfim o Sindicato dos jornalistas fez o seu papel de cobrar ações e celeridade das autoridades no Caso Décio Sá.

Com Douglas Cunha na gestão, o sindicato esta semana visitou o presidente da Corte do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ/MA), desembargador Antonio Guerreiro Júnior.

Douglas pediu o empenho da presidência do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) na solução do caso Décio Sá, assassinado em 23 de abril de 2012.

Não queremos que o julgamento seja prejudicado com os recursos protelatórios dos advogados de defesa, com a mudança dos depoimentos dos acusados, como também dos juízes na condução do processo. Sabemos que o presidente do TJMA é sensível e acreditamos na Justiça disse o presidente do sindicato.

Este blog já havia notado anteriormente uma apatia em relação a estes e outros casos envolvendo a classe jornalista (reveja aqui). Mas agora, o sindicato se mostrou empenhado com as causas relatadas.

Tanto que, semana passada, Douglas Cunha se reuniu com o juiz do caso Décio e mostrou preocupação com o caso.

Que continue assim.

Com redação de Aline Alencar