Marco Aurélio D'Eça

Repercutiu fortemente nas redes sociais e na internet o infográfico de O Estado sobre os rumos que a governadora Roseana Sarney (PMDB) poderá tomar a partir de janeiro – e as consequências políticas de suas escolhas.

Roseana, como se sabe, entregará o governo em 31 de dezembro, mas há várias outras possibilidades que, em se concretizando, modificará o cenário político a curto, médio e longo prazo.

O que todos concordaram em relação ao futuro da governadora é que ela, dificilmente, deixará a política propriamente dita. Roseana já decidiu não mais disputar, mandatos, mas deixou claro que não pretende abandonar a política. E entenda-se como política, desde o ato singelo de vota até a articulação partidária.

E é exatamente isto que ela pretende fazer a partir de 2015. Roseana é uma das líderes nacionais do PMDB. E, agora sem mandato, ela terá todas as condições de articular e influenciar a legenda nas eleições municipais de 2016 e de 2018, em todo o país.

O PMDB quer se fortalecer para, eventualmente, pensar em disputar a sucessão da presidente Dilma Rousseff (PT), como aliado fiel do PT.

E para isso, precisa se fortalecer já nas eleições de 2016, elegendo o maior número de prefeitos.

E Roseana, com seu carisma e poder de articulação, terá papel fundamental neste processo de fortalecimento do PMDB. E é por isso que ela tem sido chamada pelos líderes nacionais do partido.

E é também por isso que o infográfico de O Estado teve tanta repercussão, mostrando exatamente o tamanho do cacife político da governadora.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão