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Flávio Dino agora quer rediscutir acordos com aliados…

Orientado por José Reinaldo Tavares, chefão comunista não tem interesse algum na companhia de PDT e PSB em sua chapa. E vai dizer isso a Roberto Rocha (PSB) e a Weverton Rocha (PDT), na certeza e que nenhum dos dois terá coragem de romper por que acham que sua eleição são favas contadas

oposição

Luciano Leitoa, Rubes Jr., Waldir Maranhão, Roberto Rocha, Flávio Dino, Domingos Dutra, Simplício Araújo, Weverton Rocha, Márcio Jerry, Othelino Neto, Bira do Pindaré, Carlinhos Amorim e José Reinaldo: apenas pose para fotos

Quando este blog apontou que o chefão comunista estaria querendo romper acordos que havia firmado ainda em 2012 com PSB e PDT para as eleições de 2014, sua caterva partiu para cima, acusando o blog de tentar criar cizânia na oposição.

Mas o tempo se encarregou de mostrar que este blog só fala do que tem conhecimento, gostem ou não Dino et caterva.

Os comandantes da campanha comunista já convocaram os partidos que formam a coligação exatamente para rediscutir os termos do acordo que garantiu ao PDT a vaga de candidato a vice-governador e ao PSB a indicação do candidato a senador.

Em outras palavras: o blog estava certíssimo ao afirmar que Dino pretendia trair os aliados pedetistas e socialistas.

E estava certo por que se baseia nas informações das fontes que tem no próprio seio oposicionista. Muitas dessas fontes temem aparecer, mas dão as informações necessárias ao blog para a construção da análise política das eleições no Maranhão.

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Dino, com José Reinaldo, Marcelo Tavares, Cleide, Humberto e membros do PCdoB: é a estes que o chefão deve satisfações

E estas análises apontam para o seguinte:

1 – Dino nunca quis o PDT na vice e muito menos o PSB com o candidato a senador.

2 – Flávio Dino foi convencido pelo seu padrinho e tutor político, José Reinaldo Tavares  (PSB), a afastar PDT e PSB para abrir espaço para o PSDB na chapa.

3 – Flávio Dino sabe que nem o PDT nem o PSB têm coragem de romper com sua candidatura a estas alturas; e aposta que os dois partidos dependem de sua força eleitoral para viabilizar a própria eleição de suas chapas proporcionais.

4 – Flávio Dino já está convencido de que não há como perder a eleição de outubro e já prepara seu governo sem a influência de PDT e do PSB, tendo o próprio José Reinaldo como homem-forte.

Flávio Dino, portanto, vai dizer a pedetistas e socialistas que precisa do PSDB; e vai dizer por que aposta suas fichas no fato de que nenhuma das duas legendas tem coragem de romper com ele.

São estes os fatos desenhados pela oposição.

Goste ou não a caterva do chefão comunista…

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De como a oposição trabalha para inviabilizar a candidatura de Roberto Rocha ao Senado…

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Roberto Rocha: sempre entre inimigos

O vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB) tem inimigos poderosos e vingativos na oposição maranhense.

Desde o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), passando pelos ex-correligionários do PSDB, e chegando a deputados e jornalistas, todos torcem para que ele não vença a eleição para o Senado Federal.

O próprio candidato a governador Flávio Dino (PCdoB) sabe que terá em Rocha um futuro adversário com ele forte no Senado. Por isso segue as orientações de JR Tavares para inviabilizar o “companheiro”.

Entre os oposicionistas, Roberto Rocha é visto como arrogante, pernóstico e professoral – uma espécie de Gastão Vieira dos oposicionistas – que sabe tudo e conhece mais do que todos.

E a opinião contra o vice-prefeito perpassa as lideranças políticas e contamina, inclusive, os jornalistas que se alinham ao projeto de poder oposicionista.

Foi assim que um desses jornalistas reagiu quando se definiu a candidatura de Lobão Filho ao governo:

– Pô, ele vai disputar o governo?!? Todo mundo já estava feliz por que sabia que ele iria derrotar Roberto na disputa pelo Senado. Ninguém quer ver Roberto no Senado, por que sabemos que, se eleito, ele vai infernizar, inclusive, este prefeito Edivaldo Júnior PTC).

É um exemplo claro da imagem que Roberto Rocha tem entre os oposicionistas.

E, desta forma, é quase impossível se viabilizar numa disputa.

É aguardar e conferir…

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PDT joga a toalha…

Partido deverá permanecer com Flávio Dino mesmo se não conseguir emplacar o candidato a vice-governador

 

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Pedetistas em festa: eles ficarão com Dino, com ou sem a vice

O PDT não vai deixar a coligação do comunista Flávio Dino, ainda que tenha sua indicação a vice rejeitada pelo PCdoB.

Ao PDT  – ou aos seus principais líderes atuais, pelo menos – não interessa um afastamento da coligação a estas alturas.

Estas lideranças entendem que necessitam da estrutura a ser garantida por Flávio Dino para viabilizar suas chapas de deputado federal e estadual.

A suposta candidatura do ex-prefeito Hilton Gonçalo não passa de um balão de ensaio criado por ele mesmo, apenas para se tornar conhecido no estado.

O PDT vai continuar com Flávio Dino, tendo ou não o companheiro de chapa do comunista.

E esta é a posição definitiva do partido…

 

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Novas articulações políticas…

Por Joaquim Haickel

Muitas coisas importantes ainda estão por acontecer nestes cinco meses que antecedem a eleição de outubro próximo. Gostaria de comentar hoje sobre três delas. Coisas como uma importante e necessária reforma política que deve ser implementada logo. É lógico que isso deve acontecer em comum acordo com a governadora, com o candidato a governador e principalmente com os políticos.

Nesse ponto é necessário dizer que não adianta falarmos agora dos erros cometidos até aqui, eles são importantes principalmente para que nos lembremos que não podemos repeti-los e que devemos remediá-los de forma eficiente, eficaz e efetiva.

É in-dis-pen-sá-vel que a governadora Roseana deseje fazer isso. Que ela se disponha a realizar ações que possam aproximar o governo dos partidos e estes da população. É indispensável que os políticos entendam que eles são importantes, mas que eles não podem acarretar dificuldades neste momento, devem ser a solução, na melhor concepção da palavra.

Nesse intuito, partidos que não tiverem guarida na chapa de Dino podem ser guinados ao governo.

Imagine a decepção do PDT se não indicar o vice? Ou do PSDB? Como fica a Eliziane se não figurar na composição? Até mesmo partidos da nossa base precisam se sentir mais motivados.

Motivação é o que parece ter mudado nesse quadro atual. Há um clima de entusiasmo que pode e deve contagiar a todos que pretendem fazer uma renovação verdadeira em nosso grupo e em nosso Estado.

É nessa hora que o governo pode ampliar a base de apoio ao seus candidatos majoritários.

Ações como estas podem ser realizadas desde logo nas seguintes secretarias, principalmente por algumas delas estarem sendo ocupadas interinamente: Educação, Cidades, Infraestrutura, Segurança, Assuntos Políticos, Gestão e Previdência, Trabalho, Assuntos Estratégicos, Programas Especiais, Representação Institucional, Juventude, e Políticas Públicas.

Outra importante ação que deverá ser realizada é a formação da chapa majoritária. Existem pelo menos três cenários que devem ser analisados e considerados.

Cenário 1. Governador: do PMDB (Lobão Filho); vice: do PT (Zé Carlos, Helena, Monteiro ou ?); senador: do PMDB (Luís Fernando, Gastão ou Arnaldo); primeiro suplente: do PMDB (João Abreu); segundo suplente: do PMDB ou do PTB (?).

Esse é o cenário que está previsto inicialmente, mas que pode ser mudado, principalmente porque o PT vislumbra a possibilidade de trocar o cargo de vice pelo de primeiro suplente de senador, como veremos no exemplo abaixo.

Cenário 2. Governador: do PMDB (Lobão Filho); vice: do PMDB (João Abreu); senador: do PMDB (Luís Fernando, Gastão ou Arnaldo Melo); primeiro suplente: do PT (Zé Carlos, Helena, Monteiro ou ?); segundo suplente: do PMDB ou do PTB (?).

Nessa opção o PT, caso efetive-se a troca da vice pela primeira suplência de senador, poderá acabar tendo um senador a mais no Congresso. Se o candidato ao Senado for alguém que possa ser guinado a uma secretaria de estado ou a um ministério, o caminho fica livre para a realização desse intento.

Cenário 3. Governador: do PMDB (Lobão Filho); vice: do PDT, do PPS ou do PSDB (?); senador: do PMDB (Luís Fernando, Gastão ou Arnaldo); primeiro suplente: do PT (Zé Carlos, Helena, Monteiro ou ?); segundo suplente: do PDT ou do PPS, ou do PSDB (?).

Nessa hipótese se sacrificaria mais uma vez o excelente quadro João Abreu, em nome de uma melhor possibilidade de vitória. Infelizmente, mas é do jogo!

No caso de um acordo com o PPS de Eliziane, pode ser feito um acordo que envolva também a eleição de prefeito de São Luís em 2016, já que ela precisa de apoio e nós precisamos de um bom candidato.

Aquilo que parece pequeno ou pouco importante acaba se notabilizando como as melhores soluções. Só precisa ser cogitado e conversado. A conversa é a base de toda boa decisão, seja na política ou em qualquer outro setor da vida.

Boas coligações podem viabilizar as candidaturas de deputados federais e estaduais, fazendo com que estes se sintam mais à vontade de coligar-se a um grupo onde suas chances de eleição sejam maiores, logo este é um outro bom atrativo.

Vejamos algumas das possíveis coligações para deputado federal:

Governo 1: PMDB / PV / PRB / PTB / PRP / PEN / PSD/ ??? (6);

Governo 2: PT / PSL / PR / PSC / PDT ou PPS ou PSDB / ??? (5);

Governo 3: PT do B / PTN / PRTB / PMN / PHS / DEM / PSDC / ??? (2);

Oposição 1: PC do B / PSB / PP / SD / PTC / PROS / ??? (5);

Oposição 2: PSOL / PCB / PSTU / ??? (0);

Não vou fazer nenhuma análise sobre as possíveis coligações para deputado estadual, pois elas carecem de estudos muito pontuais e minuciosos que podem ser decisivos nestas opções.

Já disse várias vezes que os ensinamentos do grande filósofo do futebol Neném Prancha são maravilhosamente bem aproveitáveis na política: quem pede, recebe, quem se desloca tem preferência. Significa dizer que quem não pede não recebe, quem não conversa não amplia seus apoios. Quem não se movimenta, não é visto e quem não é visto não é lembrado

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O mundo acabará amanhã de manhã…

http://www.facegospel.com/public/article/8e/14/147a_fd7e.jpg?c=61f5Extra, extra! O mundo acabará amanhã de manhã.

Que notícia é essa, pequeno jornaleiro? – O mundo acabará amanhã de manhã.

Ei, Johnny, como você se sente? O que faria nas últimas horas? Foram avisar assim tão de repente!

Você não estava preparado. Passou a vida juntando riquezas.

Alguém já lhe disse?

http://www.chamadafinal.net/site/thumbnail.php?file=prioridades_4_150659site_561842895.jpg&size=article_mediumNinguém pode comer 20 pratos por dia. Ninguém pode dormir em 20 camas numa noite. Tanta gente passando fome! A justiça pede sua cabeça..

Extra…

Que notícia lhe trago Johnny? Prepara teu caminho. Que aproveita ter o mundo inteiro e perder sua alma? Ou o que daria um homem em troca de sua alma?

Já é tempo de olhar p’ra dentro,”ser” muito mais que “ter”.

Esta noite pedirão sua alma, louco.

Pobre Johnny, nem sabe que tem uma alma…

Título: Extra, extra!!!
Letra e música: Estêvan Hernandez e Brother Simion
Intérprete: Banda Katsbarnea
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Os oposicionistas e o silêncio de Holandão…

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Holanda pai: silêncio na oposição

Os deputados oposicionistas na Assembleia Legislativa reclamam, há meses, da falta de diálogo com o ex-deputado Edivaldo Holanda (PTC), pai do prefeito homônimo de São Luís.

De fato, Holandão sumiu das articulações políticas, desapareceu do contato partidário e tem ignorado solenemente os debates dos partidos de oposição sobre a sucessão estadual.

– Há meses ele não fala com nenhum membro do PSB ou do PCdoB – revelou, dia desses, o deputado Marcelo Tavares (PSB).

O PTC tem um um protocolo de intenções para coligar com o Partido Pátria Livre (PPL). Ou seja, não estará na coligação de Flávio Dino (PCdoB) ao governo, apesar de o filho prefeito ainda se declarar apoiador do comunista.

Em outro dia, o titular do blog perguntou em uma roda em que estavam os deputados Othelino Neto (PSB), o mesmo Marcelo Tavares, e o comunista Rubens Pereira Júnior, sobre uma disputa na Assembleia Legislativa em um eventual governo Flávio Dino.

– O nome ideal e natural seria Humberto Coutinho (PDT), se ele fosse candidato – frisou Pereira Júnior, referindo-se ao ex-prefeito de Caxias, que enfrenta difícil problema de saúde.

– Sem ele, o Edivaldo passa a ser o mais cotado? – perguntou o titular do blog.

– É muito difícil Flávio Dino apoiá-lo – responderam os três.

Como se vê, a relação de Holandão com a turma que o seu filho apoia não parece ser das melhores.

Resta saber se é uma questão condicionada a algum momento por que passa a família.

Ou se é uma decisão do próprio ex-deputado…

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Lobão Filho iniciará campanha pela região Tocantina…

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Lobão Filho vai a Imperatriz e região

O senador e pré-candidato a governador do estado, Lobão Filho (PMDB), fará a sua primeira incursão ao interior do estado pela Região Tocantina.

A decisão do peemedebista tomou por base a aliança política que era mantida pelo prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), com o ex-secretário de Infraestrutura, Luis Fernando Silva (PMDB), até então candidato ao Executivo Estadual.

Logo após a desistência de Luis Fernando, Madeira declarou que se sentia desobrigado a seguir uma segunda candidatura.

– Meu compromisso era com o Luis Fernando – explicou.

Lobão, no entanto, já entrou em contato com o tucano, que passou a semana fora do país, e deverá nos próximos dias seguir para Imperatriz.

– A nossa primeira viagem será para a Região Tocantina. Vou conversar com o Madeira, com as lideranças da região e com a população. Ainda não definimos data, mas é certeza que o meu primeiro compromisso será lá – assegurou.

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candidato quer Madeira novamente integrado à campanha

Sebastião Madeira é aliado da governadora Roseana Sarney (PMDB) e atuava como o principal articulador político de Luis Fernando na Região Tocantina.

Ele presentava o peemedebista a lideranças municipais e o conduzia a acordos políticos, inclusive com prefeitos de oposição.

A atuação do tucano ainda é vista como essencial e estratégica para o grupo, uma vez que ele dispõe de credibilidade entre a classe política e tem livre trânsito entre governistas e oposicionistas da região.

E é justamente esse o motivo da mobilização e da decisão de Lobão Filho em buscar entendimento com Madeira.

Para esta missão, o peemedebista deve contar com intermediação de Roseana Sarney e do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB)…

Com reportagem de Ronaldo Rocha

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E daí??

O comunista Flávio Dino se vangloria de um petista apoiar apoiar a sua campanha. Seria realmente motivo se o petista pertencesse ao PT do Maranhão. Mas não, é apenas um governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro.

Mas, e daí?

Seria interessante, se este apoio contasse votos ou até  mesmo influência em algum petista maranhense. Mas não conta.

Agora, apoio mesmo do PT no Maranhão, Dino diz que tem, mas não dá nomes, ou seja, nem aqui é certeza. Então, por enquanto, vamos nomeando aqueles de fora.

É só isso mesmo.

 

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Prefeitura promete intervenções na saúde

unnamedA Secretaria Municipal de Saúde (Semus) adotou um novo modelo de trabalho para a reestruturação de toda a rede de atendimento na área da saúde.

No Hospital Municipal Clementino Moura – o Socorrão II – uma série de medidas foi iniciada, como parcerias institucionais, mutirões de cirurgias ortopédicas e criação de leitos de retaguarda em outras unidades de saúde, reduzindo a demanda de espera por atendimento em até 80%.

As ações também estão sendo implantadas em outras unidades de urgência e emergência como no Hospital da Criança, que além das intervenções e apoio com leitos de retaguarda, será contemplado com a construção de um centro cirúrgico. No Hospital Municipal Djalma Marques – o Socorrão I – ações similares para garantir o aperfeiçoamento do atendimento serão realizadas a partir de maio. Além da melhoria no sistema de triagem, o hospital contará com mutirões na área da Neurocirurgia.

O modelo de mutirões é uma experiência já consolidada com sucesso no Socorrão II beneficiando o setor de ortopedia. Cerca de 40 cirurgias chegam a ser realizadas mensalmente através do convênio com o Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA). Em fevereiro foram realizadas 168 transferências e em março 197. Dessa forma, houve melhora significativa do atendimento e não existem mais pacientes ortopédicos nos corredores do Socorrão II.

Por determinação do prefeito Edivaldo Holanda Júnior todo o sistema da Saúde está sendo reestudado para que possamos alcançar os avanços tão esperados por nossa população. Nós temos sido incansáveis em buscar melhorias – frisou a titular da Semus, Helena Duailibe.

É aguardar e conferir as tão esperadas mudanças

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Divulgação de mera “pesquisa interna” não gera multa, diz jurisprudência do TSE…

PCdoB maranhense, que agora questiona divulgação de informações sobre “pesquisas internas do PMDB”, fez o mesmo em 2010, usando o Estado de S. Paulo. E acabou criando a jurisprudência no TSE, segundo a qual divulgação de dados de pesquisas, sondagens ou levantamentos internos de partidos não constitui crime. E seus advogados expert’s deveriam saber disso

 

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A nota que tanto incomodou os comunistas maranhenses

Emissários do PCdoB, advogados autoproclamados especialistas em Direito Eleitoral e a parte da mídia alugada pelo chefão comunista Flávio Dino, entraram em desespero, quinta-feira, com a divulgação de uma “pesquisa interna”, no blog do jornalista Cláudio Humberto, dando conta de um impressionante avanço das intenções de votos no candidato do PMDB, senador Lobão Filho.

Autoritários, os advogados de Dino chegaram a ligar para jornalistas, ameaçando com processos quem ousasse republicar os números no Maranhão – e muitos, ameaçados, resolveram retirar os posts.

Mas a ameaça dos comunistas não encontra respaldo na Justiça Eleitoral.

O Tribunal Superior Eleitoral acolheu, em 2010, o recurso  REspe n° 2640-42.2010.6.10.0000/MA 2o, contra decisão do TRE que multou o jornal O Estado de S. Paulo, por divulgação de “pesquisa interna” sobre a corrida sucessória no Maranhão, feita pelo próprio PCdoB, que mostrava Flávio Dino com crescimento de 5 pontos, e os adversários estacionados.

A ementa da decisão do TSE é clara:

– Recurso provido ao entendimento de que a notícia de dados internos de partido concorrente ou a divulgação de mera sondagem sem a característica de pesquisa de opinião pública não afrontam o dispositivo legal mencionado.

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Em nova nota, CH esclarece os pontos da pesquisa, mas reafirma sua existência

O assunto gerou forte debate no Pleno do TSE, com uma ampla discussão sobre a diferença entre pesquisa eleitoral e “sondagem, pesquisa ou levantamento interno”.

O relator do caso, ministro Gilson Dipp, foi claro em seu posicionamento:

– o jornal consignou que não há, na matéria jornalística transcrita, explícita indicação de que o jornal se valeu de uma pesquisa de opinião pública, mas sim de uma notícia acerca de uma pesquisa interna do PC do B. Destacou que o regime administrativo e penal da divulgação de pesquisas eleitorais supõe a realização efetiva de coleta de informações junto à opinião pública – argumentou o ministro.

O posicionamento da ministra Carmem Lúcia também é claro:

– Peço vênia à divergência, iniciada pelo Ministro Arnaldo Versiani, para acompanhar o relator, por entender que, neste caso, tal como verifiquei nos pronunciamentos, há referência a uma pesquisa interna de um partido, uma nota, razão pela qual não me parece devidamente configurado que teria havido a divulgação de pesquisa eleitoral sem o prévio registro.

No entendimento da maioria dos ministros, falar sobre ‘pesquisa interna’ não constitui crime eleitoral, já que trata-se apenas de notícia sobre o assunto.

Por fim, o TSE acolheu o recurso, por 4×3, absolvendo o Estadão e o PCdoB maranhense, contra os votos dos então ministros Arnaldo Versiani, Laurita Vaz e Marcelo Ribeiro.

Portanto, levando em consideração a jurisprudência do TSE, nem Cláudio Humberto, nem nenhum dos blogs que republicaram a sua nota, incorreram em qualquer crime eleitoral.

O jornalista se baseou em “pesquisa interna do PMDB”, e deixou claro isso em sua nota.

Exatamente como fez o Estadão com relação à “pesquisa interna do PCdoB” nas eleições de 2010, abrindo a jurisprudência do TSE.

Em momento algum falou-se de pesquisas eleitorais, que nada têm a ver com pesquisas internas – gostem ou não os comunistas.

E o desespero como tentam impedir a divulgação dos dados, só mostra que eles não têm segurança quanto ao próprio desempenho na campanha eleitoral.

É simples assim…