Marco Aurélio D'Eça

O chefão, entre o também maranhense Weverton Rocha e o piauiense João Madson Nogueira

O homem que aparece na foto, com sinal de positivo, ao lado do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), é ninguém menos que o deputado estadual João Madson Nogueira (PMDB), acusado de ser o mentor de um esquema de fraude de funcionários fantasmas no governo piauiense, que desviou quase R$ 800 mil.

Ao lado de Dino, ele se divertia na virada do ano, em um dos Reveillon’s mais caros do Brasil.

A informação do envolvimento do parlamentar com fruades em folhas de pagamento foi trazida à tona, hoje, pelo blog Atual7. (Leia a íntegra aqui)

Mas aconteceu antes de 2006. Ou seja, Flávio Dino já deveria saber.

Em outras palavras: o chefão comunista que usou sua matilha na mídia para tentar vincular o governo Roseana com o suplente Ernesto Vieira, fraudador da Loteria da Caixa, é o mesmo que passou o Reveillon em um dos hotéis mais luxuosos do Brasil, ao lado de um criminoso.

João Madson já foi denunciado até no Supremo Tribunal Federal, o que não impediu de Flávio Dino abraçar-se a ele, brindando o ano novo.

De acordo com a Procuradoria Geral da República, uma auditoria realizada pelo TCE/PI constatou que as contratações foram feitas informalmente e aumentaram em 275% a despesa com pessoal, ocasionado um desvio de R$ 758.317,00 aos cofres públicos.

Este blog já mostrou que o chefão comunista é capaz de seu juntar a qualquer um, desde que atenda seus interesses eleitorais.

Sejam bandidos ou não, ele se abraça com alegria.

Acorda Maranhão!!!

Márcio Honaiser e Flávio Dino: a chapa PDT/PCdoB

Aconteceu em uma reunião na casa do prefeito Edivaldo Júnior (PTC), na noite de terça-feira – um dia antes da reinauguração da sede do PDT.

O candidato do PCdoB ao governo, Flávio Dino, finalmente admitiu que a vaga de vice em sua chapa será do PDT – e que o empresário Márcio Honaiser, da região de Balsas, é o preferido para o posto.

Na casa de Holandinha, onde estiveram também o seu pai, ex-deputado Edivaldo Holanda (PTC), e muitos jornalistas alinhados ao projeto da oposição – levados pelo lugar-tenente de Dino, o jornalista Márcio Jerry, ficou certo que a chapa dinista terá o PDT na vice e o PSB com a vaga de senador.

Este acordo foi firmado ainda em 2012, mas – embora confirmado e ratificado inúmeras vezes pelo prefeito, pelo deputado Weverton Rocha (PDT) e pelo vice-prefeito Roberto Rocha (PSB) – era ignorado por Flávio Dino.

Agora que admitiu a vice ao PDT, na frente de vários jornalistas, Dino prepara-se para iniciar a campanha.

Ele deixa a Embratur no início de fevereiro…

P.S.: No início da noite desta sexta-feira (24), o jornalista Márcio Jerry informou ao blog que nem ele, nem Flávio Dino estiveram em reunião terça-feira na casa do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC). E que, portanto, não trataram de candidatura a vice.

Luis Fernando em Imperatriz, com Madeira, Ildon Marques e petistas

O candidato do PMDB ao Governo do Maranhão, Luis Fernando Silva, tem conseguido uma proeza só alcançada por grandes líderes políticos da história maranhense.

O secretário consegue, em vários municípios, reunir no mesmo palanque todas as vertentes políticas regionais, sem distinção de partidos.

A capacidade de agregação do peemedebista pode ser conferida em Imperatriz, Grajaú, Codó, Balsas, Açailândia, Barra do Corda, Chapadinha, Presidente Dutra e várias outras cidades, onde ele, se não consegue todas, pelo menos reúne a maioria das alas políticas.

Em Imperatriz, por exemplo, Luis Fernando tem o apoio público, aberto, declarado e efetivo do prefeito Sebastião Madeira (PSDB). E reúne no mesmo palanque o ex-prefeito Ildon Marques de Souza (DEM) e membros do PT.

Em Grajaú, com Otsuka, Abimael e, atrás, Mercial de um lado e Milton Gomes do outro

Em recente passagem por Grajaú, registrada neste blog, o candidato do PMDB reuniu o prefeito Capitão Otsulka, os ex-prefeitos Milton Gomes (PMDB) e Mercial Arruda (DEM), e até o vice-prefeito, ex-comunista que deixou o partido para apoiá-lo.

Em Barra do Corda, Luis Fernando é o único que consegue por no mesmo palanque os ex-prefeitos Avelar Sampaio (PTB) e Manoel Nenzim (PV), ao lado do atual prefeito Erick Costa.

O mesmo ocorre em Chapadinha, onde a prefeita Dulcilene Pontes, do grupo do ex-prefeito Isaías Fortes (PTB), sobe ao palanque com os também ex-prefeitos Magno Bacelar (PV) e Danúbia Carneiro, além de várias outras lideranças.

Com este perfil, Luis Fernando vai consolidando sua candidatura no interior maranhense.

Com trabalho, realização de obras e poder de diálogo com as diferentes correntes – inclusive da oposição.

Por que atua a favor, e não contra o Maranhão…

Do blog de Robert Lobato

Toda eleição é a mesma coisa nesta “terra onde canta o sabiá”.

Ao invés de mostrar algo mais concreto em termos de propostas para superação daquilo que chamam de “domínio da oligarquia”, a oposição prefere recorrer à “sarneyzação” do processo eleitoral.

A novidade em 2014 fica por conta de levar essa “sarneyzação” da campanha maranhense para uma dimensão, digamos, mais nacional, daí toda uma sofisticada articulação entre setores aborígenes da imprensa com a grande mídia nacional.

Só que o senador José Sarney não é candidato a governador ou a qualquer cargo eletivo no Maranhão. E mais: o candidato do grupo sequer tem o DNA do clã nas entranhas.

Então, por que “sarneyzar” a eleição?

Simples: é preciso ter um discurso, algo que ‘toque’ o eleitor.

A oposição entende que esse discurso é o do “antissarneysismo”. Continue lendo aqui…