Marco Aurélio D'Eça

O destempero verbal e as agressões gratuitas do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) contra a Justiça Eleitoral são exemplos de virulência estúpida, incompatíveis com as práticas democráticas dos tempos modernos.

Mas Flávio Dino vai além em seu destempero e, num jogo de palavras, tenta enganar o eleitor, mentindo sobre o resultado das eleições de 2010, da qual  Roseana Sarney (PMDB) saiu vencedora em primeiro turno.

Dino mente descaradamente ao dizer que estava a menos de 2 mil votos do 2º Turno.

– Oito centésimos, que é menos de um décimo; dois mil votos nos separaram do 2º turno – afirmou o comunista, no mesmo discurso de ataque à Justiça Eleitoral.

Mentira dele.

A verdade é que Roseana Sarney impôs uma diferença de mais de 600 mil votos sobre Flávio Dino, como se pode ver no gráfico abaixo.

A diferença de 2 mil votos é apenas a de Roseana para a vitória em 1º turno. Mas se fosse 2 mil, 10 mil ou apenas 1 voto além dos 50%, assim mesmo ela venceria.

É a regra das eleições, que Dino insiste em atacar com virulência.

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Roseana ganhou de Flávio Dino no Maranhão e ganhou também em São Luís, derrotando todos os candidatos oposicionistas – o próprio Flávio;  Jackson Lago (PDT), que acabara de ser governador; Marcos Silva (PSTU), Saulo Arcangelli (PSOL) e Josivaldo Corrêa (PCB).

A verdade é que a diferença entre Roseana Sarney e Flávio Dino foi de exatos 41,13%. A governadora obteve nada menos que 1.459.792 votos, ou 50,08%, contra 859.402 votos dados a Flávio Dino, ou 29,49%.

Veja bem: Roseana teve 50,08% dos votos; Flávio Dino apenas 29,49%.

Traduzindo: Dino estava a mais de 20 pontos percentuais de diferença de Roseana Sarney. Não estava, portanto, como Dino tenta vender, “a apenas 2 mil votos do segundo turno”.

O comunista tenta vender uma mentira: a de que a diferença entre ele e Roseana era de 2 mil votos, quando, na verdade, superava os 600 mil. Nem a soma de todos os votos dos oposicionistas alcançou Roseana, razão pela qual ela venceu no 1º turno.

Outra mentira vendida por Flávio Dino é a ilusão de que ele venceria a eleição no Segundo Turno.

Nem se fosse o melhor futurólogo do mundo – além de intolerante e truculento – o comunista teria condições de prevê o resultado de uma eventual segunda rodada entre ele e Flávio Dino.

Aliás, as pesquisas mostravam que era Roseana a única capaz de crescer entre um turno e outro, o que poderia levar a impor uma diferença de mais de 1 milhão de votos, uma vez que a tendência dos votos de Jackson era migrar para ela.

Mas nada disso pôde ser medido pelo simples fato de que Roseana derrotou Flávio e os demais no primeiro turno – e com uma diferença de mais de 600 mil votos sobre o comunista.

Esta é a verdade dos fatos, que Dino faz de tudo para esconder…

Holandinha e Márcio Jardim: canais em Brasília

Nomeado secretário de representação de São Luís em Brasília, o petista Márcio Jardim tem a missão de articular apoios nacionais à administração do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Foi exatamente isso que ele vendeu na campanha – e que o levou ao posto.

Márcio vendeu para o prefeito a imagem de que tem acesso fácil nos gabinetes federais de Brasília – principalmente em alguns ministérios.

De fato, alguns dos petistas mais bem colocados no governo Dilma Rousseff (PT) são da geração de Márcio Jardim.

E é com este trunfo que ele pretende mostrar a Holandinha o caminho das pedras na capital federal.

Assim, imagina, conseguirá viabilizar sua candidatura a deputado federal pelo PT.

Este é o seu projeto de curto prazo…

Ciro e Eduardo: jogo de aparências

A relação ruim entre o presidente nacional do PSB, Eduardo Campos (PE), e os irmãos Ciro e Cid Gomes é o principal problema que o PSB enfrenta para disputar a sucessão presidencial.

Campos e Cid acertaram espécie de armistício, mas nos bastidores, a briga é frenética.

Cid trabalha pela reaproximação com o PT do Ceará. Nomeou dois deputados para o seu secretariado, abrindo vaga na Câmara para Ilário Marques, ligado à ex-prefeita de Fortaleza Luizianne Lins.

Ciro está trabalhando para concorrer ao Senado, em chapa com Eunício Oliveira (PMDB) ao governo.

O que afastaria o PSB do Ceará da candidatura de Campos a presidente…

Da coluna Panorama Político, de O Globo

Luís Fernando, Fernando Fialho e Gil Cutrim conhecendo a produção hortifruti em Ribamar

O modelo do Compra Local Municipal de São José de Ribamar, criado pelo então prefeito Luis Fernando Silva, continua fazendo escola e servindo de inspiração até para ações do programa de combate à extrema pobreza do Governo do Estado.

A Unidade Regional de Educação de Chapadinha conclui no início de março o cadastramento de agricultores familiares que irão fornecer produtos para a merenda escolar na rede de ensino estadual.

O programa, no modelo Compra Local Municipal, foi implantado em São José de Ribamar, por Luis Fernando, muito antes da Lei Federal de 2009 que passou a obrigar os estados e municípios a aplicar, no mínimo, 30% dos recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) em produtos da agricultura familiar.

Desde 2005, o município ribamarense já atingia a meta, criada posteriormente.

A prefeitura adquiria diretamente dos agricultores familiares e pescadores artesanais, grande parte da merenda escolar servida aos alunos da rede municipal de ensino.

Crianças se alimentam ans escolas com produtos oriundos dos produtores locais

À época, o município ribamarense, que não recebia qualquer apoio ou incentivo do governo estadual, por meio de uma parceria com o governo federal e, sobretudo, com as políticas implantadas por Luis Fernando de incentivo à agricultura familiar e a pesca artesanal como instrumentos de política de geração de emprego, obteve êxito excepcional e contribuiu para que o município se destacasse no cenário nacional como um dos que mais cresceram no país em termos de produção de alimentos.

Matéria da revista Veja, sobre municípios que induziram o crescimento econômico, chegou a destacar o crescimento de 8% registrados em São José de Ribamar, o dobro da média nacional, mesmo o município tendo uma insignificante área rural e sem vocação para a agricultura tradicional.

Na cidade ribamarense, o programa gerou mais de 2 mil oportunidades de trabalho na agricultura familiar e pesca artesanal; melhorou a vida dos trabalhadores rurais; garantiu merenda escolar de qualidade; estimulou o comercio local e, em resumo, provou que é possível gerar renda e emprego no setor primário.

Com a Lei Federal e com sucesso comprovado do modelo ribamarense durante os seis anos em que Luis Fernando foi prefeito de São José de Ribamar, o modelo do programa tende a se consolidar em outros municípios maranhense e na administração estadual.

E é exatamente essa a mudança que os cidadãos desejam.

Com instrumentos que, de fato, mudem a vida das pessoas…