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Permanência de Bolsonaro nos EUA é visto como “fuga” até por aliados…

Presidente está em Orlando desde antes do reveillon, sob influência de grupos radicais que o aconselham a permanecer na Flórida; aliados do PL, no entanto, entendem que a insistente estada do ex-presidente na América caracteriza uma espécie de esconderijo por medo de prisão no Brasil

 

Bolsonaro está na casa do ex-lutador José Aldo, onde se sente protegido das ameaças de prisão no Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro está com medo de ser preso.

Esta observação é de membros do próprio PL, partido do ex-presidente, que se esconde desde antes do reveillon em Orlando, na Flórida, Estados Unidos.

A filha do casal e a própria mulher, Michele, já retornaram ao Brasil, mas Bolsonaro pediu para ficar pelo menos até depois do carnaval na casa do ex-lutador José Aldo, num condomínio na região de Orlando.

Enquanto permanece “exilado” nos EUA, Bolsonaro vê crescer no Brasil situações que expõem a corrupção em seu governo, sobretudo no próprio núcleo familiar do ex-presidente, o que aumenta seu medo por risco de prisão.

As investigações do Supremo Tribunal Federal relacionadas aos cartões corporativos usados por ele e sua família mostram fortes indícios de desvio de recursos públicos.

Além disso, seu envolvimento nos ataques terroristas de 8 de janeiro também é investigado pela Polícia Federal; sem falar no escândalo de abandono das comunidades indígenas Yanonami durante seu governo.

Nos Estados Unidos, Bolsonaro não deverá ter um carnaval triste, mas terá que voltar ao Brasil para encarar a realidade.

Mais cedo ou mais tarde…

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Corrupção da mulher de Bolsonaro envolve o senador Roberto Rocha

Rosimary Cardoso Cordeiro, responsável por emitir o cartão de crédito usado por Michele Bolsonaro e pago com dinheiro público desviado dentro do Palácio do Planalto era lotada no gabinete do maranhense no Senado Federal

 

Rosimary, a “cupido” que transformou a amiga Michele em primeira-dama e deu a ela o nome em um cartão de crédito para chamar de seu

Envolve pelo menos um maranhense o escândalo de corrupção da família Bolsonaro investigado pelo supremo Tribunal Federal e que veio á tona nesta sexta-feira, 20, em reportagem do site Metrópoles.

Trata-se do senador Roberto Rocha (PTB), cujo mandato termina no próximo dia 31.

É no gabinete de Rocha que está lotada Rosimary Cardoso Cordeiro, a amiga íntima de Michele Bolsonaro, que emitiu no próprio nome um cartão de crédito usado pela ex-primeira-dama e pago com dinheiro desviado pelo tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid, o coronel Cid.

Para se ter uma ideia da força de Rosimary com Bolsonaro, foi ela quem aproximou o ex-presidente de Michele, no tempo em que as duas atuavam na Câmara Federal assessorando deputados.

Essa importância da laranja da primeira-dama dá também a Roberto Rocha uma importância sem tamanho no esquema do ex-presidente revelado na investigação do STF.

E, obviamente, exige do senador uma explicação aos maranhenses…

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O homem que pagava as contas de Bolsonaro com dinheiro desviado dos cofres públicos

Reportagem exclusiva do portal Metrópoles revela detalhes de investigação do STF que aponta o tenente-coronel do Exército Mauro César Barbosa Cid como responsável por usar dinheiro desviado de cartões corporativos para bancar a vida dos filhos e da mulher do ex-presidente, cujos áudios estão em poder das investigações

 

O homem que barrega a mala de Bolsonaro é o “Coronel Cid”, responsável por desviar dinheiro público para pagar a vida da mulher e dos filhos do ex-presidente

O Supremo Tribunal Federal avança em uma investigação que aponta de que forma funcionava a corrupção do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), dos seus filhos e da esposa, Michele, usando dinheiro público desviado de cartões corporativos e sacados dentro de agências do próprio Palácio do Planalto.

O responsável por bancar a vida do clã Bolsonaro, segundo reportagem exclusiva do site Metrópoles, que teve acesso à investigação do STF, era o tenente-coronel do Exército Mauro César Barbosa Cid, o “coronel Cid”, ajudante-de-ordens de Bolsonaro.

Era o coronel quem sacava o dinheiro dos cartões corporativos e pagava as contas de Bolsonaro, de Michele e dos filhos do ex-presidente, num esquema de caixa 2, que operava nas agências do Banco do Brasil dentro do próprio Palácio do Planalto.

As transações financeiras do Coronel Cid foram mapeadas pelo STF, por ordem do ministro Alexandre de Moraes que apontou o pagamento de faturas de cartão de crédito usado por Michele Bolsonaro, mas emitido em nome de uma amiga dela.

O coronel Mauro Cesar Cid era o homem mais próximo de Bolsonaro no Palácio do Planalto; ele o acompanhava 24 horas por dia, atendia telefone e respondia mensagens em nome do ex-presidente.

Mas também cumpria tarefas domésticas e foi este o ponto que chamou a atenção dos investigadores; o que levou a Polícia Federal a fazer a ligação entre ele e a via dos familiares de Bolsonaro foi a quebra do seu sigilo bancário

A investigação descobriu que Bolsonaro – um ex-deputado do baixíssimo clero do Congresso – usou na presidência o mesmo modus operandi de corrupção que usou nos 27 anos de parlamentar, e que ficou conhecido por escândalo das rachadinhas.

A investigação do Caixa 2 de Bolsonaro e família – e a revelação do novo Fabrício Queiroz, aquele que pagava as contas dos Bolsonaro com dinheiro vivo nos tempos de deputado – deve levar ao que todos já esperam no Brasil: a prisão de Bolsonaro, por corrupção.

E muito provavelmente, a sua inelegibilidade…