De como Elon Musk chegou à fortuna de R$ 290 bilhões com a vitória de Trump…

Dono da rede social X e da empresa aeronáutica Tesla foi um dos 10 bilionários no mundo que lucraram com a reação positiva dos mercados à eleição do novo presidente americano, na última terça-feira, 5

 

CLUBE DOS BILIONÁRIOS. Elon Musk ficou ainda mais rico apenas com o anúncio da vitória de Donald Trump nos Estados Unidos

Principal apoiador e financiador da campanha do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, o homem mais rico do mundo, Elon Musk, ficou ainda mais rico com a vitória do Republicano.

Seu patrimônio saltou para o equivalente a R$ 290 bilhões, segundo o Índice de Bilionários da rede americana Bloomberg, especialista em economia e negócios.

  • Elon Musk foi um dos 10 maiores bilionários a lucrar com a vitória de Trump;
  •  No total, os 10 mais ricos lucraram juntos o equivalente a R$ 363,5 bilhões;
  • o próprio Trump viu as ações de sua empresa de mídia em pico de 35%.

O salto coletivo de US$ 64 bilhões [R$ 363,5 bi] na riqueza dos dez mais ricos do mundo foi ‘o maior aumento diário’ desde que o índice foi criado, em 2012. O mercado acordou otimista na quarta-feria, após uma apuração concluída mais rápido que o esperado e com expectativas de que Trump inaugurará uma nova era de desregulamentação, junto a outras leis e políticas pró-negócios que os investidores acreditam que podem beneficiar o mercado de ações”, explica reportagem da revista Veja, baseada no Índice Bloomberg. (Leia a íntegra aqui)

Segundo a Veja, investidores apostam em lucro alto em curto prazo, mas o horizonte não é  bom no longo prazo, sobretudo pelo impacto de gastos maiores e arrecadação menor, situação fiscal do país delicada, com déficit de 7% e dívida superior a 100% do PIB.

Donald Trump prometeu durante a campanha uma taxa universal de 10% às importações e taxação de 60% à China. Para o capital especulativo das bolsas de valores a notícia gerou cifrões e mais cifrões nos olhos.

Mas o sonho dos bilionários pode levar a uma recessão interna, com reação em cadeia no comércio global…

Uma exegese* de Henry Kissinger…

Ex-secretário de Estado norte-americano, morto nesta quarta-feira, 29, aos 100 anos, foi – para o bem e para o mal – o maior símbolo do imperialismo ianque desde a guerra fria, deixando uma marca de sangue em todo o mundo, sobretudo na América Latina, onde ajudou a derrubar governos legítimos, apoiou ditaduras sanguinárias e influenciou a cultura

 

Henry Kissinger influenciou o Oriente e o Ocidente com sua visão de mundo a partir do olhar dos Estados Unidos

Ele foi o maior símbolo do imperialismo norte-americano, espalhando guerra e paz na medida das dificuldades apresentadas nos relatórios de conquista ianque mundo a fora; nascid0 alemão e naturalizado americano, Henry Kissinger forjou governos na América Latina, impôs-se diante do comunismo soviético e chinês e influenciou a cultura e o comportamento mundial.

Paradoxalmente, o ex-secretário de Estado morto nesta quarta-feira, 29, ganhou um Prêmio Nobel da Paz, pela negociação da saída dos Estados Unidos do Vietnã, após sangrenta guerra, com diversos episódios de execução violentas de civis no Camboja.

Na América Latina, a partir dos anos 70 e 80, apoiou diversas ditaduras; respondeu aos tribunais internacionais pelo apoio a Augusto Pinochet, no Chile, e por governos similares na Argentina.

No Brasil agiu nas sombras, sobretudo influenciando a cultura e o comportamento durante os governos militares.

A revista IstoÉ venceu o prêmio Jabuti de jornalismo no início dos anos 2000 com a reportagem sobre o Relatório Kissinger, a partir de um Memorando Secreto do secretário Henry Kissinger, em 1974, que resultou em milhões de dólares americanos despejados no Brasil para a esterilização em massa de brasileiras.

– A partir daí, generalizou-se a esterilização por ligadura das trompas. Seu principal mérito: era definitiva. Para justificá-la, o Relatório Kissinger insiste em que, nos países pobres, “o rápido crescimento populacional é uma das causas e consequência da pobreza” – contam , em artigo científico as professoras-doutoras Solange Aparecida de Souza Monteiro e Maria Regina Momesso, do programa de Pós-Graduação da Unesp (Leia a íntegra aqui)

Foi  partir deste “projeto de ligação de trompas em massa” que surgiu no Brasil uma aliança entre “missionários” católicos e batistas na Sociedade Civil Bem-Estar Familiar no Brasil, conhecida popularmente por BEMFAM, uma espécie de agência americana para controle de natalidade nos países latinos.

Heinz Alfred Kissinger nasceu em uma família judia de classe média na Baviera em 27 de maio de 1923. Para fugir da perseguição nazista, a família deixou a Alemanha em 1938 e emigrou para os EUA, onde se juntou à comunidade judaica alemã em Nova York.

Em seu livro “Armas Nucleares e Política Externa”, o diplomata americano propõe o uso deste tipo de recurso de forma controlada criando o conceito de “guerra nucelar limitada”, o que lhe rendeu projeção mundial.

– O grande estadista se vê obrigado, em muitas situações, a tomar decisões isoladas, para o bem de seu povo e da nação. A defesa dos valores morais norte americanos, como ensina Kissinger, exige uma postura firme e decidida do governante, o que é a expressão do espírito ocidental, da igualdade de todos perante a lei e da liberdade de todos pela lei – defendem os pesquisadores Rafael Tallarico e Sirley Brito Ribeiro, no livro “Kissinger e a Ética Ocidental”.

No início dos anos 2000, Kissinger previu que o mundo do Século XXI terá seis potências: Estados Unidos, Europa, China, Japão, Rússia – “e provavelmente a Índia”, escreveu],segundo o artigo “Kissinger e a Nova Ordem Mundial”, do Instituto Liberal. (Saiba mais aqui)

Em 2021, o  ranking da Austin Rating, que mede o pdoer das nações pelo tamanho do PIB, lista Estados Unidos (22,8%), China (17,2%), Japão (5,3,), Alemanha (4,5%), França (3,0%) e Reino Unido (3,0%). A Índia, apontada por ele na sexta, está na sétima; e a Rússia é a 10ª

Como se vê, o oráculo americano permaneceu lúcido até a sua morte.

Para o bem e para o mal…

*Exegese é a prática da Hermenêutica, ciência que estuda a interpretação, compreensão e significado de textos e discursos

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Permanência de Bolsonaro nos EUA é visto como “fuga” até por aliados…

Presidente está em Orlando desde antes do reveillon, sob influência de grupos radicais que o aconselham a permanecer na Flórida; aliados do PL, no entanto, entendem que a insistente estada do ex-presidente na América caracteriza uma espécie de esconderijo por medo de prisão no Brasil

 

Bolsonaro está na casa do ex-lutador José Aldo, onde se sente protegido das ameaças de prisão no Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro está com medo de ser preso.

Esta observação é de membros do próprio PL, partido do ex-presidente, que se esconde desde antes do reveillon em Orlando, na Flórida, Estados Unidos.

A filha do casal e a própria mulher, Michele, já retornaram ao Brasil, mas Bolsonaro pediu para ficar pelo menos até depois do carnaval na casa do ex-lutador José Aldo, num condomínio na região de Orlando.

Enquanto permanece “exilado” nos EUA, Bolsonaro vê crescer no Brasil situações que expõem a corrupção em seu governo, sobretudo no próprio núcleo familiar do ex-presidente, o que aumenta seu medo por risco de prisão.

As investigações do Supremo Tribunal Federal relacionadas aos cartões corporativos usados por ele e sua família mostram fortes indícios de desvio de recursos públicos.

Além disso, seu envolvimento nos ataques terroristas de 8 de janeiro também é investigado pela Polícia Federal; sem falar no escândalo de abandono das comunidades indígenas Yanonami durante seu governo.

Nos Estados Unidos, Bolsonaro não deverá ter um carnaval triste, mas terá que voltar ao Brasil para encarar a realidade.

Mais cedo ou mais tarde…

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Comunidade internacional teme fuga de Bolsonaro para a Itália…

Comandado hoje por um partido de extrema direita, país poderia abrigar o ex-presidente brasileiro, cujos filhos já pediram cidadania desde novembro, como noticiou, à época, o blog Marco Aurélio d’Eça; para evitar a fuga – caso seja obrigado a deixar os Estados Unidos – o Parlamento Europeu e diplomatas de vários países pressionam o governo de Giorgia Meloni

 

Bolsonaro mostra foto internado nos Estados Unidos, mas a comunidade internacional já teme sua fuga para a Itália, país onde ele pode obter cidadania

Um verdadeiro cerco internacional vem se formando contra o ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), que encontra-se abrigado nos Estados Unidos desde antes de entregar o cargo.

O Parlamento Europeu e diplomatas de diversos países temem que Bolsonaro decida fugir para a Itália, onde pode pedir cidadania com base na origem de sua família.

Em novembro, o blog Marco Aurélio d’Eça noticiou em primeira mão no Maranhão que os filhos de Bolsonaro, Eduardo e Flávio, haviam entrado com pedido de cidadania italiana; esta informação foi dada no post  “Irmãos Bolsonaro preparam fuga do Brasil?!?”.

A possibilidade de fuga dos Bolsonaro para Itália aumentou após vitória da extrema direita, comandada pela primeira ministra Giorgia Meloni; tanto que o vice-primeiro-ministro Antonio Tajani mostra certa condescendência ao falar do Assunto.

Existem leis que a autorizam e existem pessoas que têm o direito de se tornarem cidadãos italianos se o pedirem – afirmou ele, nesta terça-feira, 10, em entrevista a uma emissora de rádio italiana.

Curiosamente, os irmãos Bolsonaro só entraram com pedido de cidadania italiana após a vitória da Extrema Direita na Itália.

Mas para o deputado Ângelo Bonelli, do Parlamento Europeu, a concessão de cidadania italiana a Bolsonaro e filhos geraria uma crise nas relações internacionais.

Se o governo desse a cidadania italiana aos filhos de Bolsonaro ou mesmo ao ex-presidente, seria um fato de gravidade sem precedentes, que levaria nosso país a ficar completamente isolado – advertiu Bonelli.

Bonelli atua no Parlamento para pressionar a Itália a negar cidadania à família do ex-presidente brasileiro…

Com informações de Uol Notícias, Folha de S. Paulo, Rádio Anch’io Itália, BBC de Londres, CNN, ABC TV, Financial Times e Le Monde

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Márcio Jerry passa a ser o comandante do governo Flávio Dino…

Com a quarentena do governador após contaminação por CoVID-19 – e a curtição do vice-governador Carlos Brandão nos Estados Unidos – Secretário de Cidades tem sido o coordenador das ações de assistência aos atingidos pelas chuvas no interior

 

Ao lado do comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Célio Roberto, Márcio Jerry coordena ações contra as enchentes em Mirador

O secretário de Cidades Márcio Jerry (PCdoB) passou a ser a cara do governo Flávio Dino (PSB) nos telejornais maranhenses desde a última terça-feira, 4, quando se confirmou a contaminação por  CoVID-19 do governador.

O papel de Jerry deveria estar sendo exercido pelo vice-governador Carlos Brandão (PSDB), que ainda se esbalda em férias nos Estados Unidos e só chega ao Brasil nesta sexta-feira, 7.

 

Mesmo com Flávio Dino acamado por COVID-19, Carlos Brandão continua de pernas pro ar nos Estados Unidos

Jerry tem sido figura onipresente na TV Mirante e nas demais emissoras de TV do estado, como homem forte do governo nas ações de assistência aos atingidos pelas enchentes.

O secretário de Cidades já esteve em Mirador, município mais atingido no Maranhão; ele coordena comissão do governo.

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Em São Luís, candidatos temem ligação com Bolsonaro…

Candidatos que pertencem ou têm em suas coligações partidos vinculados diretamente ao presidente da República – representante da extrema direita racista, machista e homofóbica –  tentam esconder ao máximo este fato, inclusive com ações judiciais

 

Braide rejeita ligação com Bolsonaro, mas tem em sua aliança Roberto Rocha, Edilázio Júnior e Aluísio Mendes, todos nesta foto com o ministro bolsonarista Marcos Pontes

Agora isolado na América como representante da extrema direita – após mudanças de rumo na Argentina, na Bolívia a e nos Estados Unidos – o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) parece ter doença contagiosa em São Luís.

Isso explicaria a resistência com que os candidatos Eduardo Braide e Duarte Júnior rejeitam o rótulo de serem ligados ao bolsonarismo, apesar de partidos da base do Governo Federal estarem em suas coligações.

Tanto Braide quanto Duarte, cujos partidos – Podemos e PRB, respectivamente – dão apoio direto a Bolsonaro em Brasília, já entraram na Justiça para impedir que adversários façam ligações deles com o presidente.

A explicação estaria nas pesquisas qualitativas, que mostram a rejeição do presidente na capital maranhense.

No caso de Braide, por exemplo, até mesmo os principais representantes de Bolsonaro no Maranhão, como o senador Roberto Rocha (PSDB) e o deputado federal Aluísio Mendes (PSC), têm sido mantidos distantes da campanha.

Duarte Júnior, por sua vez, conseguiu na Justiça Eleitoral impedir o adversário Rubens Pereira Júnior (PCdoB) de fazer referências à ligação do seu partido com a base bolsonarista.

Ao lado de Brandão e Cléber Verde, Duarte Júnior assina em Brasília ficha no PRB, cuja base, a exemplo de Celso Russomanno, é vinculada diretamente ao governo Bolsonaro

Já o candidato declaradamente bolsonarista – pastor Sílvio Antonio (PRTB) – amarga índices abaixo de 1% nas pesquisas.

Após mudanças na Argentina, na Bolívia e nos Estados Unidos, Bolsonaro é hoje no continente americano o único representante da direita extremista racista, machista e homofóbica, predicados que não são exatamente lisonjeiros na política moderna.

E ter vinculação com essas “bandeiras” – por mais conservadores que sejam os candidatos – é fator de perda de votos.

Por isso Breiade e Duarte querem passar longe da ligação com o presidente…

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Como nos EUA, Republicanos e Democratas disputam em São Luís

Deputados estaduais Duarte júnior e Neto Evangelista representam perfis bem definidos no espectro político e são os adversários com mais chances de garantir o direito de disputar com o independente Eduardo Braide

 

O democrata Neto Evangelista e o republicano Duarte Júnior; chance de concorrer a um segundo turno contra um candidato independente

Há em São Luís, guardadas as devidas proporções históricas e conceituais, uma disputa que pode ser uma especie de alegoria da campanha presidencial nos Estados Unidos, entre os Republicanos e os Democratas.

Aqui em São Luís também há uma disputa entre republicanos e democratas.

Candidato do partido Republicanos, o deputado estadual Duarte Júnior tem em seu projeto de poder aliados que representam o perfil mais conservador da sociedade, ideais mais à direita do espectro político.

Seu colega Neto Evangelista é o candidato do DEM que, embora só no nome carrega semelhanças com o primo americano, tem ao seu lado o PDT, que representa no Brasil o perfil mais à esquerda no espectro político.

E são os dois, o republicano e o democrata, aqueles com maiores chances de chegar a um segundo turno e alcançar o direito de enfrentar o independente Eduardo Braide (Podemos).

O termo “independente” aqui serve apenas para manter o ensaio nos termos usados na política americana.

O democrata Joe Biden vai enfrentar o atual presidente republicano Donald Trump na disputa presidencial americana

A partir das convenções eleitorais, marcadas para meados de setembro, Duarte Júnior e Neto Evangelista mostrarão se têm fôlego para brigar, de fato, pela vaga de candidato ao segundo turno.

Ah, e embora a imprensa mundial trate apenas de republicanos e democratas em sua cobertura das eleições americanas, há outros candidatos em busca da Casa Branca, representando uma infinidade de partidos.

Há, inclusive, o partido comunista americano.

Mas no processo eleitoral de lá, como neste de cá, esta legenda não tem a menor importância.

Simples assim…

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Flávio Dino avança e constrói imagem de liderança da América Latina…

Apesar das imensas desigualdades vividas no Maranhão sob sua gestão, governador comunista alcança relevância internacional ao despertar interesse de peso-pesados da economia mundial, como o brasileiro Jorge Paulo Lemman e o americano George Soros

 

Liberal George Soros investe no estado do comunista Flávio Dino, o que gera críticas em setores da esquerda brasileira

Dois movimentos do governo Flávio Dino (PCdoB) nos últimos dias – passados despercebidos do ponto de vista político – tendem a demarcar um novo ciclo de relevância internacional do governador maranhense.

Na semana passada, o secretário de Indústria e Comércio Simplício Araújo anunciou a doação de um Hospital de Campanha pelo governo dos Estados Unidos, numa operação que envolveu declarações do cônsul americano no Nordeste. (Relembre aqui)

Na última terça-feira, 21, a fundação do bilionário americano George Soros anunciou a doação de US$ 1 milhão (algo em torno de R$ 5 milhões) ao governo maranhense. (Leia aqui)

Soros é um megainvestidor húngaro-americano, famoso por apoiar ações de esquerda e de direitos humanos mundo a fora. (Saiba mais aqui)

Flávio Dino em evento promovido pelo bilionário Jorge Paulo Lemmann: projeto de “unidade democrática” para 2022

Flávio Dino já havia se tornado próximo do bilionário brasileiro Jorge Paulo Lemman, que abriu as portas para o comunista, inclusive, na prestigiada Universidade Havard.

É de Lemman os movimentos para aproximação de figuras relevantes da política e dos negócios brasileiros, como Fernando Henrique Cardoso, Luciano Huck e o próprio Dino, por intermédio dos coletivos “RenovaBR” e “Acredito”.

Com essas relações internacionais, o governador do Maranhão vai se tornando – a despeito dos gigantescos problemas sociais ainda existentes no Maranhão – uma figura de relevância não apenas nacional, mas referência latino-americana.

Em que isso vai dar são outros 500…

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O estranho envolvimento do Maranhão em compra de respiradores…

Governo maranhense participou, em nome do consórcio dos estados do Nordeste, de compras dos equipamentos, tidos como retidos pelos Estados Unidos, operação negada pelo governo americano e investigada pela Polícia Federal

 

Os respiradores não foram entregues pelas empresas ao consórcio Nordeste, que, a princípio, tentou acusar os Estados unidos

A investigação do pagamento antecipado pelo consórcio nordeste por respiradores nunca recebidos – agora a cargo do Superior Tribunal de Justiça – investiga também duas outras operações envolvendo os Estados Unidos.

 O Consórcio Nordeste é o grupo que reúne os governadores nordestinos e que fez compras conjuntas de respiradores; o consórcio que está sendo investigado na operação Ragnarock, desencadeada no início de junho.

Mas as suspeitas remontam aos primeiros dias de abril, quando os governadores nordestinos começaram a comprar respiradores na China.

No dia 3 de abril, o Consórcio Nordeste “perdeu” a primeira carga de respiradores (600 no total), avaliada em R$ 42 milhões, e acusaram os Estados Unidos pelo confisco. (Entenda aqui)

No dia 4 de abril a embaixada dos Estados Unidos no Brasil negou que tenha feito qualquer tipo de apreensão de carga de respiradores, alegando serem falsas qualquer tipo de relatório neste sentido. (Relembre aqui)

Foi a partir daí que a Polícia Federal começou a desconfiar da história, começando a investigação pelo estado da Bahia.

No dia 16 de abril, o governo maranhense distribuiu release em todo o país comemorando o fato de ter realizado uma “operação de guerra” para supostamente “driblar os Estados Unidos na compra de respiradores”.

E aí a Polícia Federal entrou de vez na questão.

Em 3 de junho, a PF desencadeou a Operação Ragnarok, prendeu empresários e colheu documentos em vários estados. E chegou às empresas Hempcare e Biogeoenergy.

No dia 6 e junho, chegou a informação de que o Maranhão  também tinha envolvimento com a compra dos respiradores não entregues, com R$ 4,9 milhões de prejuízo. (Leia aqui)

E agora, como envolve governadores, o caso está sob a responsabilidade do STJ…

Zé Inácio diz ser arbitrária retirada de famílias de Alcântara

Deputado estadual condenou a Resolução do governo Jair Bolsonaro, que estabelece as diretrizes para a retirada de cerca de 800 famílias da área que será ocupada por militares dos Estados unidos

O deputado estadual Zé Inácio (PT) classificou como arbitrária a remoção dos quilombolas de quilombolas de Alcântara, onde foi fechado Acordo de Salvaguardas Tecnológicas com os EUA.

O parlamentar lembrou que o Brasil já responde por violações aos direitos humanos durante a implantação do Centro de Lançamento de Alcântara, ainda na década de 80.

– Agora, novamente, o Estado brasileiro ameaça as comunidades e famílias quilombolas, historicamente segregadas e esquecidas pelo Poder Público, ressaltando o caráter autoritário do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas assinado em parceria com os Estados Unidos, que fere diretamente a soberania nacional e autodeterminação dos povos quilombolas sobre seus Territórios – alertou o deputado, em artigo divulgado nesta terça-feira, 8.

A decisão de remover 800 famílias de uma área que será ocupada pelos EUA foi publicada no Diário Oficial da União, no último dia 26 de março, conforme informou, com exclusividade, o blog Marco Aurélio D’Eça. (Relembre aqui e aqui)

Na avaliação de Zé Inácio, Bolsonaro tenta agradar o governo Donald Trump com a tentativa de remover as famílias.

– É inaceitável a imposição do governo Bolsonaro, desrespeitando os direitos das famílias e comunidades quilombolas do município de Alcântara, consagrados, ressalte-se, pelos organismos e legislações internacionais de Direitos Humanos – disse o deputado, garantiu continuar na luta em favor das famílias alcantarenses.

– Seguiremos na luta em defesa das comunidades quilombolas do município de Alcântara e de todo o Maranhão – concluiu.