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Flávio Dino já ameaça fechar tudo em caso de aumento da CoVID-19

Governador diz que se a capacidade de leitos atingir o limite de 80% vai determinar o lockdown no Maranhão, o que significa fechamento de todas as atividades, incluindo alguns dos serviços essenciais

 

O iminente risco de colapso no sistema de saúde do Maranhão levou o governador Flávio dino (PCdoB) a pensar numa medida radical contra a pandemia de coronavírus.

– Tenho um decreto pronto de lockdown (fechamento total de atividades) se a ocupação de leitos de UTI chegar a 80% – disse Dino, nesta quarta-feira, 22.

Apesar do risco, o comunista demonstra otimismo com a capacidade do sistema de saúde segurar a crise sem a necessidade de radicalismos.

– Estou analisando todos os cenários possíveis e os indicadores para mim são óbitos e capacidade hospitalar. Como, até agora, a capacidade hospitalar está assegurada e tenho mais leitos para entregar, estou num sentido otimista. Apesar do crescimento de casos, acho que a gente dá conta de segurar a demanda – afirmou.

Em todo o estado, são 400 leitos de UTI; deste total, há 132 leitos sendo usados exclusivamente para atender pacientes de CoVID-19. 

Mas o governo espera que com os novos leitos essa capacidade seja dobrada.

Evitando, assim, o risco de fechamento total do estado…

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A venezuelização do Maranhão…

Com modelo comunista de gestão, governador Flávio Dino parece seguir o exemplo do país de Hugo Chavez que, por sua vez, seguiu o modelo cubano de Fidel Castro; e deu no que deu…

 

O comunista Flávio Dino mostrou seu estado puro em 2016

Desde o início da era do coronel Hugo Chavez- que, aliás, veio ao Maranhão durante o governo pedetista de Jackson Lago – a Venezuela passou a seguir um modelo de “cubanização” de sua Economia, com toda a estrutura pública e política moldada nos parâmetros da ilha comandada pelo recém-falecido Fidel Castro.

Mas a Venezuela cubanizada – em que até sabonete vira alvo de contrabando – também passou a ser modelo para lunáticos da América Latina e de todo o mundo. E parece influenciar também a economia do Maranhão, sob a égide do comunista Flávio Dino.

O recém-aumento de impostos em vários setores cruciais da economia – energia elétrica, combustíveis, construção civil… – pode levar à “venezuelização”do estado no período em que estiver sob o comando de Dino.

Um exemplo do risco de colapso está exatamente no setor da construção.

Flávio Dino, primeiro, aumentou em 50% a alíquota do ICMS da energia elétrica – passando de 12% para 18% – a partir de março. Significa que quem pagava R$ 10,00 de imposto na conta de luz passará a pagar R$ 15,00 daqui a 90 dias.

Não satisfeito, agora encaminha projeto aumentando em 80% a alíquota do mesmo ICMS para os insumos da construção civil- passando de 10% para 18%.

O resultado é o risco de colapso no setor de obras, já que, para segurar o aumento de impostos de energia, combustível e insumos, as empreiteiras tendem a cortar custos. E corte de custos significa desemprego.

E desemprego aliado à forte recessão significa, simplesmente, o caminho seguido pela Venezuela.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog