2

PCdoB corre risco de fracasso nos principais colégios eleitorais…

Partido do governador Flávio Dino tem desempenho ruim não apenas em São Luís – em que o candidato Rubens Júnior amarga as últimas colocações – mas também em Imperatriz e Caxias, onde caminha para derrotas

 

Rubens Júnior faz questão de se apresentar como candidato de Flávio Dino, mas não consegue superar a marca de 1 nas intenções de votos

Empenhado em se vender como opção presidencial, o governador Flávio Dino pode passar vergonha eleitoral com seu PCdoB já em 2020, amargando derrotas fragorosas em São Luís e nos principais colégios eleitorais do Maranhão.

Na capital maranhense, o candidato comunista é o deputado federal Rubens Pereira Júnior, afilhado “de sangue” do governador – que não consegue deixar as últimas posições nas pesquisas eleitorais, apesar da estrutura montada em torno de si.

A situação de Rubens Júnior é tão difícil para Flávio Dino que ele vive constantemente às voltas com especulações sobre desistência, uma vez que ficar fora do segundo turno será um desgaste nacional para a imagem do governador.

Ex-líder do governo Flávio Dino, Marco Aurélio disputa a terceira e quarta colocações em Imperatriz, bem distante dos líderes

Mas o PCdoB amarga dissabores também em Imperatriz e Caxias, os dois principais colégios eleitorais do interior.

Em Imperatriz, o deputado Marco Aurélio disputa um distante terceiro lugar com o ex-prefeito Sebastião Madeira (PSDB), bem longe dos líderes Assis Ramos (DEM) e Ildon Marques (PP).

Já em Caxias, o também deputado estadual Adelmo Soares deve ser protagonista da principal derrota do PCdoB no estado; o ex-secretário de Flávio Dino aparece até 60 pontos distante do prefeito Fábio Gentil (PRB), que deve se reeleger.

Ex-secretário de Flávio Dino, Adelmo Soares deve sofrer derrota humilhante em Caxias, onde aparece até 60 pontos percentuais atrás de Fábio Gentil

São apenas três exemplos de derrotas anunciadas para Flávio Dino, mas as três nos três maiores colégios eleitorais do estado.

Suficientes para deixar o governador – ele próprio necessitando de crescimento – com imagem de rejeição em sua própria terra.

E para um candidato a presidente, essa imagem é devastadora…

1

O retrato de Sarney na sala…

O retrato de Sarney na sala de Flávio Dino

O retrato de Sarney na sala de Flávio Dino

Por Roberto Kenard*

Vejam vocês o que faz a vigarice política.

Após a eleição, Flávio Dino achou um jeito de ser entrevistado pelo jornal O Estado de S. Paulo. E para quê?

Para dizer que Sarney foi o grande derrotado na eleição municipal no Maranhão!

Como sempre disse, a oposição, todas vezes que chegou ao poder, fez questão de manter o retrato de Sarney na sala.

Entre tantos motivos, por estes dois principais:

1) quando são apanhados em corrupção, tratam de tirar o retrato da parede e dizem que Sarney destruiu o Maranhão e agora faz denúncias mentirosas etc;

2) quando as pessoas que votaram por mudanças descobrem que não há projetos para o Maranhão e a mudança não existe, retiram o retrato da parede e dizem ser impossível consertar o que foi destruído por 49 anos.

O retrato de Sarney na parede é o álibi para as mudanças que não chegam e para os malfeitos.

Basta ver que Sarney não perdeu absolutamente nada nessa eleição, e pelo simples fato de que não detém mais o poder no Maranhão: não tem o governador, não tem uma bancada de deputados estaduais e federais.

A entrevista de Flávio Dino ao jornal O Estado de S. Paulo nasceu para esconder o verdadeiro derrotado nesta eleição.

E ele se chama Flávio Dino.

De 217 municípios, passando por cima da autonomia dos municípios, fazendo obras eleitoreiras dentro dos municípios para tentar eleger aliados que não eram prefeitos, com tudo isso, Flávio Dino só elegeu 46 prefeitos, e mesmo assim de municípios sem grande importância.

Eis o motivo pelo qual a oposição, ao chegar ao poder no Maranhão, não tira o retrato de Sarney da sala.

*Kenard é poeta e jornalista, autor de quatro livros

10

Derrota de Flávio Dino não tem precedentes no estado…

Governador comunista perdeu em Imperatriz, Caxias, Codó, Pinheiro, Grajaú e ainda viu seu aliado em São Luís ter que enfrentar um difícil segundo turno contra Eduardo Braide, depois de chegar a festejar antecipadamente um primeiro turno

 

Derrotado nos principais colégios eleitorais, Dino agora tem que se virar para evitar derrota também na capital

Derrotado nos principais colégios eleitorais, Dino agora tem que se virar para evitar derrota também na capital

Não há precedentes na história do Maranhão para a derrota do governador Flávio Dino nestas eleições (PCdoB).

O comunista perdeu nos principais colégios eleitorais do estado, em alguns com derrotas acachapantes de seus candidatos, a exemplo de Imperatriz, eleição vencida pelo delegado Assis Ramos (PMDB), como previu este blog. (Releia aqui)

Em Pinheiro, a derrota de Flávio Dino teve um sabor mais amargo.

Ele chegou a manter Luciano Genésio (PP) em cárcere privado no palácio dos Leões, para forçá-lo a desistir da candidatura em favor do seu candidato, o médico Leonardo Sá (PDT).

Resultado: Luciano venceu a eleição, deixando o pedetista num distante terceiro lugar.

Em Caxias, a vitória da chapa Fábio Gentil (PRB)/Paulo Marinho Júnior (PMDB), remodelou o jogo político no terceiro maior colégio eleitoral do estado.

E em Grajaú uma vitória da honestidade contra a candidata de Flávio Dino, flagrada em 2014 como cobradora de propina para indígenas do município.

Em São Luís, Flávio Dino vai ter que jogar toda a sua força para evitar uma derrota do seu candidato, o prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

E a presença do Palácio no palanque do prefeito pode ser uma fac ade dois gumes para o comunista.

Com forte repercussão em 2018…