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Um judiciário colaborador…

Guerreiro, Cutrim, e outros desembartadores atrás...

O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Antonio Guerreiro Júnior, participou, ao lado de alguns colegas, da posse do novo secretário de Articulação Política da Prefeitura de São Luís, Raimundo Cutrim.

Por ser Cutrim um desembargador recém-aposentado, é natural que ex-colegas participem da solenidade de sua posse – e até lhe desejem sorte na empreitada.

Mas o tribunal maranhense irá além, se traduzidas ao pé da letra as declarações de Guerreiro Júnior.

O prefeito está de parabéns pela escolha. A posse do desembargador Cutrim amplia os laços de amizade e colaboração entre o Judiciário estadual e o Executivo municipal – declarou o presidente do TJ, segundo matéria publicada na própria página do TJ (?).

Que tipo de colaboração poderia existir entre o Judiciário e uma prefeitura?

A prefeitura, o município como pessoa jurídica, é um demandante judicial como qualquer outro cidadão. Uma relação tão próxima assim – de amizade e colaboração – com o Poder Judiciário (ainda mais ampliada, nas palavras do próprio presidente) leva a questionamentos de toda natureza.

Sobretudo quando o prefeito revela também que já estava pensando no desembargador antes mesmo de ele deixar o posto no Tribunal.

Quais os frutos que podem surgir da “relação de amizade e colaboração” entre a Prefeitura de São Luís e o Tribunal de Justiça, ampliadas a partir da posse de Cutrim?

O Judiciário vai precisar ampliar – e muito – é a sua transparência na análise das lides municipais.

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O acaso como tática de investigação

Nas quase dez vezes em que o titular deste blog esteve com os delegados que investigam a morte do jornalista Décio Sá, ocorrido em 23 de abril, uma palavra sempre saltava nas conversas, como marca registrada da elucidação de crimes nos últimos anos no estado.

O acaso resultou em prisões importantes e descoberta de culpados por crimes de ampla repercussão.

Foram desde mulheres espancadas por bandidos, que, revoltadas, resolveram denunciar o companheiro, até conversas de bares que acabaram revelando indícios checados e confirmados mais tarde.

O fator acaso é tão forte, que um dos policiais não se constrange em dizer que, no Maranhão, a elucidação de crimes de pistolagem requer 20% de técnica e 80% de sorte.

No assassinato de Décio Sá, o acaso parece, mais uma vez, nortear as investigações.

A prisão dos dois supostos suspeitos – um deles já solto – foi resultado deste acaso: a partir de um e-mail fantasioso encaminhado por jornalistas, a polícia determinou a prisão de Fábio Roberto e Valdêmio Silva.

Por acaso, descobriu-se depois que Fábio Roberto era procurado por outros crimes, por isso permaneceu preso.

A aposta no acaso também envolve as denúncias do Disque-Denúncia, serviço privado de auxílio à polícia.

– Vá que apareça alguém que diga uma coisa com sentido?!? –  justificam os investigadores.

E o acaso se prevalece também da falta de estrutura.

Os policiais reclamam, por exemplo, que a polícia não tem autorização do Estado sequer para acessar contas de Facebook, Orkut e Twitter. Até alguns blogs são bloqueados no sistema da Segup.

– Para pesquisar uma pasta de Facebook, por exemplo, precisamos ir à lan houses. Foi assim que elucidamos vários crimes – conta um dos delegados.

Um exemplo de crime elucidado assim foi o que envolveu Thiago de Sousa e Vanessa Matos, dois filhinhos-de-papai envolvidos na morte da advogada Geysa Rocha Pires.

– Eles caíram por que, viciados no Facebook, facilitaram a descoberta do paradeiro – contra outro delegado.

A morte de Décio Sá parece caminhar para o esquecimento.

Quem sabe um dia não apareça alguém na delegacia disposto a falar? Ou, quem sabe, uma investigação de outro caso esbarre em alguém que tenha a falar sobre o crime?

É o  acaso fazendo a sua parte.

É a esperança da polícia maranhense…

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Alberto Filho deve ser secretário de Cidades…

Alberto: da Câmara para a Secid

Não será apenas para tratamento de assuntos particulares a licença que o deputado federal Alberto Filho (PMDB) começará a cumprir a partir do próximo dia 5.

Ele deve assumir a Secretaria de Cidades, no lugar no atual titular da pasta, Pedro Fernandes (PTB), já confirmado na Secretaria de Educação.

Filho deve assumir a pasta na próxima semana, abrindo vaga na Câmara para o suplente Paulo Marinho Júnior (PMDB).

A ida de Alberto Filho para a Secretaria de Cidades é uma vitória pessoal do senador João Alberto de Souza (PMDB), que responde pela secretaria de Projetos Especiais do governo Roseana Sarney (PMDB).

Há duas semanas, a Secid vinha sendo disputada, com fortes possibilidades de que o senador tivesse a prerrogativa de indicar um nome.

O que deve se confirmar com a nomeação de Alberto Filho…

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A força do blog: Prefeitura recupera rua esburacada na Cohama…

Operários da Semosp trabalham para recuperar o asfalto

Menos de 24 horas depois de o blog ter levado o vereador Batista Matos (PPS) e técnicos da Secretaria Municipal de Obras para verificar as condições da Travesa Projetada, no Residencial São Domingos I, a prefeitura começou, ainda ontem (31), a realizar os reparos.

O serviço deve ser concluído hoje, com o recapeamento asfáltico de toda a rua.

O trabalho mostra também o prestígio do vereador Batista Matos, que se comprometeu a ajudar e trabalhou intensamente para garantir a realização da obra – apesar da burocracia municipal.

Este blog tem orgulho de – muito mais do que acessos ou debates fúteis – conseguir influenciar as instâncias de poder em todos o seus níveis.

Após o serviço, carros já trafegavam com mais segurança

É princípio básico deste blog, desde a sua fundação, ser lido e reconhecido pelas esferas de poder – Governo do Estado, Poder Judiciário, Assembleia Legislativa, Ministério Público, Prefeituras e Câmara Municipal.

Este blog também se orgulha de dizer sempre o que precisa ser dito – de confiar nas suas fontes, mesmo sem precisar identificá-las.

É por isso que se orgulha de nunca ter sido obrigado a desdizer uma informação – muitas delas sem a necessidade de revelar como ou de quem foi obtida.

A obra da Rua Projetada é só mais uma alcançada pela força do blog e sua influência no poder político – a exemplo do vereador Batista Matos, que merece reconhecimento pela prestação do serviço à comunidade.

E a população agradece…

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Flávio Dino escolheu Edivaldo Júnior. Desde o início…

Holanda e os outros: ele sempre esteve escolhido

Não é de hoje a decisão do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) de escolher o deputado federal Edivaldo Holanda (PTC) seu candidato a prefeito de São Luís.

Esta decisão está tomada desde o dia em que Flávio convidou Holanda a formar no seu consórcio de candidatos.

Fizessem o que fizessem Tadeu Palácio (PP), Eliziane Gama (PPS) e Roberto Rocha(PSB) o candidato seria Edivaldo Júnior.

Na noite de quarta-feira, os pré-candidatos do consórcio dinista se reuniram mais uma vez, na casa do deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB).

Aqui pode estar a futura chapa...

Todos levaram suas pesquisas, menos Holanda Júnior.

Isto por que, seu levantamento já estava com o cientista político Juliano Corbeline, especialista em “análise descritiva de pesquisas por múltiplas variáveis”.

Ligado ao próprio PCdoB, Corbellini apresentará este mesmo estudo será aos demais candidatos, sábado, para tentar convencê-los de que Holanda é o que tem mais potencial.

O estudo faz o demonstrativo do potencial do candidato, levando em conta os pontos positivos deste candidato. Mas é focado na ótica do analisado.

A deputada Eliziane Gama também fez um estudo deste tipo na casa de Rubens Júnior, apresentado pelo também especialista Alberto Almeida – tão renomado quanto Corbeline.

Não adiantou, como não adianta o potencial eleitoral de Tadeu Palácio ou o fato de Júnior estar estagnado nas pesquisas.

O candidato é ele e ponto.

E o PCdoB de Flávio Dino já discute é a formação da chapa, com priorização para um candidato comunista.

Dois nomes aparecem como possíveis companheiros do trabalhista-cristão: o jornalista Márcio Jerry e o vereador Geraldo Castro.

Só no caso de inviabilização deles, a cúpula da campanha vai buscar um nome nos demais partidos que sobrarem na aliança – de preferência, que seja do PSB.

Esta é a história da opção de Flávio Dino por Edivaldo Holanda.

Sem tirar nem pôr…