Renan: à frente do plebiscito
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), anuncia hoje projeto de resolução para realizar um plebiscito sobre a reforma política nas eleições de 2014.
Os temas: coincidência das eleições; fim ou não da reeleição; financiamento público ou privado; sistema eleitoral; fim ou não das coligações.
Renan não acredita que prospere na Câmara o plebiscito proposto ontem pelo PT.
Com informações da coluna Panoramam Político, de O Globo
Rocha discursa em Tuntum e Chagas, sentado, olha para o lado
A imagem ao lado é um print de um vídeo do discurso do vice-prefeito Roberto Rocha (PSB), durante a campanha fora-de-época do chefe comunista Flávio Dino em Tuntum, semana passada.
O homem que aparece sentado, do lado esquerdo de Rocha, é conhecido por Chagas.
Ele é o chefe da Segurança do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC). E está em pleno horário de expediente.
Aliás, neste caso, o chefe da Segurança de Holandinha segue o exemplo do tutor do seu chefe, que também gazeteia expediente na Embratur para participar de campanha eleitoral no interior maranhense.
O vídeo está disponível no próprio perfil do Facebook de Roberto Rocha. (https://www.facebook.com/roberto.rochaii.3?fref=ts)
Observe que, no quadro ao lado, outro print, com a descrição do título do vídeo, é possível ver a data e o horário do evento: Tuntum, 23 de agosto (sexta-feira), 9h da manhã.
Chagas acompanhou a comitiva de campanha comunista na sexta e no sábado, nos municípios de Presidente Dutra, Tuntum e São Domingos do Maranhão.
Mas ele não é o único.
No vídeo, no momento do discurso de Rocha, sobem descem vários outros personagens.
É possível ver outros servidores da Prefeitura de São Luís atuando no evento.
Deve haver uma explicação para a presença de Chagas – chefe da segurança do prefeito de São Luís – em, pelo horário de expediente, em um evento eleitoral há mais de 500 quilômetros do seu local de trabalho.
Se não houver, fica caracterizado que Holandinha usa a estrutura da prefeitura em favor do seu candidato a governador, e isso é crime.
Simples assim…
O secretário de Saúde, Ricardo Murad, fez ontem, em seu perfil no Facebook, uma importante reflexão sobre a ação dos médicos brasileiros contra os colegas estrangeiros contratados pelo programa “Mais Médicos”, do Governo Federal.
Para Murad, da forma como está se posicionando, a classe médica só angaria a antipatia da população brasileira.
– É preciso ter calma, aceitação do debate, argumentos sólidos e muito profissionalismo para justificar tal atitude – disse o secretário.
Murad alerta ser muito difícil contrapor o argumento que ganhou as ruas, de que “é melhor algum médico do que nenhum médico”.
Na avaliação do secretário de Saúde, as entidades representativas da classe médica cometem um equívoco com as reações excessivamente agressivas.
Abaixo, a íntegra da reflexão de Murad no Facebook:
Com a finalidade de apoiar e orientar os municípios quanto a questões relativas ao financiamento, planejamento e gestão de Programas Federais, com destaque para o Plano de Ações Articuladas (PAR), a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), realiza, amanhã (29), no auditório Fernando Falcão, na Assembleia Legislativa, o II Seminário Educacional de Cooperação Estado e Municípios.
O evento será promovido em parceria com a Universidade Estadual do Maranhão (Uema), União dos Dirigentes Municipais de Educação do Estado do Maranhão (Undime/Ma) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
O encontro, que será aberto às 8h30 pelo Secretário de Estado da Educação, Pedro Fernandes, contará com a presença do coordenador geral de assistência a Programas Especiais do FNDE, Júlio Cezar Viana, além de prefeitos e secretários de educação dos 217 municípios maranhenses.
Com a realização do seminário, a Seduc objetiva propor estratégias para o fortalecimento do Regime de Colaboração entre a União, o Estado e os Municípios, na perspectiva de garantir o direito à educação básica para todos e a superação das desigualdades locais e sociais. Além disso, apresentar o novo cenário do PAR Municipal, tendo em vista a superação das fases de diagnóstico e de elaboração, culminando com a consolidação da fase de análise.
Programação
8h – Credenciamento
8h30 – Solenidade de Abertura
9h30 – MESA REDONDA: O Fundo de Desenvolvimento da Educação/FNDE e o PAR: políticas para o desenvolvimento da educação básica no âmbito dos estados e municípios.
10h30 – Plenário
12h – Intervalo para almoço
13h30 – Palestra: Execução e Acompanhamento das Ações do PAR
15h – Elaboração e Adequação dos Planos Estadual e Municipais de Educação.
15h30 – Novo cenário da Avaliação Nacional: Aplicação das Avaliações do SAEB/2013
16h – Operacionalização da Plataforma Freire/PARFOR
16h30 – Experiências Exitosas em Gestão Escolar: CE Cruzeiro do Sul e CE Y Bacanga.
17h – Encerramento
E continua crítica a situação das escolas comunitárias de São Luís que, há oito meses, estão sem o repasse das verbas por parte da prefeitura.
Ontem, a situação piorou quando, por falta de pagamento, a escolinha teve seu fornecimento de energia cortado.
De acordo com a prefeitura, o repasse da verba será feito até o fim deste mês.
É o esperado.
Fotos da internauta Laryssa Madeira
Fabíola, em sua única imagem pública
Não foi desta vez que os vereadores de São Luís – e a população em geral – puderam ver uma explanação pública da especialista-pós-graduada-mestra e doutora arquiteta Fabíola Aguiar, secretária de Trânsito de São Luís.
Apesar de ontem à tarde estar despachando normalmente na SMTT, Fabíola apresentou atestado médico para fugir novamente da audiência pública na Câmara Municipal.
É a quarta vez que os vereadores chamam a titular do trânsito e ela não comparecer, sempre apresentando desculpas.
Aliás, ninguém nunca viu Fabíola Aguiar em qualquer atividade pública relacionada à sua pasta.
Não dá entrevistas, não fala com funcionários e não participa nem de reunião na sede da secretaria.
Será que ela existe???
Duailibe: menor esforço
Uma comissão de pais e alunos da rede municipal de ensino vai amanhã à Secretaria Municipal de Educação para questionar o secretário Allan Kardec Duailibe sobre a redução da carga horária de aulas em 2013.
Desde o início da gestão Edivaldo Júnior (PTC), os alunos do turno matutino, por exemplo – que antes tinham aula até às 11h30 – agora saem às 10 horas.
Para justificar a redução na carga horária, a prefeitura utiliza a Lei 11.738, que estabelece apenas 2/3 da carga horária dos professores em sala de aula.
Batista Matos: cobrança
Ao final de um mês, os alunos perdem 12 horas de aula.
Na verdade, a Secretaria de Educação mais uma vez optou – como sempre opta o governo Holandinha – pela lei do menor esforço: como não quer contratar mais professores, reduz o horário de aulas dos estudantes.
– Esperamos que o secretário já tenha alguma proposta para resolver este problema e que os alunos tenham suas aulas restabelecidas – pondera o jornalista Batista Matos,m um dos membros da comissão.
Este é mais um retrato da mudança em São Luís…
Fracassa mais uma vez a tentativa do poder executivo municipal se inserir na Câmara dos Vereadores de São Luís.
O prefeito Edivaldo Júnior (PTC) tentou articular às escondidas a candidatura de Honorato Fernandes (PT) à presidência da Casa.
E por isso foram antecipadas as eleições.
Dificultando novamente a interferência da prefeitura no legislativo da capital.
Como foi anteriormente no início da gestão quando quase o índice de rejeição dos vereadores era mais de 100% (releia aqui)…
Em 1999, o presidente do Brasil era Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e o seu ministro da Saúde o tucano José Serra, que a revista Veja sempre sonhou ver na presidência.
Na época, Serra também trouxe médicos de Cuba para ajudar nas ações de saúde no país, notadamente no estado do Tocantins, para onde nenhum profissional de saúde brasileiro queria ir, apesar do juramento de formatura.
Para a Veja, como partiu de Serra, a decisão era perfeita.
– O milagre veio de Cuba – disse a revista, elogiando a decisão do então ministro.
Em 2013, o ministro da Saúde do governo petista de Dilma Rousseff (PT) é Alexandre Padilha. E ele também contratou médicos de Cuba para auxiliar nos serviços em locais onde os médicos brasileiros se recusam a atuar – por uma razão ou por outra.
Mas a Veja e seus colunistas odeiam o PT, odeiam Lula e odeiam Dilma Rousseff.
Agora, a Veja cobra “debate sério sobre o assunto” e vê a vinda dos cubanos como “grande potencial eleitoreiro para o governo petista”, coisa que sua miopia não conseguiu ver em 1999.
É assim que a revista age, sempre de acordo com seus interesses pessoais.
E pouco importa o interesse do Brasil e de sua população…