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Má educação política…

Holandinha: fazendo o que Flávio Dino quer

Da coluna Estado Maior

A ausência não justificada do prefeito eleito de São Luís, Edivaldo Júnior (PTC), no Seminário de Integração do Estado com os Municípios, organizado pelo Governo do Estado com o objetivo de estabelecer boas relações com os futuros governos municipais, foi um gesto óbvio de má educação política.

Aliás, sinais de má educação política do prefeito eleito vêm se manifestando aos poucos, tornando imprecisa qualquer avaliação que se faça dos seus movimentos.

Quando foi anunciada a vitória dele nas urnas – incontestável, diga-se – a governadora Roseana Sarney (PMDB) saiu da condição partidária e, como chefe de Estado, enviou cumprimentos ao prefeito eleito, bem como deu declarações abrindo a possibilidade de uma convivência institucional sem problemas.

Mal educado por seus tutores políticos, Edivaldo Júnior não se dignou sequer a responder.

Agora, a má educação se torna mais evidente.

O Maranhão todo sabe que nos seus governos Roseana Sarney sempre dá boas-vindas a prefeitos e vereadores eleitos. E o faz com a realização de um seminário, com o apoio do Tribunal de Contas do Estado (TCE), do Ministério Público (MP) e Controladoria Geral da União (CGU)

 O seminário tem programação vasta, tornando-se um momento importante para futuros gestores municipais.

Claro que nenhum prefeito eleito é obrigado a atender ao convite, mas é igualmente claro que só um prefeito eleito politicamente míope e orientado por professores de Deus se recusa a participar de um evento durante o qual ele só teria a ganhar, principalmente em matéria de relação institucional e informações técnicas.

O prefeito eleito de São Luís foi formalmente convidado, mas preferiu viajar para o interior de Minas Gerais, não se dignando sequer a registrar o recebimento do convite.

Qualquer avaliação que se fizer da postura do prefeito eleito Edivaldo Holanda a interpretará como má educação política.

Vale torcer para que ele se revele um gestor público melhor educado…

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Política – e tutela do PCdoB – tiraram Holandinha do seminário do governo…

Foi política a decisão do prefeito eleito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), de não participar do Seminário de Integração, promovido hoje e amanhã pelo governo Roseana Sarney (PMDB).

Tutelado pelo PCdoB, Holandinha ficou com medo de desagradar o patrono Flávio Dino (PCdoB) e preferiu seguir com ele para um suposto passeio por Minas Gerais, São Paulo e Brasília.

Mesmo porque, os membros do PCdoB – e do PT ligado a Dino – passaram o dia inteiro patrulhando os prefeitos oposicionistas que foram ao Seminário, a exemplo do pastor Luiz Carlos Porto (PPS), vice eleito de Imperatriz, repreendido publicamente pelo presidentedo PCdoB, Márcio Jerry, na rede social Twitter, como revelou o post abaixo.

Além de Porto, sofreram patrulha de Jerry e companhia, segundo apurou o blog, o prefeitos eleitos de Santa Inês, Ribamar Alves (PSB); de Dom Pedro, Hernando Macêdo (PCdoB); de Barreirinhas, Léo Costa (PDT) e vários outros prefeitos que decidiram participar do evento.

Irmão do vice-prefeito eleito de São Luís, Roberto Rocha (PSB), o prefeito eleito de Balsas, Luiz Rocha Filho, o Rochinha (PSB), também participou do seminário.

Filho de uma das raposas da política maranhense, Holanda Júnior poderia ter resolvido a situação de forma mais elegantre, mandando, simplesmente, o vice para representá-lo.

Mas, incapaz politicamente, preferiu, mais uma vez, submeter-se aos que o controlam…

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O Castelo paralisou as obras, mas deixou a pergunta no ar…

Do blog de Caio Hostílio

Era mais que evidente de que se perdesse a eleição, o prefeito João Castelo paralisaria diversas obras. Uma por conta da prefeitura e outras por conta dos próprios contratados.

Assim funciona no Brasil, isso independente de quem esteja no governo.

As obras que um governo paralisa são aquelas de longo prazo, cujos recursos sempre envolvem contrapartidas de sua gestão. Também paralisa obras que geram despesas desnecessárias no apagar das luzes de um governo, como taparem buracos, diminuição dos serviços de coleta de lixo etc.

As obras em que os contratados abandonam são aquelas feitas diretamente com a Prefeitura, onde não entraram recursos federais, estaduais ou de financiamentos.

Os empresários sabem que jamais receberão de outro prefeito o trabalho executado e, por isso, abandonam de imediato essas obras.

Caso você dê uma volta em qualquer cidade brasileira, você vai encontrar sempre esqueletos de obras. Aqui no Planalto do Vinhais II existe um esqueleto de Ginásio Poliesportivo desde a épocaem que JacksonLagoera prefeito de São Luís.

Esse é um dos maiores desperdícios do dinheiro público. Continue lendo aqui…

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Holanda não tem pressa, mas indefinição prejudica

Do blog de Luís Cardoso

O apressado come cru. A pressa é inimiga da perfeição. São alertas que servem de lição até hoje. Porém, quem chega primeiro ao poço toma água limpa. A indefinição atrasa resultados esperados. Também são lições que norteiam vidas.

No caso específico do prefeito eleito em São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, ele caminha lentamente para formar sua equipe e devagar quase parando para tomar decisão que, mais na frente, lhe mostrará o tempo perdido.

Claro que ele ainda não é o prefeito de fato e de direito, mas existem movimentações acontecendo nos bastidores que podem ser abortadas desde já, isto se o prefeito eleito acordar mais cedo, antes que o sonho se torne um pesadelo.

A questão não é de apenas esperar o resultado da equipe de transição, do montante da dívida, do orçamento para 2013 e obras inacabadas. Tem coisas mais complexas que a sã ingenuidade do prefeito possa imaginar.

Na escolha do seu secretariado, o Edivaldo Júnior acha melhor ficar reservado, gerando especulações e pressões, até chegar a um ponto que deixe feridos alguns dos aliados.

Em outras capitais a transição corre tranquila e paralelamente a nova equipe vai se tornando conhecida. Na vizinha Teresina, que hoje é muito mais avançada do que nossa São Luís, resta apenas saber que é o secretário de Saúde. O restante já foi anunciado pelo novo prefeito Firmino Filho. Como Teresina segue o Piauí, sempre juntos!

Andando um pouco mais, chega-se a Fortaleza, capital do Ceará. Boa parte da equipe do futuro prefeito Roberto Cláudio tem nome e sobrenome. Os alencarinos já sabem quem são eles, restando três que serão anunciados até o início de dezembro.

Em Salvador e Recife, os prefeitos eleitos, ACM Neto e Geraldo Júlio, respectivamente, trabalham como quem tem pressa na escolha das suas equipes. Querem que os novos membros começem desde já a discutir as cidades, a planejarem as capitais, e não apenas depois que assumir os cargos. Aí é tempo perdido. E tempo é ouro.

Não precisa nem falar de São Paulo. A equipe está quase completa. O prefeito eleito, Fernando Hadad, anunciava em um dia e no outro lá estava ele com seu auxiliar em Brasília. São Paulo tem pressa, daria um bom slogan. E mais, sempre que a indicação parte de um grupo político, o prefeito pede três nomes para fazer a escolha.

Aqui, pelo visto, quem achar que contribuiu mais vai indicar, ou melhor, nomear. E o processo de escolha, mais lento do que nunca, pode não favorecer a bons resultados. O ungido já deveria ter sido escolhido para, assim que assumir, ter noção exata de como administrar. E não somente se inteirar depois que estiver no cargo.

Mas, ao que parece, São Luís não tem pressa. Devagar e planejando, também seria um bom slogan.

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Holandinha não vai ao seminário de integração…

O prefeito eleito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) não vai participar do seminário de integração promovido pelo Governo do Estado a partir de amanhã.

Seu patrono Flávio Dino (PCdoB) arrumou para ele uma viagem a Belo Horizonte, São Paulo e Brasília até quinta-feira.

O seminário, coordenado pelo chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva, servirá para que o governo mostre aos prefeitos formas de parcerias institucionais para programas e obras nos municípios.

Parceria a que o próprio Holandinha sinalizou após o resultado do 2º turno, quando disse que “os palanques estavam desarmados” e demonstrou interesse na relação institucional com o governo.

A própria governadora Roseana Sarney (PMDB) sinalizou por duas vezes o interesse em manter parceria institucional com a futura gestão de São Luís.

Mas Flávio Dino não deixa Edivaldo Júnior pensar por si só.

Na viagem, segundo blogs ligados ao prefeito eleito,  Edivaldo vai conversar com técnicos especialistas em administração pública sobre os mais variados projetos que pretende implantar na cidade tão logo receba o comando do município.

Fará a mesma coisa que faria no seminário…

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Prefeitura em horário integral na gestão holandina…

Holanda Júnior: o foco será o trabalho

Quem espera ter uma nomeação no secretariado da futura gestão Edivaldo Holanda Júnior (PTC) com o objetivo de ter espaço para fazer política, terá que mudar o pensamento.

É desejo do prefeito eleito estabelecer o horário integral na adminsitração municipal.

Secretários de perfil eminentemente político serão raros – e apenas nas pastas que exigem exatamente este perfil do titular. E mesmo assim, mesmo as funções políticas terão qeu cumprir metas de gestão.

Holandinha quer impor um ritmo intenso de trabalho já nos primeiros meses de administração, para estabelecer a imagem do seu governo.

Aqueles que pretrendem usar o cargo para projetos pessoais e políticos – sem muito apreço ao trabalho, por exemplo – nem devem ir atrás de vaga.

E buscar outra fregeusai para fazer política…

 

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Prefeitura pode entrar em 2013 com orçamento reduzido

O orçamento da prefeitura de São Luís deve diminuir no valor de 200 milhões de reais, segundo reportagem publicada hoje em O Imparcial. Segundo a Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara Municipal formada pelos vereadores Osmar Filho (PMDB), Severino Sales (PMDB) e José Joaquim (PSDB), encontra dificuldades em explicar como deve ficar os valores disponíveis para a prefeitura realizar seus gastos no próximo ano. Ainda segundo a comissão é grave a diminuição da receita.

O problema a priori está na arrecadação do município que foi fraca esse ano. Há quem diga que as falhas são propositais para prejudicar a nova gestão. Mais um problema que deverá ser enfrentado por Holandinha e este ainda afirma que haverá um “choque de gestão” (veja aqui). É o que se espera diante de tantas falhas. Além de um choque, o novo prefeito precisará de agilidade.

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Até o fim do mês, dados das reuniões de transição serão divulgados…

Segundo foi publicado no jornal O Imparcial desta segunda-feira (veja aqui), os dados das tantas reuniões entre a equipe de transição de Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e da atual gestão devem ser divulgados até o fim deste mês. Segundo o coordenador da equipe do então prefeito João Castelo (PSDB),  Antonio José, todas as informações ainda não foram documentadas por dificuldades na coleta destas informações.

Lembrando que o prazo da entrega destas informações à equipe de Holandinha passou do prazo há dias (reveja) e esta não se mostra muito interessada em agilizar as coisas para discutir e elaborar planos urgenciais para a cidade. Enquanto isso, o povo já quer respostas do próprio prefeito eleito quanto às declarações de seu vice, Roberto Rocha (PSB). É um desencontro de informações tamanho que não é de se estranhar a lentidão na obtenção de informações da atual gestão. Talvez estejam seguindo os ensinamentos daquela música: ando devagar, porque já tive pressa…Eles podem até não ter pressa, mas a cidade tem…

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Holandinha repete Jackson Lago…

Holandinha: vitória e sumiço

Parece um dejavù o sumiço do prefeito eleito no período de transição em São Luís.

Isso ocorreu também em 2006, quando Jackson Lago (PDT) venceu a eleição para o Governo do Estado – depois provado que fraudulentamente – e desapareceu de São Luís por quase todo o período de transição.

Após intensa cobrança da imprensa, descobriu-se que o sumiço do governador tinha uma explicação: Jackson não tinha um plano de governo nem uma equipe de governo e teve que se ausentar para montar tudo  às pressas, por que nem imaginava que venceria o pleito.

Edivaldo Holanda Júnior (PTC) parece agora repetir a cena de Jackson.

O prefeito eleito desapareceu de São Luís desde que venceu o primeiro turno, há exatos 18 dias. Neste período, várias confusões se formaram no seio do seu grupo.

De possibilidade de aumento de passagem à desautorização pública do vice-prefeito; de crise da comissão de transição com  prefeito João Castelo (PSDB) à oficialização da terceira via, após ascensão de Eliziane Gama no PPS.

E Holandinha permaneceu calado, em lugar incerto e não sabido.

Todos falam por ele; todos montam sua agenda, menos o próprio Holandinha, que parece escondido, como se olhasse o governo e perguntasse: e agora?

O prefeito eleito nunca mostrou o seu plano de governo. Pode ser que, como Jackson, ainda esteja montando às pressas. 

Mas a pressa de Jackson Lago influenciou diretamente o seu governo, independentemente de processo de cassação.

E deu no que deu…

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Reajuste de tarifa: Roberto Rocha reconhece que O Estado foi fiel ao que ele disse…

Por Ronaldo Rocha (do blog de Gilberto Léda)

Em nota, o vice-prefeito eleito Roberto Rocha (PSB) admitiu que a reportagem de O Estado que trata sobre a crise do transporte público e da possibilidade de reajuste de tarifa de ônibus de São Luís, foi fiel ao que ele disse.

Rocha havia afirmado ao repórter de política Ronaldo Rocha que “há necessidade de reajuste da tarifa”.

Essas empresas estão devendo ISS porque aquele acordo que foi feito na gestão anterior [Tadeu Palácio] é inconstitucional, não vale”

Ele também havia informado ao repórter que a licitação das linhas de ônibus não deverão ocorrer antes do aumento da passagem.

– Se for lançar uma licitação com a tarifa de R$ 2,10 quem é que comparece? Qual empresa no Brasil terá interesse em concorrer no Maranhão com uma tarifa nesse valor? Nenhuma, nem as daqui.

Na nota, o vice-prefeito diz que discorda apenas da manchete, considerada ofensiva por ele.

– A matéria do Jornal é FIEL, a manchete que é maldosa. Para quem não sabe, a matéria de um jornal é feita por quem entrevista, mas a manchete é feita por outra pessoa, e, via de regra, o que vende é a manchete – destaca.

Roberto Rocha só não explica onde está a “maldade” da manchete. Afinal, o título diz: “Equipe de transição de Edivaldo já estuda reajuste de tarifa de ônibus”. Continue lendo aqui…