Presidente da Empresa de Mobilidade Urbana, José Arthur Cabral participou das reuniões e chegou a apresentar índice de reajuste. Esclarecimento é necessário depois que parte da mídia especulou, no fim de semana, que a decisão do prefeito Edivaldo Júnior (PTC) não havia sido combinada com o governador
Não faz sentido a informação de que o governador Flávio Dino (PCdoB) estaria de relações estremecidas com o prefeito Edivaldo Júnior (PTC) por causa do reajuste nas tarifas de ônibus de São Luís.
E não faz sentido por que o governo não apenas sabia como também chegou a apresentar seu próprio índice de reajuste.
O representante do governo Dino nas reuniões para discutir o aumento foi o presidente da Empresa de Mobilidade Urbana, José Arthur Cabral Marques, que chegou a apresentar proposta própria, de 7% de reajuste nas tarifas.
O reajuste que acabou prevalecendo foi o de 16% proposto pela Prefeitura de São Luís – os empresários queriam 30%.
A presença de Cabral nas reuniões era necessária por que parte do sistema de transporte – formada pelos ônibus semiurbanos – é de responsabilidade do governo, que também precisa autorizar o reajuste.
Desde sexta-feira, quando foi anunciado o aumento, surgiu a informação de que Flávio Dino havia se irritado com Holandinha por não ter sabido antecipadamente do aumento
A história ganhou ainda mais força quando o diretor do Procon, Duarte Júnior, anunciou que vai cobrar explicações à prefeitura. (Leia aqui)
Se não sabia, Dino deve cobrar do seu auxiliar para o assunto, Arthur Cabral.
Que tanto sabia quanto tinha proposta para o setor…