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O xis da questão: Ufma deveria pagar salário de Flávio Dino e ser reembolsada pela Embratur; será que foi???

Documento comprova que Flávio Dino, UFMA, CGU e PCdoB faltaram com a verdade o tempo todo. Foto: Reprodução / Diário Oficial da União

A Portaria de Natalino: ela já prevê o reembolso

Está na Portaria nº 337, assinada pelo reitor da Universidade Federal do Maranhão, Natalino Salgado – e no Decreto 4.050, de 12.12.2001, que serve de base para a liberação – toda a chave para entender a polêmica em torno do salário do presidente da Embratur, o chefão comunista Flávio Dino.

A Portaria, editada em junho de 2011 para “autorizar a cessão do servidor” Flávio Dino à Embratur, tem como amparo legal o Artigo 93, Inciso I da Lei 8.112, de 11.12.1990, que foi regulamentada pelo Decreto nº 4.050.

É a Lei 8.112, de 11.12.1990, que determina o ônus da cessão para o órgão cedente, exatamente como justificou Natalino Salgado na Portaria 337. E o Decreto 4.050, também citado por Salgado, estabelece as regras para este ônus.

O Decreto diz, entre outras coisas, que o órgão cedente assume o pagamento do salário, mas tem que ser ressarcido pelo órgão cessionário, no caso, a Embratur.

Para melhor entendimento, leia-se  o Artigo 2º, parágrafo 1º do Decreto:

– Art. 2º – O servidor da Administração Pública Federal direta, suas autarquias e fundações poderá ser cedido a outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluindo as empresas públicas e sociedades de economia mista, para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança e, ainda, para atender a situações previstas em leis específicas.
§ 1º- O valor a ser reembolsado será apresentado mensalmente ao cessionário pelo cedente, discriminado por parcela remuneratória e servidor, e o reembolso será efetuado no mês subsequente.

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O cehfão comunista: irritado, ameaça processar, mas não se explica

Aqui está o xis da questão.

A Ufma cedeu Flávio Dino com base no Decreto 4.050, que determina o ônus do pagamento do salário à própria Ufma. E com base neste mesmo Decreto, deveria ser reembolsada pela Embratur, como determina o parágrafo acima.

Ocorre que o presidente da Embratur, responsável por autorizar o reembolso à Ufma, é o próprio Flávio Dino. Só ele, portanto, pode dizer se reembolsou ou não a Ufma pelo pagamento de seus salários.

E se não o fez, explicar o motivo.

Se o chefão comunista, a Ufma e a CGU desde o início viessem a público explicar exatamente isso, toda a polêmica estaria encerrada no nascedouro.

A menos que a Embratur não esteja fazendo o reembolso, por determinação do seu presidente.

Será???

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Geraldo Sobrinho e Chico Gonçalves sao os mais cotados para a Semed…

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Geraldo Castro: opção do PCdoB

Após análise da situação, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) enxugou para dois nomes a lista de candidatos ao posto de secretário de Educação, no lugar do professor Allan Kardec Duailibe.

Assessor para área da Habitação, cuja pasta pode ser transformada em secretaria, o também professor Geraldo Castro Sobrinho tem a vantagem de ser dirigente do PCdoB, partido que tem a prerrogativa de ocupar a pasta.

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Chico Gonçalves: preferido do chefão Flávio Dino

Mas surge outro nome de peso no cenário: o professor-doutor Chico Gonçalves, atual presidente da Fundação e Cultura.

Apesar de ainda filiado ao PT, Gonçalves tem hoje mais ligações com o PCdoB e com o chefão comunista Flávio Dino, com quem mantém relações políticas há pelo menos 20 anos.

Os dois enfrentam resistências da ala mais próxima ao prefeito, incluindo o seu pai, Edivaldo Holanda, para quem o PCdoB fracassou no controle da pasta e meteu os pés pelas mãos na tentativa de aparelhamento da Semed.

A secretária-adjunta Kariádine Maia, aposta do PDT para o cargo, já foi avisada que ficará onde está.

Outros pedetistas que se movimentam, apesar da simpatia do pai do prefeito, dificilmente ocuparão o cargo.

Até para evitar represálias contra os comunistas…

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Ações se acumulam contra Holandinha e podem decidir seu futuro…

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Edivaldo e Câmara: futuro de cada um

Nenhum prefeito de São Luís foi alvo de tantas ações judiciais ou pedidos de investigações do Ministério Público, dos Tribunais de Contas e da polícia – estadual e federal – quanto Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Em quase 10 meses de mandato, Holandinha enfrenta denúncias no MPE e MPF; no TCE, no TCU e na Polícia Federal, além de ações diretas na própria Justiça.

Todas com o mesmo autor: o líder da oposição na Câmara Municipal, vereador Fábio Câmara (PMDB).

São pedidos de investigação por suspeitas de fraudes em licitações nas secretarias de Comunicação, de Saúde, de Educação, de Obras e de Trânsito… Todas fundamentadas em documentos.

As ações de Fábio Câmara podem parecer tolices ou perseguição neste momento.

Mas elas vão ter que tramitar, ser analisadas por promotores, técnicos e analistas de controle, investigadores civis e federais.

E fatalmente chegarão às barras da Justiça, em forma de ações ou de processos contra o prefeito e seus auxiliares.

E estes fatos gerados por este vereador – solitário na oposição ao prefeito – podem ser fundamentais para decidir o futuro político de Edivaldo Júnior.

É aguardar e conferir…

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Imagem do dia: um dia da caça…

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Allan Kardec Duailibe, em palestra na Câmara Municipal, no início deste ano. Cheio de si, o então secretário fala de suas metas e projetos para a pasta, e a assessoria da prefeitura destacou que Fábio Câmara havia sido enquadrado pelo “conhecimento do secretário”. Meses depois, são as ações de Fábio Câmara – e a falta de ações de Kardec – que levam à mudança na pasta. E a vida segue para o vereador…

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Allan Kardec usa argumento dos colegas e diz que “a Ciência falou mais alto”…

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Allan Kardec: de volta à universidade…

Em carta encaminhada ao titular deste blog – a mesma que, segundo ele, foi encaminhada ao prefeito Edivaldo Júnior (PTC), com o pedido de exoneração – o ex-secretário municipal de Educação, Allan Kardec Duailibe Barros Filho justificou que sua saída da pasta atendeu a uma necessidade de voltar à academia.

– A Ciência falou mais alto. Tenho uma necessidade gigantesca de estar com os estudantes. De discutir. De dialogar. De ouvir os meus colegas. A Universidade é minha trincheira. Ou berço – justificou o ex-secretário, em um texto gigantesco, em que faz também um balanço de seus dez meses no posto.

A justificativa de Allan Kardec foi a mesma de todos os secretários exonerados por Holandinha, à exceção do ex-titular da Saúde, Vinícius Nina.

Em sua carta ao prefeito, o ex-secretário elenca suas ações – desde o TAC com o Ministério Público, para início das aulas no tempo devido, passando pelas obras de engenharia nas escolas, contratação de ônibus para transporte escolar, e início da construção de 13 das 25 creches anunciadas pela prefeitura. E justifica:

– Numa condição de adversidade incrível em que nos encontrávamos: sem informação nenhuma sobre nosso fôlego financeiro.

Allan Kardec lembrou também do que chamou de avanço para a classe dos professores, como o reajuste de 9,5%, progressões e adicionais.

– Creio que minha tarefa está finda. Entrego-te uma secretaria certamente com os problemas colossais resolvidos. Outros menores há. E haverá. Educação não para – concluiu o ex-secretário.

A carta foi entregue ao prefeito no início da manhã de hoje…

Abaixo, a íntegra do documento:

A Edivaldo Júnior

Allan Kardec Duailibe Barros Filho, PhD, professor da UFMA.

Caro amigo. Escrevo esta carta por algumas razões. A primeira é certamente para fazer um agradecimento público. Afinal, não devemos nos esquivar ou nos esconder vergonhosamente quando trabalhamos muito, fizemos mais e progredimos incrivelmente. A segunda é para poupar-te inúmeros questionamentos. Em geral, sou dos que gostam de se calar quando a vozearia se intensifica. Afinal, o momento político é um dos mais tensos. A terceira é para me explicar aos vários companheiros de jornada.

Mas o principal objetivo é dizer que chegou o fim desta minha jornada como teu secretário de Educação. Já vinha matutando – como todo matuto faz – na idéia há algum tempo. Afinal, pensei que conseguiria manter-me conectado com a sala de aula na Universidade (de onde sou!). Sou apaixonado por Ciência. Pelo laboratório. Pelo contato com os alunos.

Tive quatro anos na ANP, como diretor. E, agora, mais dez meses servindo na educação de São Luís. Pensei em sair no início do ano que vem. Fecharia um ciclo completo. Mas preferi antecipar meu pedido, que espero o aceite. Porque tens de planejar o ano de 2014. Que vai ser incrivelmente diferente do que foi 2013. Assim como este ano foi um passo gigantesco em relação aos anos anteriores.

Senão vejamos. Começamos o ano garantindo que ele não teria solução de continuidade. Não houvesse paradas. Fizemos o TAC com o Ministério Público – e aproveito aqui para agradecer o grande brasileiro Paulo Avelar pelo compromisso diário de defesa da educação de qualidade! Ao mesmo tempo em que organizávamos a secretaria em termos administrativos, retirando-a da fancaria. À época – início do ano – lembro que recebemos 30 escolas quebradas e mais de 150 em estado francamente degradante.

Ainda hoje, dez meses após o acontecido, não entendo como alguém pode quebrar coisas de indefesos, como de crianças de 4 anos de idade. Mesinhas, cadeirinhas, panelas, tudo quebrado ou roubado. Salas de aulas incendiadas. Imediatamente entramos para garantir que o ano se iniciasse no dia 25 de fevereiro. Foram feitas obras de engenharia não só nas 30 citadas, mas em quase 90 no total. Intervenções na área elétrica, hidráulica e sanitária, para termos o mínimo de garantias que funcionassem. Numa condição de adversidade incrível em que nos encontrávamos: sem informação nenhuma sobre nosso fôlego financeiro.

Ao mesmo tempo, tivemos de garantir transporte escolar, que serve 4500 alunos. Ativar cinco ônibus do “Caminho da Escola” que estavam parados. Afiançar segurança nas escolas, que não existia. Hoje chegamos a quase 100%! Assegurar pessoal de conservação e limpeza. Quem suporta sujeira?

Demos mais um grande passo reconhecendo vários direitos dos professores. Não fizemos mais do que a obrigação, é certo. Mas não é fácil construirmos pontes em abismos gigantescos. Não se faz educação sem professor. Embora ele não prescinda igualmente do estudante – que é o fim, a razão da educação. Com diálogo e transparência, foram reconhecidos os direitos à progressão horizontal e vertical, adicional de difícil acesso, adicional de titulação e outros que não lembro agora. Além de 9,5% de aumento – um dos maiores do Brasil! Aqui agradeço à professora Elizabeth Castelo Branco pelo trabalho incansável no Sindicato em defesa dos professores, com quem muito aprendi.

Neste momento, gostaria de lembrar de algo que não acreditei quando vi. Trabalhadores que não tinham vínculo empregatício, mas estavam nas escolas. Fomos ao Ministério Público do Trabalho. Fizemos um acordo judicial para assegurar a estes que recebessem. Foram beneficiados 1100! E, neste momento, os incansáveis profissionais da Semed fazem esforços para que os trabalhadores que estavam de fato nas escolas sejam absorvidos no novo contrato.

Fizemos também a Mobilização pela Educação. Nosso IDEB é sofrível. E só se recupera garantindo o essencial: que os pais estejam nas escolas. Criança precisa de família para aprender. Escolhemos 20 escolas de baixo IDEB, além da localização geográfica e inicamos a tarefa de fazer a roda girar. Chamamos os empresários, as igrejas, os conselhos e outras secretarias, e, juntos, trabalhamos para tirar São Luís da situação lamentável que se encontrava.

Junto com a FUNC, fizemos a Feira do Livro. FELIS. A cidade vibrou literatura. Arte. Cultura. O Centro Histórico relembrou a São Luís histórica. E inovamos. Fizemos o Passaporte Literário, garantindo a compra de livro por parte dos estudantes. Pais exultaram. Senhoras de 50 anos puderam comprar seu primeiro livro!

Iniciamos as reformas das escolas. Mas sem nos esquecermos do calor. Salas foram climatizadas. Professores me relatam a alegria. Estudantes agora pedem para fazer o lanche na própria sala de aula. Mais qualidade de vida para a meninada.

Mais: das 25 creches anunciadas, já assinei 13 contratos para construção. Elas podem ser construídas logo. E serem entregues ainda no primeiro semestre de 2014! Entrego-te também todo o seletivo para 1000 professores preparado! O edital já pode ser lançado.

Fizemos muito mais. Alfabetização na Idade Certa e Saúde na Escola, em parceria com a UFMA, por exemplo; Neurociência na educação infantil; Reativação da Casa das Águas; Alfabetização para pacientes com problemas renais. Mas vou me abster de citar todos.

Acho que, neste momento, tens um ambiente estável para continuar teu trabalho na educação. Sempre disse que tínhamos que trocar o pneu com o carro andando. Afirmo com muita alegria que trocamos foram todos os pneus! Agora, o trabalho é de lubrificar, pintar, organizar a casa. Tínhamos, no início do ano, uma tarefa colossal. Quase intransponível. Agora, tens uma grande tarefa. O caminho está pavimentado.

Nesse caminho, acho eu, é fundamental o Plano Municipal de Educação. A equipe da Semed trabalha, sob tua orientação, para a educação integral. Não só a de “tempo integral”. Mas uma educação libertadora. Ela só acontece quando ela ataca o âmago, o centro, o cerne. E essa está na formação de seres humanos cooperativos. Só se combate o crime, Edivaldo, com educação. Ela é revolucionária por reformar o ser humano. Internamente! São Luís tem todas as condições de sair da masmorra. E a solução está em ensinar cooperação, solidariedade, respeito ao outro em uma dimensão transdisciplinar. O Plano Municipal que está sendo elaborado tem essa cara humana e libertadora.

Creio que minha tarefa está finda. Entrego-te uma secretaria certamente com os problemas colossais resolvidos. Outros menores há. E haverá. Educação não para.

Agora, falo com muita tranquilidade e transparência: a Ciência falou mais alto. Tenho uma necessidade gigantesca de estar com os estudantes. De discutir. De dialogar. De ouvir os meus colegas. A Universidade é minha trincheira. Ou berço. Depois de tantos anos tentando dedicar tempo integral à universidade, creio que é chegada a hora. Meu coração pede. A mão reclama. Os pés ardem de vontade de estarem lá.

Agradeço à equipe da Semed. Indiscriminadamente. Homens e mulheres dedicados. Construtores do heroísmo. Aos diretores e diretoras. Professores e professoras.

Aqui me despeço. Continuarei torcendo para que tua equipe siga adiante. Que faça mais avanços. Que saceie a sede de alegria que tem o povo.

Grande abraço.

Allan Kardec Duailibe Barros Filho

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Segurança Pública em São Luís definha, mas população tenta contribuir com denúncias

A Segurança Pública em São Luís definha cada vez mais. Todo fim de semana surgem mais e mais ocorrências dos mais diversos e bárbaros crimes.

E desde os últimos acontecimentos envolvendo revolta presidiária e boatos de arrastões na cidade, além dos reais assaltos cometidos, a população está em pânico.

Tão em pânico que o que resta é participar ela mesma na resolução desses problemas ligando para o Disque Denúncia.

Segundo a polícia, um dos grandes fatores na captura de bandidos é o fato de que, anonimamente, moradores denunciam traficantes que por perto residem, facilitando a captura.

E se não fosse o trabalho da comunidade em conjunto com a polícia, a situação estaria consideravelmente pior…

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Flávio Dino, Joaquim Barbosa e os salários sem trabalhar…

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Dino: explicações demais para questões de menos o complicaram

A história contada e decantada pelo blog Atual7 sobre salários pagos ao chefão comunista Flávio Dino sem que ele dê aulas na Universidade Federal do Maranhão faz lembrar outra, também de um homem do Direito, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa.

Em junho deste ano, o blog “O Cafezinho” denunciou o presidente do STF por receber salários da Universidade Estadual do Rio de Janeiro – cerca de R$ 700 mil, desde 2008 – sem dar um prego numa barra de sabão na faculdade.

Barbosa, como chefe supremo da Corte Suprema, obviamente teve a complacência a mídia tradicional para nunca ter precisado dar explicação alguma.

Leia também:

Joaquim Barbosa, a Uerj e as perguntas que não querem calar

Mas Flávio Dino, chefe supremo do Comunismo tupiniquim, na tentativa de parecer sério como se vende, resolveu tentar negar a história.

E se deu mal.

Pressionado por seus seguidores, presidente da Embratur usou conta pessoal no Twitter para alegar que não é remunerado pela UFMA. Foto: Reprodução / Twitter

A explicação do Dino no twitter, desmentida por Portaria da Ufma…

O que está por trás das histórias de Dino e Barbosa não é o fato de receber por um órgão estando em outro, mas o fato de, provavelmente,  acumular subsídios, o que é proibido no serviço público.

E no caso de Flávio Dino, ainda há muito o que se explicar.

Se a Controladoria-Geral da União, e o próprio comunista, garantem que ele recebe apenas da Embratur, mas o Portal da Transparência e uma Portaria da Universidade Federal do Maranhão afirmam que ele recebe da Ufma alguém está mentindo.

Flávio Dino pode trabalhar na Embratur e receber pela Ufma, não há problema. Também pode trabalhar na Embratur e receber da própria Embratur.

O que não pode é receber salário da Embratur e da Ufma ao mesmo tempo, sem que dê expediente como professor na universidade.

E é isso que ele precisa explicar, como Joaquim Barbosa.

Ou devolver o que recebeu ilegalmente, assim como Barbosa…

 

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Na prefeitura de Holandinha todos pedem pra sair…

A equipe do prefeito: muitos já ficaram pelo caminho

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) já mudou mais auxiliares em apenas nove meses de mandato que qualquer outro governante público ao longo da história do Maranhão.

Mas na prefeitura de Holandinha são os auxiliares que pedem para sair.

A notas explicativas das demissões são sempre as mesmas, dando conta de que o auxiliar em questão pediu para ser exonerado, por um motivo ou outro pessoal.

Comunicado da Prefeitura após vazamento da demissão de Kardec: resposta-padrão

Foi assim com Allan Kardec Duailibe, com Myrian Aguiar e Fabíola Aguiar, Déborah Baesse, Felipe Camarão e todos o demais que pediram para sair.

Vinícius Nina, demitido da Saúde, e Yglesio Moyses, do Socorrão I, quebraram o esquema de explicações e revelaram, na saída, terem ficado surpresos com a exoneração.

Nina revelou que chegou, inclusive, a ser quase agredido. Yglesio, por sua vez, deu entrevista levantando a falta de consideração do prefeito.

Mas Holandinha não demite ninguém, as pessoas é que pedem para sair.

Quem será o próximo???

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Dudu, 25 anos de vida!!!

Liane de Jesus Rabelo de Souza

Essa história, boa de se contar!

Hoje, meu filho, dia 28 de outubro, você completa 25 anos e tua história é boa de se contar, você sem mesmo conseguir sair do lugar, porque seus movimentos são impedidos por conta da Paralisia Cerebral que impede você de fazer tantas ações as mais simples possíveis, mas consegue chegar em lugares que o homem não consegue, “o coração”.

Carlos Eduardo, chamado por todos de Dudu, chegou à fase adulta, sempre com aquele mesmo sorriso, com aquela mesma alegria, tentando dizer ao mundo que a deficiência não te define e nem te limita, que você faz coisas inimagináveis, que é feliz e que as pessoas não entendem que felicidade é essa, e você não se importa, porque o entendimento é o que menos interessa, o que interessa é ser feliz.

São 25 anos de vida e o homem não aprendeu a conviver, a respeitar o jeito de ser de cada um; Dudu não é diferente por ser uma pessoa com paralisia cerebral, ele é diferente, por ser pessoa que sente, ama, que deseja e todos nós temos nosso jeito de ser, de fazer, de construir e de ter a nossa própria história; a deficiência não impede ninguém de viver como pessoa e exercer sua cidadania.

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Dudu e sua inseparável camisa do Sampaio Corrêa: torcedor fiel…

Posso elencar tantas situações vividas por Dudu, que chamamos de preconceito e discriminação.

Hoje, falamos em acessibilidade; mas a maior barreira que existe é a atitudinal.

Vou elencar apenas duas situações que, em pleno século XXI, por mais incrível e inacreditável que pareça, ainda acontecem e demonstram claramente posturas completamente desrespeitosas para com as pessoas com deficiência.

Primeira situação:

Na Feira do Livro, deparei-me com um pai com sua filha no colo; estava com Dudu esperando para entrar na exposição. De repente, o pai fala para a filha: “Aquele menino na cadeira de rodas está doente” falou duas vezes no ouvido da sua filha.

Não consegui me segurar, fui até o pai e lhe fiz o seguinte questionamento: “Como vou trazer uma pessoa doente para a Feira do Livro”?

Falei mais: “O meu filho tem o direito de participar; a única diferença é que para andar ele precisa de uma cadeira de rodas.

Segunda situação:

Ocorreu no Shopping da Ilha.

Uma criança de mais ou menos dois anos, correndo, deparou com Dudu que vinha passando comigo em sua cadeira de rodas; de repente a mãe pega a criança e, para ela parar de correr, lhe diz: Tá vendo aquele menino?

Ele vai te pegar! A criança parou de correr e, olhando para Dudu, abraçou a mãe com medo. Essas barreiras atitudinais são as que mais dificultam o direito de ir e vir das pessoas com deficiência.

É incrível! Contando, ninguém acredita! Nem eu acreditei. Fiquei sem ação.

Dudu é um cara com uma história linda; desde seus dois anos de idade que eu (sua mãe), fala da história dele, através de textos, reportagens nos jornais, na TV, denunciando a falta de respeito de profissionais médicos, que deixam acontecer essa situação com muitas mulheres que vão ter seus filhos e, pela demora de parto, muitos nascem em sofrimento, falta de oxigenação no cérebro ocasionando a paralisia cerebral.

Esse cara com diagnóstico de paralisia cerebral (tetraplegia, espástico (rigidez nos membros superiores e inferiores), com movimentos involuntários, tônus flutuante, e muitas outras situações que foram colocadas pelos médicos, continua aqui contando sua história. Quando ele nasceu, nos disseram que Dudu não teria muito tempo de vida.

Será que nós acreditamos no prognóstico dos médicos?

A resposta está no nosso filho, hoje mais um ano neste 28 de outubro, está aqui para dizer que a vida se resume no amor.

No amor que leva pra frente, no amor que acredita no potencial das pessoas, no amor que possibilita, no amor que oportuniza, no amor que aprende e ensina, no amor que respeita o outro, no amor que mesmo diante das dificuldades, nunca desistiu de lutar.

Mais uma vez Dudu vai comemorar seu aniversário internado, (2011, 2012, 2013), passou seus aniversários no hospital, com um quadro que dificulta a vida de nosso filho e de muitas crianças, adolescentes que tem dificuldades motoras ocasionada pela paralisia cerebral que é a pneumonia, e comemorar a vida do nosso filho, para nós é uma alegria, um prazer e ver no rosto dele, a alegria de viver, e quando pensamos que nós é que o ensinamos, nós é que temos a oportunidade de aprender com ele e valorizar as ações mais simples, como passar a mão numa vassoura e vê-la cair, para nos é fácil fazer essa ação, mas para ele não é fácil, e quando Dudu consegue fazer essa ação, ele dar uma gargalhada.

Para entender o que estou dizendo é preciso realmente conviver, só assim vão entender o que estou falando.

Para você, meu filho Carlos Eduardo, essa mensagem de amor, que todos possam aprender que a vida tem que ser valorizada, não pelas condições de cada pessoa, mas pelo jeito de ser de cada um.

Sua família: Eduardo Souza (pai), Liane Souza (mãe) Mário Enéas (irmão).

Artigo publicado na edição de 28/10/2013 do jornal O EstadoMaranhão
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Um novo rumo para o PDT em 2014…

http://blog.jornalpequeno.com.br/raimundogarrone/files/2013/03/FD-PDT.jpg

Pedetistas com Flávio Dino: aliança pode não se consolidar

Jornais e portais de internet trouxeram no fim de semana notícia que pode ter forte repercussão nas eleições de 2014.

Segundo as informações, o PDT decidiu se reaproximar da presidente Dilma Rousseff (PT) depois que a ex-ministra Marina Silva resolveu fazer aliança com o socialista Eduardo Campos (PE).

Para os pedetistas, Marina hostiliza o PDT e impede a aproximação de aliados a Campos.

Consolidada a realiança com Dilma, o PDT maranhense também poderá rediscutir seu projeto para o Maranhão.

Aliás, os pedetistas maranhenses já não andam lá muito católicos com o projeto de aliança com o PCdoB – que tem o mesmo PSB na coligação.

Desconfiados de que o chefão comunista Flávio Dino pode não cumprir o acordo de ceder a vice para o PDT,   os pedetistas já estudam, inclusive, a possibilidade de ter candidato próprio ao governo do Maranhão.

E esta decisão de se reaproximar de Dilma Rousseff e do PT pode ter grande influência neste projeto.

É aguardar e conferir…