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Dr. Yglésio quer revacinar idosos que tomaram Coronavac…

Deputado estadual, que é médico, diz que a vacina de origem chinesa tem menos eficácia quando aplicada em pessoas acima de 70 anos; para ele, é preferível neste público imunizantes mais eficazes

 

Yglésio tem criticado a eficácia da vacina Coronavac em idosos

O deputado estadual Dr. Yglesio (PROS) tem pregado a revacinação de idosos com mais de 70 anos e que foram vacinados pela vacina Coronavac.

Segundo ele, este imunizante tem eficácia baixíssima em pessoas a partir desta idade, o que pode contribuir com o número de óbitos.

Para o parlamentar, que é médico, é preferível aplicar em idosos vacinas com eficácia maior já comprovada.

– A AstraZêneca, por exemplo, mostrou 76% de eficácia já a partir da primeira dose, aumentando para 81% a partir da segunda – explicou o deputado, em entrevista ao quadro Bastidores, do Bom Dia Mirante.

A tese de Yglésio é rebatida pela infectologista Marias dos Remédios Freitas Carvalho, da Universidade Federal do Maranhão.

Segundo a pesquisadora,  o ideal neste momento de pandemia é vacinar com a vacina disponível, incluindo a Coronavac.

Ela lembra o município de Serrana, em São Paulo, que foi todo vacinado pela coronavac e controlou a pandemia.

O debate deve ganhar os meios científicos e acadêmicos nas próximas semanas…

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Simplício lamenta dependência do Brasil de insumos da China

O secretário de Indústria e Comércio Simplício Araújo (Solidariedade) enfatizou a dependência do Brasil de insumos da China na fabricação de vacinas para a CoVID-19.

“O País neste momento está inteiramente dependente da China para garantir mais vacinas à nossa população. Achincalhada por @jairbolsonaro, o governo federal espera que a China envie mais insumos ao @butantanoficial para a coronavac, a vacina do Brasil. Enquanto os cães ladram…”, disse Simplício.

O atraso na chegada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), que causa a demora no início da produção da vacina contra a Covid-19. De acordo com relatório da Anvisa, publicado em outubro de 2020, 95% dos insumos usados para produção de remédios no Brasil vêm do exterior.

A maior parte vem da Índia (37%), que trava a liberação de doses da vacina de Oxford compradas pela Fiocruz, e da China (35%), que produz a matéria-prima das duas vacinas aprovadas neste domingo (17).

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Maranhão terá 164 mil doses iniciais de vacina

O Maranhão recebeu do Ministério da Saúde, nesta segunda-feira (18), 123 mil doses da vacina chinesa CoronaVac, distribuída no Brasil pelo instituto Butantan.

A expectativa é que o Maranhão receba um pouco mais de 164 mil doses, nesse primeiro lote. 

Serão destinadas 123.040 doses ao Maranhão, além de 41.200 já separadas para os indígenas do estado, que totaliza 164.240 doses. 

A informação foi prestada nas redes pelo deputado federal Juscelino Filho (DEM).

Os imunizantes foram entregues ao secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, que esteve pessoalmente em São Paulo, para recebê-los.

A expectativa é de que a vacinação comece imediatamente após a chegada do material ao Maranhão.