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Deputados do PT divergem sobre afastamento de Monteiro…

Os deputados Bira do Pindaré e Zé Carlos da Caixa (ambos do PT), manifestaram ponto-de-vista diferente, hoje, na tribuna da Assembléia, em relação ao posicionamento que o partido deve tomar em relação ao seu presidente regional, Raimundo Monteiro.

Para Bira, Monteiro deve se afastar da presidência da legenda até que sejam esclarecidas as denúncias contra ele em relação ao período que passou na Superintendência do Incra.

Zé Carlos, por sua vez, disse que a presidência do PT nada tem a ver com o Incra e que o afastamento de Monteiro seria um uma punição antes do julgamento.

Em discurso na tribuna da Assembléia, Bira deixou claro nada ter contra Monteiro; e se declarou solidário com o companheiro de partido.

– Me digo surpreso com as notícias porque conheço Monteiro, sei que é um homem de família, um homem honesto. E não nos cabe fazer pré-julgamentos -disse o parlamentar que, no entanto, emendou:

– Mas nós do PT temos que dar exemplo. E o exemplo é o afastamento da direção do PT. Como agentes políticos temos que dar exemplo.

Em seguida, Bira do Pindaré disse esperar que o conjunto da direção do PT possa se reunir em breve para tomar uma decisão em relação ao presidente.

Pedindo “Questão de Ordem” ao presidente da sessão, Zé Carlos da Caixa disse que corrobora com a posição do colega petista quanto à honestidade de Raimundo Monteiro.

Mas ponderou em relação a pedido de afastamento:

– O PT é uma outra instância, diferente do Incra. Se o Monteiro tivesse mandato ou estivesse ainda na presidência do Incra, era uma coisa. Mas o PT nada tem a ver com isso. Fazendo isso (afastando-o do comando partidário), estaremos punindo-o antes ele ser julgado – afrmou Zé Carlos.

Não há previsão de reunião do PT para discutir o caso…

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“Espeto de pau”: culpas e responsabilidades…

Desde o atual presidente do Tribunal de Justiça, Jamil de Miranda Gedeon Neto, passando pelos ex-procuradores Raimundo Nonato de Carvalho Filho e Francisco Barros de Souza -até chegar a atual procuradora-geral Fátima Travassos – todos têm culpa no escândalo em que se tornou o prédio sede das promotorias da capital.

Gedeon: concepção do projeto

O projeto do “Espeto de pau” foi concebido na gestão de Gedeon Neto. Há, inclusive, parentes do desembargador implicados no relatório do Tribunal de Contas do Estado. A obra foi iniciada na gestão do ex-procurador-geral Raimundo Nonato de Carvalho Filho.

Barros: primeiras perícias... e nada

Para o deputado licenciado e atual secretário de Saúde, Ricardo Murad, baseado em documentos do Instituto Brasileiro de Avaliação e Perícias (Ibap), o “espeto de pau” ruiu exatamente por erros na elaboração e execução do projeto inicial.

Rdo. Nonato: responsável pela obra

O ex-procurador-geral Francisco de Barros Souza encomendou perícia em 2007, que apontou exatamente os erros na elaboração e execução da obra, mas não se tem notícia de nada que tenha sido feito param punir ou exigir reparação por parte dos responsáveis.

Fátima: podia corrigir, mas preferiu "errar" de novo

A atual procuradora-geral Maria de Fátima Rodrigues Travassos determinou a reforma do prédio no início da sua gestão. Esta reforma foi alvo de auditoria do TCE, que apontou novas irregularidades.

Como se vê, o “espeto de pau” tem um erro de origem e erros conseguintes na tentativa de corrigir o erro original.

E, neste caso, todos os antecessores de Fátima Travassos, têm sua parcela de responsabilidade.

Mas ela principalmente, por ter tido a chance de corrigir e preferir continuar nos erros…

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O silêncio arrogante da Vale…

A mineradora Vale tentou, mais uma vez, ludibriar opinião pública, imprensa, empresários e autoridades maranhenses com uma “nota blábláblá” sobre a crise provocada nas empreiteiras maranhenses por opressão de seus diretores.

Mas não esperava a revelação dos bastidores das ações de seus representantes no Maranhão e Pará.

Covardes, mentirosos e insensiveis, estes diretores revelaram uma outra face da Vale – a Vale promíscua, ainda com resquícios dos tempos de empresa pública, acostumada a jogos de poder e corrupção aberta.

Diante dos fatos – revelados com maestria no blog de Décio Sá – a empresa calou-se.

Um silêncio arrogante, de quem se acha acima do bem e do mal.

Mas a Vale tem que falar. É preciso dar respostas ao povo maranhense, ao governo maranhense, às autoridades maranhenses.

Precisa, no mínimo, vir a público falar sobre a postura de seus diretores, que usam de estratégias vis para condenar a morte empresas maranhenses –  pelo simples fato de, pelo que se depreende dos documentos mostrados em Décio Sá, não se submeterem as suas chantagens.

O silêncio, neste momento, apenas mostrará mais arrogância…

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Segurança Pública: objetivo é a queda de Aluísio Mendes

As ações dos presos são cada vez mais violentas, como que orquestradas de fora

Está mais que claro.

Os estranhos acontecimentos vividos no setor da Segurança Pública nos últimos meses têm apenas um objetivo: derrubar o atual titular da pasta, Aluísio Mendes.

São ações obscuras, ao que tudo indica comandadas por setores igualmente obscuros da própria Segup.

A rotina da segurança é cada vez mais chocante

Embora não assumam, delegados detestam receber ordens de um agente de polícia – ainda que seja um agente da Polícia Federal.

Ontem, mais dois fatos: o assassinato de um preso na CCPJ do Anil e o furto de R$ 30 mil do cofre do Fundo Penitenciário.

Se o secretário não se impuser, se a governadora não se impuser, a situação tende a se agravar.

Este tipo de gente não tem limites…