Responsável por carro achado com R$ 1 milhão é motorista de secretário de Braide…

Carlos Augusto Diniz da Costa foi nomeado pelo atual titular da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte, Diego Rafael Rodrigues, quando este ainda era Secretario de Informação e Tecnologia, mas segue como homem de confiança na SMTT

 

Carlos Augusto Diniz se apresentou como dono do Clio com mais de R$ 1 milhão e contou aos policiais ter emprestado o carro há mais de duas semanas

Chama-se Carlos Augusto Diniz da Costa o homem que se apresentou como responsável pelo veículo Renault Clio vermelho, de placas  NXH5E16, encontrado abandonado em uma rua do Renascença com mais de R$ 1 milhão no porta-malas.

O próprio Carlos Augusto esteve no local do achado e conversou com a polícia, alegando ter emprestado o carro a alguém “há duas semanas”, chegou a ser filmado pela imprensa, mas apenas o blog do jornalista Domingos Costa o destacou, apontando sua atividade profissional.(Leia aqui)

  • Carlos Augusto Diniz da Costa é motorista do secretário de Trânsito e Transporte de São Luís, Diego Rafael Rodrigues;
  • nomeado na prefeitura desde o início da gestão Eduardo Braide, Diniz passou com Diego pela Semit e agora pela SMTT;
  • o servidor que atua como motorista está lotado como analista técnico da Semit, segundo matrícula número 42608.

A possível relação do dinheiro com a campanha eleitoral é uma das linhas de investigação adotadas pela polícia, segundo o próprio superintendente de Investigações Criminais, delegado Augusto Bastos.

O pessoal fala muito em política, por causa da fase do ano em que estamos”, explicou Bastos, ressaltando que investigará também possíveis assaltos a bancos ou tráfico de drogas.

Ouvido ainda na cena do achado, Carlos Augusto Diniz da Costa deve ser intimado oficialmente pelo Departamento de Combate ao Crime Organizado…

Rui Costa enquadra Flávio Dino e vê segurança “desarticulada e desintegrada”

Chefe da Casa Civil da Presidência da República cobra ações mais efetivas do ministro da Justiça e Segurança Pública e convoca reunião para redefinir novas formas de enfrentar o crime organizado, sobretudo no Rio de Janeiro e na Bahia

 

Flávio Dino foi enquadrado por Rui Costa diante do fracasso de sua política de segurança pública

O ministro-chefe da Casa Civil do governo Lula, Rui Costa (PT), enquadrou nesta segunda-feira, 2, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB) por ações mais efetivas no setor da segurança pública.

Enquanto Dino tenta vender a imagem de que as ações de sua pasta estão tendo sucesso no combate ao crime organizado, Costa classifica o setor da segurança do governo Lula como “desintegrado e desarticulado”.

– Vamos organizar com os ministros Dino e Múcio ações voltadas ao controle de armas e drogas, nas fronteiras, nos aeroportos e nos portos. A gente não pode permitir que, enquanto nosso adversário, que é o crime organizado, está organizado nacionalmente, nós estejamos desintegrados e desarticulados. Precisa colocar todo mundo junto. Meu papel é mais de articulação e integração – disse o chefe da Casa Civil, em entrevista ao jornal O Globo.

O PT tem defendido abertamente o desmembramento do setor de Segurança Pública do Ministério da Justiça; os petistas consideram fracassada a política praticada por Dino na pasta e defendem a nomeação de alguém mais alinhado ao projeto de poder do PT.

O desgaste de Flávio Dino no ministério também influenciou a sua cotação para o Supremo Tribunal Federal.

Caso seja nomeado para o STF, ele sairia do governo sem desgaste e ainda liberaria todo o ministério para o PT.

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Teria Sérgio Moro agido para impedir atentado contra Flávio Dino?!?

Atual ministro da Justiça anunciou nesta quarta-feira, 22, o impedimento de um plano para matar o ex-juiz federal, o que gerou acusação à própria esquerda brasileira. Mas a pergunta que deve ser feita é: o possível alvo, que também foi ministro da Justiça, teria agido da mesma forma – durante o governo Bolsonaro, abertamente virulento – caso o alvo fosse o colega senador do PSB?!?

 

Sérgio Dino e Moro durante passe de ambos no Senado; colega ajudou a desbaratar plano de morte contra o outro

Ensaio

A direita brasileira, com seus tentáculos na imprensa, tentou criminalizar a esquerda, nesta quarta-feira, 22, após anúncio de que a Polícia Federal desbaratou um plano para sequestrar e matar o ex-juiz e atual senador Sérgio Moro (Podemos-PR).

A operação da PF foi confirmada pelo próprio ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), desafeto de Moro.

Moro foi juiz da Lava Jato e responsável por levar para a cadeia o agora presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); logo após as eleições de 2018, deixou a magistratura para se tornar ministro da Justiça no governo Jair Bolsonaro (PL).

A sanha radical da direita brasileira tenta de todas as formas satanizar a esquerda, até mesmo em uma visita do ministro a uma favela do Rio de Janeiro.

Mas a pergunta que se deve fazer nesta quarta-feira é: teria Moro, como ministro da Justiça, agido para evitar o atentado, caso o alvo fosse o colega Flávio Dino?!?

A história mostra claramente o perfil beligerante, virulento e genocida do governo Bolsonaro, período em que, para além das mortes pela Covid-19, assassinatos foram registrados de várias formas, envolvendo, inclusive, agentes públicos, com o silêncio sepulcral do presidente.

Para se ter uma ideia do perfil bolsonarista – que Moro encarnou durante o período de governo e agora, estreando na política – páginas de internet ligada ao ex-presidente passaram a divulgar, desde a terça-feira, 21, entrevistas do presidente Lula dizendo que, à época da perseguição que sofreu da Lava Jato, queria “f…. com Moro”.

Estariam já sabendo os planos contra o senador paranaense e preparando o terreno para culpabilizar a esquerda?

São perguntas que a Polícia Federal deverá responder nas investigações…