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Famem quer apoio parlamentar para garantir recursos do bônus do pré-sal

A vice-presidente da Famem, Karla Batista, o deputado Juscelino Rezende, e o prefeito de Codó, Francisco Nagib

O representante da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão em Brasília, prefeito Miltinho Aragão (São Mateus), avalia que a mobilização do movimento municipalista registrada nesta terça-feira (17) apontou a prioridade da aprovação das regras da cessão onerosa no leque de assuntos apresentado ao parlamentares.

Os prefeitos encaminharam aos deputados e senadores um documento com detalhamento sobre os recursos oriundos da cessão. Do montante total, pelo menos R$ 10,9 bilhões devem ser transferidos aos cofres municipais no país. Destes, R$ 459.467.208 está projetado para os municípios do Maranhão.

A vice-presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), Karla Batista, e o prefeito de Codó, Francisco Nagib, registraram a entrega do documento junto a diversos parlamentares do Estado. Na oportunidade, esteve representando o presidente da Famem, Erlanio Furtado.

Nesse périplo receberam o apoio do coordenador da bancada federal, deputado Juscelino Filho, e dos deputados Márcio Jerry (PCdoB), Eduardo Braide (PMN), Gil Cutrim (PDT), Edilázio Junior (PSD), Gastão Vieira (PROS), e dos senadores Weverton (PDT), Eliziane Gama (Cidadania) e Roberto Rocha (PSDB).

O movimento acompanha no Congresso Nacional a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 98/2019 que estabelece como critérios de partilha dos recursos provenientes do bônus de assinatura, resultado do leilão de petróleo do pré-sal, agendado para 6 de novembro.

“A cessão onerosa é a pauta primordial dos prefeitos, porque a liberação dos recursos até o final do ano vai contribuir bastante para o fechamento do orçamento do quadriênio e do ano. Isso vai agradar a todos, refletindo em todo o estado”, destacou o prefeito Miltinho Aragão.

A luta das entidades municipalistas encabeçada pela Confederação Nacional dos Municípios com apoio da Famem é para garantir aprovação dos critérios definidos pelo Senado Federal que toma como referência os índices do Fundo de Participação dos Municípios, FPM, e Fundo de Participação dos Estados, FPE.

A PEC 98/2019 foi aprovada em dois turnos no Plenário do Senado Federal e deve representar R$ 10,9 bilhões nos cofres dos Municípios.

Na opinião do prefeito, há expectativa de que os recursos sejam liberados para o exercício fiscal de 2019. O diretor da Famem acredita que o repasse deve ocorrer em tempo exíguo, amparado pela situação que permite alteração na rubrica orçamentária.

“É fundamental que haja pressão. O pleito do municipalismo deve repercutir nas duas casas. Precisamos com urgência desta aprovação. Eles são nossos representantes e neste momento devem ter a sensibilidade para retribuir nosso apoio. Há tempos que os municípios vêm sofrendo com a crise”, ressaltou Miltinho Aragão.

Reforma da Previdência

Durante a mobilização no Congresso, os prefeitos também encaminharam aos senadores detalhamento sobre a PEC Paralela que trata da inclusão dos municípios na Reforma da Previdência. Segundo estimativas da Confederação Nacional dos Municípios haverá uma redução de despesa em torno de R$ 41 bilhões no período de quatro anos, e de R$ 170 bilhões em dez anos com aposentadorias e pensões para 2.018 municípios que possuem Regime Próprio de Previdência Social, (RPPS).

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A difícil relação de Flávio Dino com a bancada federal…

Governador não consegue harmonizar posicionamento conjunto nem com a metade dos 21 parlamentares – 18 deputados e três senadores – e pode vir a enfrentar problemas sérios com as investigações da Câmara

 

Dino em ação na bancada; apenas o seus lhe dão ouvidos

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Este blog já demonstrou em diversos posts a dificuldade que o governador Flávio Dino (PCdoB) tem de se relacionar com os senadores e deputados federais maranhenses.

Apesar de praticamente a maioria dos deputados ter se oferecido a ele no início do mandato – inclusive diversos ex-sarneysistas – Dino não conseguiu abrir diálogo, o que afastou os parlamentares.

Essa difícil relação ficou ainda mais vidente durante a passagem da presidente Dilma Rousseff (PT) pelo Maranhão, há duas semanas. Quando apenas cinco deputados e um senador – e em momentos alternados – participaram a dos eventos na capital maranhense.

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Dino nunca teve o apoio de nomes de destaques da atual bancada, como Hildo Rocha (PMDB) e Aluísio Mendes (PSDC), por exemplo.

Homem de confiança de Cunha, Fufuca tem agora em mãos o controle sobre os financiamentos do BNDEs

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Agora, começa a perder também o apoio de jovens que começam a se destacar – como Eliziane Gama (PPS) e André Fufuca (PEN) – e membros experientes da bancada, como José Reinaldo Tavares (PSB), João Castelo (PSDB) e o senador Roberto Rocha (PSB).

A falta de base em Brasília dificulta as coisas para Dino na relação com o Governo Federal. Ele não tem forças, por exemplo, para conseguir da bancada ações que possam impedir investigações contra setores do governo.

E as novas investigações da Câmara Federal – com a CPI do BNDEs e os eco das novas fases da Operação lava Jato – tornam o próprio Dino um potencial alvo da Câmara.

Mas esta é uma outra história…

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Maranhão já tem 1/3 de suplentes na bancada federal…

Clóvis Fecury assumiu em setembro

Nada menos que sete dos 21 parlamentares que compõem a bancada federal do Maranhão – deputados e senadores – não foram eleitos em 2010.

São cinco suplentes de deputado federal que assumiram ao longo de 2011 e dois suplentes de senador exercendo mandato no Senado.

Deles, apenas Davi Alves Silva Filho, o Davizinho (PR), foi efetivado, após a morte do eleito Luciano Moreira (PMDB).

No Senado, dois dos três senadores a que o Maranhão tem direito são suplentes.

Edinho Lobão (PMDB) ocupa a vaga do pai, minsitro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB). Clóvis Fecury (DEM) está no lugar do secretário de Projetos Especiais do estado, João Alberto de Souza (PMDB).

Na Câmara, são quase 30% de suplentes. 

Simplício: último a entrar

Chiquinho Escórcio (PMDB) e Costa Ferreira (PSC) ocupam, respectivamente, as vagas do ministro do Turismo, Gastão Vieira (PMDB), e do secretário estadual de Cidades, Pedro Fernandes (PTB).

Weverton Rocha (PDT) está no lugar de Carlos Brandão, presidente regional do PSDB.

O último a compor o time de reservas em campo é o suplente Simplício Araújo (PPS). Ele assumiu o mandato de Ribamar Alves (PSB), licenciado para tratamento de saúde.

Os demais 14 membros da bancada foram eleitos em 2010…

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Roseana recebe bancada federal pela primeira vez no Palácio dos Leões…

Uma das reuniões de Roseana com a bancada, em Brasília...

A governadora Roseana Sarney (PMDB) recebe no final da manhã de hoje os seus aliados na bancada federal maranhense.

Será a primeira vez neste mandato que a governadora reúne no Maranhão os senadores e deputados federais – geralmente, as reuniões ocorrem em Brasília.

De acordo com o que apurou o blog, os parlamentares estão sendo convidados para o encontro com Roseana desde a sexta-feira, quando retornaram de mais uma semana na capital federal.

Mas ninguém soube dizer o ponto central da reunião.

É a primeira vez também que a bancada maranhense se reúne após o pedido do deputado federal Sarney Filho (PV) para deixar a coordenação. Ele demonstrou interesse em deixar a coodenação a vários colegas.

Além dos deputados federais qeu compõem a base de apoio do Governo do Estado em Brasília, a reunião terá a participação dos secretários maranhense.

A reunião está prevista para as 10h30, no Palácio dos Leões…