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Por via indireta, foi Flávio Dino quem cassou Dallagnol…

Quando foi deputado federal, atual ministro da Justica criou emenda a Lei da Ficha Limpa que instituiu a inelegibilidade a membros do Judiciário e do Ministério Público que pedissem demissão para escapar de processos administrativos já em andamento, base da decisão contra o ex-procurador da República

 

Emenda de Flávio Dino foi a base da cassação de Dallagnol pelo TSE

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) é responsável, ainda que por vias indireta, pela cassação do ex-procurador Deltan Dallagnol, deputado federal mais votado pelo Paraná; o ex-coordenador da Operação Lavajato teve o mandato cassado por ter saído do Ministério Público na tentativa de escapar de uma punição.

Em 2010, quando era deputado federal, Flávio Dino apresentou a Lei da Ficha Limpa uma emenda que instituiu a inelegibilidade a membros do Ministério Público e do Judiciário que pedissem demissão na tentativa de escapar de processos administrativos.

Dallagnol atuou diretamente na condenação do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em 2018.

Em 2021, quando os excessos da Operação Lava Jato começaram a vir a tona, Deltan Dallagnol passou a ser investigado pela Procuradoria da República; na mesma época, ele anunciou sua candidatura a deputado federal em 2022.

Para ser candidato, o ex-procurador poderia pedir exoneração até abril de 2022, mas preferiu antecipar sua saída para novembro de 2021, quando processos administrativos contra ele já estavam em andamento.

A federação partidária formada por PCdoB, PT e PV entendeu que esta demissão foi uma manobra de Dallagnol para evitar a inelegibilidade; e com base na emenda de Flávio Dino pediu ao Tribunal Superior Eleitoral a cassação do deputado eleito em 22 com, a maior votação do Paraná.

O TSE analisou o caso nesta terça-feira, 16 e tornou o procurador inelegível por oito anos.

Ele ainda pode recorrer, mas já fora do mandato.

E Flávio Dino comemorou publicamente sua cassação…

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Flávio Dino dá mostras de que desconhece os que pretende nomear para seu ministério

Futuro ministro da Justiça indicou dois personagens controversos para setores-chave de sua equipe, anúncio que repercutiu negativamente em todo país; e foi obrigado a substituir um deles menos de um dia depois da nomeação, acabando por reconhecer que não conhece quem pretende nomear

 

Falastrão, Dino se enrolou todo ao tentar justificar nomeação de defensor da prisão de Lula e teve que admitir desconhecer os que tem indicado para sua pasta

Análise da notícia

O futuro ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) teve que engolir seu primeiro sapo na pasta, ao ser obrigado a desconvidar – apenas um dia depois de indicar – o novo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal.

Anunciado por Dino na terça-feira, 20, Edmar Camata foi bombardeado por ter apoiado a operação Lava Jato e defendido a prisão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT); sem autonomia plena no comando do ministério, Dino foi obrigado a demiti-lo antes mesmo de nomeá-lo.

Nas redes sociais, o comunista maranhense foi obrigado a  admitir que não conhecia o perfil de Camata nas redes sociais, o que demonstra falta de conhecimento da própria equipe que pretende montar.

Outra nomeação de Dino que tem dado o que falar é a do Secretário Nacional de Políticas Penais, coronel PM Nivaldo César Restivo.

O oficial da PM de São Paulo é ninguém menos que um dos comandantes da operação que ficou conhecida como massacre do Carandiru, episódio que resultou na morte de 11 detentos encurralados e executados nos corredores do presídio e dentro das celas.

– Não dá pra falar em política antirracista na TV e ao mesmo tempo nomear um dos responsáveis pelo massacre do Carandiru – criticou um internauta nas redes sociais do presidente Lula, logo após a indicação de Flávio Dino.

Tudo indica que, assim como Camata, Flávio Dino não conhecia o coronel Restivo, indicado, provavelmente, pelo vice-presidente Geraldo Alckimin, a quem o coronel serviu no Governo de São Paulo.

A pressão pela demissão de Restivo tem aumentado.

E Dino vai acumulando revezes antes mesmo de assumir…

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Vitória da democracia, diz Zé Inácio sobre suspeição de Sérgio Moro

Supremo Tribunal Federal confirmou nesta terça-feira, 23, que o ex-juiz foi parcial e se posicionou politicamente para punir o ex-presidente Lula nos processos em que esteve à frente durante a Operação Lava Jato

 

O deputado estadual Zé Inácio (PT) comemorou nesta terça-feira, 23, a decisão do Supremo Tribunal Federal, que considerou o ex-juiz Sérgio Moro s´suspeito para ter julgado o ex-presidente Lula nos processo da Lava Jato.

– Moro agiu com parcialidade e violou princípios constitucionais no julgamento do ex-presidente, quebrando o dever de imparcialidade e usando a operação Lava Jato para perseguir politicamente Lula – disse Inácio.

De acordo com a decisão dos ministros do STF, Moro não poderia ter julgado Lula por ter se posicionado politicamente contra o ex-presidente, o que tornava parcial a sua leitura dos fatos apresentados na Lava Jato.

Para Zé Inácio, ao reconhecer a suspeição de Moro, o STF privilegia o devido processo legal, um dos pilares do Estado de Direito.

– É uma decisão histórica contra o autoritarismo e os abusos da Lava Jato, que perseguiu Lula e o impediu de disputar as eleições presidenciais de 2018, um verdadeiro atentado à Democracia – ponderou o parlamentar.

– Lula é inocente, como sempre defendemos ao longo de todos esses anos. A nossa luta por um Brasil melhor e mais justo continua, com Lula inocente e elegível! – concluiu.

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Flávio Dino inserido no contexto presidencial…

Governador do Maranhão começou a ser citado em todas as pesquisas, mesmo com índices que pareçam insignificantes – já está no mesmo patamar de figuras como Sérgio Moro, João Dória e Henrique Mandetta – e começa a construir um lastro eleitoral em setores críticos do governo Jair Bolsonaro

 

Flávio Dino já se encontra em patamar eleitoral nacionalmente parecido com o do prefeito de São Paulo, João Dória

O governador Flávio Dino (PCdoB) começou a pontuar em todas as pesquisas de intenção de votos sobre a corrida presidencial de 2022.

E seus índices, aparentemente insignificantes – algo entre 2% e 3% de intenção de votos – revela a construção de um lastro nacional entre os críticos do governo Jair Bolsonaro.

Segundo, por exemplo, levantamento DataPoder, divulgada nesta sexta-feira, 14, Dino registra 3% de votos entre aqueles que entendem que a Operação Lava Jato tem cometido abuso de poder, embora tenha sido importante no combate à corrupção.

Ele também registra 2% entre os que acham que a LavaJato faz um trabalho correto no Brasil.

Os ex-ministros Sérgio Moro e Henrique Mandetta, com muito mais exposição que Flávio Dino, estão no mesmo patamar do governador maranhense

Significa que o governador maranhense é lembrado por uma parcela do eleitorado no mesmo patamar de nomes como o ex-ministro Henrique Mandetta (DEM), o ex-titular da Lava Jato Sérgio Moro (sem partido) e o governador de São Paulo, João Dória (PSDB).

Os índices são insignificantes, mas estar entre estes não é pouca coisa, não…

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Chefão da Lava Jato admitiu: Bolsonaro era o candidato…

Carlos Fernando dos Santos Lima foi um dos coordenadores da operação, e revelou em entrevista à Globo News, em agosto de 2019, que os responsáveis pela investigação optaram pelo atual presidente contra o candidato do PT

 

Carlos Fernando confirmou que a Lava Jato, coordenada por Sérgio Moro, foi usada contra o PT para levar Bolsonaro à presidência

Em meio à demissão do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro – e diante da proximidade do julgamento no Supremo Tribunal Federal da ação que acusa a Lava Jato de ser usada politicamente contra Lula e o PT – uma declaração do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima tem sido relembrada nas redes sociais.

Datava 25 de agosto de 2019, quase um ano depois da eleição.

Ex-coordenador da Lava Jato, Carlos Fernando foi chamado a um debate no GloboNews Painel, com o advogado Walfrido Warde, mediado pela jornalista Renata Lo Prete; Ao responder sobre o alinhamento da Lava Jato à candidatura de Bolsonaro, o procurador afirma, categoricamente:

– Infelizmente, no Brasil, nós vivemos um maniqueísmo, né? Então nós chegamos… Inclusive, no sistema de dois turnos, faz com que as coisas aconteçam dessa forma. É evidente que, dentro da Lava Jato, dentro desses órgãos públicos, de centenas de pessoas, existem lava-jatistas que são a favor do Bolsonaro. Muito difícil seria ser a favor de um candidato que vinha de um partido que tinha o objetivo claro de destruir a Lava Jato.

Renata Lo Prete pergunta, para confirmar: “o senhor está se referindo a Fernando Haddad?”

A resposta de Carlos Fernando é ainda mais enfática:

– A Fernando Haddad, obviamente. Então nós vivemos este dilema: entre a cruz e a caldeirinha; entre o diabo e o coisa ruim, como diria o velho Brizola. Nós precisamos parar com isso. Nós realmente temos que ter opções. Infelizmente, um lado escolheu o outro. E, naturalmente, na Lava Jato, muitos entenderam que o mal menor era Bolsonaro. Eu creio que essa era uma decisão até óbvia, pelas circunstâncias que Fernando Haddad representava justamente tudo aquilo que nós estávamos tentando evitar, que era o fim da operação. Agora, infelizmente, o Bolsonaro está conseguindo fazer. (Entenda aqui íntegra do debate da GloboNews)

A declaração de um dos coordenadores da Lava Jato, dada quase um ano depois da eleição e pouco mais de um ano antes da queda de Sérgio Moro, confirma claramente o uso da operação em favor do atual governo.

E joga mais luz também sobre os motivos da ascensão e queda de Moro do Ministério da Justiça…

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Venda de emendas parlamentares pode virar escândalo nacional

Deputados federais são suspeitos de negociações fraudulentas com recursos indicados por eles às suas bases; denúncia já foi encaminhada à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal

 

Deputados federais podem ser alvo da maior operação desde a Lava Jato, em esquema de compra e venda de emendas parlamentares

Um esquema de compra e venda de emendas parlamentares na Câmara Federal envolvendo abancada maranhense pode se transformar em um escândalo nacional.

O esquema consiste no seguinte: deputados federais indicam emendas ao orçamento público e vendem essas emendas por até 20% do valor, recebendo à vista. O comprador fica com o direito de encaminhar o total dos recursos para suas bases, indicando empresas que executam os serviços – e ganhando ainda mais.

O blog Marco Aurélio D’Eça apurou que, no Maranhão, um único deputado federal consegue comprar até R$ 50 milhões em emendas por ano.

Mas o esquema ocorre em todo o país; e já é usado há anos, com vantagem para deputados que têm dinheiro em caixa.

Cada deputado federal pode indicar até R$ 15 milhões em emendas por ano. A vantagem da negociação em Brasília é que, no orçamento federal, as emendas são impositivas, ou seja, o governo é obrigado a pagá-las.

Geralmente são parlamentares em dificuldades financeiras os primeiros a negociar suas emendas com outros colegas mais abastados.

Por isso é que se vê, vez por outra, emendas de deputados maranhenses, por exemplo, beneficiando localidades de outros estados.

Investigado pela Procuradoria-Geral da República, o esquema pode se transformar no maior escândalo do país desde a Operação Lava Jato.

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“PT concentrará esforços na anulação da condenação de Lula”, diz Zé Inácio

Deputado maranhense participou do Congresso nacional da Legenda, com membro da chapa “Lula Livre para Mudar o Brasil” e ajudou a reeleger para o comando da legenda a deputada federal Gleisi Hoffmann

 

Zé Inácio participou do congresso do PT e defendeu o Lula livre e a anulação de suas condenações

O deputado estadual Zé Inácio voltou a defender a anulação das condenações do ex-presidente Lula na lava Jato. Inácio participou do 7 Congresso Nacional da legenda, que defendeu também oposição ao governo Bolsonaro.

– A tese principal é a defesa da liberdade plena de Lula. O PT concentrará esforços pela anulação da condenação do ex-presidente e na luta contra os retrocessos do Governo Bolsonaro, que ameaçam a democracia e a soberania do país – explicou o petista maranhense.

Gleisi Hoffman disputou a presidência nacional do PT contra a deputada federal Margarida Salomão e contra o historiador Walter Pomar; e saiu reeleita com 558 dos 792 votos possíveis.

A chapa Lula Livre Para Mudar o Brasil, da qual ´´e membro do deputado maranhense, obteve 46% dos votos para composição do Diretório Nacional.

A corrente Construindo Um Novo Brasil apresentou a tese vencedora, de oposição do PT ao governo federal.

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Zé Inácio só aguarda confirmação de Greenwald para homenagem no MA…

Deputado é autor do projeto que concede a Medalha do Mérito Legislativo Manuel Beckman ao jornalista que revelou ao mundo as conversas ente o juiz Sérgio moro e procuradores da Lava Jato para manipular o julgamento do ex-presidente Lula

 

O deputado estadual Zé Inácio (PT) tem articulado com o próprio homenageado uma data para a entrega da Medalha do Mérito Legislativo Manuel Beckman ao jornalista Glenn Greenwald.

A honraria foi concedida a partir de projeto do próprio Inácio.

Greenwald foi o jornalista que revelou ao mundo a manipulação do julgamento do ex-presidente Lula, ao publicar conversas telefônicas  e mensagens de whatsApp entre o então juiz Sérgio Moro e os procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol sobre como chegar à condenação do petista.

Zé Inácio espera entregar a medalha ainda em 2019, mas não conseguiu confirmação de datas pelo homenageado…

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TRF-4 anula sentença “CrtlC+CrtlV” de juíza que condenou Lula…

Tribunal de segunda instância considerou que Gabriela Hardt copiou trechos da própria denúncia do Ministério Público como se fosse sua decisão; defesa do ex-presidente também faz acusação da mesma prática em recurso que será julgado no próximo dia 27

 

A JUÍZA GABRIELA NO JULGAMENTO DE LULA: sentença copia e cola” foi reprovada pelo TRF-4, que julga o ex-presidente dia 27

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região anulou ontem uma sentença da juíza Gabriela Hardt, do Paraná, em que ela se utilizou de trechos da denúncia do Ministério Público como se fosse sua decisão.

O caso é referente a um processo de desvio de verbas no Paraná. (Entenda aqui)

Gabriela Hardt é a juíza que substituiu Sérgio Moro e condenou Lula no processo referente ao Sítio de Atibaia. A defesa do ex-presidente acusa a juíza da mesma prática de copiar e colar.

A defesa já anexou, inclusive, perícia ao recurso comprovando a fraude da juíza.

No caso de Lula, de acordo com a defesa, a juíza se utilizou da mesma sentença de Moro no caso do triplex de Guarujá para julgar o processo do sítio de Atibaia.

A cópia é tão grosseira, que ela esqueceu de trocar o termo triplex por sítio em um dos trechos da sentença.

O tribunal marcou para a quarta-feira, 27, o julgamento do recurso de Lula…

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Zé Inácio volta a cobrar anulação da condenação de Lula…

Deputado maranhense diz que a liberdade do ex-presidente, obtida na última sexta-feira, representa avanço na Justiça ao ex-presidente, mas entende que essa Justiça só será plena com o fim da sentença de Sérgio Moro

 

PARA ZÉ INÁCIO, JUSTIÇA A LULA SÓ SERÁ PLENA QUANDO O STF ANULAR A SENTENÇA DO JUIZ SÉRGIO MORO, que usou o cargo de juiz para interferir no processo eleitoral

O deputado Zé Inácio (PT) voltou a defender, na tribuna da Assembleia Legislativa, a anulação da sentença que condenou o ex-presidente Lula a cerca de 8 anos de cadeia.

– Embora a soltura de Lula represente um avanço em busca da justiça plena ao ex-presidente, precisamos ressaltar que essa justiça plena só será verdadeiramente feita quando Lula tiver sua condenação anulada pelo STF, que julgará nos próximos dias a suspeição do ex-juiz Moro no processo do triplex – defendeu  Zé Inácio.

O parlamentar destacou que Moro foi parcial em sua sentença, tomando uma decisão política.

– O Moro utilizou-se do poder de juiz para tirar Lula da disputa e cumprir um papel, que foi ajudar a eleger Jair Bolsonaro. Algo que ficou claro quando Moro assumiu o Ministério da Justiça – afirmou o parlamentar.

O parlamentar relembrou o pedido feito pelo ex-presidente em seu discurso após ser solto, de que o povo deve seguir lutando contra os retrocessos do atual governo federal.

– Lula aproveitou o momento para convocar o povo brasileiro a resistir aos ataques aos direitos dos trabalhadores no Governo Jair Bolsonaro. E ele não poderia fazer diferente pela quadra histórica que nós estamos vivenciando de retirada de direitos, sobretudo dos mais humildes e da classe trabalhadora. Para Lula, é preciso uma mobilização constante e firme para barrar os retrocessos do atual Governo, que tem feito o povo sofrer com a fome, o desemprego e a falta de oportunidade – disse.