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Flávio Dino quer ou não quer?…

Parece ter incomodado o PCdoB e o próprio Flávio Dino a notícia de que ele iria assumir a presidência da Embratur.

O ex-deputado ignorou o tema nos comentários do perfil que mantém na rede social twitter. Já o presidente municipal do PCdoB, Márcio Jerry – principal assessor de Dino – ironizou a informação e disse que a nomeação é “só na imprensa”.

No twitter, Jerry preferiu anunciar documento do PCdoB sobre o governo Castelo.

Mesmo nas conversas entre os dois, Flávio e Márcio preferem falar da sucessão em São Luís e fazer menções às notícias nacionais sobre problemas de São Luís e do Maranhão. Nada sobre a nomeação para a Embratur.

A suposta nomeação do comunista para a Embratur foi divulgada pela jornalista Cristiana Lôbo, de O Globo, e repercutida no Maranhão por blogs e jornais.

O silêncio de Dino e a reação pouco à vontade de Márcio Jerry levam a um questionamento:

Flávio Dino quer ou não quer ser presidente da Embratur?

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Marcelo Tavares prepara mudança de título para São Luís…

Marcelo Tavares vai se eleitor de São Luís

O deputado Marcelo Tavares (PSB) deve aproveitar o período de recesso parlamentar na Assembléia Legislativa para tomar uma providência eleitoral. Com domicílio eleitoral na cidade de Cajapío, ele deve transferir o título para São Luís.

A decisão de Tavares é mais uma estratégia do grupo ligado ao ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) com vistas às eleições municipais de 2012.

O comunista quer estimular o maior número possível de pré-candidatos da chamada esquerda, pelo menos até às convenções, período em que decidirá se entra ou não na disputa em São Luís.

Além de Marcelo, Rubens Pereira Júnior (PCdoB) é outro que aparece como pré-candidato. E já transferiu o título de Matões para São Luís desde abril.

Também ligada ao projeto dinista, Eliziane Gama (PPS) já é eleitora da capital – aliás, a segunda mais votada nas eleições de 2010.

Muito mais que garantir uma candidatura a prefeito, Marcelo Tavares prepara-se para assumir o papel de vice em uma eventual chapa encabeçada por Flávio Dino, assunto já abordado neste blog.

Seu nome é o mais viável por que os dois outros não têm garantias de compor a chapa – Júnior por pertencer ao mesmo partido de Flávio Dino; Eliziane por nbão ter o controle do PPS.

Neste aspecto, Tavares seria o nome ideal para o projeto do comunista de disputar as eleições de 2014 com apoio da Prefeitura de São Luís.

Falta ao deputado apenas confirmar o controle do PSB até a eleição…

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Os projetos em comum de Lobão e Flávio Dino…

Lobão quer ser governador em 2014...

...E quer Flávio Dino como aliado deste projeto

Na semana passada, o prefeito de Caxias, Humberto Coutinho (PDT), esteve em Brasília para um encontro pessoal com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB).

Foi chamado pelo próprio Lobão, como interlocutor do ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB).

Lobão quer ser candidato ao governo maranhense, de qualquer maneira, em 2014, e tem em Flávio Dino um aliado à distância deste projeto.

O próprio Dino já falou a interlocutores que só disputaria as eleições de governador se o candidato do grupo Sarney não fosse Lobão.

O ministro tem usado esta informação para marcar posição entre os aliados da governadora Roseana Sarney.

Aliado tanto do comunista quanto do ministro, Humberto Coutinho tem sido a ponte entre os dois, mas quer incrementar o projeto da dupla com as eleições de 2012.

O prefeito mostrou a Lobão pesquisas sobre a sucessão municipal, em que Flávio Dino mantém liderança folgada. Agora tenta convencer o ministro a apoiar o projeto da capital como etapa para garantir o projeto de 2014.

Com Dino eleito prefeito, com apoio de Lobão, o ministro teria livre o caminho para viabilizar a própria candidatura de governador.

E acha que, desta forma, a governadora Roseana Sarney não ousaria enfrentá-lo em uma disputa interna.

Mas o jogo está apenas começando…

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Pra Flávio Dino só falta um vice…

Flávio Dino busca vice com compromisso

O ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) vai continuar pondo dúvidas em sua candidatura a prefeito de São Luís.

Afinal, ainda lhe falta algo fundamental: um vice que lhe seja idôneo.

Dino quer disputar a sucessão de João Castelo (PSDB) com a garantia de que poderá, em 2014, concorrer ao Governo do Estado.

Mas para isso,  o seu eventual sucessor na prefeitura precisa ser um aliado de primeira hora.

Nos partidos que demonstram simpatia o comunista não tem as garantias necessárias. Bira do Pindaré (PT) e Eliziane Gama (PPS) seriam nomes fortes, mas não têm o controle das suas legendas.

Já um vice do mesmo PCdoB do qual ele é membro fecharia portas.

Sobra-lhe o PSB como alternativa de composição. E o melhor dos nomes, o ex-presidente da Asembléia Legislativa, Marcelo Tavares.

Falta apenas convencê-lo a aceitar o desafio.

Marcelo terá que fazer sacrifícios

Tavares seria o homem de confiança que garantiria a Dino a condição de candidato-nato a governador do Maranhão. Tem estatura política, faz oposição responsável ao governo Roseana Sarney (PMDB) e não corre riscos de ser cooptado.

Com o desgaste sistemático  demonstrado por Castelo – já a caminho da ireversivbilidade – a chapa Flávio Dino/Marcelo Tavares teria as condições de competitividade em São Luís e garantiria o fundamental.

Dino poderia disputar o governo com a certeza de que teria um aliado no comando da capital maranhense.

O que, na atual realidade do estado, será um trunfo e tanto no pleito de 2014.

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Flávio Dino no jogo da sucessão…

Flávio Dino deixa rolar, sem tomar decisões agora...

Sobre o processo eleitoral de 2102 em São Luís, o ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) falou assim ao blog de john Cutrim: “Esta decisão não vai ser tomada agora. Não vou dar essa resposta sozinho, resposta esta de muita responsabilidade”.

Para justificar sua “dúvida” em relação ao próximo pleito, ele afirma: “Não podemos esquecer que quase um milhão de pessoas depositaram suas esperanças em nossos ombros”. Também lembra que, além de São Luís, existem outros 216 municípios.

Como entender o discurso de Flávio Dino?

Para muitos, estas declarações mostram que o ex-deputado quer mesmo se preparar para disputar as eleições etaduais de 2014, abrindo mão do pleito do ano que vem. 

Para outros, no entanto, a resistência do comunista significaria jogo de cena, para que, bem mais próximo da sucessão – e com seu bom desempenho nas pesquisas – ele surja como o único capaz de derotar João Castelo (PSDB).

O próprio Flávio Dino ensina o caminho: “a nossa grande batalha é em 2014”.

Simples assim…

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Aliados de Flávio Dino nos braços de João Castelo…

Rose votou a favor de Castelo

O dados são inquestionáveis.

O líder da oposição na Assembléia Legislativa, Marcelo Tavares, fez de tudo, em 2008, para que o seu partido não fosse apoiar o prefeito de São Luís, João Castelo – preferia o PSB na coligação de Flávio Dino (PCdoB).

Hoje, o deputado nada diz contra o prefeito, que, na opinião de Flávio Dino é uma “opção pelo atraso”.

Pelo contrário, Tavares chega a sair em defesa de Castelo quando os colegas apontam os equívocos da adminsitração tucana.

Os vereadores Rose Sales e Fernando Lima (ambos do PCdoB de Flávio Dino) têm postura ainda mais castelista.

Tavares: em defesa de Castelo na Assembléia

Enquanto os dirigentes do PCdoB pedem, nas redes sociais, investigação sobre o assunto, os dois votaram no IPTU de 2011, eivado de fraudes, segundo avaliação do promotor da Ordem Tributária.

E votaram tanto no primeiro quanto no segundo turnos de votações – sem nenhum questionamento; sem nenhuma análise mais criteriosa do conteúdo.

Lima é outro castelista na Câmara

Mas há explicações para a postura do deputado Marcelo Tavares e dos vereadores Rose Sales e Fernando Lima.

Aliado incondicional da família Tavares – e ex-diretor-geral da Assembléia Legislativa na gestão do próprio Marcelo – o economista José Azolinni é hoje secretário-adjunto da Fazenda Municipal.

Os vereadores, por sua vez, foram agraciados, ainda no ano passado, com nada menos que R$ 330 mil (Rose) e R$ 276 mil (Lima), em emendas ao orçamento.

E assim seguem em silêncio…

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O silêncio de Flávio Dino…

Flávio com Castelo, em debate na Difusora,. em 2008

O ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) está em silêncio.

Fatos negativos marcam o governo Roseana Sarney (PMDB) em vários setores.

E ele, nada.

Depois de deixar o mandato na Câmara Federal, Dino não se manifesta mais nem via redes sociais, uma de suas marcas no auge das campanhas eleitorais.

Ele silenciou em relação ao governo Roseana.

Mas o que chama atenção mesmo é o silêncio de Flávio Dino em relação à administração de João Castelo (PSDB) em São Luís.

A mesma administração que ele já classificou de “opção pelo atraso”.

Flávio Dino vive em uma encruzilhada.Tem claras chances de ser eleito prefeito de São Luís, mas sonha mesmo é com o Governo do Estado.

O desgaste acentuado de Castelo o coloca como o principal nome para as eleições de 2012 – sobretudo por que o grupo Sarney tem aversão histórica às disputas na capital maranhense.

O comunista sabe, no entanto, que, se perder de novo, enterra de vez a sua carreira política.

Mas o silêncio agora é a melhor solução???

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João Castelo e o PSB…

Castelo articula base

O prefeito João Castelo (PSDB) tem dois aliados no PSB maranhense: o deputado federal Ribamar Alves e o presidente da legenda, José Antonio Almeida.

Pragmático, Alves defende a permanência das posições do PSB na prefeitura, embora saiba da dificuldade em manter a vice-prefeitura na próxima campanha.

Almeida, por sua vez, é o advogado de Castelo nos processos eleitorais que envolvem o prefeito – num dos poucos pontos de divergência enre eles e o grupo do ex-governador José Reinaldo Tavares.

Os dois líderes socialistas têm um apoio inusitado nesta aliança com o PSDB: o ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB).

O comunista mostra cada vez mais complacência com a reeleição de Castelo, já que seus olhos sevoltam para as eleições de 2014.

Assim, Castelo vai montando sua base partidária para disputar novo mandato…

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Mais uma vez a história de Flávio Dino no PSB…

Marcelo Tavares: mais uma versão para o caso Flávio Dino/PSB

O ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB), jantou com o governador de Pernanbuco, Eduardo Campos (PSB), em Recife (PE), na terça-feira, 19 de abril.

Dois dias antes da quinta-feira santa, para ser mais exato.

Presentes no jantar, o ex-minsitro Roberto Amaral (PSB), o prefeito de Olinda (PE), Renildo Calheiros (PCdoB), o vice-prefeito de Recife, Milton Coelho – maranhense de Codó –  e os socialistas maranhenses José Reinaldo Tavares, Marcelo Tavares e Antonio Almeida.

A história  é contada pelo deputado Marcelo Tavares e confirma versão já divulgada neste blog sobre o episódio.

– Nós discutimos a aproximação entre o PCdoB e o PSB para fechar o projeto entre os dois partidos – disse Tavares, que afirmou:

– A filiação de Flávio Dino ao PSB foi uma possibilidade ventilada[em tom de brincadeira], mas não fomos ao Recife para tratar disso.

Marcelo Tavares explica que os convites a Dino são feitos em clima de descontração, sem nenhum tom oficial.

Tanto que, da mesma forma que o PSB, o PDT também chegou a brincar com a possibilidade de o comunista mudar de partido.

Quando vinha de Brasília para o enterro de Jackson Lago, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, brincou com ele, dizendo: “Flávio, vem logo para o PDT!”.

Mesmo assim, setores da imprensa insistem em dar tom de seriedade ao episódio.

Os mesmos que tratam assuntos sérios em tom de “molecagem”…

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As opções de Flávio Dino…

Flávio Dino pode chegar a Embratur

Desde que perdeu as eleições estaduais de 2010, foram muitas as opções de colocação – e de emprego – para o ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB).

De todas, o convite para a Embratur parece ser o mais viável, analisanbdo-se por todos os aspectos.

O posto de ministro da Justiça teve mesmo empecilhos políticos. Não contra Flávio Dino, pessoalmente, mas por que o simbolismo do cargo era grande demais para o embate político-partidário que se trava no Maranhão. 

O convite para dirigir a faculdade do ministro do STF, Gilmar Mendes, foi feito antes de o seu mandato na Câmara Federal terminar. Seria um excelente cargo, salário de executivo de multinacional.

Comandante da Autoridade Olímpica! Um cargo perfeito para o PCdoB, que já tem o ministério dos Esportes. Mas os conflitos entre duas peronalidades comunistas tratando quase do mesmo assunto seriam inevitável.

Flávio Dino recebeu também o convite para ser assessor especial do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB). Neste caso, o aceite poderia representar uma adesão ao PMDB, com implicações políticas também no Maranhão.

A Embratur é uma espécie de cereja no bolo. 

A empresa – que não tem vinculação com o Ministério do Turismo, é bom esclarecer – será responsável pela articulação internacional para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016.

Uma espécie de embaixador do Brasil.

E não há vetos a Flávio Dino, que poderá articular as ações internas com o ministro Pedro Novais (PMDB), também maranhense; sem falar na excelente relação que mantém com o secretário estadual de Turismo, Tadeu Palácio (PMDB).

Este é o conjunto de opções postas ao ex-deputado desde que deixou a Câmara.

Sem tirar nem pôr…