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Abatido por escândalo, Braide tenta quebrar agenda negativa com anúncio de novo hospital

Prefeito de São Luís – cuja gestão está sendo questionada por corrupção em um contrato de R$ 7 milhões para o carnaval – foi ao Socorrão II para anunciar que a unidade de saúde será desativada para dar lugar a uma nova; mas deixou claro o incômodo com as denúncias, ao declarar: “enquanto uns falam, eu trabalho”

 

Prefeito vem tentando mudar o foco da agenda que mostra escândalo no carnaval da prefeitura

É visível o abatimento público do prefeito de São Luís Eduardo Braide (PSD) com as suspeitas de corrupção envolvendo o projeto de “Cidade do Carnaval”, que ele anunciou a toque-de-caixa e entregou para uma escola infantil gerenciar.

Nesta terça-feira, 30, um prefeito visivelmente abatido tentou mudar a agenda negativa que marca a prefeitura desde a semana passada e anunciou que vai fechar o Hospital Socorrão II, na Maiobinha, para construir no local uma nova unidade de Saúde.

Enquanto uns falam, eu trabalho e faço o que nunca foi feito pela cidade – afirmou o prefeito.

A frase revela o incômodo com o escândalo de quase R$ 7 milhões que seriam pagos para o “Instituto de Educação Juju e Cacaia” realizar o carnaval em São Luís.

Tentando evitar o desgaste com o escândalo, o prefeito anunciou a suspensão do pagamento e até a demissão de dois servidores graduados da Secretaria de Cultura, bodes expiatórios da gravidade da situação.

Mesmo diante das ações do prefeito, ainda não estão esclarecidas as questões envolvendo a Cidade do Carnaval e o Instituto de Educação Juju e Cacaia.

Afinal, se o pagamento ao instituto foi suspenso, mas a Cidade do Carnaval continua funcionando, quem está pagando a conta?

São respostas que precisam ser dadas à opinião pública…

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Imagem do dia: Wellington denúncia à Polícia Federal desvio de R$ 7 milhões na gestão de Holandinha…

Wellington no protocolo da PF; mais R$ 7 milhões em desvios na gestão de Holandinha

Wellington no protocolo da PF; mais R$ 7 milhões em desvios na gestão de Holandinha

O deputado estadual Wellington do Curso (PP) protocolou na tarde desta quinta-feira, 27, na sede da Polícia Federal, denúncia circunstanciada por desvio de recursos do programa Projovem, por meio de fraude em licitação na Secretaria Municipal de Educação. Segundo Wellington, a investigação deve ficar a cabo da Polícia Federal por tratar-se de recursos federais.

O parlamentar apresentou documentação comprovando desvio de R$ 7 milhões na gestão de Edivaldo Júnior, por meio de uma empresa fantasma com sede na Paraíba. Toda documentação, vídeos e gravações foi entregue à PF