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“É assim mesmo!”, diz diretor da Caema sobre esgoto estourado…

Esgoto estourado na região da Cohama; para a Caema, é assim mesmo…

O diretor de operações da Caema, Cristovam Rodrigues, encontrou uma forma direta e desprezível para eximir-se das responsablidades do cargo diante da população que cobra eificiência da companhia.

Ele simplesmente, vejam só, estabeleceu um “é assim mesmo!”, para responder à sistemática cobrança dos moradores da região da rua Boa Esperança, entre a Cohama e o Turu, que sofrem com um esgoto estourado nas proximidades do residencial Vivendas da Cohama.

Na cabeça de Cristovan, os moradores têm que se contentar com a correnteza de sujeira e fedentina que escorre no local – desde que a própria Caema desativou uma estação elevatória na região – por que, segundo ele, não há qualquer solução para o problema (?).

O esgoto nunca havia estourado, até que foi construído um condomínio de prédio às margens da Boa Esperança. Este condomínio faz o bombeamento do seu esgoto até a rede que passa atrás do Mateus da Cohama.

Crsitovam: pouco trato na relação com consumidores

Mas, segundo as próprias equipes da Caema, a compannhia desativou a estação – outro tema para o qual o seu diretor de operações não tem explicação – levando a rede a não suportar o bombeamento dos dejetos.

O resultado é que os esgotos estouraram nas regiões mais baixas. E a Caema mostra nãos aber o que fazer.

Mostrando absoluto desconhecimento de causas, consequências e soluções de problemas operacionais, o diretor de operações da Caema, falou um absurdo “é a assim mesmo!”, diante da aflição e da sistemática cobrança dos moradores.

E o esgoto continua estourado, jorrando dejetos em via pública, justamente nas proximidades de pizzarias e restaurantes, que agora são ameaçados de interdição pela Vigilância Sanitária.

Mas para Cristovan, “é assim mesmo!’…

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Quem não gosta de carnaval, também não gosta de São João…

Bumba-meu-boi: expressão folclórica de São Luís, que deve ser fomentada

Este blog apoia a decisão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) de não pagar cachê a grupos carnavalescos de São Luís.

Para este blog, os recursos públicos devem ser investidos no Carnaval apenas na estrutura da festa e no fomento à divulgação e à atração do turismo relacionado ao período.

Mas este blog não concorda com o uso da fé como desculpa – mesmo que às escondidas – para não realização da festa momesca. Edivaldo Holanda Júnior é crente evangélico e como tal não gosta de carnaval.

O ex-prefeito e ex-governador Jackson Lago (PDT) também não gostava de carnaval – e de nenhum tipo de festa ou comemoração popular.

Jackson nunca passou o carnaval em São Luís – e este blog sempre criticou sua postura contrária às manifestações populares.

A postura de Holandinha neste carnaval perpassa o mero debate da crise financeira e vai mais longe: não deixa de ser também um debate cultural.

Se Holandinha não gosta de Carnaval, também não gosta de São João e de nenhum tipo de manifestação “mundana”, como definem os evangélicos.

Mas o São João é uma manifestação cultural típica de São Luís.

E como tal – goste-se ou não dele – tem o potencial turístico que deve ser respeitado e fomentado pela prefeitura e pelo governo. 

Holandinha é prefeito de uma cidade onde maioria não tem ligação com o movimento evangélico. E como governa para todos, deve garantir a todos os direito às manifestações culturais, folclóricas e festivas desta cidade.

No Carnaval de 2013 há a desculpa da falta de recursos para investir.

Mas o São João está aí, e a programação deve ser pensada. Não apenas como festa em si mesma, mas como projeto de atração turística e, consequentemente,  de atração de recursos.

É bom que o prefeito de São Luís tenha consciência do seu papel.

Caso contrário, o bumba-boi também pode ficar sem palco para se apresentar…

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Aderson Lago descarta participação no projeto “Alternativa Popular”…

Aderson Lago: candidatura nunca mais

O ex-deputado Aderson Lago explicou ontem – em comentário neste blog – as circunstâncias de sua participação na reunião que qacabou por criar o movimento “Alternativa Popular”, com vistas ás eleições de 2014.

– Desejo esclarecer aos desavisados, apressados e desafetos que atendi ao convite do deputado Dutra para um “bate-papo político” e fui surpreendido com o lançamento de um movimento político com vistas às eleições de 2014 – disse o ex-parlamentar.

Lago afirma que não participa nem deste, nem de qualquer outro movimento de natureza política, embora considere a todos legítimos.

– Por fim, aos preocupados com uma possível candidatura, lembro que as minhas pretensões eleitorais encerraram-se em 2010 quando o povo me mandou para casa – diz o ex-deputado

E conclui:  “o político está morto mas o cidadão continua vivo e no pleno exercício de seus direitos”.

A íntegra do comentário de Aderson Lago está publicado no post “‘Alternativa Popular’ incomoda banda dinista da oposição…”

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A verdade sobre o atendimento de emergência em SL…

Holandinha: política, nada mais que política

Desde a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), os prefeitos de São Luís sempre se elegeram e construíram carreiras políticas em cima de meia-verdades sobre o atendimento de emergência na capital maranhense.

O pedetista Jackson Lago criou o bordão “procissão de ambulâncias”, para reclamar do atendimento a pacientes vindos do interior nos Socorrões. O agora prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) também recorre ao mesmo discurso, mas prefere falar de “caos na saúde”.

O que nenhum prefeito nunca disse – nem Jackson, nem Edivaldo, passando por Conceição Andrade (PMDB), Tadeu Palácio (PP) e João Castelo (PSDB) – é que este atendimento a pacientes do interior gera uma receita extra milionária para São Luís.

Agora na gestão de Holandinha, por exemplo, este valor é de R$ 110 milhões.

Isso mesmo. A Prefeitura de São Luís recebe R$ 110 milhões apenas como compensação financeira por atender pacientes de outros municípios. Este valor entra na conta do município indepentemente do valor que lhe é devido regularmente pelo SUS – outros tantos de milhões de reais.

O chororô da “procissão de ambulância” ou a cantilena do “caos na saúde” não passam de uso político da retórica. Eles reclamam, mas não querem abrir mão de atender pacientes de outros municípios – simplesmente por que isso rende uma montanha de dinheiro.

E o que fez o governo Roseana Sarney (PMDB)?

Diante da choradeira de Edivaldo Júnior, de que não tinha dinheiro para gerir o Socorrão II – e diante da suposta má-vontade da prefeitura de atender os pacientes oriundos do interior, a Secretaria Estadual de Saúde propôs assumir este serviço.

O governo iria mostrar para a prefeitura que com “apenas” R$ 77 milhões dos R$ 110 milhões, faria o mesmo serviço de atendimento no Socorrão II. E ainda dispensaria a prefeitura deste serviço.

Funcionaria assim: Com os R$ 77 milhões do SUS, o governo daria atendimento a todos os pacientes de todos os municípios maranhenses, no Socorrão, nas UPAs e nos hospitais estaduais.

Com isso, a prefeitura não precisaria mais prestar este tipo de serviço – nem no Socorrão I, nem em unidade alguma de saúde sob sua responsabilidade. E ainda ficaria com R$ 33 milhões destes recursos para investir em seu sistema de saúde.

Mas Holandinha preferiu recusar a oferta, por que seus aliados gostam mesmo é de fazer política.

Depois de dizer que não tinha condições de tocar o sistema, resolveu assumi-lo, pedindo ao estado, cinicamente, que banque a estrutura.

E aidna quer mais dinheiro do Ministério da Saúde, como se São Luís fosse prioridade da pasta, em detrimento dos demais 216 municípios, que sofrem os mesmos problemas.

Ou seja, quer o bônus sem se submeter ao ônus.

E quem sofre é a população de São Luís…

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Yglésio: fornecimento de alimentos não é responsabilidade da SEMSA…

O diretor do Hospital Djalma Marques (Socorrão I), Yglésio Moyses, encaminhou nota a este blog em que esclarece temas relativos a texto do blog do jornalista Linhares Júnior, reproduzida neste blog (releia aqui). 

Segundo o médico, o fornecimento de alimentos aos socorrões não é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Segurança Alimentar, mas sim da Secretaria Municipal de Saúde. 

Segundo ele, a Semus tem contratos específicos com fornecedores que entregam alimentos perecíveis mediante demanda de consumo para que não se estraguem, como aconteceu. 

Ele admite que alimentos estragados foram jogados fora, mas foram os deixados pela gestão passada que há muito tempo apodreciam no local:

– Se houve alimentos jogados fora  na Secretaria de Segurança Alimentar, foram alimentos comprados na gestão passada, que por conta de planejamento inadequado encontravam-se sem condições de utilização para funcionários, quanto mais para  pacientes – diz o diretor.

 Segundo Yglésio, à direção do Socorrão não cabe apenas alimentar as pessoas, mas vistoriar a qualidade dos alimentos.

O diretor do Socorrão I informou ainda que o orçamento do município foi aberto na última quinta-feira e que isto, segundo ele, só prova que os alimentos descartados foram os da gestão passada e que “representavam risco à segurança das pessoas. Até por isso o nome da Secretaria é Secretaria de Segurança Alimentar”.

– Nosso compromisso aqui é com a cidade, com este hospital e com o cuidado das pessoas. Não vamos dar alimentos de procedência duvidosa para quem quer que seja, não podemos ter surtos de infecções intestinais dentro de um Hospital, pois temos responsabilidade com a causa que abraçamos e acredite, temos muita coisa pra reconstruir – concluiu.

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Atendimento a pacientes do interior é interesse da própria prefeitura de SL…

Ricardo Murad desmistificou atendimento de urgência em SL

É um discurso covarde e mentiroso este que os aliados do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) tentam impor sobre o atendimento de urgência e emergência em São Luís.

Covarde, por que baseada em uma premissa falsa: a de que, se pudesse, São Luís deixaria de atender a pacientes de outros municípoios. E mentirosa por que esconde que São Luís recebe muito dinheiro do SUS para atender a estes pacientes.

O secretário estadual de Sáude Ricardo Murad demonstou hoje os argumentos dos holandistas, ao explicar como o estado pretende assumir a operação do Socorrão II.

Tanto do ponto de vista político quanto operacional, a parceria é excelente para o prefeito.

– Não adianta São Luís dizer que o Socorrão está cheio de gente do interior, porque o Socorrão tem que estar cheio de gente do interior mesmo. Claro! Porque São Luís assinou um pacto, um termo de responsabilidade. São Luís pactuou para receber o recurso de outros, para atender outros, e não está conseguindo – esclareceu Ricardo Murad.

Holandinha tem esta semana para decidir se aceita proposta de Roseana

É exatamente por isto que o Estado propõe assumir o Socorrão II.

Caso o prefeito aceite, a prefeitura deixaria de redeber os R$ 77 milhões do pacto para atendimento dos pacientes do interior. Em contrapartida, ficaria desobrigada deste atendimento, que seria assumido integralmente pelo estado.

 – A quantidade de recursos do interior na capital é algo em torno de R$ 110 milhões. Nós estamos reivindicando R$ 77 milhões e desobrigando o Município de São Luís de fazer o atendimento das pessoas do interior – explicou.

Por qualquer ótica que Holandinha veja a proposta do governo, ele tem a ganhar com isso.

A menos que esteja, de fato, mais interessado em fazer proselitismo político.

É simples assim…

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“Alternativa Popular” incomoda banda dinista da oposição…

A alternativa popular: incômodo para os dinistas

Mais do que o grupo Sarney, o movimento “Alternativa Popular”, espécie de projeto de 3ª Via nas eleições de 2014,  incomoda mesmo é a banda da oposição que gravita em torno do ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB).

Para os dinistas, a idéia do movimento – que reúne lideranças como Domingos Dutra (PT), Eliziane Gama (PPS), Deoclides Macêdo (PDT) e Aderson Lago (PSB) – pode atrapalhar os planos oposicionistas nas eleições estaduais.

É um equívoco.

A “Alternativa Popular” prejudica mesmo é o grupo Sarney, já que, com três candidaturas competitivas, a eleição fatalmente irá para um segundo turno. E numa segunda rodada, as chances tendem a diminuir para um candidato governista.

Mesmo assim, o grupo de Flávio Dino tenta esvaziar a 3ª Via antes mesmo da sua consolidação.

Desde a semana passada, os dnistas pressionam os dois militantes do PDT que compõem o movimento – Deoclides Macêdo e o ex-prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo.

Acha que, sem eles, o grupo tende a perdcer força.

A “Alternativa Popular”, que já tem Eliziane e Gonçalo como pré-candidatos a governador, e Dutra como candidato a senador, deve se reunir nas próximas semanas para dfinir uma agenda para 2013.

Mas sempre observada de perto por Flávio Dino e Companhia.

Que vão trabalhar o ano inteiro para inviabilizar o movimento…

 

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Ricardo Murad adverte: o município deve ter sabedoria ao direcionar recursos

Ricardo MuradEm coletiva realizada hoje (21) pela manhã, o secretário estadual de Saúde, Ricardo Murad, esplanou sobre a saúde da capital e a parceria proposta pelo governo à prefeitura de São Luís.

O secretário, além de levantar dados sobre os recursos disponíveis, ressaltou a importância de saber gerir esses recursos com responsabilidade e não promover uma “farra” de recursos, como o próprio secretário denominou o caos instalados nas gestões passadas de algumas prefeituras.

“São Luís tem que estar preparada para bancar os serviços de qualidade na saúde além de aplicar devidamente os recursos. Não basta simplesmente ter esse dinheiro, mas sim, saber aplicá-los”, advertiu.

Ricardo também explica que os recursos aumentaram significativamente nos últimos anos e que a saúde sofreu um salto. Ele explicou que agora, a rede de saúde é uma rede integrada entre Município, Estado e Federação.

“Oferecemos a nossa parceria e já desafogamos boa parte do caos em que a saúde de São Luís se encontrava. Mas também é preciso da gestão municipal que tenha a exata noção de onde pode chegar, para concluírmos o nosso objetivo”, afirmou.

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Alimentos doados ao Socorrão foram parar no lixo

Do blog de Linhares Júnior

No início desta semana um caminhão de lixo foi acionado para recolher detritos em um contêiner na porta de um dos polos da Secretaria Municipal de Segurança Alimentar no Vinhais. O conteúdo? Dezenas de frangos congelados e outros alimentos perecíveis. O caso é emblemático e mostra que a tal campanha do Dr. Yglésio, novo coordenador do Socorrão I, foi aleatória e teve apenas uma meta: massagear o ego do ex-candidato a vereador.

Como pode uma Prefeitura que pede alimentos, alegando falência e problemas financeiros, deixar que estes alimentos se estraguem? O fato comprova o caráter aleatório de uma campanha que deveria ter sido censurada pela Prefeitura logo no começo. A partir do momento em que Holandinha e o secretario de saúde não se manifestaram contrários a tal da campanha, assinaram o atestado de responsabilidade sobre o que viesse a acontecer.

Os alimentos doados de boa-fé pela população da cidade que foram parar no lixo não são culpa de Yglésio! Culpa ele teve ao arquitetar essa idiotice de campanha. Quem deu ao aval para que ela continuasse foram prefeito e secretário.

Sendo assim: cada quilo de alimento que foi parar no lixo é culpa de Holandinha e do Dr. Vinícius Nina.

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Perseguição e injustiça…

Do blog de Sílvia Tereza

Duas vertentes de blogs discutem o tema “assessores que eram da administração tal e que permanecem ou não em uma gestão x, ou que eram do governo y e foram mantidos ou não na estrutura x”. Faço uso das incógnitas só para não politizar, mais ainda, o debate e puxar aqui um outro tipo de reflexão.

 No caso da Prefeitura de São Luís, por exemplo, é injusto que um ex-funcionário da gestão João Castelo, que hoje é acusado de uma série de desmandos administrativos, muitos deles antes desconhecidos por todos, seja punido apenas porque atuou como técnico durante um período da administração tucana. Quando isto acontece, só me vem à mente que  é pura perseguição, pura maldade e, por que não dizer, irresponsabilidade.

Chegaram a mim casos de funcionários, que já trabalhavam na máquina pública há mais de 30 anos e vinham atuando, desde o governo Jackson Lago, faltando pouco para se aposentar, e que agora perderam a função, deixaram de executar uma atividade técnica, simplesmente porque passaram pela gestão João Castelo.

E isso foi o suficiente para a punição, como o que vem acontecendo na Secretaria Municipal da Fazenda (Semfaz).

Ninguém, digo nenhum profissional, pode ser julgado agora ou punido severamente por ter trabalhado como técnico na gestão do ex-prefeito João Castelo.

Agir desta forma é rotular, é discriminar, é cometer um crime, sendo aqui mais radical.

Um profissional tem que valer o quanto pesa a sua qualificação, a sua competência e não ser julgado pelos erros de determinados administradores. Então, por exemplo, se a superintendente da Defesa Civil, que continuou  no posto, ou os secretários das pastas do Patrimônio Histórico e do Instituto das Cidades foram mantidos, ninguém pode julgá-los ou lhes sugerir castigo por terem atuado como profissionais na administração João Castelo.

Os casos acima são apenas ilustrativos.

Este post não foi feito em defesa deles, mas para levantar aqui um debate geral de que um profissional deve ser sempre respeitado e reconhecido por sua qualidade técnica e nunca julgado, rotulado ou responsabilizado por atos de terceiros, que comandavam a estrutura para a qual um dia prestaram apenas serviços operacionais e essenciais à máquina pública.