Osmar Filho defende parceria
O líder do governo municipal na Câmara, vereador Osmar Filho (PSB) disse em discurso na tribuna da Casa acreditar que a parceria entre o Governo do estado e a Prefeitura de São Luís tem tudo, agora, para sair do papel.
Para Osmar Filho, a atitude do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), de acenar para a governadora Roseana Sarney (PMDB) deve ser valorizada.
– A governadora também sinalizou que quer, então, acredito que agora a parceria sairá do papel – afirmou o líder governista.
O discurso de Osmar Filho teve boa repercussão na Câmara, e mereceu reconhecimento dos colegas Pedro Lucas Fernades (PTB), Beto Castro (PRTB), Francisco Chaguinha (PSB), Nato (PRP) e Roberto Rocha Júnior (PSB).
Todos concordaram com a necessidade da efetivação da parceria…
Kariádine e Castro: crise entre os partidos chegou à Semed
A guerra está aberta entre o PCdoB e o PDT.
Os comunistas usam blogs alinhados ao secretário municipal de Educação, Geraldo Castro Sobrinho, para apontar o envolvimento de lideranças do PDT na greve dos professores municipais.
A mesma informação é repercutida em emissoras de rádio alinhadas ao projeto comunista.
Segundo estes blogs e rádios, lideranças pedetistas têm participado do movimento, orientando os professores. (Leia aqui)
A relação entre PDT e PCdoB na Semed nunca foi amistosa na gestão de Edivaldo Holanda Júnior (PTC).
A principal representante do partido de Jackson Lago na secretaria era a sub-secretária Kariádine Maia, exonerada do posto na gestão e Geraldo Castro.
Mas os pedetistas negam envolvimento com a greve, e ressaltam, inclusive, o apoio que têm dado para a boa gestão de Castro.
O fato é que, desde que ficou claro que o chefão comunista Flávio Dino não daria mesmo a sua i e ao PDT, os dois partidos entraram numa rota de colisão tácita.
E agora se relacionam por meio de disse-me-disse…
Populares vão às ruas em Santa Inês, com faixas do tipo “Fora Ribamar”…
Não foi apenas em São Luís que o projeto de “mudança” inventado em 2012 pelo chefão comunista Flávio Dino fracassou com menos de dois anos de governo.
A situação é caótica também em todos os demais municípios em que os prefeitos foram eleitos envergando esta bandeira.
Em Santa Inês, o prefeito Ribamar Alves (PSB) amarga índices altíssimos de rejeição popular, com greves, ameaças de greve e manifestações quase diárias contra a sua administração.
Sem ações efetivas, Leitoa também enfrenta desgaste
O mesmo ocorre em Timon, onde o prefeito Luciano Leitoa (PSB) não consegue mostrar a mudança que prometera à população nas eleições de 2012 – e também enfrenta forte rejeição popular.
Em Caxias, o prefeito Léo Coutinho (PSB) tem mais de 70% de desaprovação, segundo pesquisa Data Mérita divulgada no início do mês. E também enfrenta impopularidade.
Também em Balsas, onde outro prefeito da mudança, Luiz Rocha Filho, o Rochinha (PSB), se elegeu com o mesmo discurso usado em São Luís, a rejeição popular à administração é crescente e movimentos se espalham pelo município.
É evidente o fracasso do projeto de mudança encabeçado por Flávio Dino em 2012 que, agora, começa a mostrar que não passava de discurso.
E é esta a mudança que eles querem implantar no Maranhão…
Paradas lotadas e sem ônibus; muitos trabalhadores perderam a hora
Desgastado e com a popularidade em queda acentuada, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) terá que tomar uma posição enérgica em relação à greve dos rodoviários, que hoje atingiu 100% da categoria.
E sua única saída é conceder aumento de passagem, para que os empresários possam garantir o reajuste salarial de motoristas e cobradores.
O sistema de transporte coletivo está falido na capital maranhense.
Sem ações da prefeitura, o sistema foi invadido por opções alternativas e clandestinas que acabaram sendo estimuladas pela Secretaria Municipal de Transportes.
Os sucessivos secretários nunca conseguiram dar um basta no famigerado taxi-lotação, serviço clandestino que põe em risco a integridade do cidadão, mas que a prefeitura faz vista grossa, diante da falência do sistema tradicional.
Sem fiscalização, os taxi-lotação fazem a festa na cidade
Para evitar a falência das empresas no início do governo, Holandinha aceitou pagar, todo mês, R$ 2 milhões para cada empresa poder fechar as contas.
Agora chegou ao limite.
Os rodoviários pedem 16% de reajuste salarial. As empresas nem aceitam conversar e o cidadão usuário do transporte é quem paga o pato, sem ônibus para trabalhar.
Sem credibilidade alguma, sem apontar qualquer solução para problemas graves da cidade – como os alagamentos, os buracos nas ruas e a desordenação do trânsito – o prefeito agora terá que ter uma atitude radical em relação ao transporte.
Mas, sem ação, não terá como resolver o problema…
Petistas maranhenses; Monteiro é o que dá as costas para Lobão Filho
O presidente nacional do PT, Ruy Falcão, é um anti-Sarney assumido e empedernido.
Aliado do chefão comunista Flávio Dino, torce por ele e tenta influenciar em sua eleição de governador.
Por isso é que Ruy Falcão determinou ao PT maranhense que não indique a vice, mas o suplente do deputado Gastão Vieira, provável candidato a senador na chapa de Lobão Filho ao governo.
Ora, se é para trocar a vaga de vice – cujo nome de José Antonio Heluy já havia sido aclamado pelos petistas maranhenses – por que então não exigir que o próprio candidato a senador seja do PT?
Se o PT quer um senador em Brasília, nada mais lógico do que eleger diretamente um membro do partido.
Ruy Falcão e os petistas anti-Sarney querem, na verdade, eximir-se da campanha de governador no Maranhão.
Sem a presença de um candidato efetivo na chapa majoritária do governo – um suplente não precisa, sequer, aparecer em público durante a eleição – o PT estaria desobrigado a estar na campanha.
O estranho é que o próprio grupo Sarney e suas lideranças tenham acatado a decisão do PT sem qualquer discussão efetiva.
Mais estranho ainda é que o candidato Lobão Filho também demonstre resignação com a decisão petista…
28 de outubro de 2012 – no post “2014 já começou…”, este blog mostrou que a eleição de Edivaldo Holanda Júnior (PTC), naquele dia, tinha como plataforma a eleição de 2014, a ser protagonizada pelo seu padrinho político, o comunista Flávio Dino.
– O Maranhão começou a mudar a partir de São Luís. A mudança que ocorrerá em 2014 – afirmou o próprio Holandinha, ainda no carro de som em que comemorava a vitória contra o então prefeito João Castelo. (Relembre aqui).
Holandinha, com Flávio Dino, em 2012, quando afirmou ser sua eleição o primeiro passo da “mudança”
Ali já se desenhava o projeto da dupla Flávio Dino/Holandinha, cujo primeiro passo foi a vitória em São Luís.
21 de maio de 2014 – Um ano e meio depois de assumir o mandato, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior vem a público admitir o fracasso de sua gestão e pede arrego ao governo Roseana Sarney (PMDB).
Seu padrinho político e mentor do “projeto de mudança”, Flávio Dino, tenta se esconder do desgaste do afilhado e desaparece de São Luís.
26 de maio de 2014 – em discurso na Assembleia Legislativa, o deputado Roberto Costa colocou os pingos nos is do fracasso da mudança no projeto da dupla Flávio Dino/Holandinha. Mostrou que Dino é o tutor de Holandinha e que, portanto, tem responsabilidade no fracasso da “mudança” e deve explicações ao povo.
Roberto Costa: Flávio Dino tem que assumir responsabilidade
– As responsabilidades por essa crise hoje na cidade de São Luís, é do prefeito Edivaldo Holanda Júnior e do seu tutor e responsável dr. Flávio Dino, porque as promessas e os compromissos à população foram feitas primeiramente pelo Flávio Dino e depois pelo prefeito de São Luís, que, até agora, é o único que tem sido responsabilizado, porque o outro, agora, faz de conta que não é com ele – afirmou o deputado.
Roberto Costa acertou na mosca.
Flávio Dino não pode esconder que foi o responsável pela eleição de Edivaldo Júnior como primeiro passo para a própria eleição.
E elegeu o afilhado ao avalizar suas promessas no próprio horário eleitoral de 2012, no qual apareceu até mais do que o próprio candidato a prefeito.
O fato é que o projeto de mudança de Flávio Dino, por intermédio de Edivaldo Júnior, fracassou em São Luís.
E este mesmo projeto, Flávio Dino quer implantar agora no Maranhão…
Os pedetistas e seu vice, rejeitado por Flávio Dino
O PDT maranhense vai esperar até o dia 30 de junho – último dia para realização das convenções partidárias – para decidir seu futuro eleitoral.
Este foi o prazo pedido pelas lideranças do partido para encontrar uma solução eleitoral, após a legenda ser defenestrada da chapa majoritária do comunista Flávio Dino.
O presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, já defende abertamente a candidatura própria, mas tem recebido reiterado pedidos de paciência dos líderes regionais, que ainda acham ser apenas na coligação com o PCdoB o futuro eleitoral do partido.
Hoje, em Brasília, o senador Lobão Filho vai incluir o assunto PDT – que já vem sendo tratado com Lupi pelo ministro Edison Lobão – na pauta da reunião com a presidente Dilma Rousseff.
Lobão e o PMDB já não escondem que gostariam de ter o o PDT em sua chapa, até como forma de unificar toda a base de Dilma Rousseff (PT) no Maranhão.
Contra a chapa Aécio Neves (PSDB)/Flávio Dino…
Zé Heluy e militantes do PT com Lobão Filho
Se é para honrar as cores do PT maranhense, o ex-secretário José Antonio Heluy deve ser o indicado para compor a chapa do senador Lobão Filho (PMDB) na condição de suplente de senador, como exige a direção nacional da legenda.
Nenhum suplente na atual formação do PT maranhense encarna melhor o espírito da aliança PT/PMDB quanto José Heluy.
E até pela forma como ele honrou essa aliança nos últimos oito anos, nada melhor do que, em não sendo a vaga de vice para o PT, naturalmente que o indicado a vice – por aclamação, diga-se de passagem – passe a ser, automaticamente, o indicado a suplente de senador.
José Antonio Heluy foi recebido hoje pelo senador Lobão Filho, candidato a governador.
Mas o PT informou que quer a suplência, até para abrir negociação na base com outros partidos alinhados a Dilma Rousseff.
Como o PDT, por exemplo.
Mas esta é uma outra história…
