Author: Marco Aurélio D'Eça

Weverton, Roberto e Edivaldo, confirmam acordo de 2012…

Em 2011, reuniram-se em Brasília o comunista Flávio Dino (PCdoB), o então deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC), o recém-filiado no PSB, Roberto Rocha, e o presidente do PDT maranhense, Weverton Rocha.

O quarteto fechou um acordo que valeria tanto para a eleição de 2012 quanto para a do ano que vem, embora o próprio Dino, à época, ainda insistisse na história de formar um consórcio de candidatos para escolher um no ano seguinte.

A ideia inicial evoluiu para o seguinte quadro, fechado já em 2012: Flávio Dino abriria mão da disputa municipal; Edivaldo seria o candidato a prefeito, com Rocha de vice – com a garantia de que teria o apoio de todos para a disputa senatorial de 2014.

O PDT abriria mão de compor a chapa, mas com a garantia de que, em 2014, indicaria o vice de Dino.

Este acordo foi revelado pelo próprio Roberto Rocha, já agora em 2013 – por causa da resistência de Flávio Dino em admitir apoio à sua candidatura ao senado –   e confirmado tanto por Holandinha quanto por Weverton Rocha. (Relembre aqui)

…Mas Flávio Dino ainda resiste

Agora, mais uma vez, os articuladores voltam a lembrar do acordo, devido a ameaça do comunista de ceder às pressões do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) e aceitar o deputado federal Carlos Brandão (PSDB) como vice.

Mas o acordo já havia sido confirmado também pelo ex-ministro e presidente nacional do PDT, que lembrou da reunião, em São Luís, em junho. (Releia aqui)

– O combinado não é caro – disse Lupi, ao falar da aliança com o PCdoB. E completou:

– O PDT só fechará aliança se indicar o vice.

É simples assim…

O jornal O EstadoMaranhão traz neste domingo um balanço do cenário para a sucessão estadual após o período de troca de partidos. E, segundo reportagem de Ronaldo Rocha, quatro candidatos ainda se mantêm na disputa.

A matéria mostra que Flávio Dino avançou na oposição, mas ainda não se consolidou por ter pendências com o PSB,  sobre a questão do Senado, e pode trocar o PDT pelo PSDB na composição da chapa o que poderá trazer consequências para a aliança.

Luis Fernando Silva tem 12 legendas em sua base de apoio, mas pode ampliar para até 16. E avança na consolidação de apoios entre prefeitos, inclusive uma boa parte da oposição.

A reportagem de O Estado amplia a história da aproximação entre Eliziane Gama (PPS) e o PSDB, que se mostrou satisfeito com a abertura de espaços na chapa para que o partido indique candidato a vice e a senador.

E mantém Hilton Gonçalo na disputa. Ele não deixou o PDT exatamente por que a direção partidária já não tem tanta convicção de que a indicação do vice de Dino é certa. Gonçalo seria o nome pedetista na disputa.

Este é o quadro da sucessão estadual a pouco mais de um ano do pleito.

Há ainda os candidatos dos partidos de ultra-equerda.

Mas estes apenas marcam posição, nada mais…