Holandinha e seus secretários: sem ter o que avaliar
Sem muita repercussão na mídia, a reunião de avaliação dos primeiros 30 dias da gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) é o retrato da administração.
O que sobrou neste período foi muito chororô e a cantilena pela suposta política de terra arrasada que ele diz ter sido deixada pelo ex-prefeito João Castelo (PSDB).
Não há na gestão holandina nenhuma ação que sugira, pelo menos, o início de um trabalho que aponte resultados no setor da Educação, do Trânsito e da Saúde, principais gargalos de São Luís.
O trânsito continua caótico, o transporte sucateado, sem a presença de agentes de trânsito, sem funcionamento das barreiras e com a ostensiva ameaça de reajuste tarifário – sobretudo após aumento no preço dos combustíveis.
Na Educação, a movimentação do secretário Allan Kardec Duailibe é apenas midiática.
Ninguém sabe ao certo quando as aulas começarão, ninguém sabe qual a situação das escolas e ninguém sabe se o ano letivo começará ou terminará, fruto do destrabelho do calendário escolar.
Por tudo isso é que o destaque da administração nestes primeiros 30 dias é apenas o secretário de Comunicação Márcio Jerry, o garoto mídia, controlador de todos os setores do governo e onipresente no Twitter e no Facebook – igual adolescente de movimento estudantil.
Enfim, o governo Holandinha só mostra resultado nas redes sociais adolescentes, com o discurso-frase-feita do “governo da mudança”.
Na prática, como os próprios holandistas reconhecem, ainda não começou…
O vereador e presidente, eleito pela quinta vez, da Câmara dos Vereadores de São luís, acusa a imprensa maranhense de campanha suja contra ele e os integrantes da Casa.
Como a maioria das coisas no Brasil, a justiça volta a funcionar só depois do carnaval. A retomada das oitivas do Caso Décio Sá devem ficar para março deste ano.