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Portas que se fecham; luzes que se acendem…

Edivaldo Júnior: liderança que surge

O ex-governador Jackson Lago (PDT) praticamentre se despediu da vida pública com as eleições deste ano – melancolicamente, sobretudo pelo resultado obtido em São Luís, cidade da qual foi prefeito por três mandatos.

Eleito deputado federal, Edivaldo Holanda Júnior (PTC) chega ao cenário da política estadual consagrado pela população de São Luís, de onde é vereador há dois mandatos.

Jackson Lago teve medíocres 77.108 votos na capital maranhense, amargando apnas a terceira colocação entre os candidatos a governador.

Holanda Júnior alcançou volumosos 72.899 votos, garantindo a primeira colocação dentre todos os candidatos a deputado federal em São Luís.

Jackson sai de cena

É praticamente o mesmo patamar de votos, mas com significado absolutamente distinto, levando-se em conta o ânguilo pelo qual se vê.

Jackson fecha as portas de sua vvida pública sem mais a oferecer ao povo maranhense – que também demonstra não ter mais interesse em suas ofertas.

Holanda Júnior dá mais brilho às luzes de sua carrreira, com muito a oferecer à população – que se demonstra sequiosa por suas idéias.

É assim na política.

Uns saem; outros entram…

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A reeleição de Roseana foi com muita folga

Do blog de Matias Marinho

A reeleição de Roseana Sarney (PMDB), logo no primeiro turno das eleições deste ano, não foi tão apertada como andam dizendo jornalistas ligados a Oposição.

Roseana teve 1.459.792 votos, o que representa mais de 600.390 à frente do segundo colocado, Flávio Dino, com o discurso do novo e de contrário à oligarquia Sarney, e 890.380 à frente do ex-governador Jackson Lago, com o discurso de injustiçado e também de contrário à oligarquia…  Continue lendo aqui

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Os louros de Flávio Dino…

Dino agora tem cacife eleitoral...

O deputado federal Flávio Dino (PCdoB) emerge das urnas maranhenses, de fato, como um dos principais nomes da oposição.

Os quase 30% de votos no estado o credenciam a assumir este papel.

Apesar dos erros que marcaram seu início de trajetória política – e não foram poucos, alguns gravíssimos – Flávio Dino precisou de apenas quatro anos para construir um perfil político.

Sinal de que tem carisma para ampliá-lo.

Precisa superar apenas uma fogueira: as eleições municipais de São Luís, em 2012.

Será a maior tentação de sua vida, mas um erro entrar nesta disputa.

Se vencer, adiará o sonho de chegar ao governo.

Se perder, enterra definitivamente este sonho…

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Em Balsas e em Santa Inês…

A votação em Santa Inês

Foi uma espécie de “surpresa anunciada” a derrota da governadora Roseana Sarney (PMDB) em Santa Inês, cidade administrada pelo prefeito Robert Bringel (PMDB). Sobretudo por que, Roseana tinha Bringel como um de seus mais fortes aliados na região do Pindaré,

Para efeito de comparação, a votação da mulher de Bringel, Vainey, para aAssembléia Legislativa, foi bem maior que a da governadora.

Em Balsas não houve surpresa alguma. Não é de hoje que o prefeito Chico Coelho (PMDB) faz jogo duplo – e até triplo – na política do Maranhão.

Resultado da eleição em Balsas

Inconfiável, tem dado mostras de traições ao grupo da governadora desde 1994, quando chegou as er cotado para compor a vice da mesma Roseana.

Chico Coelho e seu grupo nunca mais se integraram, de fato, à base da governadora, mas não têm nem a coragem de comunicar isso oficialmente.

Estranhamente, mesmo assim continua paparicado ao longos dos anos…

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Quem vai liderar a oposição na Assembléia?

A julgar pelos eleitos de ontem para a Assembléia Legislativa, a bancada de oposição na Casa estará acéfala no início da nova legislatura.

Dos 13 parlamentares eleitos pela chamada oposição – 12 disputando pela própria oposição e mais Bira do Pindaré (PT), que concorreu em uma aliança govenista – nenhum demonstra experiência ou cacife para comandar as ações anti-governo.

Na bancada que formou com Jackson Lago, Camilo Figueriedo e Graça Paz (ambos do PDT) não têm, propriamente, perfil de oposição. Gardeninha Castelo e Carlinhos Amorim (ambos do PSDB) não têm perfil de liderança. Os demais são novatos, que precisarão de tempo para se adaptar.

Entre os eleitos pela coligação de Flávio Dino, Marcelo Tavares (PSB) é o mais experiente, mas também não tem perfil de líder oposicionista. Rubens Júnior (PCdoB) e Eliziane Gama (PPS) ainda são inexperientes, embora já no segundo mandato.

Caberia a Bira do Pindaré assumir este papel, mas ele  não tem o controle nem da própria bancada, já que os dois outros petistas eleitos – José Carlos Nunes e Francisca Primo – deverão levar o partido para a base roseanista.

O fato é que, até fevereiro, a oposição terá que descobrir um norte para fazer o contraponto na Assembléia.

E, acima de tudo, um líder que lhe conduza a este norte…

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Eles deviam estar na cadeia, mas queriam ser deputados…

Aderson "Opera Prima" Lago

Aderson Lago (PSDB) foi o chefe da quadrilha do esquema “Opera Prima”, que, segundo a polícia, roubou R$ 5 milhões dos cofres públicos maranhenses. Uma quadrilha familiar, diga-se de passagem.

Responde a processos na Justiça estadual e federal. (Leia aqui)

Othelino Neto (PSB) comandou o maior esquema de desvio de recursos e liberação de licenças ambientais fraudulentas da história do Maranhão.

Responde a nada menos que nove processos, quatro dos quais já foram arquivados. (Leia aqui)

Weverton Rocha (PDT) é acusado de desviar R$ 5,2 milhões dos cofres da Secretaria de Esportes, deixando como saldo a derrubada do Ginásio Costa Rodrigues.

Também responde a processos na Justiça Estadual e Federal. (Veja aqui)

Othelino tem nove processos

Os três têm, inclusive, pedidos de prisão preventiva, nunca analisados pela Justiça. 

Mesmo com a folha corrida, Aderson Lago e Othelino Neto queriam ser deputados estaduais.

Achavam que a população maranhense ainda iria engolir suas armações, a pose de vítima.

Weverton: o pretenso herdeiro de Jackson

Weverton Rocha sonhava ainda mais alto: com a Câmara Federal. Em Brasília, pensava seguir a carreira como herdeiro de Jackson Lago (PDT).

Weverton Rocha, Aderson Lago e Othelino Neto deveriam estar na cadeia. Mas quase chegaram ao Parlamento.

Felizmente, a população maranhense fez o que a Justiça se recusou a fazer:

Jogou o lixo para fora da casa…

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Escutec prova mais uma vez a sua competência…

Demonizados durante toda a campanha, os institutos de pesquisa mostraram nesta eleição que – bem ou mal – ainda são os únicos instrumentos confiáveis para aferir a opinião da população.

E o instituto maranhense Escutec – que trabalha para o jornal “O Estado do Maranhão” – pode ser considerado, hoje, a excelência neste tipo de trabalho.

Mostrando rigor técnico e apuro investigativo, cravou certeiramente o resultado das eleições.

Em pesquisa divulgada em “O Estado..,”, sexta-feira, o Escutec apontou que Roseana Sarney (PMDB) teria 51% dos votos válidos; Flávio Dino, chegaria a 29%.  O resultado da eleição mostrou Roseana eleita com 50,08% e Flávio Dino com 29,9%. Ponto0 para Escutec.

Mas se o leitor preferir não usar o dispositivo do voto válido, o Escutec mostra ainda mais precisão. Na mesma pesquisa de sexta-feira apontou Roseana com 47,9%, com margem de erro de 3 pontos percentuais. Significaria dizer que a governadora poderia ter entre 44,9% e 50,9%.

Aplicando esta margem ao resultado final, têm-se exatamente os 50,08%, com os quais Roseana venceu a eleição.

Ponto para Escutec…

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O Tri-derrotado das eleições…

José Reinaldo caminha para o ostracismo

Ele perdeu tudo.

Perdeu a chance de levra seu candidato a governador para um segundo turno que não aconteceu.

Perdeu a disputa pelo Senado amargando derrtoas fragorosas em São Luís e em vários municípios.

E perdeu também com a ex-mulher, que, forasteira e aproveitadora das coisas do Maranhão, saiu humilhada de uma eleição para deputada federal.

José Reinaldo Tavares (PSB) é o tri-derrotado destas eleições.

Só não perdeu mais porque o sobrinho, Marcelo Tavares (PSB), reeleito para a Assembléia Legislativa, nunca se contaminou com o ódio reinaldista e corre em faixa própria na política.

Agora, José Reinaldo caminhará para o ostracismo, sem grupo político, sem aliados e sem perspectivas de futuro. A menos que pense numa dífícil eleição de vereador por São Luís.

Quanto à ex-mulher, Alexandra Tavares, fica a lição para ela.

A de que o Maranhão é Grande, mas não lhe cabe…

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Roseana Sarney foi consagrada nas urnas por São Luís…

Estas eleições derrubaram mais dois mitos criados pela oposição maranhense.

O primeiro: o eleitor de São Luís não se deixa mais levar por oportunistas e pelo discurso cansado do anti-sarneysismo, inventado exatamente para beneficiar os que fazem da oposição uma espécie de carreira.

Roseana ganhou a eleição na capital maranhense com mais de 43% dos votos, sepultando o mito da ilha rebelde – ou melhor, ilha rebelde sim, que se rebelou contra os que sempre a usaram sem dar nada em troca.

O segundo mito é exatamente a importância que passaram a dar a Imperatriz no contexto eleitoral do Maranhão. Esta eleição provou que a influência daquela cidade não altera em nada o resultado das eleições no estado.

Exemplo: Jackson Lago teve nada menos que 73% em Imperatriz, contra apenas 14% de Roseana. Mesmo assim, foi Roseana quem vecneu as eleições.

Isto também deve ser observado pelos líderes do governo, que se deixam submeter às pressões tocantinas, que quer o bônus de ser Maranhão, mas não assume o ônus de ser maranhense.

Roseana Sarney quebrou todos estes mitos…

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Brejo de Areia poderá definir eleição no Maranhão

O pequeno município de Brejo de Areia, com seus 6.403 eleitores, poderá definir a eleição de governador no Maranhão.

Até agora, apurados 99,18% dos votos, Roseana Sarney tem exatamente 50% dos votos.

Ela precisa tirar uma diferença de menos de 200 votos, que é a diferença entre a sua votação e a soma dos demais candidatos.

No total, faltam apurar cerca de 30 mil votos em vários municípios.

Brejo de Areia é o único onde nada foi apurado até agora.

É uma eleição emocionante…