O suplente de deputado federal foi o primeiro a perceber o vácuo de poder no partido – antes mesmo da partida de Jackson Lago – e tratou de se viabilizar política e eleitoralmente.
Rocha é hoje o nome mais cacifado no PDT jackista para sustentar politicamente a legenda.
E tem um trunfo especial: o apoio incondicional da cúpula nacional do partido.
Ele é assessor especial do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que preside o PDT nacional – e tem trânsito absoluto na cúpula da legenda.
Assim como Jackson tinha confiança absoluta de Leonel Brizola, Rocha tem a confiança absoluta de Carlos Lupi.
A trajetória política de Wevedrton Rocha é tão meteórica quanto controvertida, mas Weverton não se faz de rogado.
Sua ousadia e audácia se impõem a qualquer denúncia.
A despeito das acusações que lhe pesam, conseguiu se viabilizar no PDT a ponto de alcançar a primeira suplência de deputado federal já na primeira eleição que disputou.
Weverton Rocha não se incomoda, sequer, com o fato de, em tese, ser Julião Amin, vice-presidente, o sucessor legal de Jackson no comando do partido. É indiferente, até.
O suplente pedetista Faz até média com o “novo amigo”.
– Na minha opinião, o Julião é o comandante do partido. A discussão é maior: saber como levar o partido na ausência do nosso maior líder – prega, em tom de desprendimento.
O que importa é a força política que o suplente alcançou internamente entre os pedetistas, que pode garantir-lhe a condição de liderança e sucessor de Jackson.
Para isso, tem até um discurso ensaiado:
– o doutor Jackson é insubstituível. Ele é um pouco de todos nós.
É esta a nova cara do PDT maranhense…