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O pós-Jackson no PDT…

De Jackson, tinha a admiração...

O PDT age rápido. O atual secretário-geral da legenda, Weverton Rocha, age rápido.

O suplente de deputado federal foi o primeiro a perceber o vácuo de poder no partido – antes mesmo da partida de Jackson Lago – e tratou de se viabilizar política e eleitoralmente.

Rocha é hoje o nome mais cacifado no PDT jackista para sustentar politicamente a legenda.

E tem um trunfo especial: o apoio incondicional da cúpula nacional do partido.

Ele é assessor especial do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que preside o PDT nacional – e tem trânsito absoluto na cúpula da legenda.

Com Lupi, a relação é fraterna...

Assim como Jackson tinha confiança absoluta de Leonel Brizola, Rocha tem a confiança absoluta de Carlos Lupi.

A trajetória política de Wevedrton Rocha é tão meteórica quanto controvertida, mas Weverton não se faz de rogado.

Sua ousadia e audácia se impõem a qualquer denúncia.

A despeito das acusações que lhe pesam, conseguiu se viabilizar no PDT a ponto de alcançar a primeira suplência de deputado federal já na primeira eleição que disputou.

Weverton Rocha não se incomoda, sequer, com o fato de, em tese, ser Julião Amin, vice-presidente, o sucessor legal de Jackson no comando do partido. É indiferente, até.

O suplente pedetista Faz até média com o “novo amigo”.

– Na minha opinião, o Julião é o comandante do partido. A discussão é maior: saber como levar o partido na ausência do nosso maior líder – prega, em tom de desprendimento.

O que importa é a força política que o suplente alcançou internamente entre os pedetistas, que pode garantir-lhe a condição de liderança e sucessor de Jackson.

Para isso, tem até um discurso ensaiado:

– o doutor Jackson é insubstituível. Ele é um pouco de todos nós.

É esta a nova cara do PDT maranhense…

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Sindicato vai insistir em recursos para tentar manter greve…

O Sindicato dos Professores da Rede Estadual (Simproessema) vai entrar com um novo recurso no Supremo Tribunal Federal, contra decisão do

Panfleto do Simproessema conclama servidores a manter greve

próprio STF.

Trata-se de um Agravo Regimental contra a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, que manteve a decisão de primeira instância, considerando ilegal a greve iniciada em 1º de março.

A estratégia do sindicato é levar o assunto para o plenário do STF, que não tem data para se reunir, garantindo a paralisação aos professores até que seja julgado o último recurso.

O problema é que o valor da multa diária pela paralisação não pára de aumentar – já passa de R$ 1 milhão.

Além disso, como a decisão não tem mais efeito suspensivo, singifica que o governo pode cortar o ponto dos faltosos e até demitir em justa causa, por abandono de cargo.

Mesmo assim, o Simproessema garante que os professores estão mobilizados e que o movimento continuará.

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O dilema de Flávio Dino…

Do blog de Ed Wilson Araújo

O ex-deputado federal Flávio Dino (PC do B) está diante de uma decisão difícil de tomar, diante da pergunta: “ser ou não ser candidato a prefeito de São Luís em 2012?”

Se entrar na disputa pode atrair simultaneamente a ira dos seus principais adversários nas duas últimas eleições (2008 e 2010), respectivamente, o prefeito João Castelo (PSDB) e a governadora Roseana Sarney (PMDB).

Uma eventual candidatura de Flávio Dino levaria a uma aliança Castelo-Roseana logo no primeiro turno. Com a força

Flávio Dino e os caminhos a seguir...

das máquinas municipal e estadual, o prefeito e a governadora juntos são praticamente imbatíveis.

A vitória de Roseana Sarney na região metropolitana, em 2010, é sinal forte de uma nova dinâmica eleitoral na ilha. Roseana ganhou com o apoio do prefeito João Castelo, que mandou a Câmara Municipal agir nos bairros da capital.

O eleitorado de opinião encolheu em São Luís. Eleição majoritária aqui é decidida na periferia da ilha, onde os presidentes de associações e uniões de moradores atuam sob a mediação dos vereadores.

Uma candidatura de Flavio Dino seria viável em uma ampla articulação dos partidos de oposição. Dino teria de trabalhar também o delicado apoio do PT, essencial em uma aliança devido ao tempo de propaganda eleitoral.

Mas o PT não é seguro. Não há mais garantia de respeito às decisões de encontros e congressos. O partido já não faz sequer o que mais gostava: reunião.

Os diretórios de São Luís e o regional estão praticamente desativados. Agrava-se ainda a força pragmática do PT na vice-governadoria de Roseana, submissa aos interesses do grupo Sarney.

Flavio Dino precisa agir com cuidado e consultar os oráculos, ou seja, as pesquisas de opinião. Às vezes é melhor recuar, como ensinava o velho camarada Lênin: um passo atrás para dar dois à frente.

Em 2012, Dino poderia agir como catalisador de várias eleições em municípios estratégicos, costurando apoios para uma candidatura ainda mais consistente em 2014.

Ficar fora de uma disputa à Prefeitura de São Luís agora não significa anulação para o jogo de governador daqui a três anos.

Porém, os ensinamentos passados dizem o contrário. O único governador eleito em oposição ao grupo Sarney, Jackson Lago (PDT), governou São Luís três vezes.

Costumava-se dizer que São Luís era o farol da oposição, com base no velho jargão da “ilha rebelde”. Mas Jackson Lago acabou perdendo na capital em 2010.

Há também de observar as variáveis. Seria um bom cenário para Dino se Castelo e o grupo de Roseana tiverem candidaturas distintas em 2012. Nesse caso, abre-se a brecha para uma frente do campo democrático-popular.

São muitos cenários. O tempo urge e a cidade espera. Dino pode recuar, acumulando para o futuro, ou arriscar mais uma vez agora, quando só o imponderável da política vai trazer novas revelações.

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Mais um membro do PPS no gabinete do prefeito; Miosótis Lúcio é agora assessora técnica de Castelo

A notícia foi dada em primeira mão no blog de Robert Lobato.

O que dizer, hoje, do olhar dela para ele???

A ex-candidata a vice-governadora na chapa do ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB), Miosótis Lúcio, sucumbiu aos assédios castelistas e foi parar na administração do prefeito tucano.

Apenas um emprego – assessora técnica do gabinete.

Mas o simbolismo é grande. Ex-vice do principal adversário de Castelo, Miosótis mostra que é apenas um escarro de Paulo Matos & Cia.

Sem ideologia, a professora buscava mesmo um lugar ao sol nas sinecuras dos palácios – qualquer que fossem estes.

Com extrema competência, Castelo vai pavimentando a estrada de sua reeleição.

E seus adversários – de um lado ou de outro – vão mostrando  a cara dos seus interesses pessoais…

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Um mandato que promete…

Quem não ama o agora deputado federal Chiquinho Escórcio (PMDB), certamente o detesta.  Com ele, não há os indiferentes. Escórcio é proativo, decidido, intenso.

Escórcio está de volta à Câmara

Por isso, este mandato promete, como tudo por onde o peemedebista passou.

Em quatro meses no Senado Federal, no final da década de 90, teve um dos mandatos de senadores mais profícuos da história do Maranhão.

Até hoje, proposições de sua autoria repercutem no país.

Chiquinho também foi deputado federal, no início dos anos 2000. Da mesma forma, movimentou a bancada maranhense como poucas vezes na história.

Os aliados do falecido ex-governador Jackson Lago (PDT) – abutres e chacais incluídos – jamais esquecerão a passagem de Chiquinho Escórcio pela oposição, a partir de 2006.

Foi ele o responsável por recolher as provas contra Jackson, mesmo quando boa parte do seu grupo nem acreditava na prosperidade de uma ação judicial.

Quando abutres e chacais – do alto da ignorância – subestimavam o agora deputado, ele corria o interior, sondava advogados e montava a peça que devolveu o mandato a quem de direito: Roseana Sarney (PMDB).

De volta ao poder, foi o melhor secretário de Representação em Brasília que o Maranhão jamais teve na história –  incansável, irrequieto, ousado e, sobretudo, prestigiado na Esplanada dos Ministérios.

Um dos últimos atos na pasta foi a organização da vitoriosa agenda de Roseana Sarney na recente estada na capital federal – visita a 11 ministérios e empresas estatais e um encontro com Dilma Rousseff (PT).

É com este currículo que Escórcio volta agora à Câmara Federal.

O que dá certeza de um mandato que promete…

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Santo André esnoba Copa do Brasil em seu site…

O Esporte Clube Santo André, que enfrenta o Sampaio Corrêa agora à noite, parece não demonstrar interesse na Copa do Brasil, torneio do qual já foi campeão.

Há dois sites sobre o clube disponíveis na Internet, ambos só falam do Campeonato Paulista.

O mais atualizado é o www.santoandrefutebol.com.br. Nenhuma informação sobre o jogo de hoje, porém, é dado na página. O destaque é para op jogo de sábado, contra o São Bernardo.

Na lista de notítica, a única referência ao duelo com a bolívia querida é do primeiro jogo, vencido de 3X2 pelo time maranhense.

O outro site, www.ecsantoandre.com.br está pelo menos dois anos sem atualização.

O desinteresse – ou desengano – pela Copa do Brasil é melhor para o Sampaio, que só precisa empatar o jogo de hoje, no interior paulista.

E pela disposição da bolívia, a vitória é certa.

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Abutres e chacais rondam o túmulo de Jackson…

Quando foi deputado estadual, o tucano Aderson Lago batia na antiga e robusta pança sempre que falava do primo

Aderson Lago já está a espreita...

Jackson Lago. E se orgulhava de dizer que, havia vinte anos, não trocava mais que duas palavras com ele.

No governo do primo, virou chefe da Casa Civil, numa conspiração digna das maiores organizações criminosas, envolvendo até figurões do PDT, que não queriam o correto Clodomir Paz no posto.

No cargo, foi uma espécie de chefe do que pode se caracterizar uma clássica máfia familiar – envolvendo os próprios filhos em desvios que podem superar, segundo a polícia, os R$ 5 milhões. A ação da quadrilha ganhou até nome: “Ópera Prima”, em referência à empresa de Aderson Neto, filho de Adrson.

O processo tramita nas instâncias estaduais e federais do Ministério Público e da Justiça. (Entenda aqui a história)

É do alto da experiência registrada nesta folha corrida que Aderson Lago sente-se no direito de classificar de máfia a ação de adversários.

O ex-ministro Edson Vidigal (PSDB) abandonou o posto no STJ para ser um dos membros da “cooperativa de candidatos” de José Reinaldo Tavares (PSB), numa das traições mais injustificadas da história política maranhense.

No governo do pedetista botou a mulher para guardar a Segurança Pública, mas, inconformado em dado momento, chamou Jackson

Vidigal estuda cada movimento

Lago de “Velho Escroto”, em clássico artigo publicado no Jornal Pequeno (Releia aqui).

Depois, já reaproximado do ex-governador, resolveu afastar os que poderiam lhe fazer sombra, criticando José Reinaldo Tavares (PSB) e Flávio Dino (PCdoB), e os culpando pelo agravamento da doença – e até da morte – do pedetista.

Foi do alto desta personalidade que não se fez de rogado e, numa clara tentativa de herdar o espólio de Jackson, fez campanha fora-de-época e até distribuiu santinho em pleno cortejo fúnebre o ex-governador.

Abutres e chacais rondam o túmulo de Jackson Lago.

Os mesmos que o rondavam quando governador…

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Oposição não se une nem na dor do luto de seu maior líder…

Nem a morte de Jackson uniu a oposição...

Do blog de Luís Cardoso

A oposição no Maranhão não existe. Aliás, com a morte de seu maior líder, o ex-governador Jackson Lago, agora mesmo é que não se firmará.

A oposição não se une nem na hora da dor do luto da sua maior liderança nos últimos 40 anos. Alguns travestidos de oposicionistas aproveitam a momento para tirar casquinha.

Não respeitam nem a dor da família enlutada. Uns agora acusam outros de abandonar Jackson Lago nos momentos difíceis da última campanha para governador.

Outros apontam o dedo para quem subtraiu do erário e não ajudou na campanha. Tem até quem ache que Lago entrou em depressão por causa dos boatos de que ele seria inelegível. Uma bagunça generalizada. Um oposição porra louca.

A oposição se uniu em vez no Maranhão, praticamente no último ano do governo de José Reinaldo Tavares. Também, pudera, havia um cofre enorme à disposição dos interesses da turma.

O grupo Sarney se mantém até hoje no poder porque sempre apostou na divisão da oposição. Antes mesmo do falecimento do doutor Jackson Lago, seu PDT já andava namorando com o governo.

Aliás, de papel passado com o deputado Ricardo Murad. Esse, sim, o maior algoz de Lago. Assim caminha a oposição no Maranhão.

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Simproessema terá que arcar, agora, com R$ 1 milhão em multas…

O Sindicato dos Profesores da Rede Estadual perdeu no Supremo Tribunal Federal. Tentava anular decisão do desembargador Marcelo Carvalho, que havia considerado ilegal a greve da categoria.

Não resta outra saída, agora, se não pagar a multa diária de R$ 50 mil. Acumulada desde o dia 17 de março, alcança um belo prejuízo de R$ 1 milhão.

E adivinha quem vai pagar a conta?

Exatamente os mesmos professores que decidiram acreditar na cantilena do sindicato, controlado pelo PCdoB.

E ainda há o risco de ter os dias sem aula descontados do salário…

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João Castelo escolhe os adversários…

Castelo vai montando a base política; falta conquistar a população

Com habilidade política e uma certa dose de uso da máquina, o prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), vai movimentando as peças do xadrez eleitoral e determinando, sozinho, quem quer enfrentar nas eleições de 2012.

Não quer ver, por exemplo, os tradicionais parceiros PDT, PPS e PTC com arroubos eleitorais que possam vir a incomodá-lo.

Chega a ter a pretensão de se declarar oposicionista, pregando, por voz própria ou de prepostos, a união do “campo democrático”, sem ressalvas para PCdoB, PT e PSB.

Castelo quer o embate com o grupo da governadora Roseana Sarney (PMDB) – porque sabe que o maniqueísmo amplia suas chances.

O “nos contra eles” foi o mote usado pela oposição ao sanreysismo desde sempre. Nunca deu certo no estado, mas formou um muro na capital maranhense contra as “hostes oligárquicas”.

E já levou Gardênia Castelo (PDS), Jackson Lago (PDT), Conceição Andrade (PSB), Tadeu Palácio (PDT) e o próprio Castelo ao poder local.

Faltando exatos 18 meses para as eleições, o prefeito tucano já tem junto de si PSDB, PTC, PP, alguns nanicos e parte do PDT e do PPS, que espera ter no todo até as convenções.

Sobram-lhe como “adversários” a esquerda capitaneada pelo PCdoB, sem a mesma convicção de 2008, e os partidos sarneysistas – PT incluído – muitos dos quais defendem aliança com o próprio Castelo.

Ruim das pernas na opinião pública, o prefeito monta a base partidária que pode levá-lo, a despeito disso, à reeleição em 2012.

Determinando, inclusive, quem vai e quem não vai enfrentá-lo…