10

Vistoria encontra problemas nos Socorrões; UPAs serão vistorias nesta quinta…

socorroii

Conselheiros conversam com pacentes no Socorrão II

Alguns dos problemas detectados nos Socorrões I e II, na vistoria do Conselho Estadual de Saúde, nesta quarta-feira: Falta   de medicamentos, de assistência médica, limpeza e desinfecção das unidades, e humanização do atendimento.

Os representantes do conselho estavam acompanhados da promotora Glória Mafra. Outras unidades de saúde – do estado e do município – também serão vistoriadas.

As UPAs receberão a visita dos conselhbeiros nesta quinta-feria.

– Estamos aqui para saber como os pacientes estão sendo atendidos porque o município de São Luís pactuou para receber os pacientes de média e alta complexidade de outras regiões e está recebendo por isso – disse o vice-presidente do Conselho, Américo Araújo.

socorroi

Técnicos observam problemas nas camas

O conselheiro lembrou que o Município de São Luis recebe R$ 110 milhões por ano para ser referência no atendimento de média e alta complexidade. Recentemente, por meio da Portaria 3101/2012, estão sendo repassados mais R$ 3,6 milhão mensalmente, divididos em partes iguais entre as unidades Socorrão I e II e Hospital da Criança.

– O que queremos saber é se estes recursos estão sendo efetivamente empregados para melhorar o atendimento de média e alta complexidade oferecido pelas unidades de urgência e emergência da capital – enfatizou Américo Araújo.

 

 

20

Parem de torturar o povo de São Luís…

socorrao

Socorrão superlotado e unidades mistas fechadas: realidade

 Do blog de Cunha Santos

A mais recente crise nos Socorrões de São Luís, com essa eterna, incômoda e dolorida imagem de corredores superlotados e gente berrando de dor sem atendimento, está deixando bem clara uma insofismável verdade, a de que o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, tem razão: o município de São Luís não tem competência para administrar os hospitais de urgência e emergência nessas condições.

Nunca teve e nunca vai ter.

Falta-lhe estrutura, faltam recursos e a insistência denota uma coisa ainda mais grave: faltam responsabilidade e sensibilidade.

Depois do extenuante golpe publicitário de pedir farinha de puba e peixe seco à população para alimentar os doentes e passados mais de dois meses da administração Holanda Júnior, nada de novo aconteceu.

Os Socorrões estão muito piores do que estavam. Os pacientes do interior do Estado estão sendo barrados na porta e voltando para casa ou sendo submetidos à tortura de aguardar dias e noites por um atendimento médico, sangrando nos corredores dos hospitais.

E nem adianta publicar notinhas oficiosas informando que pacientes foram transferidos para o Hospital da Mulher. O hospital da mulher é para tratar de mulher e os pacientes não estão grávidos.

Vão trocar seis por meia dúzia. Se enchem o Hospital da Mulher com pacientes do Socorrão, elas vão fazer pré-natal aonde? No Hospital da Criança?

Ademais, doentes precisam de um lugar fixo para o tratamento, não podem ficar passeando de ambulância de um hospital para outro.

O que precisa o prefeito Edivaldo Holanda Júnior é confessar sua incompetência para gerenciar a rede pública municipal de saúde e parar de fazer proselitismo político com a desgraça alheia.

Essa gente quebrada, acidentada, de coronárias rompidas, ensangüentada, ferida e adoecida, da capital e do interior, não pode ficar esperando por “ampliação do sistema de retaguarda”, se é que isso significa alguma coisa. 

A Secretaria de Estado da Saúde mostrou, na semana que antecedeu o Ano Novo, que pode administrar esses recursos com muito mais eficiência.

Pois que transfiram logo os pacientes (e os recursos) do interior para o Estado.

E parem de torturar o povo de São Luís.

23

“Até quando vão insistir no erro de não passar para o estado o atendimento do interior?”, questiona Murad…

Murad, em visita a hospitais

O secretário estadual de Saúde, Ricardo Murad, comentou em sua págna no Facebook a nova polêmica envolvendo o atendimento no Hospital Djalma Marques, o Socorrão.

Na sexta-feira, o diretor do hospital, Yglésio Moyses, suspendeu temporariamente o atendimento – priorizando apenas os casos mas graves – até que a própria prefeitura resolvesse o problema nas unidades mistas e no Socorrão II.

– Infelizmente, pouco posso fazer para resolver a questão – comentou Ricardo Murad, ao dizer que aguarda relatório circunstanciado sobre a situação no hospital.

Mas para o secretário estadual de Saúde, a solução  é clara:

–  Até quando vão insistir no erro de não passar para o estado o atendimento do interior? O sofrimento só aumenta com o passar dos dias – perguntou.

Para Ricardo Murad, o problema afeta também os moradores de São Luís.

– O pior é que junto com os pacientes do interior sofrem também os moradores de São Luís. E não precisa ser assim – disse.

O secretário disse continuar à disposição do secretário Vinícius Nina.

Que afinal, niguém sabe o que faz na direção da pasta…

20

Secretaria de Saúde boicota diretor do Socorrão…

socorrao

Yglésio caminha emmemio a pacientes nos corredores do Socorrão I, seguido de perto pelos vereadores Fábio Câmara (PMDB) e Rose Salles (PCdoB). (imagem: De Jesus/O EstadoMaranhão)

A performance de Yglésio Moyses no comando do Socorrão I incomodou a cúpula da Secretaria Municipal de Saúde.

Menino novo, Yglésio acabou deixando que a vontade de acertar superasse os trâmites normais da Semus – e até os intereses políticos do secretário e seus superiores – e acabou gerando ciumeira na alta cúpula da saúde municipal.

Em represália, as demais unidades da rede resolveram cruzar os braços, deixando que os pacientes se dirigissem apenas para o Socorrão I – mesmo sentindo uma pequena indisposição gástrica.

O Socorrão II só atende quem quer, embora continue com as portas abertas – mantendo a fasrsa do atendimento integral.

As Unidades Mistas já não existem há muito tempo.

Resultado: com paciente demais e espaço de menos, o Socorrão I entrou em colapso e Yglésio foi obrigado a fazer triagem no atendimento.

Foi a senha para cair em desgraça com a cúpula da prefeitura.

Os negócios da Semus envovle vários interesses, muitos deles ligads ao próprio Vinícius Nina, que faz a ponte também com a cúpula da prefeitura e suas eminências pardas.

Interesses muito maior que Yglésio…

9

Imagem do dia: o caos no Socorrão…

yglesio

O diretor do Socorrão, Yglesio Moyses, caminha em meio a internos no corredor do hospital. Atrás, os vereadores Fábio Câmara (PMDB) e Rose Salles (PCdoB), que foram averiguar por que a nidade não estava atendendo a todos os pacientes. Mas o caos é provocado pela própria prefeitura: as unidades mistas não funcionam, o Socorrão II está paralisado. E o Socorrão vira um caos. É simples assim. (Imagem: De Jesus/O EstadoMaranhão)

22

Socorrão I receberá apenas pacientes de emergência

Diretor do Socorrão I declara estado de calamidade no hospital

A situação de emergência no Hospital Djalma Marques, Socorrão I, chegou ao nível de caos tão grande que o diretor, Yglésio Moises resolveu fazer triagem de pacientes.

Em sonora gravada à rádio Mirante Am, o diretor declarou que a situação está insustentável e é impossível atender mais pacientes além dos emergenciais.

Não te lugar para colocar mais ninguém. Está tudo lotado, da enfermaria ao centro cirúrgico – contou.

O diretor informou ainda que a lotação está em torno de 150%: são 205 pacientes atualmente para apenas 130 leitos disponíveis no hospital.

Ao finalizar, Yglésio pediu que os pacientes que não forem em situação de emergência que se encaminhassem ao Socorrão II (que está na mesma situação ou pior) e às UPA’s.

A pergunta é: e a Santa Casa não pode também atender? E os recursos do Governo Federal, onde estão? E a Unidade Mista do Itaqui Bacanga não será restaurada para atender pelo menos uma parte da demanda? Ficará no esquecimento?

Mais uma campanha de doações vem ai?

Porque até agora é disso que a saúde na capital vive.|

11

Comissão de Saúde da Câmara visita Unidade Mista do Itaqui-Bacanga e constata série de problemas

Helena Duailibe conversa com paciente internado na Unidade Mista do Itaqui-Bacanga

Helena Duailibe conversa com paciente internado na Unidade Mista do Itaqui-Bacanga

Iniciando o calendário de visitas aos centros de saúde de São Luís, a Comissão de Saúde da Câmara Municipal, presidida pela vereadora Helena Duailibe (PMDB), visitou na manhã desta quinta-feira (7), a Unidade Mista do Itaqui-Bacanga. A atividade foi proposta pela médica, que já foi secretária estadual e municipal de saúde, portanto tem experiência na área e tem como avaliar os principais problemas do setor, além de propor soluções.

Durante a visita ao centro de saúde, Helena identificou uma série de problemas e levantou dados junto com o vereador Manoel Rêgo (PT do B), que também é componente da comissão. Ausência de médicos, medicamentos e reagentes laboratoriais foram alguns dos problemas encontrados.

 Muitos moradores da região que buscavam atendimento no local fizeram reclamações a Comissão de Saúde. De acordo com uma líder comunitária da área, que não quis se identificar, “nós estamos sofrendo com a situação, tem gente que tenta há 15 dias receber um atendimento para diagnosticar uma febre e não recebe o serviço”, revelou.

Outro problema encontrado pela comissão de saúde é a não utilização de leitos, atualmente a Unidade Mista tem disponível 26 leitos, mas deste, apenas 8 estão sendo utilizados, em algumas camas não existe nem colchão.

Se nós começarmos a utilizar esses leitos, nós vamos desafogar os Socorrões, tem que existir uma estruturação da rede pública municipal, temos que transformar essas Unidade Mistas em hospitais de retaguarda – declarou Helena Duailibe.

 A presidente da Comissão ainda explica o motivo de ter iniciado o trabalho pelas unidades mistas, “Os Socorrões I e II apesar das dificuldades estão muito mais estruturado, o nosso trabalho vai começar pela base, com experiência de ex-secretária, sei que o ideal é começar por aqueles centros que podem servir de retaguarda para desafogar os corredores dos principais hospitais”, declarou.

Manoel Rêgo, que também acompanhou a vista comentou:

 – muito complicada a situação da população, não podemos ficarmos inertes essa situação, nós vamos buscar soluções para esse problema.

Após a primeira visita, Helena Duailibe e Manoel Rêgo vão reunir com Sebastião Albuquerque (DEM), outro membro da comissão para analisarem a situação e emitirem um relatório para que possa ser apresentado na Câmara Municipal e logo após ao secretário de saúde.

Na próxima semana os membros da Comissão da Saúde vão subir da tribuna do legislativo municipal e apresentar as demandas da Unidade Mista do Itaqui-Bacanga, além de anunciar os próximos centros de saúde que serão visitados.

10

Um testemunho…

Detesto escrever em primeira pessoa, mas hoje a causa pede.

Só no último mês, tive meu pai atendido na UPA Itaqui-Bacanga – excelente trabalho – e minha filha atendida na UPA Vinhais (outro excelente trabalho).

Na semana passada, o pai de uma colega foi atendido no Socorrão I (trabalho rápido e eficiente).

E é meu sobrinho o menino do texto “A falência do Socorrão II…” – desamparado pelos médicos na unidade de saúde.

Portanto, falo por viver e não por ouvir falar.

E isto é incontestável…

Texto originalmente publicado como resposta a comentário do post “A falência do Socorrão II…”
13

Prefeitura blinda Natalino Salgado e Hospital Dutra…

Natalino e seu pupilo, Vinícius Nina: fica tudo em casa

O secretário de Saúde de São Luís, Vinícius Nina, é uma indicação do reitor da Universidade Federal do Maranhão, Natalino Salgado.

E fica tudo em casa: a prefeitura repassa recursos para o Hospital Universitário Presidente Dutra – que também recebe diretamente do SUS – e o hospital só atende a quem decidir atender.

Nina é uma espécie de blindagem de Natalino Salgado, que tem pretensões de disputar as eleições majoritárias – inclusive a vice-governador na chapa de Flávio Dino (PCdoB), como já revelado neste blog.

O sistema de saúde pública em São Luís é formado por um tripé, que tem Prefitura, Governo do Estado e Governo Federal, via HU. Não se inclui nesta lista os atendimentos privados e as fundações e entidades filantrópicas.

Ocorre que prefeitura prefere brigar com o estado, com troca de acusações sobre o atendimento de urgência e emergência – que,  afinal, deveria ser feito também pelo Dutra.

Mas a briga faz com que o Hospital Universitário paire acima de todos, e se dê ao luxo de só fazer o que quiser.

Assim, o Dutra vai recebendo por um serviço que não se digna a prestar.

E o reitor mantém sua imagem pública.

Preservado para as eleições de 2014…

22

A falência do Socorrão II…

Socorrão II, aberto só de H

Oficialmente, o Hospital Clementino Moura, o Socorrão II, está funcionando normalmente. Mas nos bastidores da secretaria de Saúde, o hospital é dado como fechado.

O Socorrão II atende pouca gente e faz mal e porcamente o atendimento aos pacientes do interior, que é de sua obrigação no sistema SUS.

O menino Anderson Muller, de 14 anos, por exemplo, estava desde as 19 horas de ontem na unidade de saúde, com o braço quebrado e dores insuportáveis, mas até as 9 horas de hoje não havia sido atendido.

– “O médico ainda não chegou” – foi a justificativa dos funcionários da unidade, que deveria  ser de emergência.

Na verdade, o sistema de saúde em São Luís – comandado pelo ausente secretário Vinícius Nina –  vive duas realidades.

No Socorrão I, o esforço do médico Yglesio Moyses para dar qualidade e rapidez ao atendimento tem sido reconhecido pela população, mas sofre enfrentamentos internos – e críticas da cúpula municipal pelo forte teor midiático.

Nas outras unidades, o caos,a morosidade, o despreparo e as desmotivação.

Vinícius Nina passa a maior parte do tempo viajando ou badalando, em cinemas ou happy hours. A unidades mistas não funcionam, o Socorrão II está fechado e as outras unidades sem material e equipamentos.

A propósito, quem é mesmo o diretor do Socorrão II???