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Ricardo Murad adverte: o município deve ter sabedoria ao direcionar recursos

Ricardo MuradEm coletiva realizada hoje (21) pela manhã, o secretário estadual de Saúde, Ricardo Murad, esplanou sobre a saúde da capital e a parceria proposta pelo governo à prefeitura de São Luís.

O secretário, além de levantar dados sobre os recursos disponíveis, ressaltou a importância de saber gerir esses recursos com responsabilidade e não promover uma “farra” de recursos, como o próprio secretário denominou o caos instalados nas gestões passadas de algumas prefeituras.

“São Luís tem que estar preparada para bancar os serviços de qualidade na saúde além de aplicar devidamente os recursos. Não basta simplesmente ter esse dinheiro, mas sim, saber aplicá-los”, advertiu.

Ricardo também explica que os recursos aumentaram significativamente nos últimos anos e que a saúde sofreu um salto. Ele explicou que agora, a rede de saúde é uma rede integrada entre Município, Estado e Federação.

“Oferecemos a nossa parceria e já desafogamos boa parte do caos em que a saúde de São Luís se encontrava. Mas também é preciso da gestão municipal que tenha a exata noção de onde pode chegar, para concluírmos o nosso objetivo”, afirmou.

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Ricardo Murad realiza entrevista coletiva para fazer um balanço da saúde da capital

O secretário de Estado de Saúde, Ricardo Murad, fala à imprensa sobre parceria com a Prefeitura de São Luís, nesta segunda-feira (21), às 10h, no auditório do Hospital Carlos Macieira (Calhau).

Na quinta-feira (17), a governadora Roseana Sarney respondeu à solicitação do prefeito Edivaldo Holanda Júnior para que o governo prorrogue a parceria na área da saúde. Em ofício, após análise e orientação da Secretaria de Estado de Saúde (SES), o Estado propõe assumir a gestão do Clementino Moura (Socorrão II) desde que a Prefeitura Municipal disponibilize os recursos de outros municípios repassados anualmente à Prefeitura de São Luís pelo Sistema Único de Saúde (SUS), referentes a atendimentos na capital de pacientes de outras cidades. O total é de R$ 77 milhões.

O documento informa, por exemplo, que a Prefeitura de São Luís recebe do SUS o montante global de R$ 248.911.141,07 em recursos para o custeio das unidades/ano. Há ainda a contrapartida obrigatória correspondente a 15% do total da receita líquida de impostos e transferências arrecadadas anualmente. O Estado, por sua vez, recebe o total de R$ 218.154.879,31 ao ano.

Até o momento, a prefeitura de São Luís não respondeu oficialmente sobre a proposta de parceria.

 

*As informações são da Secom

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Governo responde críticas em relação a saúde da capital

O governo do Estado, em nota divulgada a imprensa, rebate as acusações da oposição  de que o governo não investe na saúde de São Luís.

Em especial, a nota também serve de resposta à publicação do secretário municipal de Comunicação, Márcio Jerry, em sua página no twitter de que “a governadora Roseana Sarney não está nem ai para a saúde” (reveja aqui)

Segundo a nota, o Estado gasta em Sao Luís, na rede própria da Secretaria de Estado da Saúde (SESMA), mais recursos em Sao Luís ( total de 57%) que nas unidades do interior (total de 42%) (veja o quadro de custos abaixo).

A demanda maior de recursos na capital é em razão de concentrar-se o maior número de UTIs s e a alta complexidade, servindo de apoio e referência, para todo estado, nos atendimentos mais especializados.

O governo ainda informou que na próxima segunda-feira (21), as 9 horas o Conselho Estadual de Saúde (Cesma) vai reunir- se para apreciar a situação de urgência e emergência de São Luís.

 

CUSTOS COM SERVIÇOS HOSPITALARES COM RECURSOS ESTADUAIS (só do Estado).

DESCRIÇÃO VALOR. VAR (%)
ILHA DE SÃO LUIS. 365.921.348,83. 57,60%
INTERIOR. 269.372.360,24. 42,40%
TOTAL. 635.293.709,07. 100,00%

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Edivaldo poderá responder sobre parceria ao Governo hoje

Após finalmente a proposta sobre em que exatamente Holandinha quer que o Governo ajude,  a governadora Roseana Sarney respondeu à solicitação do prefeito para que o governo prorrogue a parceria na área da saúde. Edivaldo pode responder a proposta ainda nesta sexta-feira (18).

No encaminhamento, a governadora reconhece o caráter emergencial da questão e pede novamente celeridade na decisão do prefeito Holanda Júnior.

“Em razão da gravidade da situação em que se encontra o atendimento de urgência e emergência na rede pública de saúde de São Luís, aguardo sua manifestação com a maior brevidade possível”, afirma no ofício.

O Governo impôs a condição de oferecer apoio e assumir a gestão do Clementino Moura (Socorrão II) desde que a Prefeitura Municipal disponibilize o total de R$ 77 milhões em recursos de outros municípios repassados anualmente à Prefeitura de São Luís pelo Sistema Único de Saúde (SUS), referentes a atendimentos na capital de pacientes de outras cidades.

“Queremos celebrar a parceria e garantir atendimento com presteza à população, mas não temos como fazer isso usando as verbas que temos para o custeio das unidades estaduais. Por isso, estamos encaminhando essa proposta ao prefeito”, declarou a governadora Roseana Sarney.

No total, a Prefeitura de São Luís recebe do SUS o montante global de R$ 248.911.141,07 em recursos para o custeio das unidades/ano. Há ainda a contrapartida obrigatória correspondente a 15% do total da receita líquida de impostos e transferências arrecadadas anualmente. O Estado, por sua vez, recebe o total de R$ 218.154.879,31 ao ano.

Ainda há a parceria no setor foi ampliada, com participação dos municípios de São José de Ribamar, Paço do Lumiar, Raposa e Alcântara, e o reforço de recursos do Ministério da Saúde para ações emergenciais, por meio da Portaria nº 3.110, de janeiro deste ano, que aprovou Plano de Ação Regional de Atenção às Urgências e Emergências da Região de Saúde de São Luís (PAR/São Luís).

Ou seja, dinheiro a prefeitura tem, basta a prefeitura ser ágil na resposta ao Governo e colocar em prática as ações.

* As informações são da Secom

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Município de Ribamar pode dar suporte a São Luís

Foto 1 - Reunião SESRepresentantes do Ministério da Saúde (MS) iniciaram ontem (16), uma das muitas reuniões a serem realizadas a fim de celebrar um pacto de ação regional de urgência e emergência entre a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e os municípios de São Luís, Raposa, São José de Ribamar e Alcântara.

O subsecretário estadual de Saúde, José Márcio Leite; o secretário de Saúde de São Luís (Semus), Vinicius Nina; a procuradora federal Ana Karizia Nogueira; e representantes do Ministério da Saúde (MS), Liana Ribeiro e Anderson Fagundes, discutiram as principais demandas da rede municipal de saúde da capital para execução do plano.

“Este plano de ação consiste em definir claramente o papel de cada instituição e as unidades que atenderão urgência e emergência, leitos de UTI disponíveis, leitos de retaguarda clínica para onde serão encaminhados os pacientes e quais os hospitais para onde serão transferidos os de longa permanência. A partir daí, os hospitais de urgência e emergência passarão a receber um adicional de recursos SUS”, esclareceu José Márcio Leite.

A avaliação de Liana é de que o município de São José de Ribamar possui condições mais favoráveis inclusive para amparar São Luís, devido a seu sistema de saúde encontrar-se organizados.

O suporte, segundo ela, seria em casos de urgência e emergência e em consultas ambulatoriais.

Por falar em suporte, o município de Ribamar poderia também dar suporte em termos de educação, área pela qual o município só recebe elogios desde a época de Luís Fernando como prefeito…

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A saúde de São Luís agradece

Com a decisão das entidades que representam as escolas de samba de São Luís de não participarem mais do desfile na Passarela do Samba, a saúde de São Luís só teve a ganhar.

O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior, determinou que 50% do valor destinado ao Carnaval de 2013 sejam transferidos para a Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS), o que corresponde a uma injeção de R$ 1 milhão para a pasta.

A união das Escolas de Sama do Estado do maranhão (Uesma), a Associação Maranhense de Blocos Carnavalescos (AMBC) e a Academia de Blocos Tradicionais do Estado do Maranhão (ABTEMA) entenderam que o cachê oferecido pela Fundação Municipal de Cultura (Func) de R$ 2 milhões este ano não era o suficiente.

Não é o suficinete, mas metade deste valor, agora investido na saúde, será de suma importância haja vista o estado de emergência em que a situação se encontra na capital.

Embora tenha sido uma decisão dada por, digamos, pura pirraça e, por que não, ganância daqueles que estão viciados em depender do poder público para tudo, só beneficiou um dos setores mais necessitados atualmente de recursos.

Por isso, a saúde de São Luís só tem a agradecer a tão abençoada decisão.

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Imagem do dia: Simplício afirma apoio à direção do Socorrão I

simplicio

O deputado federal Simplício Araújo (PPS) visitou na tarde de hoje (15), o diretor geral do Hospital Municipal Djalma Marques, Dr. Yglésio Moyses. Simplício disse ter proposta de defender a saúde pública maranhense no Congresso Nacional e deixou claro a Yglésio o seu total apoio no processo de revitalização do Socorrão I.

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Mais uma unidade de saúde para atender o servidor público

Mais uma unidade de saúde do Hospital São Luís do Servidor Público(HSLZ) será inagurada na próxima quarta-feira (16).

O novo ambulatório do Hospital funcionará na avenida dos Holandeses, Calhau, estará aberto para atendimento ao funcionalismo público a partir do dia 21.

O Centro Ambulatorial Diagnóstico Holandeses (OCADH), inagurado pela Secretaria de Estado de Gestão e Previdência (Segep),terá especialidades em clínica médica, ginecologia e ortopedia, as quais não precisarão de agendamentos.

Outra novidade está associada ao aumento do número efetivo de profissionais para melhor atender o servidor.

A descentralização do ambulatório,facilitará o deslocamento do servidor estadual, por se situar numa área bastante acessível. O serviço ambulatorial, que era prestado diretamente no Hospital São Luís, na Cidade Operária, deixará de funcionar a partir do dia 21 deste mês.

Para ter acesso aos serviços do Centro Ambulatorial Diagnóstico Holandeses, o servidor deve apresentar contracheque (do último mês de pagamento), identidade e contribuir para o Fundo Estadual de Benefícios dos Servidores do Estado do Maranhão (Funben).  No caso de atendimento a dependentes, o servidor deve levar a documentação dos mesmos e o último contracheque.

O Hospital São Luís do Servidor Público é credenciado pelo Governo do Estado para prestação de serviços médico hospitalar, em diversas áreas da saúde. A unidade atende exclusivamente o servidor estadual que contribui para o Funbem.

O hospital conta com ambulatório e oferta 28 especialidades, unidade de urgência e emergência (pronto socorro), Unidade de Tratamento Intensivo – UTI, com 10 leitos, unidade de internação com 65 leitos e moderno centro cirúrgico, com quatro salas. A unidade de saúde conta ainda com uma equipe da ouvidoria, assistência social e psicologia.

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Dados do CESMA confirmam: São Luís recebeu 17 milhões para a saúde em dezembro

Cesta básica de Yglésio

O Conselho Estadual de Saúde revela que São Luís recebeu mais de 17 milhões destinados à saúde e que este valor ainda continua na conta da prefeitura.  A informação é confirmada por dados oriundos dos relatórios do fundo nacional de saúde.

Recursos federais, recebidos em dezembro, com crédito em janeiro de 2013, na conta do município de São Luís, no bloco de média e alta complexidade – mac ambulatorial e hospitalar – foram depositados no total, R$ 17.411.764,20.

Isto mostra o quanto sem sentido e descabida foi a campanha de doação de alimentos iniciada pelo Diretor do Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I) através do Facebook, Yglésio Moises.

O Diretor do Socorrão ainda tentou justificar a ação por meio de nota, abaixo:

“Em relação à campanha de doação de alimentos iniciada pelo Diretor do Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I) através do Facebook, esclarecemos através desta que:

I.            Trata-se de uma situação excepcional, emergencial, voluntária e temporária, uma vez que os alimentos e materiais fornecidos em caráter emergencial pelo Governo do Estado já se esgotaram e não houve continuidade do fornecimento;

II.            Praticamente todos os contratos de fornecimento de alimentos e insumos da SEMUS estão encerrados ou demandam auditoria por indícios de irregularidade, situação extrema que exige um prazo legal mínimo para seu equacionamento; 

III.            Inúmeras outras medidas legais e administrativas estão sendo tomadas pela Prefeitura visando normalizar o atendimento do serviço de saúde, tendo como maior exemplo, a decretação de estado de emergência e a viabilização de novos contratos de fornecimento. Além disso, o município está pleiteando e negociando novas parcerias com a Secretaria Estadual de Saúde e com o Ministério da Saúde para que a população de São Luís e de todos os demais municípios que utilizam os serviços do HMDM possa receber um atendimento de qualidade. 

IV.            Todo alimento doado ao Hospital Municipal Djlama Marques (Socorrão I) será avaliado pela Vigilância Sanitária e pela equipe de nutrição da HMDM, bem como supervisionada pela Controladoria do Município, que assegurará a legalidade de todo o processo. Ou seja, não há e não haverá nada que possa causar dano aos pacientes e usuários do hospital;

Por fim, convoca-se as entidades beneméritas e sociais a se engajarem na campanha e nesse Pacto por São Luís, em que a sociedade civil e o poder público se unem para melhorar a vida da população de nossa cidade.

Yglésio Moyses – Diretor Geral do Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I)”

Sobre a nota, o vereador Fábio Câmara contesta cada ponto apresentado:

“Na nota, o doutor Yglésio admite que há, pelo menos, 10 dias acompanhou sem fazer absolutamente nada, a dispensa do hospital, abastecida pelo Governo do Estado, ir se esvaziando lentamente até não restar mais nada para a alimentar os pacientes. E o mais grave: ainda culpa a SES pela ausência de recursos ao dizer que não houve continuidade no fornecimento.

Ele confirma ainda a razão que todos nós temos para estar realmente preocupados. Ele dá a entender que só depois de realizadas as devidas auditorias é que a normalização no fornecimento acontecerá, sem precisar o tempo que isso levará. E enquanto isso, haja campanha de donativos!

E, por fim, e mais grave: Yglésio omite duas questões de suma importância: 

Primeiro, no âmbito municipal. Duas medidas podem ser tomadas para deflagrar o estado de exceção, a saber, decretação de estado de emergência ou estado de calamidade pública. O que determina um ou outro tipo é exatamente o grau de gravidade do problema.

Quando o senhor Prefeito decreta situação de emergência, o que ele está afirmando é que a situação é grave, porém, contornável. Ora, se está faltando até comida para os pacientes dos hospitais não seria o caso de decretar estado de calamidade pública?

Porém, tudo isso se torna menor diante da ignorância e da incompetência tanto do prefeito, quanto do secretário de saúde e mais ainda do diretor do Socorrão. Quando se decreta o estado de exceção é com um fim determinado.

O propósito é sair “temporariamente” do estado democrático de direito onde algumas burocracias dificultariam as tomadas de decisões que se fazem urgentíssimas, imediatas. Com a decretação do estado de exceção o executivo concentra poder. Decide fazer e faz! Compra. Contrata. Aluga. Empenha. Resolve de imediato em face da urgência da situação.

Ou seja, o que estamos criticando aqui é que se afirmou que a situação é grave, mas a resolubilidade é da menor complexidade. Por isso emergência e não calamidade e, ainda assim nada foi feito de concreto além de uma campanha de arrecadação de donativos.

A segunda omissão diz respeito ao fato de que o próprio senhor prefeito declarou ter encontrado em caixa 18 milhões de reais. Decretasse situação de calamidade no dia 02 de janeiro e no dia 03 definisse prioridades, entre as quais, certamente, estariam remédios e  a alimentação dos internos de toda a rede pública municipal.

Sim! De toda a rede pública municipal. Ou será que os pacientes das outras unidades não comem? Quais as saídas encontradas pelos outros diretores? Não parece estranho que só faltou comida justamente no Socorrão que recebeu a ajuda do governo do estado?”, questiona o vereador.

 Tirem agora suas próprias conclusões quanto a necessidade de tal campanha…

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Prefeitura opta por continuar parceria com Governo

Após uma reunião ocorrida hoje (07) entre a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) e o secretário Estadual de Saúde, Ricardo Murad, a prefeitura resolveu dar continuidade à parceria institucional com a Secretaria de Estado de Saúde (SES) pelo período de 60 dias.

A Semus entendeu que é preciso manter o apoio logístico nas áreas de urgência e emergência das principais unidades de saúde da rede pública municipal. O pedido foi feito através do envio de ofício à SES, no último dia 4 de janeiro.

Diante do caos instalado em algumas áreas como educação, saúde e trânsito em São Luís, além do significativo déficit financeiro, a atual gestão admite que é impossível assumir tais encargos neste momento de transição.

Além da saúde, a educação também receberá apoio do governo estadual. O secretário municipal de Educação, Allan Kardec Barros Duailibe Filho, atendendo determinação do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, esteve reunido na manhã de hoje (7) com o secretário estadual de Segurança Pública, Aluízio Mendes.

O objetivo do encontro é garantir maior segurança nas localidades próximas às unidades de Educação Básica.

Uma atitude extremamente sensata encontrada pela prefeitura da capital. Mas ainda falta inúmeras soluções de emergência, sobretudo para o trânsito de São Luís.